Velhas Amigas
É preciso saber lidar com o passado, pois, o mesmo podem abrir velhas feridas e causar dores imensuráveis.
Você só viverá o novo de Deus, se largar as coisas velhas que te impendem de avançar.
Lembre-se, o peso pode estar te impendindo de voar.
Não sobreviva de óbitos!
Viva apenas no presente.
Velhas fotografias, cartas ou inutilidades do passado.
Porque é isto que acontece, quando ainda revivemos coisas que estão inertes.
Novas camisas
Arranque as camisas velhas, as cores que ofuscam seu brilho, não precisa se explicar, tire-as elegantemente sem sair da sua bondade. Afinal quanta bondade moça, quanto amor dentro de ti. Acho que nasci assim, um amor que não cabe em mim.
A dor não se opõe ao temor por sonhar demais não me encontrei levei as velhas canções á um sonho vazio não escondi o medo nesta terra sem cor e vazia como este peito que a vida já não flui em razão destas canções o frio ardente da chama a consumiu este coração que vive em dor
RELÍQUIAS
Nestas velhas páginas amareladas
Duma poesia de outrora, de amor
Retalhos das prosas tão choradas
Sussurro em verso, versos de dor
Relíquias... eram ilusões doiradas
Que cá versam nostalgia e clamor
Os restos de poéticas enamoradas
Num soneto sofrente, sem pudor
Ai! verso a verso, vai, e tudo parte
A ideia se apaga, e vem outra arte
Nas lembranças, que doridas são!
E, passo a passo, que se esquece!
Tudo envelhece! e assim, fenece...
Deixando o seu cunho no coração!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 agosto, 2022, 05’40’ – Araguari, MG
Ha um tempo da beleza.
Vejamos nossas velhas fotos.
Éramos todos jovens em um período, e em outro velhas faces enrugadas e debeis.
Vivamos o tempo real.
Não haverá espaço para manifestação do vinho novo de Deus enquanto não abandonarmos as velhas mazelas da religião.
Autorresgate
queimei velhas certezas
explodi antigos cárceres
abri por fim meus braços
mantenho comigo o vento
que é quem sustenta
o voo dos pássaros
Me encontro nas palavras todos os dias, assim vou curando velhas manias. Sou eu quem guia meu próprio destino. Vou respirando lembrando dos tempos de menino: a pureza, a beleza de viver com intensidade; agora é só vaidade, isso invade os centros da cidade, até a periferia. Escrevi com o coração pra entender qual minha intenção, cansei de me calar perante os maus; fiz da minha vida algo surreal, distinção do físico e astral. Desenvolvimento de um Ser que pensa no todo. Realidade criada, uns servem de escada, vida mal amada, alma desarmada.
AS OLIVEIRAS *
Velhas ou novas, troncos rijos
Raízes pregadas à terra lusa
As oliveiras cantam o ungir das dores
Terra de aromas, encantado sentir
Pedras na mão de palavras de uma vida
Verdes, pretos frutos
Verdes óleos, verdes folhas
Feridas, machucadas, esquecidas
Por séculos que tanto alimentou
Celtas, Iberos, lusitanos, Celtiberos, Helenos
Godos, Romanos, Visigodos, Alanos e Árabes
Desde o Faraó Ramsés II a Moisés
Com o seu coração torcido agarrado ao chão
Há um azeitar de olhares pelo olival
Das graciosas azeitonas de cores
Oliveiras fincadas na serenidade do silêncio
Onde a máquina e o homem as acordam
Depois é o milagre da natureza, azeite virgem
Nas vasilhas, talhas, potes outrora de barro
Ou nas talhas de azeite feitas em folha-de-flandres
Que permanecem até à nossa atualidade
Benditas sejam as oliveiras que nos dãoo azeite
Néctar dos deuses da nossa gastronomia.
Ano Novo, velhas atitudes.
