Vazio
AS CEM CADEIRAS
Á mesa do bar que é sábado
Cem cadeiras dispostas ocupam o vazio salão
E uma só sendo usada
Sou eu que bebo sozinho
Mais uma cerveja sem álcool
Que triste sina essa minha
Boémio de noite, perdido no dia
E hoje o que só me restou
São cem cadeiras dispostas em todo o salão
Inertes guardando fantasmas
Lá fora o sol brilha
Cá dentro o negro atordoa
Noventa e nove me olham
E uma só ocupada
Rodrigo Gael - Portugal
Arq. Biblioteca Nacional de Lisboa
Não sinto nada.
Nada além de vazio
Nada além do nojo
Ou até mesmo saudades...
Será saudades?
Óbvio que é!
Era tudo pra mim
Talvez seja por isso
Que eu tenha finalmente
Te deixado descansar.
Assim como a lua conheço meu rumo,
não desvio e vou em frente,
sou luz, às vezes sou um vazio,
mas também sou crescente
Sigo a amplidão e espio
a paisagem toda, quase morta
em calor ou em arrepio
e isso quase nem importa
Como sentinela obedeço
os passos em uma missão
à qual sempre agradeço
e faço tudo com bom coração
Uma noite , talvez lua minguante,
só um pouco de mim restará,
estarei no céu, bem distante,
mas um pouco de minha luz ainda verá
O medo é egoísta devido à falta de confiança no poder criativo, então pule no vazio e aproveite o potencial criativo de possibilidades infinitas.
A estrela no meio do vazio sem fim... linda e brilhante!
Temos que observar mais as noites estreladas, e ver que nem sempre tudo é escuridão! E se for, seja você a sua própria estrela no meio do vazio da escuridão.
No vazio, encontramos a oportunidade de preencher nossa alma com novas experiências, descobertas e conexões, transformando o vazio em um espaço de crescimento e renovação.
Às vezes, todo vazio existencial de uma pessoa, é suprimido por uma vestimenta que não quer dizer nada.
A solidão me deixou tão só, me abandonou sozinho
me deixou perdido no teu olhar vazio
a solidão me abandonou sem horizontes,
sem pontes que eu acreditava na tua presença,
a solidão me deixou assim, sem começo e sem fim
sem nenhuma razão pra acreditar no amor...
*À deriva no espaço*
Escuro e vazio,
Coração parado e frio.
Apatia que persegue,
O corpo a deriva inerte
No breu a mente alheia se perde .
O amor intenso se acabou,
A felicidade dissipou,
A beleza da vida se perdeu,
O âmago da existência morreu.
O desespero busca lágrimas,
Mas, no fundo mais profundo de um poço sem fim,
Não encontra nada.
Sim,
Está seco o que um dia fora seu refúgio.
Tudo passa desapercebido no olhar caído,
Mas a positividade e o bom humor é visto com repúdio.
Perdido,
Se encontra perdido no próprio “eu”.
Um buraco negro no peito,
Jogado contra vontade aos seus próprios pensamentos,
Revirando-se madrugadas a fio em seu leito,
O passado amargo e sincero traz consigo arrependimento.
Desejos e vontades deixados de lado,
A falta de prazer destrói ambições,
Faz o extermínio ser esperado,
Mutilado, por estar fora dos padrões.
Sozinho retorno ao escuro vazio,
Pendurado ou cortado
E meu coração parado e frio.
esse vazio que rasga minha carne
abriu em meu peito um buraco
como num animal
na altura em que me abraça com as pernas
não dói até pensar na dor
fecho os meus olhos e você ainda está lá
mesmo que tenha partido
vejo tudo que um dia representou
ou quando eu acordava com você me olhando
era tudo menos amor
e quando eu procurava teu olhar
me perguntava se um dia esteve ali e para onde foi
As pedras não são problema
Para aleijados
O vazio não é problema
Para cegos
A vida não é problema
Para mortos
Ai de quem ainda vive
E anda com olhos abertos!
Se então todo caminho é morto
Pedregoso e vazio
Como corações, mentes
Reações, gestos
Memórias, gemidos
Convulsões e verbos
Correndo, só sinto pedras
(caminho entre as coisas
como quem pisa no coração)
Olhando, não queria mais ver
(perdido como quem abre os olhos
e vê somente a escuridão)
Vivendo no lixo do presente
(e no sonho de viver
nunca – nunca mais)
Só tenho lembranças falsas
Uma presença fria
O coração teórico
E um olhar míope
Nunca quis saber como um algo
Neste caminho imaginado
Preso no sonho de viver
Pôde marcar a fundo
Minha sóbria tristeza
Cujo sonho era não ser
A isso nunca quis dar nome
Aleijados chamam de utopia
Cegos chamam de amor
E os mortos... estes não chamam mais
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