Vazio
SAUDADE, SENTIMENTO DE VAZIO
Autora: Profª Lourdes Duarte
Saudade é um sentimento de vazio
Que tira o sono e maltrata
E a ausência que não dá paz
É uma tempestade de lembranças
De alguém que já não está mais.
Saudade Vazio que não se preenche,
Dor que não se supera,
Tá sempre faltando alguém
Que a vida nos presenteou, e se foi
Saudades são tantas! saudades...
Como uma brisa aconchegante
Ou um turbilhão de lembranças
A saudade quando atordoa a mente
Deixa o coração carente.
Saudade é dor é tortura
Para quem ficou sem seu amor
Pois só quem não sente saudade,
É quem nunca no coração sentiu amor.
A saudade mesmo maltratando
Todos, um dia irão sentir
Não ter por quem sentir saudade,
É tamanho o vazio,
Pois viveu e nunca amou!
A vida passou para o mundo ausente.
Sobretudo nas profundezas da escuridão. Se abrange o vazio...
Sem ter vontade pelo desejo depressivo num ar comprimido..
Pelas emoções passadas...
Passarás as ostentações...
O túmulo do amor se torna distante...
Há um vazio que enche a gente de nada, uma estupidez que nos faz acreditar que precisamos afirmar nossa capacidade que por alguma razão, se oculta de nós mesmos.
by/erotildes vittoria
Uma noite
O quarto vazio..
Em um piscar,
Tinha um par.
O tempo, aquele clichê.
Parado, inerte;
Não haviam dublês.
Os dias que antecederam a noite,
eram lindas manhãs de cores vivas,
O sol sobressaia com energias positivas!
O clima estava se formando.
Uma noite...
A noite.
Chegou o dia da noite,
sem expectativas mas com mutias vontades,
Incrível foi para o dia e para a noite.
Maravilhoso, esplêndido, prazeroso, amigável, confortavel...
*Suspiros
Sem muitas palavras,
O que numa noite foi maravilhoso,
Os dias que procederam depois dela...
Foram de solidão.
J.P Eleuterio 30/10/2017
Não espere muito de mim.
Posso não nutrir as suas necessidades
E ainda deixar vazio as lacunas do teu coração
Com relação às decepções que posso lhe causar.
O OUTRO LADO DA MESA DA DOLOROSA SÍNDROME DO NINHO VAZIO
Mães,
Escrevo isso como filha que se doeu lendo textos sobre como vocês se sentiram quando nós, filhas, saímos de casa.
A dor de vocês foi chamada pela psicologia de Síndrome do Ninho Vazio, mas a nossa ainda não ganhou nome.
Seria um outro ninho vazio? Não sei, mas venho falar sobre os medos, as angústias e as delícias de sair do ninho pro mundo, lugar para o qual vocês nos criaram.
Nosso primeiro ninho, o ventre materno, tinha tempo de estadia. Perto dos 9 meses, às vezes antes, nós sairíamos daquele lugar onde nada podia nos tocar. Nós, filhas, não lembramos da experiência de querer sair de lá.
Imagino que, em um certo ponto, começamos a nos sentir apertadas e desconfortáveis. Talvez algum questionamento do tipo “Mas o que tá acontecendo? Era tão gostosinho aqui antes!” tenha aparecido nas nossas cabeças. Quem sabe até uma mágoa “Por que ela não me dá mais espaço?”, assim ficaríamos mais um tempo por ali. Vocês, mães, por outro lado, não viam a hora de ver a nossa cara.
Nosso segundo ninho, o lar ao lado de vocês, nunca teve limite de permanência. Vocês não nos empurrariam para fora jamais. Foi ali que aprendemos tudo: comer, falar, andar, agarrar mãos e objetivos, dar risada, ir ao banheiro, ler, escrever… tudo. Passamos por fases fáceis e divertidas, difíceis e intermináveis.
Nós crescemos, vocês também. Assistimos suas crises existenciais, os conflitos com a idade, o amadurecimento como mãe e a beleza de ser o que se é todos os dias.
Vocês assistiram transformações, pernas crescendo demais, brinquedos aparecendo e depois sumindo da sala.
