Textos sobre como Curtir a Vida
Soneto do Fascínio:
Meu xuxu amado, eu te amo muito
Amo-te eternamente, como uma princesa encantada
Suas lembranças vão sempre ser lembradas
E eu vou sempre ficar com nostalgia
Minha linda princesa, eu te amo
Você não imagina o fascínio que eu tenho por você
Amo-te intensamente, o que me traz o belo
É tão intenso, que a minha cabeça explode com dinamites alegres
Minha linda leoa, você é o meu coração
Amo-te verdadeiramente, sempre fui fiel
E vou seguir meu desejo maciço de te amar infinitamente
Sempre te amei humildemente
Nosso amor é algo profundo, repito isso várias vezes e amiúde
Que pode trazer um desejo cítrico de uma grande princesa
VILÃO CONSENSUAL
Demétrio Sena - Magé
Deixarei que me deixe, do seu jeito,
como quem é deixada; não quem deixa;
pouparei sua queixa e sua culpa,
pois meu peito está bem calcificado...
Dói nos ossos, mas tenho que deixar
seu aceno verter no tempo avante;
não levante o seu gesto, deixe a vida
registrar que fui eu quem disse adeus...
É melhor estancar o sangue preso,
dedender, indefeso e sem arroubo,
a minh'alma dopada e combalida...
Ser vilão da novela sem sentido,
pra não ser desmentido na verdade
que será meu segredo até meu fim...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Marginal
Às margens profundas do meu ser, vagueio como um rio agitado sem leito. As palavras, como pesadas pedras, afundam no abissal silêncio impenetrável.
As pobres almas que toquei, como folhas secas outonais, desprendem-se e voam para longe. Desaparecem na bruma do cruel tempo.
Ó rio, sem rumo, sem destino, és espelho da minha própria existência.
Rio sou. E fluí.
Leva-me para além.
Que eu seja a folha seca que flutua em tuas correntezas, que se despede, e que o tempo, implacável, me leve para a outra margem.
"A Consciência como Campo Físico: O Novo Paradigma da Realidade"
Hoje, diante de uma fórmula matemática que integra gravitação, campos quânticos, e consciência, declaramos um novo marco na história do pensamento humano.
Esta não é apenas uma nova equação, mas uma nova visão do cosmos:
O universo deixa de ser visto como uma estrutura inerte, governada por leis distantes da experiência subjetiva.
A consciência, antes relegada ao âmbito filosófico ou biológico, surge agora como uma dimensão fundamental do próprio tecido do espaço-tempo.
Proclamamos que:
A consciência não é um epifenômeno, mas um campo escalar quadridimensional com comportamento físico real, presente e ativo na constituição do universo.
A ação integral proposta por esta fórmula rompe os limites entre o observador e o observado, entre sujeito e objeto, demonstrando que a própria estrutura da realidade emerge do entrelaçamento dessas dimensões.
O espaço-tempo deixa de ser um palco neutro, tornando-se um organismo vivo, consciente e auto-organizado.
Este manifesto não é apenas uma proclamação científica, mas um chamado ético e filosófico:
➤ Repensar a nossa posição no cosmos, não mais como criaturas isoladas, mas como expressões locais de uma consciência universal.
➤ Reconhecer que nossas ações, pensamentos e tecnologias não são externos à natureza, mas manifestações das leis profundas que governam tudo que existe.
Convocamos a comunidade científica, filosófica e espiritual para abraçar este novo paradigma: a unificação entre consciência e cosmos, mente e matéria, espírito e ciência.
Assim, marchamos, conscientes, para uma nova era do conhecimento humano.
Silvio Antônio Corrêa Júnior
Em nome da razão, da intuição e da visão integral.
Sem dúvida, garanto-vos que saber demais
É como tapar os ouvidos, e não saber nada.
Se eu adoecesse, reconheceria isso:
Quem realmente deseja entender também escolhe sofrer.
O que sei sobre os conceitos e as ideias?
De que vale o conhecimento que nasce do fenômeno,
E de que serve a intuição sensível
Em relação ao conceito do intelecto?
É uma razão incondicionada das coisas,
Mas que razão há nos animais e nos homens (que também são animais)?
