Versos de Amor Autor Desconhecido
Nos frios lábios da noite
encontrei suave doçura
como se escrevesse esses versos
tranquilizasse a minha loucura.
Da brisa tao leve
que leva a altura
despi-me-ei da bravura
pois palavras cruéis que destilo
não me servem mais de atadura.
Do amor escondido na rocha
pintei outra bela gravura
como se arte tao singela
não fluísse da amargura
com a carne exposta na rua
dei um passo pisando na lua
e encontrei em olhos fechados
razão da minha luxuria.
Fazendo mil versos ao léu,
até às nuvens chegará,
seu objetivo é tocar o céu,
naquele azul todo mergulhará
Um poeta tem essa missão,
dela nunca irá esquecer,
e assim em cada mão
trará uma estrela para você...
Madrugada fria!
Em vez de dormir, tremendo eu te escrevo versos.
É que o vento forte suspira seu nome.
Não se limite
a dizer coisa com causa.
Não beba o eco ou o cio
que brota de versos alheios.
Não se banhe duas vezes
no mesmo vazio,
mesmo estando cheio.
Não caminhe por estradas conhecidas
nem queira novas perguntas
para suas velhas respostas.
Não se imite,
perca-se no caminho da volta.
Dedico uma a uma as linhas
os versos... as rimas que eu escrevo
e no final as assino, como minhas
Sim, meus escritos...
os desejos, as vontades
num delirante anseio desta alma
que viajante caminha
por vales verdejantes... pradarias
Quantas vidas foram necessárias
para estar hoje aqui
e poder de proprio punho
meus versos escrever
Não sei dizer... mas escrevi muito
só nesta minha existência
nesta eterna vida
VERSOS NO BANHEIRO
Escrevo versos no bar
na porta do banheiro,
para o primeiro bêbado
que chegar
espalhar ao mundo inteiro.
Por muito tempo deixei
As palavras falarem por mim
Escritas, assim, entre versos
Perdi sentido em ver
Os caminhos cruzados
Entre ser ou não ser
Magoei minha própria alma
Senti prazer no silênico
Não compreendi
Que meus próprios pensamentos
Faziam-me sofrer
Amargurando a alma
Protegi minha essência
Daquele poço escuro
Que pulei sem perceber
E o que pensei ser liberdade
Era cadeia
Que ainda hoje marca
De preto acinzentado
Todas as dores de ser
Ser moldado e pensado
Apenas para sobreviver.
Sobre mim
em minhas veias correm versos,
e em meu corpo,
há estrofes secretas,
que fazem parte do poema mais intenso constituido.
"Nossos versos que ao alvorecer despertavam gorjeios,
sons de liras, canções, fascínios e estranhamentos..., agonizam
em incertezas, invertem a correnteza do rio dos sonhos!"
Os versos são minha caneta e
a poesia é meu papel
Eu começo a escreve na terra
enquanto a cabeça viaja no céu
O tempo, foi criado por um poder supremo, se inspirou nos versos de sua sabedoria.
Com poderes de passar rápido que em um piscar, foi se como uma poesia.
Aproveitando meus minutos e segundos não sabendo o meu findar, vivendo como nunca, reverenciando cada dia o conquistar.
Tempo voltar para trás? Nem pensar, correr mais rápido? Jamais, mas no seu ritmo compassado, como um trem governado nos seus trilhos anda até chegar.
Hoje eu me sinto,
como se todos os meus versos tivessem passado despercebidos do universo.
Mas um poeta que a vida não quis fazer caso.
Vida em versos
Transladando nos verbos
Gritando nos substantivos
Vivendo nas palavras.
Se escondendo
enquanto se revela
na poesia.
COMPANHIA
Que meus versos que andam por aí
Um dia te encontrem
Te contem segredos
Levem a você um pouco de paz
Que as palavras que escondi em poemas
Sejam companhia depois que eu me for
Seja aqui ou distante
Breve ou eterno
Espero que meus versos te liguem a mim.
