Valsa
Bombom do tango
Dançou a dança e escorregou com amor de salsa
Seu bombom sonho de valsa
Era samba em conteúdo!
E o surdo mudo
Demorou a ver o estrago
Pressentiu seu ombro largo
Que amava por dois anjos!
Ao amar amor do achar
Embebeu seu belo olhar !
Era mesmo uma novela
Sua pele de canela
Perfumava o ambiente!
Que agora teima
A falta que ela lhe faz
Sua sombra tão audaz
Dança tango
E a pele queima!
Verde água
Ver de verso
Valsa solta
Solta a proa
Pare e pense
Se puderes, sinta
O frescor fumegante
Dessas falsas foligens
A Roseira Hereditária
Assentado
Assuntano
Na pedra
De assuntá
No
Vai-da-valsa
Desse mundão
Sem portera
Matutano
Sobre tudo
Quanto há
Tenta
Tomá tento
Natureza fala
Dá recado
Não
Se sabe
Se de Deus
Ou
Do Diabo
No patamar
O
Capital
Não aceita desaforo
Estúpida e inválida
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
Como bailarinas naturais
As plantas dançam
Ao ritmo do vento
Que as balança
Dançam valsa
Sem os pés mexer
Pois infelizmente
Suas raízes
Ao chão presas estão
Limitando seus movimentos
Ao balançar de um tufão.
De uma maneira inexplicável , dois universos opostos entraram juntos numa valsa do tempo, ele um pouco inseguro e reservado, ela admirável e intrigante, cada um com seus próprios mundos entretanto, curiosamente, ambos ficaram sincronizados semelhante a uma linda melodia envolvente, oriunda de um amor sincero partilhado, então, é evidente que suas existências não serão como antes dali pra frente.
Não Somos Guerreiras…
Não Nos Deram Bonecas, Nem Uma Valsa Pra Ensaiar e Debitar…
Não Somos Princesas e Temos as Mãos Calejas…
Não Nos Abrem a Porta e Tão Pouco Abrem Passagem.
Não Temos os Traços Almejados Por Aqueles Que Procuram Suas Musas Para Belos Cortejos.
Não Estamos Agitas, Estamos Cansadas, Exaustas e Fadigas Dessa Vida Pesada e Muitas das Vezes Amargas.
Não Somos Guerreiras, Nos Deram Uma Guerra e Criamos Nossas Próprias Armas Para Sobreviver em Meio ao Caos Destas Infinitas Batalhas.
Batalhas Contra a Sociedade Hipocrita, Contra Tantos Dogmas. que Apenas Nos Usam Em Exceção Em Regras Impostas, Para Justificar Friezas, Ausências, Fardos Visíveis e Invisíveis em Nós Despejados.
Não Somos Pães, Somos Mulheres Sufocadas na Pressão de Ser Pai, Chefe de Família, o Braço de Ferro, a Mãe Que se Sacrifica e A Mulher Totalmente Esquecida Por Trás de Tantas Lutas Diárias Vencidas.
Somos as Que Todos Tem. Tem Como Escudo, Ombro Amigo, Representatividade de Força e Coragem, o “Exemplo” de Resiliência e “Superação “!
Mas é Quando Estamos a Sós, Apenas Com “Nós Mesmas”, Que. Pergunta Embarga e Engasga Nossa Nossa Voz: E Quem Afinal Você Tem? Quem Você é!
Sonhos?
São Como Tocar em Um Ferro Quente e Não Tocar Mais.
Portanto, Quando Nos Ver Por Aí Sorrindo, Não Julgue, Não Nos Rotule, Não Nos Despreze e Nem Tente Brincar Conosco. Esse Sorriso é Só Uma de Tantas Batalhas Diárias Vividas e Sobre-Vidas Vencidas!
Sobre Ser Anjo… Os Filhos Tem o Melhor Anjo da Guarda em Terra: Mãe!
SOU
Sou uma estrela brilhante dançando
Uma valsa nos belos raios do sol
Como cigarras vou cantando
Entre os canteiros de girassol
Sou borboleta a voar no universo
Sou mel, sou rima, poesia sou verso*
Neste meu paraíso escondido
Baila no ar minha imaginação
Dentro de mim um amor contido
Guardado em meu coração *
Sou lágrimas e sou sorriso
No meu paraíso escondido
Sou abelha, sou beija-flor
Sou paixão, sou rima de amor *
Maria Francisca Leite
Direitos Autorais Reservados sob a Lei -9.610/98
No coração do Vaticano, a fé e o segredo dançam uma valsa eterna, onde cada passo pode revelar ou ocultar a verdade.
A noite em claro e os meus pensamentos dançam como uma valsa de saudades e sonhos ,e as estrelas lá no céu contam histórias que ainda não vivemos.
" A selva geme seus medos
pétalas bailam a valsa soberana da floresta
seus rios descem cachoeiras
banham as folhas do tempo
pássaros compõem melodias
e dançam para suas amadas
o carrocel da verdade rompe o espaço e sobe a montanha
os homens absortos, olham tudo e tentam a pretexto de progresso,
algo construir...
Dedica-se ao seu trabalho e o seu esforço será notado, igual uma mulher charmosa num baile de valsa.
Porém, vence a luta.
Alma nua minha
Vaga
Um mundo em brumas
Vai, navega a valsa
Entrega à luz o olhar avesso
Esquece a dor assim
Assim, a dor esqueço
Se é que alguma dor
Minh'alma tinha
Alma descalça
Baila a solidão do teu destino
Entrega a mesma indiferença
Mas traz de volta sempre
Eternamente a esperança
Contenha-se
Guarda a lição aprendida
Como disso dependessem nossas vidas
Muros altos, nuvens, nevoeiro...escuro
Não se sabe quando
Um dia, um olhar derradeiro
e depois o silêncio, sempre há de surgir
Tira disso o que te houver de puro
Que te parecer
Alma minha
Cada estrada é diferente
Mas todas terminam
Guarda-te em si mesma
Porém, vence a luta
O ar sempre resiste ao pássaro pequeno e triste
Que atravessa o céu em plêno pico do sol
Eu fico aqui do teu lado
Alma solitária
A resistência é que garante o voo
Assim como a tudo que demais existe
Aparentando indiferente e livre
Entregue à luz, de olhar avesso
Porque toda liberdade exige um preço
Assim permaneço ao teu lado
Assim como sempre eu estive.
Edson Ricardo Paiva.
Quando estou a olhar para telas por exemplo, o relógio parece marcar seus ponteiros calmamente.
Mas quando estou frente ao prisma dos teus olhos, não vejo o tempo, mas sem espera ele caminha rapidamente.
Por através deles eu pude ver nossas almas em uma valsa suave, juntas, a dançar perenemente.
"Seus olhos transbordam em lágrimas enquanto o seu sorriso surfa por entre as ondas das lágrimas que escorre em sua face....
Lágrimas nem sempre é sinônimo de tristeza,
Às vezes é só para agradecer a Deus as bençãos de cada dia ....
Enquanto seu sorriso surfa nas ondas do mar de lágrimas da felicidade ,
Dentro de você seu coração ao pulsar , dança descalço uma valsa de mãos dadas com a lua."
