Tinta
Mestre Sala
Vai mestre sala
Risca o chão de poesias
Hoje você tem nos pés
A tinta para escrever na Avenida
Desliza sobre esse chão
Dá seu show à parte
E com toda a sua arte
Dança com o coração
A platéia te espera
Luz, holofotes, flashs
Já não existe mais teste
Agora é com você!
Vai mestre-sala
Com seu gingado
No rosto um sorriso estampando
Nas pernas o mais lindo bailado
No ritmo da bateria
Envolve todo esse povo
Faça o coração bater forte de novo
Porque hoje é carnaval
E aquilo que você escrever na Avenida
Tenha certeza se tornará imortal!
Ao Amigo Everaldo de Jesus.
"Nas minhas veias correm tinta. Letras surgem e se juntam no meio dessa tinta toda... Não vivo sem arte, ela me entorpece!"
Mesmo que minha carne deixe o mundo dos vivos, permanecerei existindo em papel e tinta - a essência da minha alma.
Escritor,
Mãos mágicas,
Imaginação fértil,
Sentimentos distintos,
Coração de tinta,
Escritor.
Escreve do amor,
Da dor,
Do querer,
Do sentir,
Do não saber,
Do fechar os olhos,
Do abrir da alma,
Do sentir-se livre,
De libertar o amor.
Escritor,
Dom de Deus,
Saber dos céus,
Não há explicações,
Apenas emoções,
Amor e véus.
Escritor,
Indaga ideias,
Reflete o mundo,
Respira a vida,
Tempera o amor...
Escritor.
Escrevo com tinta preta porque não tenho azul. Está mensagem vai sozinha porque não posso ir com ela. Mas ela leva todo meu amor,carinho,ternura e amizade.para desejar-lhe um bom dia.bjs
Nao Há Tinta Na Caneta.
Nao Há Papel Na Cidade.
Nao Há Nada Nesse Mundo Que Apague Nossa Amizade.
O Cheiro Da Rosa Branca Que Se Espalha Pela Cidade.
Desejo Pra Você Paz Amor e Felecidade.
Estou isolado do mundo, não me resta muito apenas um pouco de papel e tinta e a tristeza conduz minhas palavras para a morte.
Eu quero tinta no chão,
liberdade de cor,
poder de ação.
Rascunho de vida,
mistura sem definição,
compor minha arte
e só no fim entender a razão.
Suas mãos tão cheias de tinta tem o poder de ultrapassar o papel. No movimento de colorir o papel, ele lança suas cores vivas em nossas vidas nem tão vivas assim.
Diante de dias cinzas, ele nos contagia com seu sorriso amarelo. Diante do calor do vermelho, ele nos refresca com seu abraço azul.
Victor é assim. Um menino cheio de cores no sorriso.
Sua vida é uma tela que nunca esta em branco. Quando a vida lança sobre sua tela, a escuridão da sombra, ele logo nos lembra que antes foi preciso brilhar alguma luz.
Brilhe em suas cores meu amigo. Pinte conosco nossas telas!
Antes, achava que um borrão de tinta amarela era uma mancha de mostarda. Hoje, vejo a luz incandescente do sol adentrando o universo
Indelével
Indelével é quando
a tinta escreve no papel,
se arrepende
e para o tubo da caneta
quer voltar.
Mas aí já não dá...
A tinta é indelével
e no papel irá ficar,
porque não se pode
apagar.
Pensando assim,
tem coisas na vida
que são indeléveis.
E é seu. Esse sentimento que me invade e me enlouquece. Desgrudando a tinta da parede com as unhas, eu te quero aqui. Ah, como eu te quero aqui. Me embalo no cobertor, me descubro, me arranho e assumo, é seu o meu amor! Me olho no espelho, figura pequena e sem graça que guarda dentro de si algo mais poderoso do que uma arma nuclear, eu tenho amor, ah! E ele é seu, ah, todo seu. Quando me pega pela cintura, posso jurar, eu danço, a melhores das músicas tocando em minha cabeça, fazendo as pernas bambearem, a mente rodar, a mão estremer e os lábios sorrirem. Ah, é esse meu amor... que é seu amor.
À medida em que a tinta da caneta toca o papel, é como se fosse um moinho d’água que trabalha a todo instante. Mas se não houver inspiração é porque não há nada mais para moer.
