Versos de Melancolia
Esse silêncio que a melancolia trás
Acalma e me faz sentir o que eu não sentia mais
Alivia a alma
E deixa o coração respirar em paz
Chega de palavras tristes, versos sem cor,
frases sem magia e poemas cheios de melancolia.
Ainda compro um monte de baldes de tintas e saio
pintando letra por letra para os meus escritos alegrar.
Eu pirando
Entre dedos, medos e rum.
Eu alcoolizada
Entre a melancolia e a solidão.
Eu devolvida
Suficientemente estragada
Eu viva
Desviada e corroída
Eu ferida
Apunhalada destruída
Eu pirando...
melancolia...
sinto meus sonhos,
surpreendo com seu olhar,
deveria ser forte,
já saber que melhor que seja
nunca estará em derradeira do teu querer,
porque as coisas são difíceis,
no caminho que escolhei a tristeza do peito
é cruel no dia estou... suspirando... por você.
ME PERDI, E ME ACHEI
Não me perdi na imensidão... me perdi
Na melancolia do cerrado. E me julguei
No chão, e da terra então, eu me achei
Se daqui eu sai, hoje, meu lugar é aqui
Mas há ilusão no tempo, se acolá e ali
Outros houve, e assim, eu então farei
Caminho, na diversidade, caminharei
Num ardor sublime, na terra araguari
Ah! Ó saudade de cólera tremenda
Os sonhos sonhados agora fugitivos
E as lembranças ao coração inflama
Poetizaram nas rimas desta lenda
A emoção tão comuns dos vivos
Os desenganos os deixo na lama.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2018
Triângulo Mineiro
Olavobilaquiando
"Há em todas estas linhas preenchidas por poética,
algo de melancolia
De um amor ideal -
São quase notas musicais..."
FatinhaPessoa
Se jogou em um abismo profundo de melancolia, pobre garoto solitário. Não se sentiu ligado a rotina da felicidade. Preferiu ser derrotado por pensamentos conturbados e sentimentos vazios. Era assim que ele se sentia, não importava como estava cheio, nem o tanto de pessoas queridas em volta. Pois o sentimento de tristeza era sua morada, era como ele gostava.
Colocou em sua mente que tristeza era tudo que lhe restava, é que não importava mais nada. Como pode ser tão tolo? Aos poucos não lhe restou nada, oque ele sonhava lhe aguardava, a tristeza junto a ele era oque lhe restava.
Poesia é intensidade, na dor melancolia, no amor alegria. Um eu, sofrendo, outro eu, sorrindo.
O poeta, ora chora tristonho, ora sorri medonho.
Em seus versos romantiza aquilo que a mente eternezina.
Tormento ou imaginação?
Não, claro que não!
São apenas sentimentos embaraçados que se desembaraçam a cada verso iniciado e que nem sempre é terminado.
Eu vivo a melancolia
Pensando como foi o dia
Se uma hora meu corpo vicia
É por que acalma o vazio da minha alma
Gabriel Avelino
A melancólia anda lendo Nietzsche na beira da minha cama
Eu te disse não sou um super home
Não Men solte eu não sei voar
Eu queria ficar ao invés de tá sempre rodando dentro da minha cabeça
"Em minha própria companhia
Na caverna da melancolia
Olhei e vi meus sonhos
Se aproximando
Senti um medo estranho
Que congelava minha coragem
Senti saudade, vi que solidão
Fazia parte da minha vaidade
Que receberia apesar do medo
Uma porção de conhecimento
Que traria cada sonho a seu tempo
Que jamais caberia companhia
Dentro desse enredo, só a minha
Gentilmente agradeci a solidão
Amiga minha,
Vem e traz meus sonhos
Faz acontecer minha poesia
Abraço-a então, não reclamo
Deixem que eu pague o preço
De cada verso, com a solidão
E a melancolia."
Controle
É melancolia que se fala ,
Quando um coração se sente apertado e sem destino,
É desespero em massa ,
Quando não se acha um caminho
Te amar me cega,
Constante e veemente,
No ódio me afogo,
Com o ciúme crescente
Te querer é um vício,
Vigiar é obsessão,
Controlar os seus passos
E esperar a razão
De saber que não era amor,
Sexo,perversão, libertinagem
Uma forma de agradar seus demônios
Que não era amor de verdade
E com isso e café me sustento
Até que a verdade apareça,
Ou que velho Whiskey acompanhe
A bala entrando na minha cabeça
Toda dor , sofrimento
Todos os momentos ruins
A melancolia de vários dias
As lágrimas incontroláveis
O desejo de deixar tudo
Uma marca se formou
A partir de dores e horrores
Uma cicatriz , que lembra e diz
Tudo passou , você superou
Vejo os olhos
Vejo o sorriso
Vejo o riso de alegria
Vejo a melancolia de alguns dias
Vejo o perfume mais lindo
Vejo que não vê como vejo
Vejo uma mente relutante
Vejo dentro de mim
Um sentimento lutando para sair
Mas vejo algo o sufocar
É a realidade a me controlar
Dizendo suavemente
Se continuar irá se machucar
Então não luto mais
Apenas escuto a voz do silêncio
É frio aqui , mas eu aguento
LUA CHEIA
Paira no ar uma doce melancolia
Da minha janela, aprecio a lua
Pelo céu vagueia, parece uma candeia
Emoldura a noite, com seu fulgor
Silenciosa se desnuda, me deixa muda.
Tanta beleza e exuberância
Quando ela chega cheia, crepitante
Que as estrêlas bruxuleando se escondem
Deixando-a voluptuosamente
Brilhar sobre a terra.
Face à obra do Criador, minh’alma fluctua !
Foi levado pela melancolia da dor
que eu despetalei a mais bela flor
e ela no adeus do seu findo odor
suplicou-me um derradeiro favor:
para que nunca abdicasse do amor
O que seria o poeta, sem sua melancolia, sem a tristeza? Esses que também são momentos de proeza.
Que vem do fundo do ser.
O SER é AMOR, o SER é SOFRER!
Darkness
Caminhando na noite fria
Minh alma ecoa melancolia
Sucumbi ao tenebroso abismo
Que não me permite emergir
O vale das sombras agora é o meu abrigo
Aqui os dias são iguais
Não existe luz
Não existe cor
Nem paz, é tudo escuridão e pesar
Como num réquiem, presa em um coma profundo
Vivencio meus erros ,que se repetem a cada minuto
Prisioneira do meu corpo
Carcereira da minha alma
Escrava da minha mente
Deixe-me enganar tão docemente
Por uma calorosa ilusão.
Tristeza e solidão me acompanham
É o que me resta além da dor e do pranto
Minha vida perdeu o encanto
Se definhou pela forma humana obscura que me tornei.
