Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Ele sentiu uma mão fria em seu ombro, e como estava muito concentrado, demorou cerca de 3 segundos para levantar o olhar e ver quem era o maldito que havia interrompido sua leitura.
Quando levantou os olhos, não podia acreditar no que via, suas mãos começaram a suar e ele não podia esconder a surpresa em seus olhos e nos lábios que mostraram um leve sorriso.
PRETINHA
Minha mão soa frio sob a difusão do arrepio.
Meu coração gela por ela, universo do meu mundo, contração de todo meu verso, minha Miss Favela.
Premonições envolvem vidas a se re-erguer...
Você não foi uma premonição do destino, mais me ensinou a viver.
Ao que vejo e não gostaria de ver, são instantes ininterruptos do abominavel estinto feminino indomável.
Te quero, te querendo o que queira sem era nem beira, de segunda a segunda-feira, pretinha do sorriso indomável.
As lágrimas das flores brisam a lentidão do ar puro.
Seja em mim, o amanhã o agora, o hoje, o presente e o futuro.
Seja pra mim a fresta de luz que me tira do escuro.
Seu sorriso de pedra lapidada me faz perceber que pro mundo você é tudo, e eu não sou nada.
Preta da pele semelhante a minha, tua voz arranha meus ouvidos e ecoa sobre os horizontes.
Sorria, sob o sol da liberdade...
Seu sorriso é o motivo da minha felicidade.
O perfume mais saboroso que pude inalar por tantos anos frios.
Seus cabelos longos me embolam e me enrolam fio por fio.
Nossas madrugadas sobre uma cama congelada visando sua pele de " Flor de lotos "
Mesmo com uma cama congelada, o amor faz de um vulcão em destintas erupções em nossos corpos.
Você me aquece, abomina o que aparece não se lamenta.
Comparece na minha vida, pequenina, mulher-menina ciumenta.
Pretinha do sorriso lapidado pelo destino obrigado por fazer um homem ser um menino.
Na verdade sinto saudade, daquela que transformou um menino, em um homem de verdade.
Eu não vou saber me acostumar
Sem sua mão pra me acalmar
Sem seu olhar pra entender
Sem seu carinho, amor, sem você
Vem me tirar da solidão,
Fazer feliz meu coração
É como se eu estivesse entregue meu coração a você, e simplesmente você bate na minha mão e ele cai e acaba se quebrando.
Por mais que ele tenha estraçalhado, não deixa de ser o meu coração que um dia te dei. E quanto mais o tempo passa, cada pedacinho dele, só multiplica mais e mais o que eu sinto por você. Ou seja, nada do que você faça, vai me fazer te esquecer.
Me perco e te perco no meio do caminho. Eles apertam a minha mão, eles me elogiam e eles não são você. Eu começo a rir de uma cantada, de uma frase, de um texto pronto e estranho e quem fez, não foi você.
Ele pega na minha mão, me abraça, usa um perfume sensacional. Mas eu não quero ele, quero você e todos os seus defeitos.
Ergue a mão em favor do oprimido! E se não for por caridade que seja pelo alívio da tua consciência.
A caixa servia como contra mão, apoiando-a dando proteção
De coração ela não tinha mais nada, agora ela servia como aliada
A caixa dentro dela, e ela fora da caixa
A caixa tinha seus pertences que na caixa eram guardados com maior cuidado
Os pertences só serviam se no reflexo a encontravam
Não tinha esforço ou outro meio gosto, não se gosta de ninguém que te devolva o oposto.
O Sonho do sono não é compartilhável. O outro, acordado, podemos construí-lo com ajuda de várias mãos.
A vida teima tediosamente em ir na contra mão dos sonhos, então vamos correr atrás e que venham as multas.
Se falta mão-de-obra qualificada a culpa não é dos cidadãos, e sim do Estado que não dá educação de qualidade.
Quando olho fotos antigas, sinto falta do passado, mais não abro mão do presente, afinal quem vive de passado é museu.
Poucas pessoas percebem que, quando se publica um texto pessoal, está-se abrindo mão da posse exclusiva daquele bem tão querido que é a particularidade. E por mais que, a princípio, se escreva com impessoalidade em relação a quem lê, é difícil lidar com a indiferença.
Mesmo.
Eu não precisei abrir mão de amigos para chegar onde quer que seja. Aliás, nunca se deve abrir de um amigo, porque é uma coisa tão rara.
Sabe uma coisa que eu não abro mão?
São aquelas conversas paralelas,
Dialogos sobre qualquer tema,
Seja sobre a vida, mulher, mundo e até poemas.
Pode ser com um desconhecido, amigo ou irmão,
Não consigo viver sem elas.
Elas me fazem tão feliz,
Foram ela que me ensinaram a cuidar do meu nariz,
E é delas que sou um fiel aprendiz.
São essas conversas que me fazem ser,
Foram para essas conversas que vim a nascer,
Pois não sou aquele que vai mudar o mundo,
Mas serei eu que aprenderei tudo a fundo,
E verei na frente dos meus olhos crescer,
O humano que vai mudar nosso modo de viver.
Eu nasci com uma vocação,
De ser o mestre da próxima geração,
Só o que quero é guiar os filhos da minha nação.
Só tenho um sonho a ser realizado,
Que meu nome com o tempo não seja apagado,
Meu nome vai ficar depois vida,
Para que minha obra seja lida.
Não vou deixar que tudo que aprendi com essas conversas,
Sejam levados pelo vento, ou nas águas do mar imersa.
Minha louca sabedoria vai sobreviver,
Pois mesmo que besteiras eu venha a escrever,
Alguma lição vai estar dentro dela,
Pois aprendi tudo com minhas amadas conversas paralelas.
Daqui a pouco eu começo novamente,
Sento numa mesa e olho pra frente,
Aquele que existiver ali vai me ensinar,
E por isso que eu adoro conversar.
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