Uma carta em Forma de poema de Amizade
Que fase é esta onde os sentimentos vagueiam se tombando de forma brutal e incoerente.
Cansaço, confusão mental, desgastes emocionais, como sanar tudo isto...
Neste momento é hora de DESLIGAR!
Buscar na fé aquilo que nos trás alívio para alma, corpo e espírito. Entrar em contato com seu EU interior, tempo de limpeza e se desfazer do que não faz mais necessário. Se abrir para que a correnteza do Rio interior se encarregue e carregue em levar. É tempo de REENCONTRO, se religar a sua essência buscando sua verdadeira missão terrena. Alcançando este ápice, só assim, encontrará a verdadeira Paz!
Com quantas dores forma-se uma alma, madura, experienciada?
Quando de caráter se precisa ter para não se contaminar com tanto caos?
Quantas madrugadas em claro, repensando uma vida estagnada, cansada?
Quantos amores perdidos para que se chegue ao êxtase da solidão?
A vida, condenada por não passar de um mar de interrogações…
Os que pensam, respeitam e valorizam, afogados em um mar de negligenciações…
Em qual momento da vida torno-me sombras, vagando uma débil existência?
FE LI CI DA DE existe? Certamente não. Instantes apenas. Procurá-la é vão.
Somos seres blindados, fugindo da entrega, num círculo vicioso de incertezas.
Almas marcadas, manchadas, feridas, que insistem na histeria de sonhar…
Que insiste ferozmente no desejo de cuidar, de viver, de amar.
No fundo, temos medo de findar a vida sem memórias de quando o tempo pára…
De quando a alma vibra e agradece. Vivemos em prol de instantes…
Vivemos (ou vagamos) em busca do que faz pulsar, vibrar, amar…
Um eterno doar-se, por que, no fundo, só o amor faz sentido!
A magia de ser uma mulher depois dos 40 anos.
Acumulamos de forma perfeita a experiência e a juventude, o que nos faz dominar a arte e o manejo da nossa essência, somando vida aos anos que temos desfrutado e que nos restam por desfrutar.
Porque uma mulher com mais de 40 deixa pegada por onde anda, fazendo-se dona dos seus passos. Sente que pisa forte, transmite segurança em si e conseguiu uma estabilidade e um equilíbrio emocional e pessoal que hipnotiza.
A partir dos 40, por fim, entendemos que cada pessoa que te encontra tem um papel. Algumas pessoas te colocam à prova, outra te usam, não falta quem te ama e te ensina, mas as pessoas realmente importantes são as que tiram o melhor de você. São e serão pessoas poucos comuns e extraordinárias as que te lembram que tudo valeu a pena.
Mulheres reais, maravilhosamente reais.
Muitas mulheres com mais de 40 já se viram em situações complicadas. Puderam ser renegadas e rejeitadas pela sua sociedade. Viveram traições e desenganos que as fizeram crescer. Puderam sentir em sua pele o rasgo de separações desonrosas, de desistências e de menos preso.
São forjadas no calor da batalha e feridas pelas flechas mais inesperadas. Têm carregado nas suas costas grande parte do peso da vida e, por isso, as mulheres com mais de 40 desenvolveram um sétimo sentido que lhes permite ir mais além, manter-se serenas e reconciliar-se com a vida.
Como piada, diz-se que uma mulher de 20 anos pode ser atraente, a de 30 pode ser sedutora, mas só depois dos 40 pode ser irresistível. Este é o resultado de uma mistura perfeita entre experiência e juventude.
De alguma forma, a mulher de mais de 40 deu um importante passo na busca do amor, agora ama a si mesma muito mais do que o que fazia há uma década.
É preciso muita coragem para amar as mulheres marcadas pelo passado, aquelas de caráter forte, mas de coração bom. É preciso muito amor para curar as feridas e as desilusões.
Mas, acima de tudo, é preciso ser inteligente, porque são tão maduras e tão experientes que já não acreditam no que sentem, mas no que estás disposto a fazer por elas.
A ANGÚSTIA DO VAZIO
E como o homem é pequeno
Estuda quatro matérias
E é o dono do mundo
Forma o seu próprio conceito
Desdenha do semelhante
Escarnece do Divino
Mas demonstra a pequenez
No medo do fim do mundo
Se o mais sábio dos homens
Não disse quando era o fim...
Os pequeninos descansam
E os ‘grandes’ se alvoroçam
Na busca do que não tem
P’ra dourar o intelecto
A Lua é linda.
Menina simples, que me contagia de uma forma tão bela e complexa.
Os seus olhos cor de mel,
Se assemelha ao mais lindo e belo girassol.
Menina linda, que sorri com um simples olhar.
Se assemelha tanto ao girassol, que assim como ele, nunca deixa de seguir o sol pois sabe que ele sempre volta.
E quando a noite se aproxima com a sua escuridão mórbida, ainda assim consegue ver a luz do sol refletida na lua, e dizer para si:
- A lua é linda.
"Jesus criou um nova forma de relacionar que era totalmente livre de dogmas e rituais.
