Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa
Sobre metade da laranja, tampa da frigideira, alma gêmea... as pessoas precisam aprender que elas não precisam de outro alguém para serem felizes, não precisam de outro alguém para serem completas. Engano daquele que deposita a responsabilidade da sua felicidade no outro. Responsabilizar outro pela sua felicidade é o mesmo que plantar laranjas desenjando maçãs, é inútil e não muda os fatos. Nessa busca insensata pela felicidade cria-se um círculo vicioso pois viver com alguém que você "precisa" é o mesmo que viver uma vida de solidão longe do que você realmente merece.
Ame-se!!!
COMO DE COSTUME
Ele se levanta
E me procura
Mas eu não desperto
Como de costume
Sobre mim
Ele coloco o lençol
Ele teme que eu tenha frio
Como de costume
Grandes mãos dele
Acariciam meu cabelo
Quase a pesar e arrepiar
Como de costume
Mas ele
Ele vira as costas para mim
Como de costume
Então
Ele se veste rapidamente
Deixa o quarto
Como de costume
Sozinha e ele na cozinha,
Toma um café " bebido"
Está atrasado
Como de costume
Silenciosamente
Ele sai de casa
O céu está cinza lá fora
Como de costume
Olho através da janela
Ele sente frio
Levanta a gola desajeitada
Como de costume
Como de costume
O dia inteiro
Ele vai jogar
Um faz de conta
Como de costume
Ele vai sorrir
Como de costume
Ele vai até rir , se divertir
Como de costume
Novamente ele vai fingir
Ser desimpedido e rico
Como de costume
E depois
O dia acabará
E ele voltará
Como de costume
Eu
Eu terei saído
E ele ainda não terá voltado
Como de costume
Sozinha
Eu ja terei chegado
Eu irei me deitar
Em nossa cama fria
Como de costume
Minhas lágrimas
Deixarei cair
Como de costume
Mas como de costume
Bem tarde da noite
Você voltará
Como de costume
Eu te esperarei
Como de costume
Você sorrirá para mim
Como de costume
Como de costume
Você se despirá
Sim, como de costume
Você se deitará
Sim, como de costume
Nós nos beijaremos
Como de costume
Como de costume
Vamos fingir
Como de costume
Amaremos-nos
Sim, como de costume
Vamos fingir
Como de costume
Logo outro dia vai surgir
Como de Costume
____________ Norma Baker
É forte!
A sua história ainda não acabou, muitas surpresas vindas de Deus vão acontecer sobre sua vida, você não será mais a mesma pessoa, o sobrenatural do Senhor vai te tocar de uma forma tão grande que vai faltar palavras para agradecer, Creia que essa luta vai passar, essas lágrimas vão secar, Deus vai te renovar e fazer você vencer todos os obstáculos, se prepare o tempo de derrota e de humilhação acaba hoje.
CRIA-ME
Cria-me como seu
Me alimente, banhe e dê carinho
Ensina-me sobre algum Deus
Mostrando qual o caminho.
Faça-me feliz
Junte meus pedaços
Se eu cair não foi porque eu quis
Acolha-me em seus braços.
Ajuda-me ser alguém
Honesto, calmo, tanto faz
Me faça ver além
De algo chamado amor e paz.
Apenas cria-me.
Qual sua escolha?
Você acordou? Está respirando? Antes de levantar reflita sobre as escolhas que fez ontem.
Você não é refém das escolhas de ontem, você é um aluno, as escolhas que você fez ontem é sua escola e as consequências dessas escolhas são seus professores.
O que você aprendeu ontem?
Foi uma pergunta retórica, você é a única pessoa que precisa saber o que aprendeu ontem porque agora você precisa levantar e fazer novas escolhas.
Eu sei que é uma merda ter que fazer escolhas todo santo dia, muita responsabilidade e pouca segurança, mas podemos tentar ver isso por outro ângulo.
Essa responsabilidade e insegurança você só terá quando fizer as primeiras escolhas depois disso, as lições aprendidas auxiliará nas novas escolhas.
Você só é refém das escolhas de ontem se recusar a aprender com as consequências que ela trouxe.