Sim 2021 foi um ano difícil, talvez um dos mais complexos, porque 2019…20…e 21… vieram de uma forma como se tivéssemos vivido 3 anos em um, tudo foi muito rápido, não tivemos tempo, mesmo sobrando tempo…
Nos distanciamos não apenas fisicamente, mas perdemos amizades que pensávamos ser para toda uma vida, pessoas que confiávamos nos trocaram, e nos tornamos um peso de moeda sem valor perdida em alguma caixa na estante de nossas memórias.
O que era prioridade se tornou fútil, e o que tínhamos gratuitamente passou a ser valorizado, o oxigênio faltou e o planeta não valores investidos e corações corrompidos.
A internet virou um campo minado, filhos trancados com seus pais dentro de uma casa já não se conheciam mais.
Usamos máscaras para não nos contaminarmos mas o pior vírus, mas talvez o pior vírus predominou, e para ele a vacina não funcionou, a ausência de amor.
Não se toquem, não se abracem, usem álcool em gel! Agora se abracem, mas as verdadeiras máscaras continuam sendo usadas não a que protege, a máscara da arrogância, ingratidão, o que afinal aprendemos ?
Os anos se foram e todos chegam ao tão esperado 31 de Dezembro na expectativa, nas falsas promessas, pensamento positivo para o ano novo, não adianta, não aprendemos nada!
O ano nunca será novo se continuarmos com as velhas atitudes.
Nós não precisamos da virada para nós nos tornamos melhores… todos os dias, horas, minutos, segundos são instantes novos, oportunidades novas.
Esperar que o ano mude para mudar, não tem sentido.
Na verdade o sentido está em apreciar, agradecer, chega de tanta babaquice, preocupações desnecessárias.
Galera o mundo está um caos, e agora?
2022 Janeiro chegou e começou…
Novo vírus, velha pandemia, vacinas 1…2…3…4 doses e cadê a dose de bom senso?
Não temos! Porque não aprendemos nada. Porque na primeira oportunidade todos saíram comemorando, praias cheias de pessoas cheias de ficar em casa, aglomerações desnecessárias, cuidados ignorados.
Enchentes, e agora? A #fiqueemcasa, daqueles que nem casa mais tem?
O mundo parou, uma grande Rocha desabou, talvez este seja o ano onde para enxergarmos os sinais.
Talvez esta seja a oportunidade de fazer algo para este cenário mudar, ninguém muda o mundo se não começar a mudança de si mesmos.
Nos não perdemos pessoas, porque nós nunca fomos o dono de nada.
Então, jamais teremos algo que jamais foi é ou será nosso.
Desliguem os celulares, e se liguem na vida.
Parem de brigar por opniões, esquerda… direita… o único caminho seguir para FRENTE.
Hoje se você leu isto agradeça, porque muitos irão ler e amanhã não estarão mais aqui para pensar.
Re Pinheiro
Mágoas causam destruição, pois, por ti todo dia é tijolo de construção.Construções velhas são ruínas, devem ser reformadas, derrubadas e reconstruídas.Desconstrua velhas mágoas.
Dois jovens soldados vão a guerra para vencer ou morrer, eles não se odeiam. Enquanto isso as velhas raposas ficam em seus palácios protegidos.
Para ser amigo não é preciso ter a mesma idade, existe amizade entre pessoas mais velhas com pessoas mais novas, sem a necessidade da formalidade do pronome de tratamento, que na verdade monta uma barreira entre eles...
Para auxiliar no processo de despertar consciencial:
Não se prenda a dogmas, doutrinas, velhas crenças limitantes, tabus;
Não se limite a aprender, estudar, conhecer, explorar;
Não acredite em tudo!
Não seja tão cético também.
Medite sempre que sentir necessário.
Respeite sua essência, fazendo o que gosta!
Ouça mais sua intuição e siga sua voz interna.
Faça as pazes com sua criança interior.
#JaneFernandaN
