Vento no Cabelo
cabelos ao vento
é vida que segue
seu caminho
seu destino
seu percurso
seu propósito
seu itinerário
no seu horário
na sua certeza
na sua sintonia
na sua energia
na sua maestria
no seu sentido
com muito medo
com muito amor
com muita alegria
com muita dor
da transformação
da desilusão
da incompreensão
da má intenção
e só assim
pra gente crescer
evoluir
é só contrariar a imperfeição
e ir vivendo por viver
sem motivo aparente
sem razão!!!
cabelos ao vento
e fecho os olhos
pra não ver passar o tempo
pois quero apenas
uma vida
pra chamar de minha
e viver feliz
até doer o coracao
de tanta felicidade
até evoluir a alma
com toda a simplicidade
até despertar do coma
espiritual que eu me encontro
profundamente
na minha mente profunda
até o instante
de abrir os olhos
e vou depressa correndo
colher todas as flores
e repensar meus valores
abraçar a todas as pessoas
antes de morrer de amor!!!
cabelos ao vento
porque a brisa refrescou
o furacão me desabou
o gosto do beijo ficou
alegria gerou
a sensação passou
o caos me modificou
a dor sanou
a lembrança voltou
o sentimento me calou
a noite chegou
o amor intensificou!!!
cabelos ao vento
olhar no horizonte
pensamento na felicidade
sorriso de alegria
sentimentos do coracao
espírito livre
alma leve e serena
consciência tranquila
paz na vida
luz do dia
ente que abraça
boca que beija
mãos que apertam de emoção
beleza da natureza
canto dos pássaros
fé em demasia
gesto de gratidão
tudo isto inspira
para que possamos crescer
voar com os sonhos
evoluir e sair do lugar
a única e provável alternativa
é (se) amar!!!
cabelos ao vento
e eu quero mais
que ele leve tudo o que for tenso
e me traga somente o intenso
que ele leve toda dor
e me traga o amor
que ele leve tudo o que for dissabor
e me traga o que tem valor
que ele leve todo o supérfluo
e me traga o essencial
que ele leve toda negatividade
e me traga a serenidade
que ele leve toda a tristeza
e me traga a beleza do sorriso
que ele leve todo mal
e me traga o melhor de mim
que ele leve toda a imperfeição
e me traga a precisão
que ele leve toda a impulsividade
e me traga o pulso forte
que ele leve todos os medos
e me traga a firmeza
que ele leve todo o desespero
e me traga o alívio
que ele leve tudo o que não acrescenta
e me traga a paz
que ele leve toda a infelicidade
e me traga a fé
que ele leve toda insensibilidade
e me traga Jesus
que me amparará
se eu cogitar em desistir
ou me entregar
ao que não presta
alguém se presta
a me ajudar a voltar atrás
e fazer diferente
viver mais contente
esperando sempre
a brisa passar
eu sei que é Deus
a me abençoar
e meus cabelos afagar!!!
cabelos ao vento
e eles me fazem um favor
escondem minha cara
de decepção
de descontentamento
de quem comeu e não gostou
de paisagem
de tacho
de espanto
de pavor
de qualquer coisa
menos de alegria
e felicidade
mas também pudera
nem todos os dias
estamos bem
às vezes estamos
como o diabo gosta
e tudo acabou-se em silêncio
tão profundo
que deu pra ouvir
o gemido da minh'alma
a dor do meu coracao
o veneno que escorre na minha veia
até que eu peça perdão!!!
cabelos ao vento
e eu tento
olhar para trás
mas só olho pro lado
pra ver a paisagem
que por hora me satisfaz
procuro voce
e não o vejo mais
sigo sozinha
daqui pra frente
e não volto atrás
nas minhas decisões
nas palavras proferidas
e no amor sentido
sinto muito
além de mim
do meu entendimento
e compreensão
sinto não mais te fazer companhia
nem te estender as mãos
sinto um alívio no peito
choro de alegria
sou tão forte
e firme em minhas decisões
que quando eu escolho
ser feliz
faz parte dos meus planos
caminhar sozinha
pra longe daqui
distante do seu olhar
a me criticar
a reclamar
a me sugar as energias
e agora sou espírito livre
ganhei a alforria
de ser eu mesma
mesmo que isso cause inveja
e de inveja eu não morro
subo o morro
pra ver o horizonte
e com certeza
não é a linha que me limita
passo por cima
dou a volta
e saio inteiramente
com a consciência limpa
e os cabelos perfumados
e sedosos
isso que eu chamo
de amor-próprio
e auto-estima!!!
Sinta o vento, suave e leve, Nos cabelos a dançar, É a vida que se atreve, A nos convidar a sonhar.
Deixe as luzes que em ti moram, Brilhar forte, sem temor, São estrelas que decoram, O teu ser com tanto amor.