E fique tranquilo porque não existe uma escolha certa. Você tem uma bagagem com todas as coisas que você aprendeu até agora e novas opções que você terá que escolher qual seguir e ser forte pra aguentar as consequências que cada escolha traz, e aproveitar as coisas boas disso.
Com o tempo você vai adquirir sabedoria e ao invés de falar que o outro erra, você irá praticar o que você entende ser correto, e pode ser que assim você vire um exemplo para outra pessoa. Sabedoria é também compreender que o que vale pra você, pode não valer para o outro.
Não precisamos de pessoas falando o que devemos ou não devemos fazer, nem sempre ao fazer isso você estará ajudando e normalmente essas pessoas não praticam o que estão falando.
Cada um tem as próprias lições pra aprender, e não precisamos de ajuda pra vencer na vida, as vezes só precisamos de um exemplo, as vezes só precisamos conhecer um vencedor pra acreditar que é possível e que também vamos vencer.
Qual sua escolha?
Sobre tua fala
de que te enlouqueço
quando minhas frases
viram perguntas:
eu sofro
eu sofro demais
Eu me espalho num piso fraco
que fiz pra esperar a morte
Eu sorrio
enquanto a faca me atravessa a barriga
E não pensem que a arte é só salvação
e terapia
É peso
é cruz
é pesada
É absorver tudo
e colocar em versos
e sentir ser insuficiente
cada música
poema
e flores
Quando eu vou te ver?
Quando vai ser suficiente não pensar em nada?
Quando teu perfume vai sair da minha blusa?
Ontem eu falei com meu irmão
e senti um peso cair das minhas costas
Mas cedo da manhã
um deus me fez de cavalo
e minhas pernas quebraram como gravetos
Embriaguei-me
ao teu lado
junto contigo
e desesperado de saudade
Que amor é esse
na parada de ônibus?
De que lado ele vem?
Parece acidentado e na contramão
dos meus sonhos.
Eu sou um sonhador
e aventureiro
mas e nos teus braços
por que eu só me aventuro
e sonho ao teu lado?
Por que meus filhos
parecem vivos
nos teus olhos?
Diz que eles não te satisfazem mais
Diz a verdade
diz a verdade de que tu sabe
que ninguém vai passar nada tão lindo
do teu lado
e me joga na cara
que eu não vou achar outro amor
Faça o futuro ser cedo
Não lute contra o inevitável
Não se segure para me agarrar
Não consigo escrever diferente
Não consigo sonhar novos sonhos.
Metamorfose
Oh lua que ilumina meu pranto!
Porque me entristece assim?
Repousa sobre a noite o seu manto,
Afastando a tristeza de mim.
Cruzando o céu de norte a sul,
Configurando lindos romances,
Cintilando as ondas do mar azul,
Demonstrando em diversos lances.
Oh pequena e bela morena,
Tu és estandarte em meu coração,
Na metamorfose de uma Lorena,
Tornou chamariz da minha atenção.
Olhos iguais a faróis de milha,
Iluminando além do horizonte,
Desenlaçando de suas anilhas,
Para alcançar o pico do monte.
Como a águia mirando sua presa,
Deslocando em alta velocidade,
Pensamento repleto de surpresa,
Sempre em busca da felicidade.
Du’Art 11/ 12/ 2015
EU ainda te procuro
Nos lugares
De uma forma sobre humana
Eu ainda te procuro eu passos pelas ruas
pelas ruas de todas a cidades em todos os lugares
EU reparou nas rua e não vejo Ninguém igual a você
A vida sempre continua quem acredite em milagres dessa forma nem
Eu ainda te procuro mesmo Que os meu olhos possa não enxergar
Te Procuro a resposta para o que eu sinto por você,
um sentimento que não me deixa te esquecer
Eu ainda te procuro Quase sempre e o que sinto por você.
Eu quero me desligar do mundo, procuro
te Procuro nunca fazer das minhas fraquezas um vicio de piedade e súplicas Eu quero me desligar do mundo procuro você que me entenda
Perdi você, sem ao menos tentar ganhar perdi grande meu amigo
Quando me vi sem ti, estava só. Perdi felicidade desse mundo perdi você só fiquei com a fé
Eu quero me desligar do mundo mais a morte não me procura ela foge de mim sem explicações possíveis
autor Moises da vitoria ribeiro
INSCRIÇÃO - 28.37.32
Panis Et Circenses
Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei fazer
De puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na avenida central
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes procurar, procurar
Mas as pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer
Segunda chance...
