Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Sinto dores de felicidades.
O desinteresse gritante me fez acordar.
Quando vi meu rosto frente ao espelho, os olhos inchados com um sorriso largo e afetuoso - sorridente de alívio -.
Um sorriso de - já passou.
Agora sinto uma emoção forte batendo em meu peito.
Uma solidão plena - primária - assim como a matéria.
Recortes de uma vida
Irei tecer uma colcha de retalhos com todos esses sentimentos
No final, terei tecido uma grande colcha e, o que sobrar, farei um tapete para que possa pisar quando vier - se vier -.
A indisponibilidade fizera enxergar minha solidão
Hoje te celebro, pois descobri a minha melhor versão
E te celebro novamente
Se eu passasse a pombo
Às vezes penso em ser um pombo. Sim!
Fiquei cinco minutos observando, frente à padaria, e bastou para ver que eles precisam de pouco - de migalhas -.
Acho que fui pombo durante uma fase da minha vida.
Se eu passasse a pombo
A felicidade desesperadora que sinto por não ser mais pombo me conforta
O fim é o começo de tudo.
Meu sorriso é uma maquiagem que esconde marcas do dia a dia, e que a cada manhã coloco em meu rosto.
Antes de sair por aí como louco, veja primeiro se lavou o rosto e arrumou seu cabelo. Afinal de contas, ninguém dá moral para uma cara deslavada!
Amar você é: sentir uma alegria enorme no peito, estar sempre com um sorriso bobo no rosto, andar nas nuvens, fugir da realidade e ir com a mente para lugares lindos. Te amo
A máscara se ajusta tão bem ao rosto que começa a parecer pele. Mas, no fundo, há um ruído.
Uma fricção entre o que mostramos e o que sentimos. Um cansaço. Uma sensação de estar sempre atuando, sem saber exatamente onde termina o personagem e começa o eu.
Entre o sangue que jorrava da minha alma e o fogo que ardia em meu espírito, vi meu próprio rosto na guerra interior.
O Primeiro Ritmo
O coração é o primeiro.
Não a pele que nos defende,
não o rosto que nos denuncia,
não a ideia que nos inventa.
Antes de tudo, um músculo.
Trêmulo.
Errado de tão certo.
Bate.
Sem saber se há alguém ouvindo.
Lá no escuro,
onde o mundo ainda é silêncio,
ele se apressa em existir.
Compasso clandestino,
riscando o nada com vontade.
O coração começa sem ter endereço.
Sem saber se será aceito,
se haverá colo,
ou ao menos tempo.
Ele bate.
No vazio.
Como quem chama por um nome
que ainda não foi escolhido.
Descobri isso tarde.
Como se costuma descobrir o amor.
Antes do pensamento,
há o susto.
Há o sentimento nu,
sem dicionário,
sem licença.
Descartes quis começar pela razão.
Mas a razão já é medo.
Já é contenção.
Já é tarde demais.
Antes de sermos gente,
somos urgência.
Ritmo.
Vergonha de termos vindo sem convite.
Poucas coisas me perturbam tanto quanto habitar uma sociedade onde impera a uniformidade — de rostos, de vozes, de pensamentos.
As opiniões deixaram de ser fruto da reflexão para se tornarem ecos de narrativas alheias.
Vivemos sob o peso de uma lógica perversa: “Se muitos dizem, então deve ser verdade.”
É angustiante cruzar com tantas pessoas e, em cada uma, encontrar o mesmo vazio — a mesma ausência de profundidade.
Seres humanos reduzidos à superfície do que poderiam ser.
Já não experimentamos a liberdade em sua essência; vivemos apenas a ilusão de estarmos livres, enquanto somos conduzidos, silenciosamente, por ideias que nem mesmo nos pertencem.
Hoje, não são grades que nos aprisionam, mas discursos repetidos, dogmas disfarçados de opinião.
Questionar se tornou ousadia. Pensar diferente, quase uma heresia.
Buscar a verdade — essa que exige coragem e solidão — parece um ato subversivo.
E nada me causa mais inquietação do que ser confundido com essa massa amorfa que abdica de pensar.
Do que vale toda avareza, se te sobrepõe uma tristeza estampada em seu rosto, um coração que não pulsa, que em outras ocasiões te fez sorrir com tão pouco.
Sorrias mais e lembra-te sempre dessas três coisas: postura, olhar brilhante e sorriso no rosto. A beleza se resume a isso
Sorrias não só com os lábios, mas com os olhos, sobrancelhas, bochechas, todo o teu rosto e até teu corpo precisa sorrir.
Se meu rosto reflete os anos que vivi, estou totalmente em paz com isso.
Ternura
Ainda me lembro, de teu rosto colado ao meu, não sei bem se poderíamos chamar aquilo de uma dança. Mas nossos corpos se beijavam, na sintonia da música. Eu sentia sua respiração quente, porém calma.
Por alguns minutos eu me esqueci onde é que eu estava — Em meio seu rosto colado ao meu, aquele perfume leve — se ternura tivesse cheiro, seria o teu.
Era só um quarto iluminado pela luz do corredor, mas desde que te surpreendi na porta e te puxei para perto, nada mais existiu além de nós dois e aquela música.
e agora em minha memória.
À Amada Número 1
Sempre que eu fecho os olhos
Por inspiração
Vem o seu rosto
Cheio de charme e bonita
Queria parar...
Mas parece que você
É intrínseca
À minha vida e para sempre
És a ferida
Mas também és o remédio
A panacéia e minha cura
Você mantém os meus pés na Terra
E eu sempre volto
E eu vou vagar por você
18 de Junho de 2025
Autor Edinho (Edson Cerqueira Felix)
Sim... revela um sorriso no rosto.
O Não... só o esconde mais um pouco.
Vencer... recompensa a luta...
Perder... ensina a lutar...
Desistir... É aí que eu me lembro que preciso existir!
Seu rosto perfeito
Seu sorriso lindo
Que faz com que seja um privilégio olhar para você
E esses olhos parecem uma obra de arte desenhada à mão
Tão realistas que o artista se apaixonou
Seu encanto suave, livre e cheio de confiança, que supera as deusas que te invejam
Linda, simetricamente perfeita
Que só de te olhar, o amor explode em meio ao fogo de uma paixão desesperada por você
Que só de te ver
É impossível
Não te amar...
Lembrei da tua pele,
do suor descendo, desenhando caminhos,
do teu rosto rendido ao desejo
e de cada resposta do teu corpo.
E junto a mim, a água do chuveiro escorria,
misturando-se ao desejo que pairava.
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