Vento
Amor ao Extremo
Ele é o meu sol
Eu sou a lua dele
Perto de mim ele sofre
longe dele eu sofro
Ele é a rocha
Eu sou a água
Ele é o vento
Eu sou a arvóre
Ele é o meu chão
Eu sou suas raízes
novembro
já é novembro, dos ventos
o tempo fugaz caminhando
as quimeras em movimentos
rodopiando, e que seja brando
inflados de sentimentos...
as coisas já esquecidas
no bolso da promessa
que não sejam retorcidas
e tão pouco tenha pressa
que cure, todas as feridas...
há tempo após a existência
tenha fé, no nosso Criador
mais louvor... mais reverência
e assim, mais sal, menos dor
afinal, o penúltimo mês do ano
que o recebamos com amor
e que não sejamos, profano...
no coração todo o valor
lembranças, sem dano
mês de finados, luz, fervor...
bem-vindo!
- mês 11 do calendário gregoriano
chegou novembro, que seja lindo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/11/2019, 05'35"- Cerrado goiano
A Chegada
Um sopro suave, as flores dançando,
Arrepios pelo corpo, a sensibilidade tocando,
O Sol se abrindo em uma certa manhã, as cores ganhando vida,
O nascimento, uma razão, a plenitude,
Um brinde ao vento que me trouxe o amor.
Todo elemento que abre ou rompe o vento e empurrado pelo mesmo vento...pois não há deslocamento no vácuo.
A prosa se alinha com a alma,
no resquício do esquecimento.
lhe apresento novas contradições,
meras adições na solitude, deverás verdade do...
descarrego da vontade, nas alças do sentido
torna se o apogeu de tantas vezes que amou,
abrangendo o luar que se despede da vida.
oriundo de outras dimensões se dá no horizonte...
para tais qualquer amanhecer difunde se outra auroras...
no demais o ocaso translucido por querer viver.
se despede da vida transcendendo o destino...
de repente se vê o amor namorar a paixão...
dando voltas no estrelado mundo de sonhos.
As últimas rosas do jardim, exalando ainda um aroma que fica na memória, e o brilho que resplandece mas que é efémero, nem o sinuoso vento e nem a chuva conseguiu rasgar-lhes a beleza, fiquei algum tempo a olhá-las como num sonho, impedindo-me de acordar, com a minha vontade dividida entre partir ou ficar...
“As lágrimas do arrogante o vento leva, mas as lágrimas do injustiçado a terra absorve para regar e fazer florescer a sua esperança.”
Seus desejos são privilégios que tenho para sempre,
sua essência derruba as lagrimas de sangue...
numa cova rasa te amo mesmo morta.
está para sempre em minha vida...
com desejo eterno de ser meu amor.
amar sob tantas questões de amor,
presumo que há vida lhe da amor,
se sorrir terá um sorriso,
tudo que plantar vai colher,
diante a paixão se da a perdição...
a vida ensina que o amor é amar,
transcendendo todas barreiras
vivendo momento a momentos,
no desejo translucido,
vulgar o tal desejo obsessivo,
nas magoas no profundo do coração,
mesmo num instante da vertente
a luz que imana da sua essência,
acada sentença se tem a fascinação,
o deslumbre que cobre cada sentido na escuridão,
respiro o ser mais profundo...
na exatidão do glamour de seus lábios,
se da conexão de outras vidas,
para sempre se ama inovando,
no deslumbre do achar a paixão
derradeira sombra que alimenta a vaidade,
se dando o mel de suas entranhas
sendo prazer tão único para sempre.
desvendando cada aparição...
no lamento que questiona o folgaz do desejo.
ama se por tantos dias compadecendo da dor que ama.
"O vento seca os trapos e as lágrimas ...seca tudo sem fazer distinção ...seca os trapos e seca as lágrimas, que são os trapos do coração"
sentimentos no âmbito da emoção,
patilha alma consumida pelo pecado,
no desfrute da beleza o fruto da luxuria,
encantamentos em sussurros ao meio da noite,
esperança linda e formosa traços que destino se encobre,
mas, vida derradeira se torna faminta pelo amor,
alimento, num poço sem fim clama o amor...
lhe digo paixão mera ilusão, sendo o dia a noite por mais amor,
desculpas, de homicídio involutório, o ciumes é culpado...
tantos queres apenas um desejo amar para sempre,
sentimento de posse e perca para sempre,
o desfecho trágico se dá pela felicidade.
clamar por palavras semântica se dá clara no luar...
tantas palavras e num amor verdadeiro...
apenas mais um dono sem emoções...
nas virtues esquecidas um dia amou de verdade será...?
os poréns idealizados condizentes são apenas frutos do pecado...
seja o vento calado o mar aberto sua face será o amor verdadeiro...
passado tudo se esquece se apaga de formas inodoras tens se a vitória da derradeira jornada do amor...
senil o esquecimento belos olhares...
dá se por vencida tão bela como despedida de amantes floresce o desejo de novo.
Aquela morena que baila cabelos voando ao vento, continua mesmo sem saber, a dona dos meus pensamentos.
Partir dá um alívio
Aprenda a saborear isto
A pessoa que me lê sempre na minha frente
E eu perdir tempo com alguém que só queria ser lido
Então me vi partindo
Para um novo começo
Deixando acenos
Como o vento
Eu sei que é difícil acreditar quando o vento é contrário,
Quando tudo passa a dar errado,
Quando não se vê mais solução e o barco perde a direção
Pandemia
Hoje acordei com vontade de vento no rosto, areia morna nos pés, murmúrio de ondas nos ouvidos, cabeça nas nuvens.
Só consegui a cabeça nas nuvens...
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