Há muito sobre a vida de pessoas e seus erros de atitude, de consciência e compreensão, erros que envolve pessoas que poderiam ser hoje, essencialmente intimas.
Mesmo que tenham cometidos erros gravíssimos no passado, é possível que se recuperem e evoluam de modo surpreendente, bastando que encontrem ambiente favorável e no sorriso das pessoas, uma segunda chance para brilhar.
diário,
rio de lagrimas,
constantemente frio e corrente
sobre todas formas sois feliz,
nunca morre, seca sendo singular
entre as passagens, fluindo magoas,
nos espaços fieis e selvagem
tu amas meramente um mundo que te polui,
entre essas vozes exclama angustia de tua morte.
foste a beleza e vida embora assim mesmo o maltrate, o esqueça em riu mal cheiroso,
um breve sorriso único será para sempre uma lembrança,
de velhos amor e adores sobre suas cheias e seca que o diga te amo meramente por um sonho.
Sobre mim...
Não pinto os cabelos;
Prefiro pés descalços a usar saltos;
Confio em pessoas que usam moletom em casa;
Prefiro arvores a shoppings;
Meu som preferido é o silêncio;
Assistir as nuvens se mexendo é mais legal que a TV;
Nunca tentei contar as estrelas, acho que precisaria de ajuda;
Gosto de acordar de madrugada e ver o dia nascer;
Razões falam mais que sentimentos, mas nem sempre fui assim...
Amo pessoas mais do que animais, afinal os animais não recusariam sua própria espécie;
Gostaria de fazer mais do que falar;
Queria saber filtrar tudo que falo, tenho dificuldade com isso às vezes;
Erro sem querer errar, mas teimo em acertar;
Não tenho vergonha de assumir meus erros e pedir desculpas;
Quero ser melhor a cada dia para agradar quem é perfeito, meu Deus, a quem amo acima de todas as coisas e isso me basta.
A definição de Gestão, sobre uma visão ampla, deveria ser definida como sendo a capacidade de atuação simultânea, em três áreas do conhecimento:
- Liderança de Pessoas;
- Gerenciamento de Processos e Ambientes;
- Execução da Visão Estratégica.
Assim, um verdadeiro GESTOR deve, simultaneamente:
- Liderar as pessoas de sua equipe;
- Gerenciar os processos e o ambiente de sua responsabilidade;
- Executar a visão estratégica definida para suas áreas.
Mas afinal, quem sou Eu?
Não crie expectativas sobre mim. Não sou perfeita e estou longe de ser. Tenho meus momentos dispersos e confusos. As vezes sou doce, em outras nem tanto. Tem dias que estou exalando amor e sorrisos, em outros eu só quero ficar isolada na minha concha e se possível distante de tudo. Tenho TPM trifásica (antes, durante e depois). Tri-PMrsrs
Eu assumo que não sou tão simples de entender. Mas apesar de tudo isso, tenho um coração que não cabe em mim. Tenho vontade de ajudar a todos ao mesmo tempo. Tenho vontade de mudar o mundo e torná-lo mais justo. Só peço que ninguém me idealize, me projete ou me defina por sua própria lógica. Prefiro que gostem do que de fato eu sou. A Boba, mas séria. Acalminha, mas estressada. A impulsiva, mas em diversas vezes equilibrada. A determinada, mas as vezes insegura. A guerreira, mas que no fundo adora ser protegida. A corajosa, que as vezes morre de medo. A espiritual, mas que nem sempre se mantém na fé. A sensível, que muitas vezes se passa por forte para confortar os mais fracos. A meiga, mas meia bruta. A sonhadora, mas realista. A menina, mas bastante mulher. A travessa, mas cautelosa. A chatinha, mas divertida
Uma breve reflexão sobre o tempo.