Começamos a sair por aí nos nossos voos curtos. Deixamos vocês sem dormir direito diversas vezes enquanto bebíamos em algum canto da cidade. Discutimos o motivo dos “nãos” para viagens para praia no carro do amigo do amigo da prima.
Ficamos as duas desconfortáveis com as conversas que mães e filhas têm que ter. Mentimos para vocês e vocês mentiram para nós. Choramos num quarto, vocês no outro.
Perto dos 20 anos, às vezes antes, às vezes depois, o ninho começou a ficar apertado de novo. Nossas vontades e sonhos não cabiam mais ali.
Era óbvio que sairíamos um dia: para morarmos sozinhas, para um intercâmbio, para morar com uma amiga ou um amigo, com uma companheira ou um companheiro. A hora ia chegar, mas nenhuma de nós sabia quando. Por fim, saímos, e o ninho ficou vazio.
As primeiras noites chegando em casa sem ter quem nos esperasse foram estranhas tanto quanto para vocês. O beijo na testa antes de dormir fez falta. O cheiro do café quando saíamos do quarto prontas para fazer o que tínhamos que fazer, o lembrete para levar a blusa e o guarda-chuva.
Mãe, eu continuo levando a blusa e o guarda-chuva.
O cheiro do meu café fica cada vez mais parecido com o cheiro do seu. A primeira vez lavando o meu banheiro foi engraçada: organizei os produtos de limpeza, prendi o cabelo e vesti a roupa “de fazer faxina” como você sempre fez. Liguei o rádio e lembrei do som dos dias de faxina, as suas músicas preferidas.
O arroz grudou, a roupa ficou mais ou menos limpa, coisas estragaram na geladeira, eu cheguei em casa tarde demais, dormi pouco, fiquei doente, te liguei perguntando como cozinhar alguma coisa e para saber como lavava a roupa direito.
Coloquei uma foto sua perto da cama. Fiz planos durante a semana para que o final de semana ao seu lado fosse aproveitado da melhor maneira possível. Aprendi a me cuidar sozinha, a comer melhor, a deixar a roupa limpa, a organizar meus horários e a casa.
O amor, a essência da nossa relação, permanece igual. Mudaram os hábitos, a vida, o caminhar das coisas.
Mãe, eu descobri que o ninho nunca foi um espaço físico, foi sempre o seu coração – e de mim ele nunca ficará vazio.
Vazio,
Sois as magoas
És o final e começo,
Sensações,
Profundezas,
Mare sem fim,
Pois sois destino,
A marca sem fundamentos,
Ar sem traços de um começo ou fim,
Tangente que escorre até a morte,
Do desejo ate agonia.
A dúvida assemelha-se a um prato vazio, e os que se alimentam do conhecimento, só se fartarão ao provarem tanto do gosto azedo da mentira, quanto do doce sabor de uma verdade.
A humanidade busca desesperada pelo preenchimento do vazio existencial. Quanto maior a diversidade de distrações, maior o vazio interior. Aprender a atravessar o deserto e dar as costas ao efêmero requer muita disciplina interna e vontade para superar a si mesmo. Quem tem olhos para ver que trate de sair deste ciclo vicioso e condicionante das ilusões tecnológicas. A máquina mais maravilhosa e complexa que existe é o homem e isso deveria bastar. Sem despertar a consciência não tem como deixar de ser escravo do sistema e das ilusões. A liberdade cada um precisa encontrar dentro de si mesmo.
Mais do que uma irreparável sensação de vazio, as desilusões nos levam a reconhecer, a eminência de outras. (taw ranon)
Hoje é uma dia tão... Vazio
Eu não estou sentindo nada
Em nenhum momento do meu dia
Eu fiquei feliz
Não fiquei angustiada
Não fiquei triste
Com raiva
Magoada...
Simplesmente não sinto nada
Minha cabeça está um grande eco
Não tive vontade de chorar e nem de sorrir
Seria possível que minha vida se transformou em algo tão insignificante
Ao ponto de que até minhas emoções resolveram ir embora?
Eu vou ficar sozinha no fim de tudo isso?
A morte vira atrás de mim ou ela também me abandonará nesse mundo escuro?
Acho que terei que correr atrás dela...
Onde o sonho não é possível,
começa o território do vazio,
o oco do ser, o chão do nada,
a despercepção e a desmemória.
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