Trânsito e Transitoriedade
Bullying, o crime do desamor
O motorista que, no trânsito, por estar a bordo de um carro novo e possante, encosta no veículo da frente e exige passagem, deseducadamente, piscando os faróis, buzinando, pressionando, está praticando um ato de violência. O político que se acha mais importante do que o resto do mundo e trata as pessoas com arrogância, está sendo, de algum modo, violento. Podemos dizer o mesmo do empresário que humilha seus funcionários, só porque lhes paga salário. Essas pessoas, com atitudes que agridem ou intimidam, estão praticando o que possivelmente já praticaram em outros ambientes, inclusive na escola: o bullying. A palavra vem do adjetivo bully, que em inglês significa valentão. Quem é mais forte tiraniza, ameaça, oprime, amedronta e intimida os mais fracos. Na escola, essa atitude pode ter resultados drásticos, porque leva a vítima, muitas vezes, ao isolamento e até ao abandono. O bullying agride a alma do indivíduo, o apequena pelo medo ou pela vergonha, pela dor física ou moral.
Esse comportamento agressivo tem sido observado nas escolas, e por isso mesmo é motivo de preocupação de pais e educadores, já há algum tempo, porque demonstra que está faltando afeto nas relações entre crianças e adolescentes, possivelmente em razão de problemas familiares. A falta de diálogo e de respeito parece ser a origem da agressividade infantil e juvenil, um problema que começa a ser discutido com mais intensidade diante do aumento da violência escolar no mundo inteiro.
Em Portugal, por exemplo, pesquisa feita com sete mil alunos revelou que um em cada cinco alunos já foi vítima desse tipo de agressão. Na Espanha, o nível de incidência também já chega a 20% entre os alunos. Na Grã-Bretanha, terra dos hoolligans, aqueles torcedores que saem em grupo pelas ruas, procurando brigas e agredindo pessoas, há mais motivos ainda para apreensão: foi apurado, em pesquisa, que 37% dos alunos do primeiro grau das escolas britânicas admitiram que sofrem bullying pelo menos uma vez por semana. Nos Estados Unidos, o fenômeno atinge também um percentual muito alto - estima-se que até 35% das crianças em idade escolar estão envolvidas em alguma forma de agressão e de violência na escola. Foi nesse país, no estado do Colorado, que recentemente dois adolescentes do ensino médio usaram armas de fogo para matar treze pessoas e ferir dezenas de outras. Depois do ataque, cometeram suicídio. Descobriu-se, mais tarde, que os agressores sofriam constantes humilhações dos colegas de escola.
No Brasil, um estudo feito pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), em 2002, no Rio de Janeiro, com 5.875 estudantes de 5ª a 8ª séries, de onze escolas fluminenses, revelou que 40,5% dos entrevistados confessaram o envolvimento direto em atos como a humilhação por causa de defeitos físicos, obesidade, cor da pele, que ocasionam seqüelas emocionais nas vítimas e contribuem para que elas não atinjam plenamente o seu desenvolvimento educacional. Como efeito, observa-se a redução do rendimento escolar, e a conseqüência mais nefasta: a vítima de bullying pode se tornar agressiva ou até mesmo passar a reproduzir essas práticas horríveis contra a pessoa e sua dignidade.
Como identificar esse tipo de desvio social?
É fundamental que, tanto em casa quanto na escola, a criança tenha liberdade para dizer o que pensa e o que sofre. O diálogo ajuda a entender o cotidiano do aprendiz. O principal sinal de perigo está naquele aluno que vai ficando apático, e que se tranca na sua dor, sem revelar os sentimentos.
E qual é a saída para corrigir o problema?
Primeiro, é fundamental desenvolver nas escolas ações de solidariedade e de resgate de valores de cidadania, tolerância, respeito mútuo entre alunos e docentes. Estimular e valorizar as individualidades do aluno. Potencializar eventuais diferenças, canalizando-as para aspectos positivos que resultem na melhoria da auto-estima do estudante.
Com toda a certeza, se a escola formar indivíduos melhores, teremos motoristas melhores, políticos melhores, empresários melhores. E cidadãos melhores.
Um vai e vem
Pessoas, carros, trens
metrô, catraca, escada rolante
Prédios, concretos, trânsito
Correria.
Restaurante árabe
Logo ao lado um japonês
na esquina uma padaria
com várias iguarias
opções.
Cartão de crédito
Cartão de crédito
Tiquet do metrô
(mais cartão de crédito)
Guarda-chuva
Terno e gravata
Manta suja e rasgada
Brancos, negros, pardos
amarelos
Cabelos castanhos
Cabelos estranhos
E continua o vai e vem...
São Paulo
Metrópole de todos
Metrópole de ninguém.
