Versos de Solidão
CANTO TRISTE
(Passarinhando a solidão)
(Sócrates Di Lima)
Canta na cumeeira a cotovia,
No para peito da janela, o rouxinol,
Canta minh'alma a tristeza, como nunca se via,
Fazendo do meu coração, um desencontrado caracol.
Canta ao longe dos meus olhos, o sabiá....
Quando amanhece o dia, o bem-te.vi,
Canta a tristeza muda, como em lugar algum se há,
Porque o amor que parte, leva a alegria que muito senti.
"O mal do século é a solidão. Cada um de nós imerso em sua própria arrogância esperando por um pouco de afeição!".
Renato Russo
Lamentável ver pessoas ENCASTELAREM-SE em seus egoísmos, em suas presunções, isolando-se dos semelhantes por se acharem superiores!
Estas pessoas NÃO SABEM ou NÃO LEMBRAM que a vida dá muitas voltas e segue sempre em frente, as posições sociais e a juventude que nos sustentavam nas ilusões NÃO SÃO ETERNAS, quando a JUVENTUDE ACABA surge a DEPENDÊNCIA, a CARÊNCIA, a realidade se mostra e aqueles que NADA SEMEARAM, agora o que HAVERÃO DE COLHER?
Filhos que não foram ENSINADOS A AMAR, amigos que não foram CULTIVADOS, familiares que sequer eram LEMBRADOS, todos que foram DESPREZADOS agora fazem falta...
Esta CONSEQUÊNCIA Renato Russo define como o mal do século - a SOLIDÃO!
sempre há um motivo
para algum lugar dentro de mim
ter á pura solidão...
tento esquecer dessa vida,
me cansei da humanidade.
se fosse possível isto
desligaria no momento exato....
somente voltava daqui algum tempo...
seria novo recomeço depois
não haveria angustia apenas o esquecimento,
talvez seja o melhor apagar existência para sempre,
prosseguir involuntariamente na solidão,
sem qualquer sentimento ou arrependimento,
apenas a continuação sem mais ou menos...
uma bela expressão de um pensamento,
no qual jugaria ser uma variação simultânea,
da realidade como um todo, num novo mundo,
tudo seria devorado pelo passado sem dor ou lastimas...
no caos da vulgaridade pelos atos do sentimentalistas.
Vida,vida
só,sozinho
mas nem feliz
vida solidão paixão
efêmero não
mas vida,vida
amor e ilusão.
Vida Chico,caetano e tom.
A dor que dói hoje em mim
amanhã me fará voar
e esta solidão que dói assim
amanhã será motivo pra cantar...
Quão imóvel me encontro seguro nas mãos da solidão e na pura ardência da dor corrói meu coração.
Quão imóvel me encontro com meu amor desprezado tento caminhar mais para onde. como posso sorrir se você aqui não está.
Quão imóvel me encontro foram tantas palavras, desespero em meio a vontade de te amar e tão áspera fostes em quebrar meu coração.
Quão imóvel me encontro minha garganta arranha meu ar se vai meu suspiro se torna frágil se você comigo não ficar.
Que amor louco que por ti sinto ainda que desprezado amo ati como nunca amei penso em ti mais que meus próprios fios de cabelo assim lhe veria contar olho para você e desvaneço em ilusão de um dia ganhar teu coração.
Será a dor mais ríspida que a solidão
Em cinzas se torna a carne do desertado
Aquele que se entrega a desolação
Não há caminho sem dor
E nem a vitória sem a luta
Que honra haveria a desfalecer em
Nostalgia e do próprio passado um rumo
A trilhar.
De onde eu vim.
Eu vim do Nordeste da peste,
da sêca, abandono do preconceito e solidão,
Terra de mulher rendeira, mulher guerreira.
mulher macho , sim senhor.
Terra que no mapa tem forma de coração,
e que seu lamento virou canção.
Terra de cabra da peste, cabra valente
e forte, que foi entregue a propria sorte
e sua arma é a enxada na mão.
Terra das noites enluaradas,
luar que não há outro igual , o luar
do meu lugar, da minha terra, o luar do
meu Sertão.
Sandra Lima
(Dedicado a Malu Alves)
Já não existem dias maus
Toda solidão foi desfeita com tua chegada
Meu ser está de novo em festa
E em tudo você hoje faz morada.
Entre lágrimas e solidão,
nos momentos de aflição.
Quando parecia o fim,
e só era dor em mim.
Eis que surge uma esperança,
entre uma nuvem branca.
Era Deus estendendo a mão
pacificando meu coração.
Dizendo filho meu,
esquece o que sofreu.
De agora para frente,
tudo será diferente.
Eu decreto amor
e fim de sua dor.
Quem manda é seu pai,
obedece rapaz.
Eu criei essa terra,
fiz esse mundo inteiro.
De agora em diante,
sorria de janeiro a janeiro!
Sergio Fornasari
Deixei minha solidão em minha canoa,
Remei pelos rios no inverno e no verão,
Teu corpo e alma seguiam comigo à toa,
Vozes ferozes invadiam meus pensamentos
O murmúrio do remo me fazia delirar
Olhava para o céu...Como seria no mar?
É hora de voltar, valeu a pena recordar.
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