Textos sobre palavras
A poesia renasce
Em meio ao caos;
O mover dos dedos
Fazem as palavras ressuscitarem.
Letras invertidas,
Coerência na incoerência;
Sua compreensão medita
Nas irrealidades.
Sonhos e fantasias
Imersas nas elucidações abstratas;
Retas se cruzam no infinito,
Somos de um ponto divergente.
COMO PUDE DIZER ADEUS.
Para você em especial que lê estas palavras, quem sabe seja a pessoa certa, ou a qual foi justamente destinada a compreender esta linha de raciocínio, imagino eu que existem coisas que infelizmente não podemos expressar em exatidão, pois não seria sábio desabafar aquilo que não se pode compreender caso não esteja em grande sintonia.
Como pude dizer Adeus.
"Este é o pior momento que imaginei, estou em grande transição em minha vida, pois mesmo sem pensar em muitas coisas, eu estou em guerra e não consigo decifrar qual será o caminho ou estratégia adequada para seguir em frente.
Alguns de meus companheiros acham que isso ocorrendo em mim é passageiro. Já eu, sei que não terminará enquanto não combater por completo este desejo de grande insensatez. Se eu morrer em combate haverá pelo menos uma lembrança em meu nome? Espero que sim, espero ainda mais que seja algo além de medalhas e méritos.
Eu espero que tenha ao menos compaixão, e carregue essa lembrança e espalhe por ai, e que um dia se lembre o quanto se arrepende por não ter aberto seu coração para aquele que bravamente partiu por ti, e em guerra buscou desafogar todos aqueles instintos que sufocavam seu coração, e que buscou a luz procurando dizimar a sombra a qual se escondia para não sair da ilusão, pois um dia ouvintes que se eu morresse, ao menos esperaria de você um único adeus!
Estou me preparando para lutar e só me arrependo de não ter visto você antes de partir, mas não perca a esperança quem sabe um dia eu possa voltar, e mesmo que não seja nesta vida, poderá ser em outra, mais assim ainda te amarei e não me esquecerei de você.
E se eu morrer. Irei morrer com um herói, coração puro e descarregado pela emoção, porque ao menos saberei que minha causa foi justa e límpida, e que sua lembrança em mim me proporcionou em grandes estantes uma grande felicidade e vontade de seguir, isto já é o suficiente para que eu tenha força, esperança e fé nesta missão. Grande missão.
Nas coisas pequenas, mais que nas grandes, muitas vezes reconhecemos o valor dos homens. Talvez eu represente apenas mais um que parte, mas na partida levarei saudades, deixando o meu agradecimento a todos pela ajuda e dedicação.
Então, escrevo estas palavras para lhe dizer adeus. Muitas coisas aconteceram e que para acontecer algo melhor decidi continuar, por isso vim à guerra. Não sei se você irá depositar seus pensamentos a mim; mas agora, só isso me resta. Carrego uma saudade, uma dor imensa por não ter ido atrás de você no momento exato, e para te dizer o que continuava sentindo. Mais agora eu não conseguiria fazer isso, pois te olhando aos olhos eu fraquejaria e não poderia deixar o meu adeus.
Pensei muito sobre esta partida, e entendi que isso é o melhor a se fazer. Sei bem que não irá ligar para isso, e nunca se importará, pois nunca houve motivos para que eu fosse algo para ti, mas isso o tempo irá te mostrar. Estou deixando hoje algo que não esquecerá, e quando se lembrar de mim com certeza irá sentir a grande emoção, mais será tarde já estarei em outros horizontes.
Nossos caminhos se cruzam e separaram de forma que eu não consigo entender.
Para que dar esperança a algo que já se foi? Da morte nada volta.
Hoje vou embora para ser livre. Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Então a razão por que essa despedida machuca tanto é que nossas almas estão ligadas. Talvez nós tenhamos vivido antes e nos encontramos aqui. E talvez fossem nós forçados a nos separar pelos mesmos motivos. Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus aqui, mais espero lhe reencontrar novamente.
A TRISTEZA DAS SUAS PALAVRAS
Nunca foi uma mulher de alma leve e alegre
Corria atrás da graça, mas não sorvia a leveza
Seus caminhos cobertos por uma frieza de neve
Trazia nos ombros a dor do mundo. Tristeza...
