Um Estranho Impar Poesia
Sob forte tempestade,
daquelas que rasga o céu
quem escreve poesia
persiste em construir um abrigo
sobre uma ponte de papel.
Uma poesia em um papel amarelo, um papel pequeno que cabe sentimentos imensos.
Caraca! Uma imensidão em um pequeno papel amarelo!
Poesia que acontece (fragmento final)
Num pensamento,
Por um instante no tempo,
Meu coração foi te encontrar.
A chuva passou, seu cheiro ficou no ar,
O silêncio trouxe ao meu ouvido,
O som suave da sua voz.
E eu despertei vendo seu sorriso.
SONETO INCOLOR
A poesia, que um dia me cobriu de amores
Hoje silente na sensação e tão cheia de não
Entoando transgressão pra versos pecadores
Tão perdidos e tão desamparados na solidão
Inquieta. Mas vai aonde o romantismo fores
Pra então sentir e auscultar a voz do coração
E assim carregar os poemas e as singelas flores
Do jardim da imaginação, sem morrer a paixão
Dores, rumores, temores, no versar presente
Que deixa a rima despovoada, nua e ausente
Quando se só queria a emoção dum amador...
Na sofrência que voa duma dura imaginação
A tristura, chama está, duma rude desafeição
Então, poetando o acaso num soneto incolor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 agosto, 2022, 20’40” – Araguari, MG
A Poesia É Você!
" Uma voz que
acalma, faz um
bem pra
minh'alma...
Meu coração sorri
só de pensar em ti.
Minhas mãos
querem lhe afagar
os cabelos, meus
lábios querem sorver
o doce dos seus beijos...
Como eu lhe desejo!
As tuas mãos
hei de segurar,
de ti sempre
irei cuidar...
Canta pra mim,
vamos nos amar...
Canta pra mim,
vem ver o sol despertar...
Contigo tudo é encanto!
O Amanhecer e o Luar...
Contigo eu voo infinito,
meu amor mais lindo! "
PERDIDO AMOR
Na poesia, eu te chamava com teimosia
Saudando-te com um tal próprio jeitinho
Eram versos de sentimento e de alegria
Que nos quais eu te sussurrava baixinho
Era uma sensação que, muito, eu sentia
E já sabia da emoção que viria, carinho
Pois, em cada rima, de ti uma melodia
Urgia e, o tempo passava devagarinho
Por onde andara meus versos agora?
Sem ti, se só há lembrança de outrora...
Então, um aperto na alma, um ardor
E, aquela atenção que era companhia
Que trazia cheiro, agora, é prosa vazia
Tentando esquecer um perdido amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16, agosto, 2022, 19’46” – Araguari, MG
Em um exército de Frases Prontas, Revide,
Dê voz a sua própria Poesia,
No Universo de Vozes aleatórias, conteste, seja sua própria Melodia.
Encante-se por Você,
Idealize-se,
“Agracie-se”,
Ame-se todos os dias,
Você merece!
Graciele Antero
porfia
cadenciado, um pingo e outro
porfia quantia
a chuva no cerrado
refrescante poesia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30 agosto, 2022, 05’48” – Araguari, MG
À REVELIA
De um amor, o capital fragmento
Da traição, nada, nenhum pedaço
A apaixonada poesia, tento o passo
E, em um compasso, o sentimento
Os acasos, então, ficam ao relento
De caso a caso, sedução, o espaço
Na conquista, também, no fracasso
Criando suspiro, sonhos e lamento
Assim caminha a variegada emoção
Do fado, cheias de veloces olhares
Onde há causa de um sim e do não
Aí, inventa e reinventa o outro dia
Imaginando a tão mágicos lugares
Para aí traçar sensações à revelia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 de agosto, 2022, 05’05” – Araguari, MG
Um novo dia vem chegando, anuncia que o amor é feito poesia.
Com versos e rimas que nos fazem sonhar.
E sonhar é acreditar!
É esperança.
É sorriso.
São dias coloridos.
Por mais que haja ventos e tempestades, o amor nos faz acreditar nos dias bonitos e ensolarados.
Esses dias que foram feitos pra gente se encontrar.
Se amar.
Nossas mãos entrelaçar.
Há música no ar.
Nos faz querer dançar.
De alegria.
Sintonia.
Que faz brilhar o nosso olhar.
Sonhe.
Acredite.
Ame.
Fomos feitos pra o amor eternizar...
Seja na poesia.
Na canção.
Na cama.
No chão.
No mar...
Onde deságua o amor que inunda o nosso coração, faz desejos se revelar...
Um novo dia.
Pra você e eu um no outro morar.
Eu sou poesia!
Eu sou poema!
Em um só fonema, o amor esquenta, em uma só missão o amor arde feito paixão!
