Torre
Pensar na morte é uma oportunidade de avaliar como está nosso relacionamento com Deus. (Edmar Torres Alves)
Fonte: Devocional Presente Diário, da RTM, meditação do dia 02.11.2024
O RELÓGIO
Pode ser de pulso,
Pode ser público,
Na torre da igreja,
Pode ser de parede,
Pode ser de bolso,
Pode ser no celular...
Pode apenas marcar a hora,
Pode ser de corda,
Eletrônico ou automático,
De pilha, bateria, e agora 'IA'.
Pode ser apenas ornamento,
Ou apenas complemento.
Pode estar livre de julgamento,
Ou ser severamente culpado, pelas crises e contratempos...
Marca a hora do trabalho,
Marca a hora do descanso,
Marca a Hora do encontro,
Marca a Hora do amor,
Marca a hora de dormir,
Marca a hora de levantar...
O relógio é uma peça de beleza,
Usa o pobre, usa também a nobreza.
Quando atrasado, não adianta,
Quando adiantado, é teimoso e ocioso...
Mede as horas e o tempo ,
Mede o clima e a temperatura.
Mede a classe social e o desigual,
Mede a elegância e a postura,
Mas, o relógio do tempo de vida terrena,
Não tem ponteiro, nem marcação...
Marca o tempo da alegria,
Marca o tempo da dor,
Marca o tempo da prisão,
Marca o tempo da liberdade,
Marca o tempo da solidão...
Um minuto pode ser muito tempo,
Uma hora pode ser tempo nenhum.
Não é hora de perder tempo,
Não é tempo de perder a hora...
Élcio José Martins
"A Torre que tocava o céu"
Construiu-se um dia, em pedra dourada,
uma torre tão alta, tão bem desenhada,
que o próprio céu, em sombra e fulgor,
curvou-se ao seu ápice, tomado de dor.
O rei que a erguia dizia sorrindo:
— Tocaremos os deuses, estamos subindo!
Ninguém mais morrerá, ninguém mais cairá!
Seremos eternos, além do que há.
Mas quanto mais alto se erguiam os muros,
mais fraco tornavam-se os elos futuros.
A torre, tão firme, perdeu sua base,
e o rei, cego em glória, ignorou a fase.
Até que um dia, sem som ou aviso,
uma pedra caiu do paraíso.
Depois outra, e outra, e então o trovão
desfez a torre com a mesma mão.
O rei foi soterrado no brilho que quis,
num império que nunca o fez feliz.
E dizem que ainda, por entre os escombros,
ecoam seus gritos: desejos sem donos.
Pois a queda é o fim de quem se recusa
a aceitar que a alma também tem sua lusa.
A ruína não nasce da noite ou da sorte —
ela é o preço de zombar da própria morte."
Torre de Papel
Cada vez que escrevo, me realizo, me identifico, me entendo;
Cada vez que escrevo, me emociono, revejo o meu passado, relato as minhas experiências, conto sobre o que conheço do tal amor, me espalho em lágrimas quando comento sobre a saudade ou a respeito de quem não está mais aqui fisicamente;
Cada vez que escrevo, falo em versos, as minhas verdades e digo o que vi em meus sonhos;
Cada vez que escrevo, os ventos sopram levando a minha torre de papel, para de alguma forma, agradar, ajudar, ensinar ou melhorar os conhecimentos de outras pessoas;
Cada vez que escrevo, viajo para outro mundo bem particular e sei que neste mundo o poder da escrita me mantém reservado, preservado, iluminado e abraçado.
Entre pontos e virgulas
Abrigo de papel,
Torre de luz,
Farol na minha escuridão,
Encaixe perfeito da minha normalidade.
Torre de vigilância
Uma torre de vigilância bem alta,
uma xícara de café bem quente,
um abalo sísmico, um gole de café derramado, solo balançando com movimentos desconectados da realidade,
pensamentos dançantes, uma voz baixinha vinda do interior pedindo para eu ficar firme,
o que era passageiro e perigoso já passou, a torre de vigilância continua intacta, o café tem cheiro de novidades.
