Versos de Silêncio
FIM
Não , não é tão simples falar o que sinto por isso escrevo..
É no silêncio que você descobre meu verdadeiro nome : MORTE ...
No final de tudo você vera em gavetas , folhas com juras de amor rasgadas....
E lembrarás de mim e descobrirás tudo o que eu estava sentindo ...
Nas tardes calmas lembrarás da gente , ouvirás a nossa música ..
E quando me procura você descobrirá que fui junto ao último arcode ...
No fim de tudo as tardes ficarão frias..
O sol aquecerá as folhas mortas ...
E secará a tua lágrima que cai no silêncio do meu túmulo .....
Ombros me consolavam quando antes a saudade batia
Hoje recolho-me no silêncio que outrora não fazia
Já não tenho a paz, o conforto e alegria
Que antes ela me dava com seu jeito e harmonia
Aguento tamanha voracidade em silêncio,
Pois se eu gritar nessa madrugada
Sou capaz de acordar o mundo inteiro.
Sabe o que me inspira?
Solidão. Silêncio. Chuva. Música. Inverno. Banho quente. Frio. Amor. Tédio. Vento. Árvores. Conversas espontâneas. Sorrisos. Decepções. Ilusões. Sonhos. Desejos. Morte. Vida. Tristeza. Alegria. Fraqueza. Liberdade. Realidade. Vazio. Amizade. Paz. Costumes. Manias. Afeto. Inteligência. Ignorância. Frustração. Momentos. Sentimentos. Razão. Emoção. Depressão. Crise. Saudade. Medo. Noite. Palavras. Tempo. Pensamentos. Força. Paixão. Coração. Necessidade. Diferenças. Indiferenças. Mundo. Pesadelo. Piedade. Dor. Verdade. Lágrimas. Alma. Frieza. Ódio. Esperança. Atitudes. Gestos de carinho. Insatisfação. Recomeço.
Silêncio pra organizar os pensamentos
Paciência até as coisas se ajeitarem
Tempo de sossegar a alma
Renovar os sonhos e levar a vida com calma
A probabilidade
O grito silente
O silêncio impertinente
A palavra decaída
A palavra não ouvida
O medo de sair
A quem ama sem assistir
Diva Franco
23/12/2007 00:29:28
Vermelho como o sangue, branco como o osso.
Vermelho como a solitude, branco como o silêncio.
Vermelho como o instinto selvagem, branco como o coração de Deus.
Vermelho como o ódio degelado, branco como um frio e doloroso choro.
Vermelho como as sombras famintas da noite.
Como o sinal que dispara através da Lua
que brilha branco e dispersa vermelho.
...Lança teu grito no meu silêncio
descobre-me
dá-me um nome.
Quero olhar-te com
a última-face-oculta
emergida de mim.
Crava tua verdade em minha verdade.
Revela-me
ou destrói-me..."
Poema em Solidão nº6
E assim,
- tão de repente -
o silêncio habitou em nós.
Em solidão
Estou
(vestida de silêncio)
Meu silêncio,
eu o construirei como uma torre:
palpável e presente
o edificarei.
...
Entre ti e mim
construirei silêncio
e o silêncio é a ponte
por onde o amor caminha..."
Trago-te
uma face magoada
trago-te
a sombra de minha face.
A boca guarda em silêncio os gritos interiores
e os ocasos se sucedem
nos meus olhos.
Sinto meus dedos que rompem as grades
das janelas
e se ferem de azul.
Mas as mãos,
(que desejariam voar)
estão quietas..."
Todas as coisas estão realizadas
Nada acontece
no silêncio opaco das horas
Agora somos simples
- mas não felizes..."
Quando me encontro em desespero
Com meu silêncio e minha razão
O silêncio me faz pensar,
A razão me diz vai,
Meu corpo segue a voz da razão
E quando cai, se lembra do silêncio que vem lhe dar a mão.
Do livro SER EM TRÂNSITO" (1979)
Amigo,
daí o meu silêncio
esse olhar ambíguo e um certo ar viajante de quem
não está-estando
a mão pendida numa mala ausente.
E daí esse soluço
que me trava a voz, se na flor da boca
um nome irrompe como um sol nascente.
...
Mas por que agora me dói teu nome
e ao ouvir teus passos me estremeço?"
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