Tiago de Melo Poesia
Ciranda de roda
Ouvi segredos sobre quela moça,
dançando com sua saia rodada
uma poesia no meio da praça
girando
girando
girando
sorrindo em sua ciranda...
derramando alegorias a cada piscar de olhos e poeira a se espalhar...
confetes e fetiches rodeando os olhos que a admiravam...
para aqui e apara lá...
cochichos aqui e ali....
a boca carnuda e rosada a chamar a atenção...
borboletas, me perdoem, mas ela faz voar inspiração...
tirou o moço de barba e chapéu de palha para dançar
e ele ficou todo dengoso
quando a moça se pôs a girar...
chegou o arrasta-pé
e a moça soltou suas mãos negras e lindas...
e sem olhar para trás,
puxou a menina de cachos rosados,
que admirava seu gingado há dias e risos...
e gira
e gira
e gira
menina doida, essa menina
vira criança sonhadora
quando na ciranda se solta,
roda, roda, roda aquela moça...
passarinhos que me mordam
e me perdoem logo em seguida,
se não resisto àquela moça...
deixando a cacheada rosa, chamou aquele moço,
tirado a emburrado, com a cara de entojo,
mas todo mundo sabia que era pura mascaria, no fim das contas
e da folia, era amor que ele tinha e sofria de desgosto...
mas, meu sinhô, minino doido... disse a menina a bailar...
não se apegue, nem se solte,
dance a ciranda e rode, que a menina gosta de um xote...
só dance
sem se amarrar
porque a doida por uma ciranda
gosta mesmo é de dançar.
POESIA O UNIVERSO VISITADO
Meu Deus, eu quero a mulher
do meu universo, da metade perdida em mim, da minha poesia, do que não ainda existi.
Seu corpo é um campo de lírios,
Em seus cabelos um perfume fora da curva, decicioso e afrodisíaco.
Suavidade na boca fresca!
Oh! Como és linda, mulher que passas
Em órbita de minha visada,
Que visitas em meus tempos,
meu mundo, minha incógnita indentidade,
Que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias!
Teus sentimentos são poesia
Teus sofrimentos, melancolia.
Teus pelos leves são relva boa
Fresca e macia.
Teus belos braços meu oásis.
Meu Deus, quero a mulher dos meus ciúmes,
Do olhar que brilha como a lua,
iluminada pelo sol da minha poesia.
Quero sussurros em meus ouvidos,
Quero a suavidade da voz ao acordar
E poder ouvir, " bom dia bebê "...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Pedaços Feitos
Dá morte se faz poesia
e dá desgraça, humor!
Quando de dia digo "Bom Dia"
A noite reclamo de dor.
Dá raiva nasce o ódio e do ódio outrora o amor.
Amamos porque odiamos e odiamos porque amamos, em uma vertente de vasos
Vermelhos com furor.
Sorria diz ciclano, escuta a ti mesmo diz beltrano, mas e eu do que me chamo?
Um galho mal colocado pode apagar um fogo recém criado.
E assim se segue a linha do tempo no afluente de um rio nunca transbordado.
Lembre- se sempre que o amor é algo bom
E que se as vezes eu o contorci foi poesia
Só porque alguém fez um vendaval na sua vida não
Quer dizer que amanhã terá outro.
Sociedade dos poetas mortos...
Resenha do épico...
Tratamento da poesia e de poemas...
Relatos daqueles grandes nomes da literatura...
Seus pensamentos convergem aos nossos meros pensamentos.
Das palavras perfeitas para nossas vidas
Que tão de repente somos definidos frutos do vento...
Difundir as súplicas dos atos poético...
Por serem melhores momentos ditos
Mesmo na agonia se dá a luz do iluminismo.
Que prevalece ditos populares apresentados pela manipulação do consumismo.
Da balelas que governam os que são conduzidos...
Bravo poeta está vivo com seus moinhos de vento...
#Se eu me for 4
Tanta história , tanta filosofia
Tanta mas tanta poesia
Mas não me canso de procurar entender , quando e porquê !
De tanta procura , as vezes acredito eu que achei as respostas para todas as minhas questões .
Hoje porque sei que a minha morte será uma grande tristeza para o mundo e ao mesmo tempo felicidade ao sobrenatural , isso porque será o meu retorno a casa .
Sempre que me coloco de joelhos eu agradeço a Deus pela vida e peço que ele possa tardar a minha morte , isso porque não sei exatamente o que me espera em outra vida .
Há uma grande dúvida em mim , não sei se vivo o mundo com gozos e prazeres mundanos ou me preparo para a grande descolagem .
Se eu me for não chore
Porque estarei num lugar onde terá o reflexo do que foi a minha vida .
