Versos de Charles Chaplin sobre Amor
E mesmo que meu sonho
Nao se realize
E meus versos
Nao seja impresso
Nos papel
Eu rabiscarei
As calçadas
Dando as cores
De uma tarde
No céu.
Caminhos(in)versos
Desnudam-me a arte, o espelho, o tempo e os trilhos.
Mostram-me quem sou, quem não sou,
quem poderia ter sido...
Quem não deveria ser de jeito nenhum!
Ao reverberar em mim, a arte, faz surgir a poesia.
No espelho, meu corpo adquire forma,
enquanto desconforma a vida em sua imensa sabedoria,
conforma-se meu corpo, na silhueta errante refletida no espelho.
O tempo, dá-me, os limites de que preciso.
Na exatidão de teu agir, molda-me a seu bel-prazer
com a precisão cirúrgica de um bisturi.
Os trilhos são os descaminhos, os segredos guardados, os espinhos.
Neles, sigo em apresentação solo, sem platéia ou aplausos
sigo, errante como sempre, e fazendo um monte de merda.
Curvo sob a penumbra ante a luz da lamparina
tateando as emoções tecendo o soneto
meus versos desfilam com clareza alpina
sentimentos que eu julgava obsoletos
a noite me conduz sob uma bruma
a estrofe é o meu próprio dissolver-se
em cada verso minhalma espuma
no rubro sangue de mim faz verter-se
Versos(in)versos
Rascunhos de mácula
e intenção danosa
e má fé anunciada
na fala encabulada
de um magano na prisão,
duro na queda
feito caquizeiro arqueado na terra
de tanto peso nas costas
e joelhos prostrados ao chão.
Justeza de reza
juridicamente anunciada
em coro de mil vozes
e silêncio cordado
de mil ouvidos,
versos inversos
de mil poemas
e universos inteiros
em plena expansão.
Vértice ou vórtice
no vurmo das úlceras
no peso das plumas
no olho do furacão,
versos inversos
e universos inteiros
partidos ao meio
durante o processo
de inquieta acomodação.
Parei com a arte
Pra compor poesia
Com a esperança
De que algum dia
Nos meus simples versos
Você notasse
O que eu sentia.
A não-poesia nos versos
Versos as avessas
ao contrário do inverso
as avessas do contrário
versos!
Desconformes
anárquicos
inquietos
postos nos versos das folhas.
Versos parvos
parvos versos
escritos...
Impressos!
Versos
e universos inteiros,
nos poemas - partidos ao meio -
tomados de emoção.
Versos
e segundos inteiros
lançados ao ar,
feito estrelas à imensidão.
Regresso da lua e da pena
alquimia de tinta e papel
versos esculpidos um a um
odisseia num mar de escrevinhação.
vozes
e silêncios inteiros,
acomodados em um súbito rompante
da mais pura inquietação.
Escrevinhação
Vira e mexe, me vejo nessa situação:
De ter de escrevinhar versos no papel, pra esvaziar o coração.
A BIPOLARIDADE DAS PALAVRAS (VERSOS BIPOLARES)
O mundo é um caos
O mundo é um show
As pessoas não prestam
As pessoas são tudo de bom
Eu não amo ninguém
Eu amo o mundo inteiro
Eu odeio acordar cedo
Eu amo o amanhecer
Eu odeio escuridão
Eu amo a noite
Eu odeio a ressaca
Eu adoro exagerar na dose
Eu não me importo com ela
Eu morro de ciúmes
Eu detesto barulho
Silêncio pra mim não rola
O mundo é um caos
O mundo é um show
De versos bipolares como esses eu me faço
E aqui estou
Adoração
Essa pessoa que te escreve,
conseguiu fazer dos versos,
uma canção.
Pra te mostrar como te ama.
Pra te provar
sua adoração.
NÃO ME CALO
PERMEIO MEUS VERSOS
COM RIMAS DE PROTESTO,
E NÃO ME CALO.
PROTESTO ARGUMENTADO,
SUBVERSIVAMENTE RIMADO,
NÃO VIVO ESTAGNADO,
E NÃO ME CALO.
COM MÉTODO SOCRÁTICO
VIVO E FORMO MEU IDEÁRIO,
ENFRENTANDO O CAOS DIÁRIO,
E NÃO ME CALO.
REFUTO O PENSAMENTO DOGMÁTICO,
ME ATENTO AO SISTEMA POLÍTICO
E AO MONOPÓLIO MIDIÁTICO,
E NÃO ME CALO.
Meus versos trazem sempre a cara de um garoto, de um menino...
Meus versos trazem sempre as cores dos sonhos, da vida.
Meus versos são perfumados como as flores, são verdes feito mato.
Meus versos tem sabor de chocolate, gosto de areia molhada
Meus versos tem cheiro de chuva, bebida que embriaga.
Meus versos tem palavras que guardo, letras que canto
Meus versos trazem o que procuro, almejo, desejo...
Meus versos tem um pouquinho de tu em cada verso.
Baila teus sonhos, inspira poetas
com a alma embalada na ponta dos pés...
Recita teus versos em gestos flutuantes
És tu, bailarina, a musa dos menestréis!
POETIZANDO A VIDA
VERSOS NARRANDO
UM ACONTECIMENTO,
UM SENTIMENTO.
MUSICALIZANDO
QUALQUER MOMENTO
DENTRO DO TEMPO.
HUMILDE
NÃO SOU UM PRÍNCIPE,
NEM MORO EM UM CASTELO.
SOU UM HUMILDE POETA
COMPONDO VERSOS SINGELOS.
DOS SEUS LÁBIOS SUGO O NÉCTAR
QUE ME MANTÉM APAIXONADO,
A SUA PELE MACIA
EU EXPLORO COM MEU TATO.
SEU SUSSURRO NO MEU OUVIDO
ME PROVÉM MOMENTOS DE PLENITUDE,
ME ESQUEÇO DOS PROBLEMAS DO MUNDO,
SINTO UMA PAZ DE GRANDE MAGNITUDE.
NÃO PRECISO DE NENHUMA JOIA,
NEM PRECISO DE BARRA DE OURO,
MINHA RIQUEZA É SUA EXISTÊNCIA
QUE ME INSPIRA O DIA TODO.
Brincar com as palavras
Quero poder brincar com as palavras,
sujeita-las as variações dos versos,
rimas incertas ou corretas verás,
é a forma que melhor me expresso.
Brincar justo desta forma faz,
o alimento para a minha mente,
ativando o conscientes que trás,
a felicidade de forma permanente.
Desta forma o espírito de criança,
adentra em minha alma agora,
os versos em minha mente alcança,
podendo brinca assim por horas.
Bebo seu café em suas frases doces.
Vivo sua rotina pelos rastros
Dos seus versos.
Que não me convidam,
Mas eu danço saudade.
A vida sempre quer mais.
Mesmo sem sufixos
sem versos completos,
ainda assim a vida quer mais.
Ainda que algumas páginas fiquem machucadas
enlameadas, quase irreconhecíveis,
com grande esforço se recompõem do jeito que dá,
pois entendem, a vida quer mais.
Rabisco os meus versos sem pressa,
e quase nunca tenho hora pra chegar...
um dia rimo, no outro, remo
o meu caiaque de ilusões,
é a minha sina nesse oceano navegar!
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