Ninguém nunca ofertou-lhe rosas ou lírios...
Pedras e espinhos, foi tudo o que sempre colheu
Erou em sonhar os feitiços do amor onírico
No seu mundo, toda a carícia, aos poucos fenesceu.
Eis o porque dos seus versos negros e infelizes
Onde a poesia não questiona seu lamento. aceita.
Não se fez filha das sombras. É fruto das raízes...
Por isso, não se atentem pela dureça da sua poesia
Perdoem-a se derrama sua amargura no papel
Ela é a poetisa do Corvo. Mas sua alma é vazia.
Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles)
►Beijo de Um Judas
Eu acabei dizendo aquelas palavras,
Aquelas que escondia a muito tempo
Estava querendo minha sinceridade, e eu a dei
E por alguns segundos, me permiti ser iludido
Quando escutei a frase "Somos amigos", eu acreditei
E, logo em seguida veio a promessa de não me abandonar
No céu estava escrito que eu deveria ter confiado
Não confiei, mas acabei não estando errado
Essa pessoa me abandonou quando mais precisei
Estou bem agora, mas ainda assim me magoei
Não sei onde ela está agora
Talvez já esteja na rua a essa hora, não sei.
Digo até que foi cômico os dizeres daquela pessoa
Segurou minha mão, me olhou nos olhos
Em meus olhos, e ainda assim não foi um olhar sincero
O que realmente doí não é a falsidade
E sim o fato de eu já ter memorizado essa pessoa em meu caderno
Sou um ser humano fraco de verdade
Quero evitar um encontro acidental na cidade
Estou farto de carregar sentimentos indesejáveis.
Acabei por não pensar tanto como essa pessoa está
Antigamente eu sempre a perguntava se estava triste
Hoje não quero nem mesmo encontrá-la para conversar
A falsidade por de trás da porta já me faz repensar
"Devo mesmo me sacrificar ao tentar ajudar?
Será que não é melhor pensar mais em mim,
E deixar quem me enganou para lá?"
Depois de pensamentos como estes surgirem,
Passei a despedir de certas manias,
Que não mais existem.
Eu já tentei ajudá-la, já tentei reconfortá-la
Já a levei até a porta de sua casa
Ela já me visitou em meu quarto
Já tivemos assuntos engraçados,
Mas é como se não houvesse importância
Não é como se eu buscasse vingança,
Tão pouco uma justificativa cheia de mentiras
Se com ódio fosse feita essa rima,
Eu até diria que pouco me importa se ela está ou não viva
Mas escrevo com a mente um pouco serena
Estou me adaptando ao meu novo sistema
Estou buscando respostas para os meus problemas,
Que não incluem a vida de uma pessoa que não tenho convivência.
Eu sei que ocasionalmente irei me recordar
Mesmo que isso aconteça, eu tenho a obrigação de aceitar
Que o valor que depositei foi muito alto,
E agora meu tombo me deixou bem machucado
Mas o passado está aí para me deixar um pouco sábio
Há pensamentos que me dizem que fui um desajeitado,
Outros, que agi como um verdadeiro otário.
Meus erros me assustam mais que monstros
Não desejo mais questionar meu modo de ser todos os anos
Quero ter a tranquilidade para apreciar meus sonhos
Não quero considerar como amigos aqueles que me veem como um estranho
Estou abarrotado de pensamentos não finalizados
Buscarei então uma forma de me manter calmo, feito um monge
Se preciso for, fugirei para bem longe
Onde palavras falsas não existem, onde eu sinta que
Um bom lugar me aguarda, e eu irei para lá
Sem mais olhar para traz
Que eu não seja mais enganado por Judas,
Que me beijam e depois me usam.
O poeta
Esculpi palavras no entardecer,
Para que o anoitecer seja poético.
Duvido que as estrelas não ouçam,
O canto solto dos meus versos.
Duvido que a alma não sinta,
O brilho lírico que eu desperto.
Esculpi olhares distantes, suspiros...
Suspiros instantes de amor.
Frescor de brisa quente,
Em cálida mente, sente.
Duvido que a noite escura não brancura.
Duvido que d’alma livre não flutua.
