Poemas sobre o vento
Não da pra parar o tempo
Nem mudar a curva do vento
Quando eu me ver um dia, no ponto final da vida
Do meu passado, não mudaria nem uma virgula
Gosto das manhãs de sol
e vento fresco
Olhar o azul do céu
me traz um turbilhão de sentimentos.
O som dos passarinhos,
das árvores grunhindo,
ao som de mpb, com um gato do lado dormindo.
Sentimento de paz que essa cena me trás.
Porém, gosto das tardes frescas
como em um pôr do sol no domingo.
O mundo parece ficar em silêncio
e sempre me perco em meus pensamentos.
Me amarro nas noites.
Noites chuvosas, frescas ou calorosas.
Tudo isso tem cheiro de boas memórias, as noites são mais vividas
e é aí que as pessoas se perdem em adrenalinas.
Mas amo mesmo as madrugadas.
Nas madrugadas que vivem os poetas
que vivem procurando saber se as palavras e frases estão corretas
quando as coisas na vida parecem estar incertas.
É nas madrugadas que o silêncio fica
É nas madrugadas que muitos se amam, se odeiam,
se conhecem, se apaixonam.
É na madrugada que têm mais vida.
É na madrugada
que se ouve um choro de uma criança mais alto
Ou que você consegue dar mais carinho pro seu gato
depois de um dia cansado.
Na madrugada
vivem os artistas.
Os compositores acham maneiras de sua canção se encaixar em um som
e os poetas rimam todo o embaralho de sua "gratidão" ou "solidão".
Na madrugada não tem fingimento,
somos quem somos por dentro.
Madrugadas são vividas
para aqueles que ainda procuram algo na vida.
"O que é a vida?"
O que é a vida, senão um sopro ao vento,
Uma chama que arde, um eterno momento?
É o riso e o choro, a dor e o contentamento,
É o tecer do tempo, é o nosso alimento.
A vida é um rio que corre sem cessar,
É o sol que se põe, é a lua a brilhar.
É o amor que floresce, é o medo de amar,
É o sonho que nasce, é o desafio de sonhar.
A vida é um livro, cada dia uma página,
É a busca da verdade, é a mais bela viagem.
É a esperança que renasce, é a fé que nos embala,
É a força que nos move, é a paz que se instala.
O que é a vida, senão um presente divino,
Um mistério profundo, um destino tão fino?
É a arte de viver, é o maior ensino,
É a canção que ecoa, é o nosso hino.
TRÍPTICO
(à maneira popular...)
I
desamada
desarmada
vem o vento
vai-se o tempo
nem o tempo
nem o vento
dá o tempo
de sarar
de repente
vem o dia
chega a hora
borda fora
a acostar
volta atrás ó cavaleiro
volta atrás se quer's teu bem
tua amada
tua armada
com o tempo
desarmada
traz também
II
o que se sente
entre o que se pensa e diz .
o que se pensa
entre o que se sente e cala
o que se cala
entre o sentir e o ser
o que se diz
entre o que se ama e sonha
nós
no mais fundo de nós
nós perdidos
nós vazios
nós à margem
III
Quem vai responder
o que não tem resposta
Quem vai falar
o que não tem palavra
Quem vai achar
o que em nós esquece
Quem vai roer
o que em nós sufoca
Vem noite ou pranto ou dia ou vento
Quem quer que sejas que seja o novo
Abrindo o canto na carne clara
"Frases não são palavras jogadas aleatoriamente ao vento por uma mente ociosa. São uma extração de partículas pivotais, inerentes a um conjunto de pensamentos, subjetivos a um leque de reflexões, mescladas a uma ótica hermenêutica, e intrínsecas a uma exegese cabal."
Vai o vento de meio dia,
soprando os restos de gentes,
jogados ao sol a fio.
E cada qual o seu lamento
vai soprando lentamente
a vida de lá pra cá.
Apanho as estrelas entre as mãos,
e apago o meu sol no meu olhar.
É tudo vil e distante,
mas tua alma são diamantes,
que ainda não brilhou.
Se deitas assim tão levemente,
feito o sol, feito o vento,
que do horizonte se esquivou.
E assim, tão pouco e livremente,
voastes para o céu sem ver-te voar.
Mas sei que para longe já voou,
pois em minhas mãos o ocaso chorou,
As lágrimas pequenas de dor.
busco inspiração
em qualquer lugar
observo as flores
balançadas pelo vento
é tanta alegria
que parece uma dança
que contagia,
entro na festa
vivendo poesia.
Ornamento de palavras vazias, desconversas ao vento,
Tentativas fúteis de esconder o que vai por dentro.
Embelezando a superfície, esquivando-se da verdade,
Desconversas, ornamentos ocos.
"Enquanto as árvores se entregam à dança frenética do vento, o silêncio da noite ecoa sussurros de lugares distantes e tempos remotos."
"Sob o manto do silêncio noturno, o vento narra contos de terras longinquas e eras passadas, entrelaçando-os à dança das árvores."
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