Que escada lhe vem à mente, como símbolo de ascensão? A escada de Jacó para o céu? A torre confusa de babel, o cordão de Ariadne e o labirinto, ou a estaca de tortura do cristão?
Quando o jantar for numa praia da Grécia ou em Paris com vista para a torre eiffel,
entenda que eu encontrei a mulher da minha vida.
Torre de Babel
por Elian Tenebris
O Estado cresce como a Torre de Babel —
ergue-se sobre bases de sangue e enganação.
Tijolos de esperança, argamassa de convicções,
e a água que os une… lágrimas de fé.
Ergue-se assim, andar por andar,
uma torre que toca os céus
e separa seus níveis por classe.
Na base: o suor dos ignorantes,
ligados à fé e à crença
de uma justiça divina que nunca desce.
A tinta: sangue do oprimido e do doente.
A luz: a ausência do verdadeiro saber,
substituído por falácias econômicas,
que poupam energia — e consciência.
Os elevadores?
Apenas para os privilegiados,
que sobem sem sujar os pés,
sem carregar os próprios fantasmas.
As escadas?
Feitas de britas, cortam os pés
dos que ousam subir.
Amoladas por gritos e dores esquecidas.
Lá embaixo, os cegos construtores
olham para o alto —
o topo ofusca o brilho do sol.
Lá em cima, veem apenas nuvens,
sem olhos, sem ouvidos.
Apenas chicotes e uma fome que não cessa,
mas sentem a brisa que refresca
o quarto abafado da hipocrisia.
Cada andar tem seu servo:
escravizados pelo luxo
para não pisar nas escadas de pedra.
Aceitam, em silêncio,
o conforto que mascara a dor.
E eu, do chão, espero:
Que os inocentes despertem.
Que vejam, enfim,
que a Torre de Babel
nunca esteve de cabeça para baixo —
apenas erguida sobre o mundo virado.
Torre forte és minh'alma. E mesmo na tempestade, os meus pensamentos de vida
com as cores violeta, azul, verde, rosa, dourado e prateadas corre solta como o mais rápido corcel alegre como a Corsa com a leveza do beija flor do seu amor 🕉️7
Meu Deus é Torre Forte
O que pode o homem me fazer
Se o Senhor está comigo?
És o Meu Abrigo
Não falharás jamais
O que pode o homem me fazer
Se o Senhor está comigo?
És meu esconderijo
Não temerei jamais
Deus todo poderoso
Mais que suficiente
Debaixo de Tuas asas
Me guardas fielmente
Em meio aos abalos
Meu Deus é Torre Forte
O que pode o homem me fazer
Se O Senhor está comigo? És o Meu Abrigo
Não falharás Jamais És Meu Esconderijo
Não temerei jamais
Deus Todo-Poderoso
Mais que suficiente
Debaixo de Tuas asas
Me guardas fielmente.
TORRE DE BABEL EM PLENO SÉCULO XXI
Abruptamente um ferver de sangue: palpitação. Não sei o porquê do formigamento, nem o acelerar do coração: momento de estresse do corpo.
Faz-se necessário ACALMAR.
Noites angustiantes. Não há esperança, não há sonho. Agora é a hora. Madrugada silente. Um pé, outro pé, olha de um lado, do outro, para frente, para trás, só o belo luar por testemunha.
Não leva pão, nem água, somente um corpo sem lenço, sem documento, sem esperança...
Corpo palpitando que não tem direção, que não vê o som do ouvido, muito menos do coração.
Não tem um plano de fuga, não tem destino, suor frio, só palpitação.
Ir ou não ir, eis a questão. Vão chorar, vão esbravejar, vão silenciar? Um insight.
O que preciso saber?
Não há dinheiro, não há nome e nem sobrenome, não há status, não há classe social, não há escolaridade, não há países... Diante deste vírus somos análogos.
Sei lá...
Nada, nada, nada...