Esculpi amor em letras de inverno,
Para aquecer as palavras que profiro.
Duvido que a chuva não varra,
As pálidas gotas vazias de emoção.
Duvido que o poeta não tenha,
A esperança viva pro coração.
E de tanto esculpir sentimentos,
Vejo que ganho leveza ao tocar,
Em cada gesto que vem me abraçar,
Em cada paixão que se faz revelar.
Duvido que o poeta não faça do amor rima.
Duvido que a rima não seja do poeta a amar.
As vezes, não consigo dizer, palavras
que só meu coração consegue falar !
As vezes, não consigo pensar, coisas
que só meu subconsciente consegue
imaginar.
distúrbios na mente; ilusões no
coração da gente
Como chegar no raciocínio da alma
mais divergente ?
E saber, quantas rosas devo a você?
Como posso me aquietar, se o meu ser
é mais bravio que o mar.
Um nobre coração sedento,
se saciando com lagrimas ao vento;
mas são de alegria,de saber
que neste futuro bem presente
teu amor não me é ausente !
A vida é uma estrada chamada aprender.
Palavras são sementes que plantamos e muitas das vezes não queremos colher!
Sonhar é o combustível que nos faz caminhar pela estrada da vida.
Amar o sentido de tudo isso…
Dor é apenas as lombadas, nos faz diminuir nossa caminhada, mas não nos para.
Dica…
Ao passar pela estrada da vida, aproveite, observe.
As palavras também têm perfume...
E na sua fragrância percebemos a alma de seu criador.
É possível sentir a mais delicada essência poética
ou os odores mais agrestes de seres que as usam
para ferir e destilar rancores.
É o talento da escrita usado para causas menos nobres
que perfumar com poemas.
Cika Parolin
São as palavras que nos movem e nos acariciam
As palavras também esquadrinham e “inscrevem” a alma na sua habitação.
As palavras nos visitam sem justa causa em qualquer estação, nos sondam lentamente, seu toque é quente, e move os “oceanos” mais íntimos da vida em suas inquietações.
Pelas palavras construímos nossas miragens, alimentamos os sonhos ou afogamos de vez o coração… Nada se fez sem ela, nem a alegria ou dor, nem a guerra ou a paz, nem o ódio ou propriamente o amor.
E vamos nos “inscrevendo” e do inscrito somos tão parte dele…
As palavras que nos tocam de forma quente germinam sementes, que movem os oceanos mais particulares em suas aflições.
Palavras são tatuagens marcadas por lembranças de tantas bagagens, e nossas leituras tão infinitamente particulares nos levam aos mares mais profundos das interpretações, segregam sentimentos, atormentam emoções.
As palavras nos visitam como uma boa companheira de ilusões, se tocam, nos tocam, se misturam, nos misturam.
E assim estamos “Inscritos” nos ditos, dos não ditos, repletos de malditas confusões.
Katiana Santiago
Cingapura
Não há como explicar Cingapura com poucas palavras e pelo que andei lendo dessa cidade-Estado, nem livros podem mostrar claramente a alguém sua grandiosidade, sem que se conheça, ainda que pouco seu povo, suas edificações e as obras que construiu em cerca de cem anos.
Como a gente vive de comparações, ainda que seja para concluir que uma coisa não tem nada a ver com outra, meu sentimento maior hoje foi de que eu não tenho vergonha de ser brasileiro, tenho pena de ser brasileiro pelas oportunidades que nos roubaram, pelas coisas que não temos, não fizemos e não vamos ter nem fazer, porque em Cingapura tudo foi criado sob a égide da lei, da ordem, da ética, do respeito ao próximo e da vontade de um povo, tão sofrido como o nosso, mas que tem brio e sabe se fazer respeitar.
Essência no olhar!!!
Em seu olhar as palavras despertam do silêncio, um reflexo de humanidade brilhando esperança para desigualdade; Em som e cor revelou-se o pacificado e lucido mundo interior, um consciente processo evolutivo, emanando energia atrativa em total consonância vibratória com forças do bem, um convite do encanto, iluminado de intenções benéficas
De onde vem esse homem
Que me ganha
Que me toca sem palavras
Que decifra meus desejos
Que entende a minha língua,
De onde vem esse homem
De olhar cansado,
Que planta flores
Que toca música
Que fala de amores,
Que sorri sem dizer nada
Que encanta com o sorriso
Que escreve em guardanapo
Bilhetes, cartas...