Me parece que incontestavelmente; nós só nos damos conta dele quando o mesmo já se passou. Sobre o devido valor, também. Nas noites difíceis, a alma navega sobre obsoletas paixões, as noções inacabadas de momentos que já não são mais. Um turbilhão toma o lugar de uma aparente paz; e a convicção do ser que crê que é, sucedida por um efêmero caos, entra em contradição. Em tempos assim, deliberar sobre o que se foi é quase que angustiante por que fomos felizes. Hoje, se somos tão demasiadamente felizes, o que será do futuro? Melancolia pelo que foi, ou alegria pelo que é? Inevitavelmente os dois. Sim, a vida é um labirinto de incongruências e dualidades do qual vivos, nunca sairemos.
sobre asas da cronica
retruco em meus sonhos,
... pesadelos talvez que te agrada...
calo me diante teu silencio,
tento chorar em uma canção
que teu espirito respira
em tais formas e distancias
que nada torna se uma melodia,
sobre o luar sua face me encanta,
sempre digo que para sempre
é parte de nossos destinos,
para ainda poder viver seu amor.
mesmo depois de morte inevitável,
o desejo sobre o parador de nossas almas
atravessam os portais do tempo...
e olho nada mudou diante da primeira vez que a vi
nos notórios espaços escuro...
então deixe me nas profundezas do teu coração.
Que venha a lua sobre mim
Que me cante no ar !
Que me chegue de mansinho
Que penetre em minhas veias teu riso, teu olhar...
Que desnude meus sonhos e desejos
Que abrace a minha loucura, devaneios...
Que te ponha nos meus caminhos loucos, tortos.
Que te jogue nos meus braços, abraços...
Que me faça dormir e acordar !
A única pessoa que me fazia sentar e parar pra escutar - sempre com toda atenção e carinho - sobre História do Brasil e Mundial era a minha querida avó materna, Maria da Conceição Soares Baticioto - a Dona Con.
Sem ter formação, pois casou cedo e precisou trabalhar desde muito nova, ela dedicava-se aos estudos em casa, a partir de sua pequena biblioteca com os mais diversos livros de História e Geografia que ganhava dos filhos e netos.
Quando tínhamos alguma dúvida na escola, sabíamos imediatamente pra qual “universitário” recorrer. Bastava falar: “Vó, tenho uma prova de História (ou Geografia) e estou com uma dúvida, a senhora me ajuda?”... Ela parava tudo o que estava fazendo (isso se já não estivesse com algum livro na mão), pegava seu globo terrestre que sempre lustrava com todo cuidado e não deixava ninguém mexer sem sua supervisão, pedia pra gente abrir a portinha da estante onde guardava “seus tesouros” e começava a lecionar; melhor que muitos professores, diga-se de passagem. Perdi as contas de quantas foram as vezes que um professor ia explicar alguma coisa sobre história que eu já sabia, e com orgulho dizia: minha vó me ensinou!
Tudo ela explicava mostrando no mapa, apontando os locais com o dedo indicador de suas mãos macias e unhas sempre bem cuidadas. Às vezes era difícil concentrar-se na explicação, de tanta fofura que era vê-la fazendo isso com o esmero que só ela tinha. E hoje é difícil recordar sem sentir o aperto no peito e a vontade de trocar qualquer coisa por mais uma aula da melhor professora que podíamos ter.
Desde que eu me conheço por gente, chegava à casa da minha vó e me deparava com pelo menos duas cenas: ela dançando e cantando suas músicas favoritas ou então sentada no sofá com seu óculos (no meio do nariz) lendo seus livros e ao mesmo tempo assistindo programas sobre História na TV. E ela contagiava a todos que se deixavam contagiar e, quando nos dávamos conta, estávamos dançando e cantando com ela suas músicas favoritas ou então sentados no sofá prestando atenção em mais uma explicação, ainda que já estivéssemos escutado outras vezes.