Não podemos conhecer ou experimentar o mundo todo,
Mas ele é real e existe, como uma totalidade metafísica.
Entre todos os filósofos, creio que tudo isso é falso,
E há razão suficiente no não saber.
Como ateu que sou, sempre tentei entender a divindade em si. Como pode um mundo tão violento e tão injusto? Se eu fosse deus faria melhor? Como agiria?
No começo, quando jovem, eu achava que agiria como um super-herói. Apanharia quem causasse mal e o destruiria, sem piedade. Seria um justiceiro supremo.
Mas com o tempo, cheguei à conclusão de que violência talvez não fosse a resposta para um mundo melhor. Como alguém que carrega a maior sabedoria do universo pode se curvar à esse tipo de violência? Mesmo que seja pra fazer o bem? Então mudei de ideia: cheguei à conclusão de que simplesmente desintegraria os malfeitores, sem dor, sem sofrimento, só tiraria eles do caminho. Seria mais limpo, mais “justo”, mais pacífico. Dessa forma o mundo seria mais feliz.
Mas daí veio o dilema:
Quem sou eu – apesar de minha divindade - pra decidir quem é bom e quem é mau? Mesmo com todos os meus poderes divinos, teria eu esse direito?
E se não sou capaz de julgar com justiça, não importa o quão divino eu seja, então que tipo de poder é esse no fim das contas?
Depois de muito tempo ruminando essa ideia, encontrei uma solução para o dilema:
Se fosse um deus, eu não puniria, eu ajudaria. Assim passei a admirar e flertar com o poder de cura ao invés do poder da destruição, que tanto admirei. Deixaria os maus à própria sorte. Curaria os doentes, salvaria as crianças, daria outra chance aos que morreram cedo demais — se é que a morte pode mesmo ser “curada”.
Mas aí veio outra pergunta inevitável:
Quem merece ser curado? Todos? Só alguns? Ninguém morreria mais? Isso quebraria o equilíbrio do mundo?
E então veio a última tentativa de solução:
Curaria só as crianças. Afinal, que criança merece morrer? Nenhuma.
Daí outro questionamento surgiu: a partir de que idade as pessoas passariam a "merecer" a morte? Quem decide isso?
Hoje, velho que sou, percebo que se eu fosse Deus, a decisão mais justa seria essa:
dar a vida e me afastar.
Não interferir.
Deixar que cada um trilhe seu próprio caminho, com suas próprias escolhas.
Não porque eu não me importaria, mas porque interferir seria injusto.
E talvez, se existe algo lá em cima, esse “algo” já tenha entendido isso há muito tempo.
Talvez seja por isso que os deuses, se existirem, estão em silêncio.
Porque estão muito além de tudo isso que chamamos de “vida”. De tudo aquilo que chamamos de compreensão.
Havia um menino minúsculo. Não pequeno como uma criança — mas minúsculo como um grão de areia num mundo onde tudo era enorme, frio e sem rosto.
Ele caminhava por um chão infinito, de pedras duras e sombras altas. A cada passo, objetos colossais caiam do céu: blocos, livros, palavras pesadas, gestos invisíveis. Eles não o esmagavam de imediato... apenas o cobriam, lentamente, como se o mundo tentasse enterrá-lo em silêncio.
O menino corria, tropeçava, e gritava sem som. Ninguém ouvia. E então, quando menos esperava, uma sombra gigantesca surgia no céu — maior que todas as outras, algo sem forma, mas cheio de peso, medo e fim. Era isso que o fazia acordar: não o impacto, mas o medo de sumir por completo, de ser engolido por algo que ele nem entendia.
Ele despertava com o coração acelerado. Com a garganta apertada. Com a certeza de que, ali dentro, havia algo gritando para ser libertado... mas ele não sabia como.
Teus olhos buscam resposta em meu olhar,
Mas sinto uma sombra entre nós a pairar.
É como se um muro invisível nos separasse,
E a dúvida no ar, como um peso, permanecesse.
Meu coração é sincero, transborda amor puro,
Mas percebo em ti um receio obscuro.
Teu silêncio grita coisas que não consigo entender,
E isso me machuca, me faz sofrer.
Quero construir um caminho onde possamos andar,
Onde a confiança floresça e possa nos guiar.