Tua poesia é um jardim
que me encanta e invade minha alma...
E de teu coração saltam palavras
de tua alma vêm flores
com um aroma especial
de grande carinho e amor,
que eu abraço
e meu coração pulsa
como coração poeta
provocando em mim
poemas e mais poemas,
para a Poeta e a Mulher,
que já vivem em meu corpo e alma
e serão momentos de intenso amor
por ti querido, sentido
e por mim desejado
num tempo que é o nosso “mundo”
sonhado....
Sonhar é maravilhoso...
Expressão da Alma
Um dia me perguntaram:
“O que é a poesia?”
E eu então respondi:
“É a expressão da alma
Em forma de melodia.”
E daí me questionaram:
“Você se sente um poeta?”
Foi quando esclareci:
“Sou simplesmente mineiro.
Todo mineiro é poeta…
Tal qual cada brasileiro.”
DURA PARTICULARIDADE
Sinto um suspiro forte que percorre
Por toda entranha da minha poesia
Quando nos versos vejo a analogia
De amor e dor, se fé qualquer acorre
Sinto cada poética quando morre
E rouba do espírito a farta alegria
Se nem da esperança tem tutoria
Se de abandono se tem um porre
Sinto não ter a inspiração valorosa
E sim, a severa, rude e tola escrita
Quando só quer ter prosa amorosa
Sinto aperto, uma sensação ermita
Cá no peito, duma solidão teimosa
Ah! dura particularidade, sem dita!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 setembro, 2022, 12’10” – Araguari, MG
Poesia, um contentamento descontente.
Vivemos de momentos, em momentos cada alegria, cada tristeza e sentimento.
E a cada nuance dos nossos pensamentos, e desejos deixamos nossas vidas ora na alegria, e outrora no sofrimento.
Pois, viver sempre será um eterno começo e recomeço, onde estamos envoltos em nossos pensamentos, e na realidade insaciável de viver intensamente cada momento.
Momentos esses, de contentamento e descontentamento. Sabendo que a cada abrir dos nossos olhos, ou estamos vivendo, ou estamos morrendo.
Por essa razão, no calor de cada emoção e de cada realização devemos buscar incansavelmente viver de dentro para fora cada sentimento, na simplicidade da vida a cada momento
.
Pois, a vida passa muito rápido sem nos dar muito tempo para o verdadeiro e sincero arrependimento.
TRISTURA (soneto)
Triste é redigir a poesia, com sofrência
Daquele amor que se conheceu um dia
O amor inteiro, de cortesia, de quantia
Vê-la desvaísse sem qualquer anuência
Triste é ter prosa na saudade, chateza
Daquela ausência que já fez suspirar
Do coração calado, outrora a palpitar
É ter o verso murmurante de tristeza
Triste é tanto silêncio, falta no versar
É o amor sem a poética para se amar
São os cânticos poetizados com ilusão
Triste é a recordação sem recapitular
A inspiração que não quer mais falar
É redigir a poesia, triste, sem paixão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2022, 22’05” – Araguari, MG
SEM CULPA
Na poesia se alivia o estado de pecador
Com os versos molhados em um pranto
De uma paixão, do ciúme, dum amargor
Completando a alma com prazer, tanto!
Tivesse a poética o afago, o dado amor
E tudo mais de um olhar, o seu encanto
Se fosse a prosa perfumada, com ardor
A sensação seria e não mais entretanto
No alívio no cântico, a arte e a fantasia
Que transborda em uma rítmica magia
De sentimento sem qualquer desculpa
Então, pulsa na poesia um lírico sonho
Imaginado... Com aquele valer risonho...
Doando ao poeta, calmaria sem culpa!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 setembro, 2022, 11’46” – Araguari, MG
Uma canção de amor, uma frase ou um poema, me fazem lembrar você, morena.
A saudade é uma poesia estranha e sem alegria. Lembra muito seu adeus, morena.
Eu vou pedir a Deus para fazer você pensar em mim ao menos uma vez...
Morena...
Uma poesia
Nada seria na escuridão se
Sensível não tocasse um coração
Nem arrepiasse a pele da humanidade.
CANTANDO EM VERSO A SAUDADE
Este vazio de uma poesia sem um feito
Essa lembrança poetando com espinho
É igual a uma aflição pinicando o peito
O que era a dois, depois, virou sozinho
E, os versos ardentes jazem no passado
Escrevendo a tal dor de uma despedida
A poética indigente... o poema cansado
E em cada ênfase uma emoção partida
É aperto em cada canto rimando a sina
Em compasso aflitivo que não termina
Sussurrante a uma ausência que brade
É uma linguagem suspirada da solidão
Da nostalgia, fria, do pesar do coração
Carecido, cantando em verso a saudade...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 outubro, 2022, 17’57” – Araguari, MG
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