Tiago de Melo Poesia
Não te deram atenção? Não responderam sua mensagem? Acalme seu coração, o importante é que você deu seu recado. Não podemos esperar, ou forçar o outro a nos dá a atenção que achamos que merecemos. Reciprocidade acontece naturalmente nas relações. Se já não existe, insistir é força a barra, é inclusive, jogar ao chão seu amor próprio, perder sua própria essência. Muitas outras pessoas são atenciosas com você, e aproveite para perceber isso, afinal não é legal que você faça com os outros, o que fazem com você. Ou é?
"A questão é o quanto damos importância. Ser seletivo com a aquilo que pode e deve nos afetar, afinal podemos sim, ter controle de nossas emoções, ou quem sabe de boa parte delas". Se não retruquei, não gastei minha energia em um embate desnecessária, é porque no mínimo, não dei importância, e soube filtrar. Já vivi tanto isso! Já tentaram me desestabilizar tantas vezes! Já me criticaram. Já falaram mal de mim, e fiquei sabendo, e mesmo assim ... importância zero. Sei o valor da minha paz.
Não é necessário muito para exercitar a paz, a bondade e a misericórdia. Viu ou ouviu, se não for para ajudar, deixe quieto. A vida do outro tá complicada, se poder ajude, se não guarde sua língua.
Entre a urgência do desejo e a lembrança do que passou, estarão verdades. Irrefutáveis verdades, tragas pelo tempo. Nas entrelinhas ou não, sempre estarão lá.
Há pessoas que te julgam desde o primeiro momento em que batem os olhos em você. Analisam teu cabelo, porque geralmente é o que está de imediato ao alcance dos olhos. Depois sempre vai haver algo em teu semblante, em teu rosto que será julgado. O teu corpo? Ah, o teu corpo tem que ser perfeito. Não pode está muito gorda, nem tão magra. E finalmente tua fala, tuas ideias, teu jeito de ser, de se expressar. Tudo é colocado em análise. É claro que este contato, este olhar de observação, curiosidade sobre o outro é normal em todos os encontros e reencontros. Porém, aos olhos do "perfeito julgador", torna-se uma arma destrutiva. Pois após o julgamento, sempre vem um comentário inconveniente, desnecessário, e até cruel às vezes . É neste momento em que os munidos de extrema "sinceridade" a usam de maneira equivocada, ou quem sabe, de maneira bem consciente para destilar todo o seu veneno. Acreditem, é neste momento em que toda a amargura e descontentamento de suas almas são expostos. Pobres almas, dignas de pena.
Há dias em que precisamos está atentos, para não deixarmos destroços para trás... Sim, é necessário ter certo cuidado, porque mesmo despedaçados, ainda precisamos de nós. Afinal, juntar cada um desses pedaços, fazer remendos, bater a poeira, colocar o sorriso no rosto e seguir, ainda é a melhor opção.
“A literatura é a voz de muitos. A forma de gritar para o mundo suas ideias com o poder das palavras’’
É verdade, que entre o meu eu lírico e eu, abriu-se um abismo. E na tentativa de nos entender, percebemos que há também entre nós, um moinho. Este, alterna-se com o abismo. E entre a distância -entre nós, e o moinho que nos mistura, estão os mais eloquentes versos.
Egos inflamados são como flechas venenosas. Disparam em descontrole, porque a cegueira do "próprio umbigo" não permite discernimento, resiliência, compaixão e misericórdia.
Não sei o que acontece ... se a prosódia me domina, ou se o prosélito em mim, é quem está no controle dos meus versos tão comedidos.
Quando a gratidão brota no coração, não tem jeito, no olhar brota um riso cheio de meninice, e dos lábios saem pétalas bordadas em palavras de benevolência.
Há quem diga que a vida é um trem desgovernado. E é, dependendo da situação. Mas acredite, antes de ficar completamente desgovernado, já foi equilibrado, planejado, cuidado. Planejaram cada parada nas estações, cada embarque e desembarque. Porém, em algum momento algo ficou por despercebido, alguns cuidados e ajustes foram deixados de lado, e somente a existência dos trilhos não foi suficiente para manter o equilíbrio necessário.
Qualquer um que, em Nome de Jesus, pregue uma salvação adquirida por meio de obediência a um conjunto regras e tradições, não anuncia o verdadeiro Evangelho da Graça. Santificação e boas obras são consequências do novo nascimento, nunca requisitos.
Se tivéssemos mais consciência de que nossas vidas são apenas como folhas, prestes a cair da árvore, a qualquer momento, ao menor sinal de um vento mais forte, jamais viveríamos uma vida cristã tão rasa e desinteressada em conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor.
Você é chamado a louvar e cantar ao Senhor com a mente e de todo o coração, ou seja, com entendimento e com o que vem das profundezas do seu ser. Por isso, o perigo é enorme se andamos louvando só com a mente ou só com a emoção. Lembre-se: tudo que há em nós deve louvar ao Senhor.
Cristo está sendo manifestado por todos os lados, em todos os momentos e em todos os lugares. O que muda não é a luz que brilha o tempo todo, mas são nossos olhos anuviados que não conseguem enxergá-la.
A morte para o verdadeiro cristão não é mais sinônimo de fim ou perda, como para o mundo, mas de recomeço e eternidade.
Jesus não é o que me traz a verdadeira felicidade, Ele, na verdade, é a minha felicidade. De modo que eu possa viver ou morrer, ter muito ou ter pouco, estar alegre ou estar triste e, todavia, estar sempre feliz!
O palhaço me faz sorrir. Não aprendi a guardar ressentimentos, aprendi a conquistar os espaços. Todos os espaços. Incluindo os dos corações. O palhaço faz graça, até mesmo se ele me fizesse chorar eu ia rir da cara dele. É pintada e isso me fascina, mas eu ia rir porque não sei mais chorar!
E hoje cheguei a conclusão. A mera e "mara" coclusão que eu não conseguiria voltar no tempo, fazer tudo como fiz. Não me arrependo dos atos praticados, mas, definitivamente, não os faria outra vez. Já estou feliz com os sinais do tempo e me satisfaço só com recordações.
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