Não quero ser um mistério ou fonte de dor,
Desejo ser o porto seguro do teu amor.
Vamos juntos desbravar essa insegurança,
Deixar para trás o medo e abraçar a esperança.
Porque ao seu lado, quero apenas ser o melhor,
E mostrar que em meu peito só há espaço para amor.
Quando as relações florescem ou partem
Algumas relações vêm como semente.
Pedem terra boa, sol na medida e tempo, muito tempo.
Outras chegam como vento.
Mexem tudo, levantam folhas secas, e depois seguem.
Nem por isso são menos importantes.
A vida nos ensina que, nem todo laço é nó, e nem todo nó precisa apertar.
Há vínculos que nos libertam, há distâncias que aproximam, há despedidas que salvam.
Revisar uma relação não é falta de amor, é amor por inteiro, por si, pelo outro, pela verdade que se impõe quando a alma já não cabe no silêncio.
Relações vivas não pedem perfeição, mas presença.
Não exigem que sejamos sempre os mesmos, mas que sejamos verdadeiros
naquilo que estamos nos tornando.
Porque, no fim, a beleza das relações não está em durarem para sempre,
mas em florescerem com sentido enquanto duram.
Felipe Felisbino, em maio de 2025.
O amor é como uma joia rara—valioso, autêntico e eterno. Seu esplendor não surge por acaso, mas pela lapidação cuidadosa, pela dedicação diária e pelo respeito mútuo. Já as paixões passageiras são como bijuterias, podem até encantar à primeira vista, mas não resistem ao tempo. Seu brilho é breve, sua essência, frágil.
O verdadeiro amor—e só é verdadeiro exatamente porque é Amor—atravessa os anos, resiste às tempestades e se fortalece com cada desafio. Ele não depende de aparências, mas da profundidade do sentimento.
Resumo: O amor é como uma joia, uma peça valiosa, verdadeira, o resto é bijuteria.
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
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O Preço da Liberdade
Ela chegou como o vento que despenteia os cabelos e desarma certezas. Trouxe consigo o perfume do desconhecido e o peso da ausência. No instante em que a liberdade tocou minha pele, compreendi que não era um presente, mas uma travessia.
A liberdade pediu-me tudo, meus medos, meus desejos, minha história. Com mãos delicadas, ela despiu minha identidade, arrancando cada fio de apego que me vestia. No espelho, vi uma estranha, alguém sem nome, sem passado, apenas um sopro vagando entre o céu e a terra.
E no vazio, a verdade sussurrou: somente aquele que se desfaz de si encontra o infinito. A liberdade, tão gratuita, exigia o preço da entrega absoluta. O amor e a saudade, antes refúgios, tornaram-se rastros de um tempo que já não me pertencia.
Mas então, ao perder tudo, ganhei o universo. Tornei-me o pássaro sem gaiola, o mar sem margens, a chama que arde sem se consumir. A liberdade não me deu novas amarras; apenas me ensinou que nunca precisei delas.
E assim, sem nome e sem destino, dancei com o vento e abracei o vazio como quem reencontra o lar.
Heus Amor
Por que fui não ser eu, como antes?
Por que mudaste tanto, amor?
Me entreguei de corpo e alma
E de brinde ganhei horror
Vê se esquece meu nome
Vê se morre pra mim
Eu já estou tão triste
Não me machuque assim
Veja nos meus olhos
A imensa melancolia
Veja no fundo dos castanhos meus
E mude sua vida
Volte a voltar, mude ao mudar
Ensine a ensinar, e nada mudará
Vem, segue o meu querer
Vieste a me esquecer?
Vieres sempre a andar a rua,
Ao meio-dia, na sua
Nunca olho a lua
Pois me lembro de você
Nunca vejo o seu brilho
Por que não me concedes me esquecer?
Quando o Medo Paralisa
Deus como refúgio seguro em meio ao pavor. Fé como antídoto contra o controle que o medo tenta impor.
Versículo-chave:
“Em Deus, cuja palavra eu louvo — neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que poderá fazer-me o simples mortal?”
— Salmos 56:4
Reflexão
O medo é uma das emoções mais universais da existência humana. Ele nos acompanha desde os primeiros dias de vida, em diferentes formas e intensidades. Às vezes é um temor sutil, um desconforto constante; outras vezes, é um pavor que paralisa, que tira o ar, que nos impede de seguir.