E o homem esperto e sedento pelo poder de controle, pegou uma parte dos ensinamentos de Jesus e colocou numa "caixa" que hoje chamamos de teologia.
A teologia é a imaginação humana acerca de Deus.
E amor é a revelação de Deus na humanidade."
Ismael Gouvêa
AS VARIAÇÕES DO AMOR
Amo o amor, e toda forma que dele descendeu.
Do mais ordinário amor previsível,
Ao amado amor que se perdeu.
Das sanhas do amor rancoroso,
Ao recalcado amor reprimido.
Dos contritos do amor pesaroso,
Ao magoado amor compungido.
Amo o amor abnegado,
O amor sublime,
E o amor minguado.
O amor com prazer,
O amor sem paixão,
E o amor libertino.
O amor afetuoso,
O amor casual,
E o amor clandestino.
Amo o amor sem vontade,
O amor do mundano,
E o amor da castidade.
O amor comedido,
O amor puritano,
E o amor excedido.
O amor da vileza,
O amor carinhoso,
E o amor com pureza,
O amor proibido,
O amor lascivo,
E o amor consentido.
O amor conturbado,
O amor platônico,
E o amor imbricado.
O amor carismático,
O amor antagônico,
E o amor pragmático.
O amor indelicado,
O amor oportunista,
E o amor carente.
O amor com a fé do cristão,
E o cético amor do descrente.
Amo o amor com mentira,
O amor verdadeiro,
E o incerto amor do talvez.
O amor exagerado,
O amor da equivalência,
E o parco amor da escassez.
Amo todo ser indefinido,
Aquilo que não foi nomeado,
E o amor fementido.
Amo tudo que ainda se desconhece.
O amor açodado,
E o amor que nem a carne apetece.
O amor com angústia,
O amor libidinoso,
E o amor altruísta.
O amor com sentimento,
O amor jactancioso,
E o amor sem cabimento.
Num dia estrelado ninguém admira,
Mas já admiro tudo ela.
Vejo a em forma brilhante,
Assim como uma estrela luminante.
Vejo em seu brilhar,
Igual aquele seu olhar.
Rosa mais que dourada,
Aonde se vê uma passada.
Pensando ser uma estrela cadente,
Mais foi apenas uma alucinação presente.
Quando voltei em si estava deitado,
Celular no peito, e um poema não terminado !
Na vida temos o direito a inúmeras escolhas e tentativas. Desta forma, partindo deste pressuposto, a gente percebe que também ocorrem eventualidades ... Entretanto no decorrer da nossa existência quem determina o que é apropriado para nós, somos nós mesmos.Qualquer erro ou
acerto cometido neste sentido poderá comprometer alterando de alguma forma toda a nossa história.
Não escolhi escrever!
As palavras são assim, me tomam.
Quando encontram a melhor forma de sair, entram em combustão, incendeia e queima.
Então escrevo, não porque escolhi, mas minh'alma precisa falar.
O lápis se torna os lábios de onde saem palavras doentes e o papel... o ouvinte a ser curado.
A qualidade dos conflitos desqualificava as histórias
Escrevo sobre a minha vida e sobre a forma como vejo e experimento o mundo, algumas coisas são universais. Tirar férias por exemplo, é segunda coisa feliz na carreira. O processo de resolução de conflitos não é acelerado quando somos impulsionados pela raiva.
Eu estou bem resolvida comigo mesma e com o meu passado, briguei muito e estou plena de paz, são essas pequenas coisas que a gente nunca esquece. Existe um momento que precisamos pensar se vale a pena tanto esforço, tanto desgaste.
Estar só foi algo essencial para o autoconhecimento. Resolvi parar, pensar, processar, rever, dar sentido as coisas sem pé nem cabeça. Comecei a fugir das minhas crises sempre que podia.
Andava zangada comigo e com razão, manifestava minha raiva de forma expressiva e tocante. Surgia do nada uma sede de justiça e uma vontade de mudar o mundo do meu jeito.
Porque tudo de Deus se eleva, tudo é controlado por Ele. Adquiri o patrimônio do bom senso por conta própria, coloquei-me em várias situações desagradáveis que todo mundo se mete.
O que ocorre de um jeito ou de outro é a falta de paz, cada pessoa tem suas próprias necessidades de mudança, usava meu saber intuitivo para sentir amor pelas belas causa. Tinha vontade de fazer coisas incríveis.
Sempre me dei ao trabalho de me ofender, criava minhas próprias dificuldades, uma perfeita desmaterialização da previsibilidade lógica de dizer o que pensava a todo custo, inclusive com fugas da realidade.
Estamos preparados para ser bons consumidores, mas não para sermos bons pais. Fico imaginando a mulher que eu desejava ser. Eu preciso te dizer uma coisa da maior seriedade: tenho me surpreendido comigo mesma.
Vai levar algum tempo até eu me acostumar a ser aquela colega prestativa e imparcial, minha família me ensinou a pensar grande, estava curada interiormente sendo realista. Não se pode esperar que alguém vá além do seu próprio potencial.
