Um Estranho Impar Poesia
POESIA EU MORRI NO FUTURO
Quando eu morrer, dedico e ofereço essa poesia aos primeiros vermes que de mim se alimentarem, serei todo nada, de que serviria a minha continuação se não para zombar das verdades, das cores, dos amores?
Quero morrer feliz, não estarei para chorar, nem os meus aqui estarão senão em um lugar qualquer do teatro da vida.
Alegria alegria, solta a música da favela, o forró, o pagode, a ópera, o louvor, enfim, vamos sorrir, pois daqui a uns 60 anos eu não lembrarei que um dia passei por aqui.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Poesia
Piramidal
Agora
Sem tropeços
Caminhando seguro
Não quero explicar jamais
Sinto-me com minhas armaduras
Robustas,aflorando por dentro de mim
Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
... Se eu gosto de poesia?
Poesia é o vinho encorpado, demorado, sarado para aqueles esperam pelo dia da visita na vinícola.Toda vez que há vejo. Tenho vontade de provar, cheirar e degustar."
[Vera Medeiros•]
Poema inacabado.
É Poeta...
És Tu...
E sua poesia solitária..
Nas iniciais de uma escrita qualquer...
Surge um verso improvisado...
Na alta hora da madrugada...
Tuas asas se fundem com a dela...
Uma dor e uma cratera...
Abandonado...
O poema começado se perdeu e ficou pra traz...
Em breve o Sol irá nascer...
E mais uma vez...
Ficará jogado no tempo....
E uma poesia inacabada se diluirá...
O que era pra ser doce...
Daquela alegria ingrata...
Sozinho...
Saudade ,amargura sentida....
De mais um verso que não acabou..
E ficou...
Nesse tempo sofrido e gelado....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Alto Astral.
Dedicando a poesia aos anjos...
Ouvi uma voz alta falar dentro de mim...
Me entregando ao extremo fogo...
Sozinho consigo sentir...
Me abraço...
Me vejo..
Me ouço...
Refilto...
Reforço meus instintos...
O tempo não para...
O tempo não me fala...
Mais com tempo escrevo o que vejo...
Só sinto a rosa exalar as mais puras essências...
Feliz eu fico...
Dos achados e perdidos...
O que me resta é seguir...
Queria parar o relógio...
Mas ele insiste girar pela direita...
A saudade grita no meio do jogo...
Ou doce ou amargo...
O tempo no vento...
E o vento do tempo...
A poesia grita...
Chorinhos dos anjos me encantam...
E a dor dolorida vai crescendo...
E depois me rejuvenesce...
E faz eu me por a pensar...
Se é para dedicar...
Dedico a poesia á essa natureza perfeita...
Dedico a frase principal sem o verbo que não se reverte...
E com todo esse revestrés que a vida oferece...
E isso tudo...
Me causa alto astral....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Poesia
Quando eu vim morar em Martins
Por Adailton Ferreira
Agora foi que a ficha caiu. No ano de 1995, aparelho celular quase ninguém tinha.Caso a mãe ou o pai quisesse falar com um filho ,que morava distante,ia na casa da vizinha que tinha uma "linha telefônica ". O dimingo era o dia de mais movomento: era muita gente com o cartão na mão na fila do orelhão.
Eu lembro do orelhão localizado em frente a agência dos Correios. Existiam outros espalhados pela cidade, mas para a nossa comodidade, lá na "Lanchonete de seu Chagas" a gente comprava um cartão e corria para o orelhão.Lembro de uma senhora que sempre dizia: "o cartão tá acabando, vou desligar. Outro dia a gente volta a se falar".
Muitos jovens ficavam, à noite, na calçada dos Correios.Encostavam a bicicleta e iam conversar.Era só o orelhão tocar alguém ia atender:fulano é para você! Para mim? Dizia a jovem.Quem será?Chegue mulher atender!
Foi um tempo muito bom.Caso você viveu esse tempo, é bom relembrar. Caso você não viveu foi um prazer para mim lhe contar.
Poeta Adailton
Caderno de poesia
em folhas brancas com litras azuis
deixo registrado momentos que vivi e perdi
em forma de poema falo sobre o que nunca ninguem de mim vai ouvir
dias de chuva ou sol vou digitar até meus dedos se cansar
Pensei em fazer uma poesia
Algo bem simples
Que descreve-se minha alegria
Que mostrasse como as flores são belas
Que mostrasse que homens e animais
Inteligentes ou irracionais
Podem viver em harmonia
Que mostrasse que o mais belo da vida
É ser criança
É cantar e pular
E transformar qualquer movimento em dança
A MINHA SORTE
Quis Deus dar-me a sorte dum amor amado
Como o pôr do sol no cerrado, pura poesia
Dar-me uma cumplicidade, ser apaixonado
Um bailado de emoção em boa companhia
Quis Deus dar ao fado fortuna e empatia
Com sensação ardente e olhar enamorado
No prazer ter a sede com volúpia e ousadia
Incrível, como é bom ter o afeto povoado!
