Versos Antigos de Criancas
Faço tanto para chamar tua atenção
Escrevo mil versos
Grito, brigo, desconverso
... Pinto o rosto de gatinha
E o que ganho?
Nem um afago no meu pelo.
Desespero,
amar tão loucamente
e sem razão.
Mas acho que se o amor tivesse razão
não seria amor.
Seria um ensaio filosófico.
Meu amor por ti tem muita emoção
mas juízo nenhum!
Elisa Salles
ABACAXI
Espinhada coroa
Casca grossa, fonte tupi
De versos tão atoa
Um poema, um abacaxi!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Os versos que escrevo são eternos
Pois o fogo não os queima
Nem a morte os consome
Nem o pecado os destrói
Porque são versos do amor.
Você é a poesia que preciso escrever!
Preciso te escrever
Preciso decifrar teus versos
Preciso entender suas linhas
Preciso ver suas rimas
Preciso te escrever.
Preciso ver suas pausas
Preciso ver seus traços
Preciso te ler
Preciso ver seu encanto
Preciso ver os seus pontos
Preciso te ver
Preciso te escrever.
Preciso saber seu início
Preciso entender suas palavras
Preciso sentir o seu tom
Preciso saber suas histórias
Preciso descrever suas memórias
Você é a poesia que preciso escrever!
Versos de Poema
Em meus versos de poema
As rimas tem fonema
E nelas expresso belo tema
De que o amor vale a pena
Me escuta
Ouves o som que vem do vento, lento
Ouves meus versos, tristes lamentos
Ouves meu pranto, grande tormento
Ouves o som do meu coração, oração
Ouves a canção do meu corpo, paixão
Então, pare de fingir que não me escuta
Ah, por favor...Me escuta, Ah!
O amor é um prato recheado de , versos em canções...O amor são águas abraçando as ondas...Sol, acariciando o mar !
27/05/2018
Em versos criados
ventos horizontes
nos dias inventados
caminhos, pontes...
A água descendo do morro
teu canto infinito no espaço
em brancos dias...
Voa, pássaro...
VERSOS DE FIDELIDADE
Atento, ao meu amor estarei presente
Agora e sempre, e assim, com todo zelo
Enquanto em face deste grande encanto
Que meu pensamento tanto se encante
Versos íntimos,
Sem sensações
O sangue se derrama,
Nas entre linhas,
Julgo o que ninguém vê,
Bem como as intemperes
São as portas do destino,
Bem qual se destina tua vida,
Seja um suspiro para o futuro,
Inconsciente nesta cena,
Que se reproduz o desejo,
O sinto secreto mais profundo,
Verte até umidamente...
Sendo assim o lapso
De emoções em um parador
Extremo bem acido...
Sobre a língua dormente,
Tremula entre tantos...
Sejam o ultimo sentimento...
Algoz puro atroz...
Venha suas lagrimas de prazer,
Grite sem que ninguém compreenda...
Apanhador de Versos
no Mangue das Rimas
Deixe de aflição cara mia;
Caso o reconhecimento não consiga alcançá-la,
Lembre-se da premissa histórica dos ignorados.
Aqueles chamados de teus contemporâneos,
Quase sempre foram medíocres.
As coisas são belas,
Apenas quando nos dirigimos
Ao passado ou ao futuro.
Pois o sentido da vida, é para frente.
Mas são as lembranças que nos impulsionam.
Já o presente não é razoável conosco,
Nossos iguais não o são.
A chama não queima em oxigênio escasso.
Aquela veemência superficial,
Nos posiciona num fosso inebriado de ingratidão.
Entretanto,
A vida em colapso,
É o maior trunfo de um poeta.
Estando sobre as nuvens,
A crença deixa de ser escolha,
Sereia Noturna
A Dama da Noite si nega a rezá versos,
Cantá passos
Anulá desejos
Modiqui ama o infinito abismo di Si.
E isto basta
Constelação di Zúria
A Estrela pousou em meus versos
Em Alma Alumiou
Ouso insinuá qui é Amor
Aparecesti Suave vestida di Coragem
Arrebanhou Magnólias
Arodiou o meu Oiá
Nu Vão entre o Céu e a Terra
Tu és Trampolim di Bem-Querê
Disnorteia Peli
Arrepia o Riso
Oh Musa Estrelar!
Discansa em Mim seus ternos Beijos
Assim Transcendemos a Vida
Para Imprimir Colores
Afago as prosas
Escrevo versos
Num livro
De poemas
Numa folha aberta
Ao amor poético
No sentido verbo
Da poesia.
SONATA DE OUTONO
Versos de folhas caídas
Circuito de vida, na vida
Folhas mortas, já vencidas
Num balé de vinda e ida
Vão ao chão, são paridas
Trilha de ilusão descida
Na melancolia, ouvidas
Numa inevitável corrida
Do fado, no seu instante
Duma outrora agonizante
Em apelos da mocidade
De tão veloz, e vai avante
No seu horizonte gigante
Os outonos e a saudade...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2018, 13 de março
Cerrado goiano
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