E ela era “exibida”... Bastava chegar algum integrante novo na família que ela já queria mostrar seus talentos: seja sua afinação cantando Ângela Maria ou Roberta Miranda, seja sua memória desenhando o Mapa-Múndi no ar com o dedo, seja sua sabedoria fazendo prova oral com os netos (eu muitas vezes fingia não lembrar a resposta para ficar olhando cada detalhe da sua explicação e sua carinha de satisfação ao dar seu show... Era o momento dela! No final, ela fazia um biquinho impagável, com aquele ar de “prepotência”, tipo: eu sei que sou demais). As pessoas sempre falavam: “sua vó é muito inteligente e é uma figura!”... Quem nunca escutou da minha vó: “já tomou café fio?”, não sabe nada sobre a Dona Con.
Não gostar dela era impossível, para os que sabiam admirar e explorar o seu melhor...
Os que não sabiam, ficaram somente com o lado “não tão bom” dela, pois como libriana que era, ela sempre sabia quem de fato gostava e quem somente a tolerava. Alguns não sabiam respeitar seu jeito sistemático de ser e mal se sentavam ao seu lado para escutar suas histórias e tentar entender o motivo de ela ser assim.
Ela ralhava com suas louças mal lavadas ou fora de lugar (por essa razão muitas vezes preferia fazer a deixar alguém ajudar)... Ralhava com algumas pessoas que entravam em casa sem limpar os pés no tapete e marcavam o chão que ela encerava todos os dias com o vermelhão... Ralhava com os homens que ficavam falando de futebol perto dela, pois sempre saía palavrão ou mesmo discussão e ela odiava... Ralhava com os netos que mexiam em suas coisas sem sua autorização e supervisão, e depois deixavam fora do lugar (ou perdiam ou estragavam), em especial seus livros, seu globo, sua balança e suas canetas... Ralhava com as filhas que tiravam o pó da estante e trocavam as coisas de lugar (ela sempre tinha que arrumar alguma coisa depois, tipo: um porta-retrato colocado no lugar errado, o elefantinho que não estava com o bumbum virado pra porta)... Ralhava com o açougueiro que mandava a carne errada ou o troco errado, com alguém que espirrava no transporte público sem colocar a mão na boca, com as vizinhas que ficavam fofocando ou querendo saber de mais da sua vida... Mas apesar de tudo isso, eu nunca vi minha vó, sabendo que alguém precisava de ajuda, se negar de fazer alguma coisa. Se fosse preciso, ela tirava dela pra dar pra alguém, sem fazer alarde, sem nem querer que a pessoa soubesse que ela estava ajudando. É impossível contar a quantia de dinheiro que ela tirava da sua pequena aposentadoria sempre que recebia e colocava na bolsa das filhas ou netas sem elas saberem. Quando achávamos uma nota na bolsa que não estava lá, sabíamos que era “arte” da Dona Con... E ai da gente querer devolver... Ela ralhava! Tínhamos que colocar, escondido, de volta na bolsinha dela, o que muitas vezes também não adiantava, pois ela sabia exatamente cada centavo que tinha lá.
Essa era a minha vó! Uma guerreira, batalhadora, que lutava sempre com batom nos lábios e os cabelinhos grisalhos bem escovados. Sempre alegre, gentil, educada, amorosa com os filhos, netos, bisnetos e tataranetos que pode conhecer; e fiel até o fim ao único homem de sua vida, que a deixou precocemente, no entanto ele nunca a perdeu.
Só quem desfrutou plenamente da sua companhia tem a Dona Con tão viva em suas lembranças, como se ela ainda estivesse aqui falando: “fia, escova os cabelinhos da vó”... E ela dormia, sorrindo...
porque?
porque... não sei amar
por qual motivo ainda tento viver,
sobre luz do luar, ou entre as sombra,
beatifico cada momento como o ultimo,
e expresso o som que sai do teu peito,
imagino como foi sua vida.
aos aspectos passado em meramente
ao acaso e desvendo momentaneamente
no alvorecer a morte, o silencio...
transgride meu espirito...
num mundo frio e ausente.
U’ amor impossível de ser,
Faz-se orvalho sobre as plantas dela
Em toda noite, madrugada
Na beira da janela,
O vaso que se arrisca
A cada gota que toca a tez
Dá um beijo na folha, fria
Pula para o parapeito
E se atira na imensidão do nada..
Lá embaixo,
Estatelados no descaminho da rua
os versos de amor que ela tanto procurava
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