Versos de Flor
HUMANA MAGNÉTICA FLOR
Pelo tremor das minhas pernas, eu entendia que te conhecia
Te vi de longe, quanto tempo a gente não se via
Cabelos, raízes ao vento, em um dia de sol
Enfim chegou o momento
Sou eu menina, te esperei por tanto tempo
Magnética, tão confusa, me confunde
Te conheço, mas não lembro o que fez te esperar
Então deixa eu te reconhecer, se reapresente, quero te ver
Tenho essa tarde inteira, e outras vidas só pra ouvir você dizer
Sonhos, alegrias, dúvidas e tuas tristezas
Não fuja!
Pegue a nossa linha, e faça as raízes como da sua cabeça
Digo confusa, mas eu sou tão de longe, como isso não pode nos confundir ?
Sendo de outro planeta, e seu magnetismo me fez voltar.
Só pra te ver sorrir, só pra te ver sonhar, só pra ter feliz, só pra te ver humana.
Ô linda flor.
A água do lago
A água do lago
A flor na água do lago
O peixe no meio da flor no lago
Nada despercebido passa no lago
Interiorano!
A terra aqui é sortida
tem mais perfume na flor
tem fartura na comida
tem cavalo aboiador
tem água pra ser bebida
tem certas coisas na vida
que só tem no interior.
Amo os mistérios da natureza.
Vou descobrindo que quando uma flor vai murchando, ela simplesmente está dando uma vida à outra.
Meu amor
No meu livro tem amor,
Tem o seu nome e uma flor.
Quando te olho só consigo te admirar,
Mesmo que eu tente,não consigo parar de te amar.
Você me conquistou,
Desde a primeira vez que me olhou.
Não sei se o que sinto é amor,
Só sei que vamos ficar juntos não importa onde for.
Faça-se primavera em cada coração...
Faça-se sorriso de flor em cada olhar...
Faça-se brilho multicor em cada estação...
Faça-se vida em amor num eterno sonhar...
TEU CHEIRO
Quero te abraçar de novo
e sentir teu cheiro
de canela e "flor de laranjeira"
quero beijar teu rosto
acarinhar teu corpo
e sentir teu gosto
quero levar teu cheiro
de canela e "flor de laranjeira".
(publicada no livro: Antologia V - CAPOCAM Casa do Poeta Camaquense - 2019)
LAPSO
Se fosse para enxergar o belo te emprestaria meus olhos
Se desejasses carinhar uma flor daria as minhas mãos
Se pretendesses reverberar os bons sons doaria meus tímpanos
Se quiseres difundir a paz entregaria a ti a minha língua
Se fores pelo reto caminho ofertaria os meus pés
Se intentas celebrar o gozo toma meu sexo
Se buscasses o amor desmesurado tornaria minha alma
E para festejar os bons pecados
Poria ao teu dispor toda emoção e sorriso
Mas se em nada disso houver razão e propósito
Seria eu em ti o mesmo mistério e forma
É engraçada a vida de quem se engraça
Nessa bagunça da raça humana chamada paixão
A gente se arrisca e rabisca e enovela nos lapsos
Muito além do que possa parecer preciso
Por ser a soma do amor a busca de todos os riscos
Enquanto e quando se ama
Eu vivo à flor da pele
os sentidos da alma
em profunda incisão
toda a imensidão
que a caneta
entre os meus dedos
jamais poderá viver.
Eu vibro intensamente
nas veias do pulsar
da minha inspiração
e sou vulcão
eructando letras
sem nem mesmo
saber escrevê las.
O beija-flor
a busca como
mel fresco
para desfrutar
do seu amor,
A sugar baby,
depois de
um tempo
ela vira uma lady.
A reencarnação na flor
Matizes e nuanças em luz e esperança
em cada florescer da semente nascida
ainda que há as flores que não se lança,
outras evocam imperando cor definida!
Tantas quantas químicas e descobertas
que imita, que reproduz tenra e vigorosa,
os matizes na fibra tingida das mantas
tão bonitas quanto a flor mais charmosa!
Se fosse assim eu também reproduzida,
queria ser pintura de mim ainda criança
ou ainda aquela alma sem ser nascida...
Possivelmente ainda na fila a reencarnar
aos quantos poderia ser uma planta vinda
e estariam na flor pelo reencarne a esperar!
Essencial
Como uma flor solitária no campo dos esforços ,assim é o amor.
Bálsamo raro que cura o ódio e também a dor.
Nas estradas da vida doando alegrias e diminuindo o rancor.
O amor?
Sim, o amor.
Nos palcos da vida,o principal ator.
Lourival Alves
O que tinha se transformado em recordação,
sentimento engavetado, como dentro de livro,
seca flor em botão;
o que vivia apenas na saudade das noites insones
e pela manhã, novamente envolto nas névoas do esquecimento;
O que jazia nos caminhos inexplorados,
dos olhos despercebido, esquecido no tempo,
o que era fragmento de história vivida...
Explode num arco-íris de luzes e cores,
ressurgidas no simples reencontro de olhos,
de um segundo, a fração.
Cika Parolin
A flor de setembro
Confundi o teu rosto
às belas flores de agosto
De setembro, outubro e novembro
Mas seu rosto era a flor de setembro
Flor que murchou sem piedade
Faltando-nos a clorofila nas folhas
E choramos... e nosso choro
Transformou nossos olhos em
Bolhas a bailar pelo ar.
Mas a vida não nos confundiu...
Não eram as bolhas de sabão da nossa infância
Passou-se contigo os risos de criança
E afogamos nas lágrimas sombrias
De nossos dias que se acabam
Feito as bolhas de sabão que se vão
E se desfazem no ar e são elas quase iguais
Às flores de setembro!
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