E me manda.
Quem será esse homem
Que de menino não tem nada
Que arrepia sem toque,
Que me rouba a madrugada
Quem será esse homem
De encantos, que canto
Que me entrego...
Que divido segredos
Carrega meus medos
Me faz mulher,
Quem será esse homem
Que me transforma,
Me modifica...
Que nos meus sonhos habita
Que vive na minha rede,
Que não deita na minha cama,
Quem será esse homem mistério,
Indecifrável, subtendido...
De olhar carente, boca quente
Que seduz simplesmente,
Sem querer, querendo.
Quem será esse homem que enlouquece
Que de tolo não tem nada,
De garoto inocente.
Quem sera´esse homem
Que canta em minha porta
Que me pede beijos,
Que em troca nada quer
Que o que quer não toca.
Quem será esse homem
Feito peixe, navega
No meu rio,
Desaguá no meu mar
Que não pede licença
Não respeita meus desejos,
Não faz minhas vontades
Não ousa me amar.
Quem será esse homem
Que me apaixona,
Depois me deixa
Sem um olhar,
Quem será ?
Esse homem é pecado,
É flor na primavera,
Inverno, verão.
É noite de estrelas
Luar no sertão,
Toca flauta e piano
Fala em rimas e versos
Corre rios e mares,
Sem cair na sedução,
Quem será esse homem
Que desejo nas minhas mãos.
Agrida-me.
Agrida-me com palavras de amor
Diga que não quer a minha vida
Que de mim quer apenas ardor
Diga que sem mim
sua vida não tem valor.
Agrida-me...!
Agrida-me com o olhar
Me olhe, me amando
Demonstre que já mais vai me deixar.
Grite...!
Grite comigo
Faça sons, faça bramidos.
Amor...
Amor...
Grite em meus ouvidos
Grite eu não ligo.
Agrida-me até eu não mais aguentar
e deixar você me amar
Agrida-me ate não mais resistir
Agrida-me ate seu corpo chorar em mim.
15/01/14
Tentados pelo impulso, tudo não passou de uma noite inconsequente.
Os abraços, carinhos, palavras, não vou dizer que sinto saudades mas uma pequena infelicidade isto sinto.
Tamanha atração que sinto, não chega a ser amor mas uma dependência.
Tão pouco quero algo sério, no entanto o termo "amizade" não nos abrange, pelo menos não por enquanto.
Eu não tenho ideia de quantas palavras bonitas podem existir,eu não sei quais são as palavras mais lindas do mundo...
Todas as palavras perdem o sentido quando não são vindas de você,sei de tantas palavras que gostaria de ouvir de você..
Quando tem amor você as diz em voz alta,essas palavras elas nunca vão embora,elas estão vivas mesmo quando vamos embora...
Se essas palavras fossem ditas pelo meu anjo do amor... Eu sempre o manteria por perto!!
E se nós soubéssemos...
Que todas as nossas palavras revestidas de sentimentos se tornam roupa e que antes de chegar a quem abençoamos ou amaldiçoamos elas nos cobrem como um manto?
E se soubéssemos que cada outro ser tem um pedaço nosso e que pedacinhos nossos estão no outro?
E se enxergássemos a cor que nos circunda nossos olhos chorariam ou sorririam os nossos lábios?
E se soubéssemos que ao ver a cor da nossa energia veríamos o coração do avesso, como nos sentiríamos?
E se as nossas vestes fossem a maldição que lançamos ou as bençãos com que abençoamos estaríamos andando no mundo como um trapo ou como um rei?
Todas as respostas estão em nós...todas as perguntas só se quisermos saber...
O Todo que está em tudo brilha em cada um com sua centelha invisível, quando ferimos somos feridos por nós mesmos, quando amamos o outro nos completamos...
O bem e o mal são duas forças que empurram a vida, mas o bem tem um poder de reverter que o mal não possui, é por isso que a boa vontade é o que nos move para o bem e o amor nos faz repousar nEle,
Assim como pensamos em nosso coração, assim somos nós.
