Versos Curtos de Amor Ciumes
os versos no papel
rasgados pela caneta
como lágrimas que passeiam no rosto
numa interminável viagem
dentro do ser procurando o destino
a felicidade.
Às vezes, os meus versos são pedaços de mim
Que se romperam sem me deixarem só.
Cada verso meu é forjado na coragem
Que sempre penso não ter.
Cada verso é uma porta que abro para a liberdade de me ser.
Se toco almas é porque gosto que toquem a minha.
***
"O poeta como sempre,
pescador de palavras pra construir versos e frases, pra alimentar corações sedentos..."
💙
***
os versos ecoam
um grito por socorro
no fundo do poço.
é tão bonito
o poeta transformando dor em poesia.
*
"Folheando as tuas páginas,
lendo e relendo
versos teus, palavras
que pareciam estar em silêncio,
mas na verdade, elas queriam ser lidas e levadas a sério..."
***
Como um pássaro que voa por natureza,
meus versos vêm a mim com destreza,
palavras que são fortes em pureza.
Amor que pulsa e arde em minha alma,
fruto da mente, nascido de uma calma,
sonhos florescem, guardados como palma.
Sol que fez a terra fértil e nos aquece,
esse tempo de primavera, o frio esquece,
amores antigos, lembranças aqui aparecem.
VERSOS MARGINAIS
Meus versos não servem para você
Sujeito seco
Para olhos mudos
E coração sem júbilo
Se não és maleável
Não leia meus pensamentos
Porque meus versos derretem.
Porque a vida não é apenas viver
Eu não preciso métrica nem rima
Ou notas retilíneas
Para compor meu poema
Porque andar sempre em linha reta
Se perde nas curvaturas da vida.
Olhei em teus versos
Tuas palavras eram harmonia
Suas linhas eram maresias
Cada letra era a vastidão
De uma tempestade que é boa de viver.
trabalhar com palavras
mergulhar em sentimentos
costurar mágoas e alegrias
em versos e pensamentos
transportar a outros mundos
na ponta da imaginação
envolver em tantas tramas
pulsando o coração
BIOGRAFIA
Nasci em um lugar qualquer,
Compondo versos para velhos conhecidos.
Vendi mil livros para a Terra de Ninguém.
Fui premiado com o Troféu Abacaxi.
Fundei a Academia de Letras
Do povoado Cafundó do Além.
Fui traduzido para todas línguas mortas
E lido por fãs imaginários.
(Guilherme Mossini Mendel)
Somos versos soltos, escritos por dentro, patinando no vento. Existimos em corpos, além da capa. Além da obra. O que somos eu não sei.
Mas parecemos páginas de um livro aberto.
No caderno de um poeta, se encontram linhas e páginas, com versos e orações.
As guais expressam sentimentos e emoções.
Dias de alegrias, vontades e fantasias.
Tristezas, ou talvez profundas nostalgias.
Nas controvérsias dos versos
Vejo-me aqui versejando
Poetizando, versando
Sobre juízos imersos
São sonhos incontroversos
Que visam te cativar
Poetar, rimar, versar
Estimulando o que enseja
Porquanto o que se verseja
Almeja amor e amar.
A cada manhã, busco criar novos versos e construir uma partitura
que expresse minha identidade única.
Entre versos e frases
Compartilho a minha intensidade
Leio a minha alma!
Componho com o coração
Tudo o que sinto, se transforma em uma nova rima
Escrita sem medo dos julgamentos.
POESIA
A poesia não é inerente aos poemas, versos e acordes.
Se encontra poesia no morro, gueto ou cortiço
No cenário poético do sertão.
Nos bruguelos replicando a capoeira.
Existe poesia no sol, na chuva
No samba ou candomblé.
Na folha seca que flui
No doce ninar de uma mãe
No abraço rude do papai
Pode está no coração.
E é ampla
De modo a não caber nas palavras