Quis Deus mimar-me com áurea dourada
Da satisfação, e então, a graça encantada
Dos carinhos e dos beijos que eu sonhei!
Anda! Depressa! Onde? Eu posso embalar?
Nada mais se esconde, no vão, quero amar
E suspirar o viril sentimento que encontrei!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/11/2020, 20’01” – Triângulo Mineiro
Ela.
Ela
A poesia em forma de rosa
Simples..
O que era.
Era mais do que é...
Ao berço do Pai...
A poesia florou...
Agora é a rosa...
Que o Poeta sempre desejou...
Autor Ricardo Melo..
O Poeta que Voa..
Poeta & Poesia Ltda...
Nas horas de agradecimento...
Nas horas dos tormentos
Nas horas das dores...
Nas horas dos horrores...
Nas horas dos amores..
Nas horas dos clamores...
Nas horas da solidão....
Apontador afiado...
Ponta fina...
Riscando bravuras...
Riscando as lacunas....
Buscando dentro de mim...
A paz interior....
Sem borrachas....
Mais que inspiração....
Vivo na minha ilusão....
Seguindo o trem da alegria..
Memo sem ferrovia...
Acelero a locomotiva....
Ouço o apito barulhento....
E acaba todo tormento....
Do nascer ao por do Sol....
Juntos á sós....
O Poeta e a Poesia...
.
Autor Ricardo Melo..
O Poeta que Voa.
Por toda a poesia que mora nas pausas, pelos respiros que existem entre os espaços, pelo nada que habita ali, nas frestas da vida, naquilo que não se define...
Pelas faltas que dão sentido a presença, pelas partidas que me tornam inteira, pelas mínimas frações de tempo, tão infinito em cada instante. Pelos contratempos que também formam os passos, por todo o espaço que os vazios ocupam, por tudo aquilo que não se explica, só se sente, pelo nada que faz o todo existir.
Poesia é o poema que morre apenas por existir.
A vida continua te fazer chorar pois a estrofe termina sem sentido.
Enquanto o soneto de teus lábios declaram a poesia que morreu...
Palavras jogadas num momento.
No que é soneto se torna roubado ?
Pois a pois é uma forma expressão.
Demonstra que reações flutuam nas sombras da alma.
No resquícios de lembranças boas amizades.
Nas profundezas desejos da sombra.
Animações.
Que tudo pode transgredir.
As regras da língua morta.
Pois o esquecimento é apenas um remédio.
Nas maiores virtudes da gramática.
Errado pois somos o produto da sua imaginação.
Doce e Amarga Poesia..
De taça na mão...
Uma dose para me embriagar...
Poesia...
Vamos eu você...
Juntos agora nos embebedar....
Num soluço....
Abro-te agora....
Ah Minha poesia....
Porquê padeces comigo..?
Recanto meu...
Livro aberto de um glorioso passado...
Num conta gotas....
Aos poucos vou saindo de mim...
E entrando do outro lado mundo...
A garganta inflama...
De saudade daquela vida de criança que tanto eu amei...
Peço-te , oh poesia...
Não tente me segurar...
Vai rasgando adentro do meu peito...
Hoje...
De cabelos brancos...
Coração maltratado por ti , oh poesia...
Não me fale nada...
Cuidado por favor....
Cuidado até em me olhar...
Não me olhe como Poeta...
Não me olhe como um alcoólatra...
Apenas me olhe...
Como um sofredor em sua volta..
Não seje violenta...
Traga-me outra taça...
Essa aqui...
Tem uma marca...
De saboros dias que vivenciei...
Vou colocar essa taça alí...
Guardada de boca para baixo....
Suponho só em pensar...
Aqueles campos naturais...
Das manhãs matinais....
Do verde da mata...
Pastos e lavouras...
E também os cafezais
Bebi e me embriaguei naquele tempo...
Coletando um doce veneno para hoje...
Me ferir e me matar..
Doce porquê eu era criança...
Amargo...
Porquê nunca mais eu voltei á inocência...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Nas extremidades da poesia.
Nas extremidades da poesia...
O vazio foi preenchido...
Resistente e apreciador de alguns sabores da vida...
Inacessível e solitário....
Deixei os lamentos...
Não limitei fronteiras...
Louco...
Vivo e decidido...