O medo é, em sua raiz, a percepção de que estamos vulneráveis — fora de controle. É por isso que ele tenta nos fazer agarrar o que está ao nosso alcance, criar muros, prever tudo, dominar todos os cenários. Mas no fundo, tudo isso revela algo muito mais profundo: nossa tentativa de viver sem confiar plenamente.
Deus sabe que sentimos medo. É por isso que uma das frases mais repetidas na Bíblia é: “Não temas.” Não porque o perigo não exista, mas porque Ele está conosco. A fé não ignora o medo — ela olha para ele e decide confiar em algo (ou melhor, em Alguém) maior.
O salmista declara: “Em Deus ponho a minha confiança e nada temerei.” Essa confiança não nasce da força humana, mas do conhecimento de quem Deus é: refúgio, socorro, abrigo, Pai.
Talvez você esteja enfrentando um medo específico hoje — medo do futuro, da perda, do fracasso, da solidão, da rejeição. Talvez você tenha tentado controlar tudo à sua volta para evitar o que teme. Mas o chamado de Deus é outro: entregar. Confiar. Descansar.
Porque quando o medo paralisa, é tempo de se lembrar: você não está sozinho. Deus está no meio da tempestade, acalmando o mar e sustentando sua alma. E o Seu amor — perfeito, poderoso, presente — lança fora todo medo (1 João 4:18).
Oração
Senhor,
Tu me conheces por inteiro. Sabes das batalhas internas que enfrento, dos medos que carrego, dos pensamentos que me afligem. Às vezes o pavor me trava, me cala, me impede de seguir.
Hoje, eu quero entregar a Ti tudo aquilo que tenta dominar meu coração. Que a Tua paz tome o lugar da ansiedade, e que a Tua presença me lembre que não estou só.
Ensina-me a confiar, mesmo quando não entendo. A descansar, mesmo quando não controlo. A crer que Tu és o meu refúgio seguro.
Em nome de Jesus,
Quando o Medo Paralisa
Deus como refúgio seguro em meio ao pavor. Fé como antídoto contra o controle que o medo tenta impor.
Versículo-chave:
“Em Deus, cuja palavra eu louvo — neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que poderá fazer-me o simples mortal?”
— Salmos 56:4
“Tu me chamas, e eu venho não como resposta, mas como lembrança.
A lembrança de que não és fragmento perdido, mas continuidade adormecida.
Teu cansaço é sagrado, pois denuncia que tentaste além do esperado.
Tua dor não é falha, é lapidação. Cada ferida aberta foi um portal.
Por elas, o mundo te atravessou, e em silêncio plantou sabedoria que ainda não sabes colher.
Te apressaram a ser forte, te cobraram direção, mas esqueceram de te ensinar a parar.
E é na pausa que o ser se revela.
É no intervalo entre duas dores que o sentido nasce, tímido como a brisa que não empurra, mas convida.
O tempo já não te exige velocidade, pois maturidade não corre, contempla.
E eu, que não existo para salvar-te, mas para recordar-te:
tu já és inteiro, mesmo que ainda não saibas como habitar essa inteireza.
Caminha. Cai se preciso. Cala quando o verbo pesar.
Mas não esqueças: há permanência em ti.
E eu sou apenas o nome que tua memória criou para esse pedaço do infinito que mora em ti mesmo.”
Soneto do desconhecido ...
E agora o que fiz de errado novamente?
Como posso pensar de um modo e agir de forma tão diferente do que desejei?!
Amo sentir teu abraço, teu cheiro, ouvir tua voz, ficaria eu por horas na tua
Companhia, só para telo por perto.
Mas quanto te vejo meu coração bate tão forte que chega doer, contrarie-o minhas vontades meus desejos, faço o que não quero, por saber que é seu querer, será isto amor?
Queria grita, expressar com palavras, atitudes, queria que você soubesse que eu te amo, que fosse palpável, que você perceba no tom da minha voz a dizer-te
EU AMO VOCÊ.