O poder do amor
#Efeito_Da_Poesia
Te amar é como um destino
Que nunca Chega mesmo Conhecendo o caminho
No Barrulho da escuridão
Consigo escutar o som surdo do bater do seu coração
Numa noite de luar
Em cada beijo seu fazendo-me flutuar
No efeito dos seus beijos sentindo-me a levitar
Agora Que Sou poeta
Admito que o amor é uma droga
Incomum a outras drogas
Droga mais viciante que outras drogas
Droga que quando a noite se põe a vista mais mágoas te afoga
Agora Que Sou Poeta
Desconheço a diferença entre amar e declamar
Agora Que Sou Poeta
Reconheço que o maior pecado é te amar
#primeiromcpoeta
Inspirado no seu Poema Dyex Zayn
Uma poesia no teu olhar
outra nas tuas mãos fiéis
de me encantar todos os
dias frios logo pela manhã
Uma voz tua nos ouvidos
meus e um cheiro nosso
construído pelas mentes pela distância entre nós
construímos pontes para que suportamos
Essa distância entre
nossos corações amados
Uma esperança em te ver
sem que te vendo te sinta
ao meu lado por maior ou
menor que seja nosso amo
Entre a poesia de Lispector, Espanca, Hilst, e Coralina
as palavras ganham vida e emoção
quando falam de ti, minha menina
eu perco o sono, a fala , e a razão
o ar me falta e me transporto até o céu
nem sinto mais os pés no chão
pois o seu amor me fez réu
e roubou meu coração.
E quando me falam de poesia
Eu só me lembro de você
Porque quando te olho
Me bate aquela imensa vontade de escrever
POESIA EU MORRI NO FUTURO
Quando eu morrer, dedico e ofereço essa poesia aos primeiros vermes que de mim se alimentarem, serei todo nada, de que serviria a minha continuação se não para zombar das verdades, das cores, dos amores?
Quero morrer feliz, não estarei para chorar, nem os meus aqui estarão senão em um lugar qualquer do teatro da vida.
Alegria alegria, solta a música da favela, o forró, o pagode, a ópera, o louvor, enfim, vamos sorrir, pois daqui a uns 60 anos eu não lembrarei que um dia passei por aqui.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
... Se eu gosto de poesia?
Poesia é o vinho encorpado, demorado, sarado para aqueles esperam pelo dia da visita na vinícola.Toda vez que há vejo. Tenho vontade de provar, cheirar e degustar."
[Vera Medeiros•]
Poesia
Quando eu vim morar em Martins
Por Adailton Ferreira
Agora foi que a ficha caiu. No ano de 1995, aparelho celular quase ninguém tinha.Caso a mãe ou o pai quisesse falar com um filho ,que morava distante,ia na casa da vizinha que tinha uma "linha telefônica ". O dimingo era o dia de mais movomento: era muita gente com o cartão na mão na fila do orelhão.
Eu lembro do orelhão localizado em frente a agência dos Correios. Existiam outros espalhados pela cidade, mas para a nossa comodidade, lá na "Lanchonete de seu Chagas" a gente comprava um cartão e corria para o orelhão.Lembro de uma senhora que sempre dizia: "o cartão tá acabando, vou desligar. Outro dia a gente volta a se falar".
Muitos jovens ficavam, à noite, na calçada dos Correios.Encostavam a bicicleta e iam conversar.Era só o orelhão tocar alguém ia atender:fulano é para você! Para mim? Dizia a jovem.Quem será?Chegue mulher atender!
Foi um tempo muito bom.Caso você viveu esse tempo, é bom relembrar. Caso você não viveu foi um prazer para mim lhe contar.
Poeta Adailton
Caderno de poesia
em folhas brancas com litras azuis
deixo registrado momentos que vivi e perdi
em forma de poema falo sobre o que nunca ninguem de mim vai ouvir
dias de chuva ou sol vou digitar até meus dedos se cansar
Pensei em fazer uma poesia
Algo bem simples
Que descreve-se minha alegria
Que mostrasse como as flores são belas
Que mostrasse que homens e animais
Inteligentes ou irracionais
Podem viver em harmonia
Que mostrasse que o mais belo da vida
É ser criança
É cantar e pular
E transformar qualquer movimento em dança
CAMBAXIRRA
Não existe vida sem poesia...
Sem vida não existe
amor, paixão e fantasia
sem água e ar a gente repousaria...
mas sem poesia aonde esta ave pousaria?
Por toda a poesia que mora nas pausas, pelos respiros que existem entre os espaços, pelo nada que habita ali, nas frestas da vida, naquilo que não se define...
Pelas faltas que dão sentido a presença, pelas partidas que me tornam inteira, pelas mínimas frações de tempo, tão infinito em cada instante. Pelos contratempos que também formam os passos, por todo o espaço que os vazios ocupam, por tudo aquilo que não se explica, só se sente, pelo nada que faz o todo existir.
Poesia é o poema que morre apenas por existir.
A vida continua te fazer chorar pois a estrofe termina sem sentido.
Enquanto o soneto de teus lábios declaram a poesia que morreu...
Palavras jogadas num momento.
No que é soneto se torna roubado ?
Pois a pois é uma forma expressão.
Demonstra que reações flutuam nas sombras da alma.
No resquícios de lembranças boas amizades.
Nas profundezas desejos da sombra.
Animações.
Que tudo pode transgredir.
As regras da língua morta.
Pois o esquecimento é apenas um remédio.
Nas maiores virtudes da gramática.
Errado pois somos o produto da sua imaginação.
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