Junto á minha alma de criança...
De mãos dadas com ela...
Ilusões na contra mão...
Desilusões em linha reta...
Enriquecendo o currículo da minha inspiração
Gemidos e ruídos...
Não me permitindo...
Ser apreensivo no meu paladar...
De carona com a saudade...
Quatro rodas traçadas...
Patinei e não deslizei...
Mais realizei o que sonhei....
No tic-tac acelerado...
Sem ponte de safena para ajudar....
Único e exclusivo...
Acessei o meu feriado imaginário
Descobrindo dentro de mim...
O que por muito tempo...
Estava escondido...
Estrelas cadentes e solitárias como eu..
Na proeza de um assunto...
Eu e ela falando de algumas coisas...
Fitei e continuei...
Latejei o meu cérebro...
Poema de uma delicada escrita...
Categórico e inconfundível...
Olhos pra mim...
Perdido e achado no tempo...
Nas verdades e mentiras...
Das sementes que espalhei...
O palco ilusório...
Me fez lembrar aqui...
Solidão porquê..?
Se a poesia causa em mim..
Asas voadoras...
Porque na alma...
A sede é interminável e satisfatória...
Pois pra eu decolar...
Não me custa nada...
E tudo isso..
É fruto da minha imaginação...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Lapidando a poesia.
Tentando lapidar a poesia...
Risquei com remo as águas da vida...
Deixei os ventos me levar sem interrupção...
A voz calada continuou....
Mas rasgou e falou alto dentro de mim...
Fecundei letras onde o solo nunca foi fértil...
O coração falou alto...
A alma mergulhou por anos no mar profundo...
Borboletas voavam sobre o calor escaldante da lapidação....
Evitei passar pelos labirintos escuros..
De estopa molhada...
Incendiei a lamparina do meu olhar...
O Poeta que hoje se faz presente...
Com a máquina do tempo elabora versos e
fábrica poesias...
Usando as asas...
As inspirações emergem e são arquitetadas...
Muitas delas vem com a prova do fogo...
Arde como brasas vivas...
Derrete com larvas de um vulcão...
Na erupção....
Cai sobre o mar gelado nas ilhas do Pacífico...
No salgar do alfabeto...
Algas fazem parte dessa fecundação...
Os golfinhos salteam de alegria...
E no sacudir das ondas...
Tsunamis adocicam minha imaginação...
Na grafia...
Escritas sem tintas tento-as colorir....
Deixando no ponto exato...
A leitura no quadro da maquinação...
Molduras e flores enfeitadas junto a luz...
Permitindo á cada leitor(a)....
Uma transmissão de paz em cada olhar...
Autor Ricardo Melo...
O Poeta que Voa.
Virando a poesia pro Ar.
Eita berço pintado...
Na vida...
Fui lavrador e roceiro
Pelas invernadas...
Fui peão boiadeiro...
Cavalo chucro....
Domei aos punhados...
Plantei hortaliças e pomar bem regado...
Plantei café...
E secava no terreirão...
Colhia feijão...
E debulhava com as mãos...
Não tenho muito estudo...
Mas sou conformado...
Aos poucos...
Percorri estradas com meu caminhão...
Cultivei flores pelo sertão....
De alma mecanizada...
Engrenagens...
Ainda me leva nessa jornada...
No sapatiado da vida...
Fui me equilíbrando...
Dancei forró e um pouco de tango...
Na dança catira...
O solado gritava...
Fui subindo em coqueiro...
E bebendo uma boa água...
Hoje ainda me lembro...
Sanfoneiro tocava e não se cansava...
O fole comia solto...
E a gente gostava...
Fui mecânico e professor...
Nas rimas sou só um emitador...
Se me elogiam...
O ego cresce...
Assim...
A inspiração não padece...
Com humildade sou eu que faço e acontece...
De tudo que leio...
Inspiro e versejeio...
De poeta eu não tenho nada...
No meu teclado doido...
Eu dou minhas dedilhadas...
Penso e repenso...
As asas abrem com os ventos...
Me decolo desse chão sagrado...
Livre leve e solto...
Aterriço e descanso um pouco...
Pego minha Viola...
E puxo um pontiado....
Sentado canto uma moda...
Soletro com rimas...
Porque é minha sina...
Arremato esse poema...
Convidando uma menina...
Se ela se encantar comigo...
A viola a ela eu ensino...
Nós faz um dueto...
Sem muito tropeço...
Jogo a viola pra cima..
Ela apara no Ar...
Ela diz que me ama..
Eu respondo cantando....
Ela me abraça...
E diz que ta se apaixonando...
Levo ela pra casa...
E mostro que é eu é que mando...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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