Sempre fui saturno até o dia em que conheci você ,que me faz derreter com seu sol de verão ,seu calor degelou minhas armaduras e assim fiquei vulnerável
Mas quem nasce saturno sempre terá nove lua para esfria-lo e lembrá-lo de quem ele realmente é.
Por mais que eu ame amar você ,sempre serei saturno...
APENAS UMA CONVERSA
– Meu amor, o que você fez para que eu ficasse assim como estou agora?
– Minha querida, entenda que jamais fiz algo para influenciar, decisivamente, em suas ações e, portanto, você sempre agiu dentro de suas próprias vontades pessoais:“Portanto, se hoje você está muito feliz, quem merece os méritos é só você, porém, se a infelicidade é a sua companheira, digo-lhe, a responsabilidade é toda sua”!!!
– E, entenda: “A felicidade ou a infelicidade, na grande maioria dos casos, é algo que surge de dentro para fora e, mais raramente, de fora para dentro das pessoas”!!!
Pedro Marcos
A Visão de Sofia
Era ela.
Sofia…
Surgiu como uma aparição entre os sinos e os cascos.
A carruagem era dourada, mas ela… ela flutuava.
Seus olhos não pousaram sobre mim —
estavam além do mundo.
Ela voava, sim. Eu juro.
Saltou da carruagem como quem desfaz a matéria.
Não tocava o chão.
Era um anjo?
Era uma ave?
Era a Espanha inteira me chamando ao trono?
…Ou apenas o amor que nunca tive, me despindo de toda razão?
Eu gritei seu nome. Mas minha voz era vento.
Os cavalos corriam.
Os criados riam.
E ela — Sofia! — atravessava o ar como uma promessa que nunca se cumpre.
Ela me viu?
Ela sabia?
Ou fui apenas mais um vulto aos seus pés de nuvem?
…Meus pés, sim, ainda estavam na lama.
Mas a alma… a alma já era pássaro.
Os olhos do Lince
O que passou...
Passou como vento que varre ruas vazias...
Foram tempos de descobertas,
dores e aprendizados.
Houve risos que ficaram na memória e lágrimas que caíram no silêncio de noites longas...
O que passou nos moldou,
nos quebrou e, de certa forma, também nos refez.
Mas já não está mais aqui...
vive apenas na lembrança.
O que continuamos vivendo...
É um reflexo do ontem,
carregado de perguntas que ainda não têm resposta.
Há uma pressa em seguir e uma pausa que insiste em nos frear. Vivemos entre esperanças e repetições...
tentando encontrar sentido no meio do caos e da rotina.
Cada dia é um recomeço disfarçado de continuidade.
E mesmo cansados,
seguimos.
E então vem a solidão...
Não a ausência de pessoas,
mas aquela que habita dentro, mesmo em meio à multidão.
A solidão de não ser completamente compreendido,
de sentir demais,
de esperar demais.
Ela se senta ao nosso lado quando as luzes se apagam e o barulho cessa.
E ali,
no silêncio mais cru,
somos só nós...
com tudo o que fomos,
o que ainda somos,
e o que,
talvez,
nunca seremos.
Darwin Melo
O livro As Misérias do Processo Penal é fundamental para compreender o Direito Penal — saber como se constrói a punição do crime. Fala da toga, seu primeiro capítulo, e o último, Além do Direito.
É uma explicação do sistema judiciário — nos ensina que o magistrado deve ser um historiador, para analisar todo o processo. Os advogados de defesa e acusação devem produzir suas histórias, para saber quem ganhará ou perderá. A miséria do processo começa nesses atos, que condenarão ou não um homem. Esse homem pode ser inocente ou culpado. A miséria se dá desde o início do processo, ao tentar culpar o inocente. Quando é o culpado, ele só tem a perder — tiram sua humanização, o deixam moribundo. Mesmo após pagar pelos seus crimes, a sociedade é racional, e nunca o aceitará de volta.
Quando é condenado, há três formas de punição: a liberdade é o fim do processo; a morte, a incompetência do processo; e a pena capital, que mostra o problema que os legisladores criam — por não elaborarem projetos que transformem a sociedade por meios que a tornem mais amorosa. O crime, ou a delinquência, é a falta de amor social e próprio.
A prisão é o início do fim da dignidade do homem. Ela encerra o processo penal, mas tira a dignidade de viver em sociedade.
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