Tudo certo, nada errado.
E filhos? Amigos, parentes, derentes?
Um olhar no infinito.
Os meios de comunicação confirmam o alastramento da pandemia.
Palpite, palpita, palpitação...
Passos...
Outros passos...
Mais passos...
Rodamoinho.
Vacina...
Um insight.
Tomar ou não tomar vacina?Jamais penso nesta alternância porque eu confio na educação gratuita e de qualidade.Confio na ciência, porque ela é tipo a estátua de bronze que curava o mordido da serpente como assevera o velho testamento.Eu acredito que o homem é imagem e semelhança de Deus. Portanto estou a esperar para ser agraciada no momento certo, no momento oportuno para me vacinar e assim que puder eu abraçarei, beijarei quem eu quiser...
Eis a questão diante de pessoas incultas eu as ignorarei porque não se oferece pérolas a porcos.Diante do cenário me senti como os protagonistas que tentavam chegar ao céu, mas, não entendiam a fala do outro, assim estou nesta pandemia porque um país diz uma coisa, outro país diz outra coisa... E assim não se chega ao denominador comum.
Tempo de incertezas.
E agora Jesus?
O que faço diante da linguagem diferenciada de personagens que retornaram da Torre de Babel e que permanece com o pensar de um tempo longínquo?
Ignoro, porque eu posso tudo naquele que me fortalece e esta pandemia vai ser erradicada do mundo porque temos a sabedoria, a perseverança dos cientistas, o comprometimento do sistema e a certeza que somos moldes de Deus.
A educação é tudo.
A ciência é tudo.
Deus é tudo.
Eu cri.
Eu creio
Eu acredito.
Tudo isto vai passar.
A sua música está tocando.Então porque não sai da torre,princesa?
Tem medo do que está lá fora ou do que tem dentro de você mesma?
Porque não aumenta o volume e dança…dança….dança até ficar bem cansada?
Isso sempre a ajuda a esquecer,superar,te faz rir.Vá então,ponha uma maquiagem e dance.
É como se a princesa olhasse o horizonte de sua torre,com os olhos vagos,nublados,sem esperanças.Sua alma seca,incapaz de rir,chorar ou gritar.Apenas fitando o horizonte debilmente,sem nada sentir,nada esperar.Sua alma tão seca como as páginas dos livros que lia tão desesperadamente.
Olhar para o céu e entre as nuvens o topo da torre do gasômetro, dia em porto ta nublado, sinal da Cruz pra manter nossos corpos blindados. Alma corre e transforma em lágrimas todas batidas que morram no peito. Enfim um banco quieto, singelo, no coração do Iberê, uma brisa no rosto, já lembro teu gosto, e antes que o sol entre as nuvens na a água reflita, nada impede que sinta toda paixão que por ti morro, minha vida.
O Amor Que Dei e a Torre Que Ruiu
Era uma vez uma mulher que carregava em si algo raro e precioso: um coração generoso, uma alma vibrante e um amor tão profundo que parecia capaz de curar qualquer ferida. Por muitos anos, ela acreditou que o amor era a resposta para tudo. Dava de si com tanta verdade que, mesmo nos momentos em que não recebia nada em troca, continuava se doando, pensando: "Talvez, se eu amar mais, isso seja suficiente."
Mas um dia, a torre que ela construiu começou a tremer. Não foi a primeira vez que a vida tentou derrubá-la, mas dessa vez foi diferente. A fundação, construída com tanto cuidado, parecia se despedaçar com as palavras e ações de quem ela mais esperava reciprocidade. Cada gesto frio, cada silêncio e cada ausência eram como tijolos arrancados e jogados fora.
Ela olhou para os escombros e sentiu raiva. Não era uma raiva destrutiva, mas uma raiva de quem percebeu que deu o melhor de si para quem não sabia valorizar. Nesse momento, ela entendeu algo crucial: o amor não a enfraquecia, mas a forma como ela o entregava, sem proteção, permitia que outros o descartassem.