Você acordou, se aprontou e ao sair... trânsito parado. Todos correm, não andam, simplesmente Correm, buzinas e motoristas impacientes e pedestres desatentos, vice e versa. Essas cenas são típicas na nossa vida. Então é quando devemos nos dar um minuto ou pelo menos dois a essa rotina, e torná-la menos pesada. Vamos parar e focar no que traz satisfação. Algo como uma recompensa por um dia estafante ou até mesmo uma forma de buscar momentos especiais e tornar o dia mais LEVE, vamos adoçar nosso dia! Reunir e buscar o nosso melhor, gentileza, amizade, papo conexo e generosidade num encontro com amigos em uma cafeteria no final de tarde. Estou aqui, pensando como é bom estar pessoas que nos emite boas energias, isso sempre traz benefícios emocionais e fortalece nossos relacionamentos. Trato esses gestos de carinho, atenção e interesse na vida do próximo como a prática da CARIDADE POR AÇÃO. A recompensa com pequenos gestos de carinho com você e com os que nos cercam. Estou aqui lançando uma campanha em prol de nossa reforma intima e paz nas relações, Adoce a si mesmo e assim “adocica” a vida do próximo! Isso me fez lembrar uma música, ah... qual é mesmo? “(...) Adocica, meu amor, adocica, Adocica, meu amor, a minha vida, oi... (...)” Sei que é brega, mas quando alguém tentar amagar seu dia e colocar um pitada de sal, você para e canta mentalmente... “Adocica, Adocica..” ou até mesmo cante alto e em bom som... não há nada mais energizante do que a música, desarma qualquer um e a pessoa vai ficar com a musiquinha na cabeça o dia inteiro, isso é que eu chamo de colocar doce na vida alheia... Experimente!!!
Enquanto muitos reclama do tránsito e outros da roupa grande do calçado apertado, tem pessoas que nem carro tem pra enfrentar um tránsito, nem oportunidade tem de ter uma roupa pra vestir nem um calçado pra calçar nem o jantar dos sonhos nem a comida desejada para saboriar, pare e pense, tu tem até pc em casa, enquanto isso tem pessoas que nem sabe mexer nisso, e ainda tu fica reclamando da vida. Eii!! pare e pense. Eu aprendi assim e assim estou aprendendo, problema seu se você não quer aprender...
Cada dia o trânsito complica-se mais; mas, a direção
do Espírito Santo dá a sabedoria ao homem para sair
da complicação do mundo.
"Organizando o trânsito, se organiza Bertioga. Isso tem um preço e devolve qualidade para os dois lados: para o turista, que chega em uma praia limpa, com gramado limpo, com uma estrutura cada vez melhor para recebê-lo, e temos em retorno um turista mais consciente, uma pessoa que sabe ter vindo para desfrutar de uma praia, não para fazer arruaça ou ser o dono da cidade. Os donos somos nós, e se não tomarmos conta, ninguém vai tomar”.
Usar a gentileza no trânsito sendo motorista é muito maneiro. Você dá passagem e o agradecimento alheio com uma piscada de farol, uma buzinada, com um gesto, te gratifica.
Traumas e lesões podem ser evitados principalmente em se tratando de trânsito(logística) até mesmo de pessoas e planificação de ambiente até mesmo domiciliar.
Apenas transito. Alojo-me. Hospedo-me. Albergo-me. Minha cidade é um dormitório funcional. Meu apartamento cheira a tinta fresca e linóleo novo. Meus vizinhos são autênticos desconhecidos, e nos evitamos cordialmente nos lances de escadas.
Cada um no seu tempo para entender o verdadeiro sentido de estarmos em trânsito neste azul esférico, porém a vida não espera e quanto mais demoramos para crescer neste entendimento, mais as nossas ações, em geral fora do contexto e com a validade vencida, se fortalecem no âmbito do dispensável para o planeta.
PAZ (FORÇADA) NO TRÂNSITO
Estava eu dirigindo tranquilamente, quando um carro me fechou...
Como todo ser humano normal, fiquei furioso, meu sangue ferveu e imediatamente fui atrás do carro para tirar satisfação...
Emparelhei ao lado do "motorista folgado" e antes de xingá-lo, para não ser acusado de cometer Bullying, analisei bem o motorista para confirmar se não era um menor de idade (sim, tá cheio de menores dirigindo por aí)...depois olhei bem para ver se não era um gay, senão poderia ser indiciado por homofobia, reparei se não era negro, para não correr o risco de ser processado por racismo, depois constatei que não era nenhuma mulher, para não ser denunciado por assédio ou feminicídio verbal, prestei atenção para ver se não era nenhum delegado, político ou diplomata para não ser preso por desacato a autoridade, tentei identificar se não era nordestino, careca, gordo, pobre...enfim, não queria correr nenhum risco de ser taxado de preconceituoso, de ser processado ou linchado....
Bem, depois de constatar que o sujeito não se enquadrava em nenhuma das situações acima, eu já estava bem calmo e tranquilo...
Então segui meu caminho sem dizer nenhuma palavra...
Vamos pedalar
Cuidar da saúde,
do meio ambiente,
do trânsito.
O motorista não vai te respeitar,
o motociclista, amigo dele, também não.
11 mil internações por acidentes em 2018.
Mas todos dizem:
Vamos pedalar.
Cuidar da saúde,
do meio ambiente,
do trânsito.
Passei uma maquiagem incrível..
Arrumei meu cabelo..
Botei uma roupa de parar o trânsito...
Cabeça erguida.... uma puta alto estima...
Hoje eu tô me amando...
Transformar dor em poesia. Fluxo de consciência inconsciente. Trânsito parado. Sinal fechado. O meu trem não anda mais. Ancorado nessa rodovia. Mar de sentimentos a acelerar. O sol nasce mais uma vez nessa noite escura.
"Uma simples discussão de transito entre dois homens sem evolução, que só pensam em seus egos (donos da verdade), pode acabar em morte para um e desgraça eterna para outro."
Ei... você que desejou um “feliz ano novo” para todo mundo, que tal ser gentil no trânsito e sorrir mais no seu local de trabalho?
Aí, sim, seus desejos estarão se concretizando.
Quando eleito, prometo criar o Bolsa Ipiranga. Você marca o tempo que ficou parado no trânsito e converte por gasolina grátis, lá no posto Ipiranga.