Voa alto, sem fronteiras, Com o vento a te guiar, Tuas luzes, companheiras, Vão no escuro te iluminar.
E assim segue, destemido, Com o vento a sussurrar, Que o brilho em ti nascido, Ninguém poderá apagar.
Vento nos cabelos, vai, Deixe a luz interna fluir, Brilhe alto, sem olhar atrás, É tempo de se permitir.
Tempo, tempo, tempo...
Semeando e colhendo...
Sentindo o vento nos cabelos e o coração carregadinho de amor...
Como a chuva que molha a terra, como o vento que sobra seus cabelos, como o sol que ilumina o dia, o meu amor por ti nunca vai acabar. Meu coração bate rápido quando te olho, meus pelos se arrepiam quando ouso sua voz. Seu jeito amavel me conquistou, mesmo que você não sinta o mesmo eu sempre vou te amor
A mão que movimenta águas em um riacho,
joga areia aos ventos,
afaga os cabelos,
alimenta de limão minha bebida.
O Preço da Liberdade
Ela chegou como o vento que despenteia os cabelos e desarma certezas. Trouxe consigo o perfume do desconhecido e o peso da ausência. No instante em que a liberdade tocou minha pele, compreendi que não era um presente, mas uma travessia.
A liberdade pediu-me tudo, meus medos, meus desejos, minha história. Com mãos delicadas, ela despiu minha identidade, arrancando cada fio de apego que me vestia. No espelho, vi uma estranha, alguém sem nome, sem passado, apenas um sopro vagando entre o céu e a terra.
E no vazio, a verdade sussurrou: somente aquele que se desfaz de si encontra o infinito. A liberdade, tão gratuita, exigia o preço da entrega absoluta. O amor e a saudade, antes refúgios, tornaram-se rastros de um tempo que já não me pertencia.
Mas então, ao perder tudo, ganhei o universo. Tornei-me o pássaro sem gaiola, o mar sem margens, a chama que arde sem se consumir. A liberdade não me deu novas amarras; apenas me ensinou que nunca precisei delas.
E assim, sem nome e sem destino, dancei com o vento e abracei o vazio como quem reencontra o lar.
Sintomas
Fonte a brotar linfas,
E seus cabelos soltos
Ao vento. – Guerreira.
Bravo o cacto a
Brotar no chão,
E vejo a sua beleza.
Aroma a exalar
Pelo ar, abuso de
Palavras é sinal
De amor. Apaixonado
Estava, rosa a face
Da amada,
Sinal de vergonha
Pode ser sintoma,
De querer…
Caminhando na areia, a água batendo nos meus pés, o vento vindo veloz, esvoaçando os meus cabelos, o sol de fim de tarde o horizonte ao longe, céu e mar, me faz ter a certeza que a vida é um poema moldado pelas mãos de Deus que só temos o que agradecer.
Profª Lourdes Duarte
TE VI
Passavas a um lado da rua,
cabelos a esvoaçar,
o vento não ousava nem de
longe embaraçar.
Vestido solto e liso, não
me viste; olhei-te.de novo
o coração diz, insiste.
Atravessei a rua
para ao teu lado ficar,
caminhavas tão depressa,e eu
atrás de ti, já sem ar.
Apressei então o passo, e ao
teu lado fiquei.
Me olhas-te, te olhei,sorriste,
sorri também.
Nesse momento senti que o amor,
ao primeiro olhar,não é conversa
de poeta.
Amor, a primeira vista e que eterno
pode ser,não é sonho, nem prosa,
simplesmente, se sente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Acadêmico da ACILBRAS -
Cadeira 681
Patrono -Armando Caaraüra -
Presidente
As viçosas flores, o vento que sopra, as mãos massageando os cabelos, o beijo entoado com mansidão do segredo de amor, real é a força que estimula os corpos que tremem emparelhados e sedentos pela vida.
“eu tenho uma memória recorrente. Meu cabelo balançando com o vento. Ele pilotando. Eu na garupa, segurando forte a sua cintura como se ele fosse o meu porto seguro. Meus olhos fechados. O pôr do sol, a brisa fria, os capacetes de lente escura e a paisagem que passava como um filme de curta metragem. Meu cabelo balançando com o vento. Jack pilotando a moto.”
Cabelos Brancos...
Surgem no tempo...
Uns aqui...outros ali...
As vezes vem com o vento...
São da vida e daí..?
Charmosos ou em harmonia...
Símbolos de sabedoria...
Tem o tom da paz..., a maciez da generosidade...
Já caminharam com a humildade...
Têm o saber da mão estendida...
Comprometida... sempre oferecida...
Ninguém espera que agrade...
Mas são as marcas das brincadeiras...
Da maturidade com a felicidade...