-
A Primeira Reflexão
"Será que o problema é o amor?", ela pensou. Não, o amor não era o problema. O problema era acreditar que todos sabiam lidar com aquilo que ela oferecia. Nem todos conseguem reconhecer a beleza de um coração puro. E, muitas vezes, a bondade era confundida com algo garantido, algo que podiam explorar.
Ela percebeu que a torre que ruiu não era apenas um símbolo de dor. Era também um espelho. Mostrava como, ao tentar salvar todos, ela se esquecia de salvar a si mesma.
Reconstruindo a Torre
Sentada nos escombros, ela percebeu que tinha duas escolhas: endurecer seu coração ou reconstruir a torre, mas dessa vez com mais sabedoria. E ela escolheu a segunda.
Ela decidiu colocar limites:
"Eu vou continuar amando, mas vou observar quem merece o meu amor."
"Não vou apagar minha luz, mas escolherei onde ela brilha."
"Minha bondade é minha maior força, mas agora vou protegê-la melhor."
E, assim, começou a separar os escombros que ainda tinham valor daqueles que precisavam ser deixados para trás.
---
O Amor Que Sobrou
Ela percebeu algo importante: o amor que ela deu nunca foi em vão, mesmo quando não foi retribuído. Cada ato de generosidade, cada gesto de carinho, moldou quem ela era. Mas, ao mesmo tempo, ela entendeu que era hora de direcionar esse amor para si mesma.
Diante do espelho, ela declarou:
"Eu sou suficiente, mesmo quando os outros não veem isso."
"Meu valor não depende de quem sabe ou não reconhecer o que eu ofereço."
"Eu mereço ser amada como amo: sem condições, sem reservas e com verdade."
Essas palavras não eram apenas afirmações; eram as bases da nova torre que ela começava a construir.
-
Uma Nova Perspectiva
Ela entendeu que não precisava mudar quem era, mas como usava sua energia. Em vez de doar sem pensar, começou a observar. Permitiu-se dizer "não" quando algo não ressoava com sua alma. E, acima de tudo, decidiu que seu amor próprio seria o alicerce de qualquer relacionamento.
"Eu não preciso ser perfeita, mas preciso ser leal a mim mesma. Não deixarei que ninguém use o que tenho de mais bonito sem dar nada em troca. Meu amor é precioso, e quem quiser recebê-lo precisará demonstrar que sabe cuidar dele."
---
Um Convite para Você
Essa história pode ser sua, pode ser nossa. Não é errado amar, mas é errado se esquecer no processo. O amor não é algo para te diminuir, mas para te elevar. Se a torre ruiu, veja isso como uma oportunidade de construir algo ainda mais forte, onde os alicerces sejam feitos de respeito, reciprocidade e, acima de tudo, amor próprio.
Então, eu te pergunto: Como você está cuidando do amor que vive dentro de você?
REFLEXÃO
A maioria das igrejas da nossa geração são como a "TORRE de BABEL"
Querem construir algo grande, (prédio) que os leve até o céus, e que seus nomes seja célebres e reconhecidos...
(Face, Twitter, Instagram etc.)
Uma taça erguida
da torre do tempo
em direção a Lua,
No meio de um jogo
fatal com o destino
do nosso continente,
Você está sempre
presente na mente,
e tens meus versos
como o teu abrigo.
Sonora rima arbórea
de braços abertos
ao céus dando glória,
Assim me tens feita
de estrelas e auroras,
mesmo estando muito
longe de você agora.
Ouço a distante balada
indie tocando no meio
deste vazio existencial,
Porque não te tenho
em paz presencial,
ânsia divina de ser
para você o quê ninguém
nunca foi e nem há de ser.
De mãos dadas somos
pessoas espiritualizadas
para este mundo louco,
Que prende os seus melhores
soldados e mantém
soltos os piores bandidos.
E aqui agora sem saber
o que se passa em Fortaleza,
Escrevendo mil histórias
sobre o amor para que dele
em existência ninguém se esqueça.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Refúgio