Dêem-me mil e uma páginas em branco
e uma caneta transbordando tinta,
e escreverei uma vida inteira
com as cores da minha alma...
Sim!
Dêem-me mil e uma páginas em branco,
um abismo de silêncio à espera,
e uma caneta sangrando tinta,
e escreverei uma vida inteira
e as dores que me corroem,
o amor que me incendiou,
os fantasmas que nunca partiram,
os gritos que não couberam na boca...
E ao final...
as páginas me devorarão,
como se fossem o meu próprio espelho
de carne e osso,
de veia e sangue,
de pele e suor,
de sal e lágrimas
de coração e alma...
Sim!
Dêem-me mil e uma páginas em branco,
e uma caneta cheia de tinta,
e nelas bordarei a vida inteira,
com as delicadezas que o tempo me ensinou,
com as memórias que florescem na pele,
com os silêncios que também escrevem...
Cada linha será um sopro,
cada palavra, uma centelha,
e o livro, ao fim,
será meu coração aberto
pulsando poesia
e minh'alma escrevendo-me nela ...
✍©️@MiriamDaCosta
Antes da tinta, veio a alma
Antes de me chamarem escritor, já escrevia com o olhar.
Antes de ser poeta, eu sentia demais.
As palavras não vieram de livros, vieram da vida.
Vieram do silêncio das noites em que ninguém me ouvia, mas o papel me escutava.
Cada verso que escrevo é uma parte de mim que se recusa a morrer calado.
Sou escritor porque sangro em letras.
Sou poeta porque não sei fingir o que sinto.
E se meus textos tocam alguém, é porque antes tocaram minha alma.
Sinfonia de Tinta e Som
O silêncio abre a cortina com dedos de veludo,
e a tela vibra, branca, como um palco por nascer.
Surge a clave de sol —
pincel do maestro no ar.
Violinos riscam linhas finas de Van Gogh,
com traços febris e estrelados,
um allegro de girassóis que giram
em espirais de luz sobre o compasso.
Violões sussurram à la Matisse,
curvas leves, cortes de sombra azul,
tocando a alma em arpejos de recorte,
como quem dedilha o silêncio entre cores.
Cellos choram em tons de Rembrandt,
escuros, profundos, dramáticos,
traçando caminhos entre luz e sombra
como se cada nota fosse um rosto em claroscuro.
Pianos desenham Mondrian no silêncio:
geometrias exatas em preto e branco,
uma fuga de Bach em linhas retas,
com pausas vermelhas que pulsam como vida.
Saxofones sopram Dalí —
melodias que escorrem derretidas,
sonhos líquidos em forma de som,
onde o tempo dobra ao ritmo do jazz surreal.
Tímpanos e baterias explodem Pollock,
pingos e pancadas de cor
em ritmos livres, sem métrica nem medida,
onde o caos é a própria harmonia.
Trompetes brilham como Klimt,
dourados, exuberantes, cheios de ornamento,
onde cada nota é uma joia cintilante
em solo de paixão e mistério.
Violas, discretas, tocam Turner em siena,
horizontes de brumas, um adágio em dissolução,
onde a névoa dança com os graves
como se a cor tivesse eco.
Harpa, Debussy em pastel,
translúcida, etérea, quase ausente,
como a aquarela de Monet ao entardecer —
um lago onde o som pousa como uma libélula.
E assim entra toda a orquestra:
fagotes de Goya, flautas de Renoir,
contrabaixos de Caravaggio,
clarinetes de Cézanne, violas d'amore de Botticelli...
O maestro, agora metade músico, metade pintor,
com batuta de tinta e partitura em pergaminho antigo,
abre os braços para o gran finale:
um tutti de cor e som que arrebata o tempo.
E no último compasso,
quando o pincel repousa,
a música permanece no olhar —
como um quadro ainda molhado,
como um som que ainda ecoa.
Tamara T Guglielmi
"A vida sem questionamentos é como um livro fechado; suas páginas em branco aguardam a tinta da reflexão."
Não sou o que sofri, sou o que floresceu depois, uma história reescrita com a tinta invisível da resistência, um rosto onde cada cicatriz desenha o mapa secreto da coragem de recomeçar.