Nem todas as pessoas encaram de forma positiva os momentos em que estão sem um par, felicidade existe com você mesma, acredite! Chego a esquecer a ferida aberta em meu orgulho quando resolvo conflitos de forma coerente e pacífica.
Eu dou a você uma nova oportunidade de fazer tudo de forma diferente, porem lhe resta merece-la.
Porque se tudo que me prometeu foi só para não me perder, O tempo vai mostrar que não mereceu meu perdão e meu amor, e neste momento você estará fazendo tudo igual e eu saberei reconhecer o antigo você.
Sinto a imensidão afundar,
com a lua a cantar.
E mesmo na solidão,
Venho chorar,
Em forma de canção.
Se ajoelho e começo a orar,
Em mundos e tempos diferentes.
Temos que ser mais indulgentes.
Para nunca se machucar e acabar machucando,
Apenas muitos se justificando.
Querendo resolver em agressão,
Sem nem mesmo ver que todos temos coração.
Fingindo serem a justiça,
Mas nunca pensei que seres fossem tão egoístas.
E a cada passo cavamos mais e mais fundo essa poça,
E poderíamos parar um pouco e ao invés disso sermos mais altruístas.
Camuflar a dor é a forma mais fácil e ao mesmo tempo mais dolorosa de se fazer.
Fingir estar tudo bem é você se matar por dentro a cada dia que passa.
Tentar sorrir sendo que no fundo só quer chorar...
Porque não aguenta mais a agunstia.
A forma como pensa na mesma coisa todos dias de sua vida.
Acaba consumindo sua energia
Alegria
Ânimo
Força
Garra
Determinação...
Isso tudo se perde quando não achamos alternativa
Para mudar algo
Que machuca muito.
A cicatriz é grande
Profunda... assim como a ilusão que criamos de que tudo é para sempre.
Vai sentir cada pedacinho ir embora da sua vida
Aos poucos... vai desaparecendo como se nunca tivesse existido.
E assim é mais um ciclo que se chega ao fim!
Fazer esperar é uma forma comum e vil de encenar superioridade: deixar o outro à sua disposição, tomar-lhe ou desprezar-lhe o tempo. O atraso cria uma vassalagem artificial: o demoroso – a quem também se pode chamar de retardado, é bom não esquecer – se outorga a suserania do tempo alheio. Mantém-nos – a pessoa e seu tempo – à sua disposição.
(As Pessoas lá de Fora. Editora Longarina, 2019)
Isso me fez refletir de forma radical em o que nos tornamos neste ponto da história.
Quando mesmo as máquinas solicitam a confirmação de humanidade, é claro num sentido metafórico, onde e como faremos para confirmar, reafirmar essa condição? É possível ou não conseguiremos em 100%?
E, indo adiante, se nos prostramos diante do dever de confirmar nossa humanidade, antagonicamente isso significa que estamos gradualmente deixando de sermos seres humanos...?!
Tudo bem, raros leitores, eu sofro com dilemas irrespondíveis, mas estes transitam na minha cabeça com total liberdade.
E a condição humana é respondida ao mesmo tempo em um grão de areia, um céu azul, a gota d'água ou ininteligível como numa ruptura...
Mas isso é outra estória...
De certa forma todos vamos morrer, sendo alguém bom ou não isso só vai mudar sua trajetória nunca seu destino, estamos condenados a tristeza e a morte.
O céu não está estrelado, e isso já muda minha noite, eu vejo as estrelas como almas, pois as que vemos já deixaram sua existência a muito tempo e o que vemos é somente seu brilho, e quando eu não às vejo parece que minha noite é vazia, me sinto na total solidão, sem uma inspiração, logo triste, situação parecida com o que sinto no meu dia-a-dia, mesmo andando na rua com dezenas de pessoas ao redor me sinto invisível, um fogo sem oxigênio.
Acaso
Uma pétala de plástico,
Solta pelo espaço,
Navegando na imensidão do vácuo,
De certa forma preenchendo o vazio...
Um peito de aço,
Ferido e solitário,
Pulsando no espaço
Ao acaso...
Diante de um frio,
Que o fogo não congela,
Queima gazes,
E, alimenta as células...
Cometas que carregam,
Encomendas entre galáxias,
Que sobraram, entre tantas
Centenas,
Que se apagaram
A milhões de anos atrás!
È, por lá, que viaja a pétala.
EU TOCO UM INSTRUMENTO
Eu toco um instrumento belo
Pela forma e pela corda
De sopro ou fole que assopra
Que tange rebomba reverbera
Com a boca as mãos os pés
O coração
Meu corpo é esse instrumento único
Uníssono
Por vezes desafinado
Mas que ainda produz boa musica
Então todas as notas curvam-se a estes sons
Que a minha alma orquestra
Ela é tão linda!
E eu nem menciono a face,
mas a forma como reage,
como ela acorda todo dia.
Tão doce, tão forte!
Merecia até melodia
pra traduzir o que só ela sabe ser.
É o sujeito perfeito
que se julga imperfeição.
Seus tons, seus dons, sua cores,
suas simetrias não negam,
as discrepâncias indeléveis.