Não seria a vida mais que um corpo, mais que pele ou ossos ?
A vida principia no invisível e no visível ela se faz ...daquilo que fazemos.
A centelha que pulsa em nós pulsa em tudo, sendo uma conexão perfeita na sua "imperfeição" cabe a cada um sentir e conhecer a vibração que emana para reconhecer a que recebe...
A vida responde, quer saibamos ou não, conforme doamos o nosso amor ou nosso ódio...e a mesma vida coroa o rei ou o réu conforme suas ações.
São livres nossas escolhas, nossos resultados são prisões ou asas...
Rita Celi
quando palavras já não fazem sentido
vem
deita tua cabeça no meu peito
vamos esquecer tudo lá fora
as coisas, as pessoas, o mundo
nada disso faz sentido agora
temos um ao outro
temos tudo que alguém precisa ter
pra chamar de felicidade
vem
deita aqui
consegue ouvir meu coração?
batendo como em homenagem
à esse momento tão sublime
fiquemos assim
pelo resto da noite
sem dizer nada
afinal, palavras não fazem sentido algum
nossas respirações serão a trilha sonora
enquanto nossos corações continuam a festejar
e a aplaudir esse momento único
agora um só desejo toma conta de nós:
de que o sol se atrase um pouco
de que por um descuido do universo
ele demore pra nascer
Meu caderno de poemas
Procuro um caderno de poemas...
Com versos inventados,
De palavras sentidas,
E outras não vividas.
Um caderno cheio de ternura...
Abraços,
Sorrisos,
Olhares ,
Loucuras.
E muitos
beijos roubados que a lembrança guardou.
Nele há encontros, desencontros ,
Paixões
Desabores.
Amizades não esquecidas,
Em meu caderno de poemas.
Tem segredos que eu jamais posso contar...
Saudades e desejos que até me fazem sonhar.
Meu caderno de poemas,
Não foi feito por mim.
Apenas escrevi sentimentos que meu coração queria dizer.
O caderno foi feito por Lígia.
Uma poetisa de verdade,
Pianista que utilizava as notas e os verbos para encantar a vida em muitos tons.
Meu caderno de poemas..
Foi feito com delicadeza,
Nele há tanta beleza de alguém que sabe amar!
Foi o presente mais caro,
O poema de amor mais raro,
Que em nenhum momento a distância apagou.
Penso que o perdi,
Penso que dediquei aos poetas,
Penso que foi larapiado,
Penso ser só meu;
Penso ser teu,
Mas, bem sei que é nosso,
Porém, o poema acontece...
Acontece assim!
Dentro,
Fora,
Longe ou perto de mim.
Meu caderno vive, sempre na memória.
Cada página é uma história.
Cada rima uma canção.
Do tempo de andar sozinho ,
E sussurrar baixinho,
Cousas do meu coração.
Paulo Shangio
PALAVRAS E PÉTALAS
(25.01.2019).
Ah, verdades que não se escondem!
Nem venham a ser uma mentira.
Um poeta a amar a sua poesia,
Fala com a alma, e versa com coração.
Constrói sua morada,
Com luzes da inspiração.
Celebra a vida inteira,
Com palavras e pétalas no chão.
Busca sempre o correto!
Luta para não perder a essência.
Conta com sentimentos,
Dos quais são músicas aos ouvidos.
Tem percepção ativa,
Da sensibilidade humana,
Pois sabe que, através da sabedoria,
Emana a energia de seu EU.
O que sei de solidão...
Palavras não ditas
O Tempo se esvai...
Saiba o silencio Fala
Lágrimas vem e vai
Um soluço cala a voz
E não sufoca a paixão
O coração sabe tudo
Que sei de solidão...
Faço coisas sem sentido
No meu porto de ilusão
Te procurando me invento
Tento enganar meu coração
Cada instante eu vivo
Te refaço no meu desejo
Você sorri me olhando
anima meu desespero...
Por ter você em mim
Exausta me apaixonei
Por tantos planetas em ti
Todos com meu beijo batizei ..
.
Hoje me perco neles
Tentando me convencer
Estrelas são para o céu
Ainda que viva por te querer
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