Textos sobre a Morte
Que é a vida, senão a expectativa da morte?
Enquanto a vivemos, com boa ou má sorte,
De quando em quando ela passa seu trote,
E nos sorri, ao passo que dá o seu bote.
Que é ela, senão uma cama vazia e desfeita
Na qual deitamos sonhos que ninguém suspeita?
Sonhos idolatrados. Um culto, uma seita.
Por que razão ela tinha de ser tão estreita?
Nascemos, morremos; entre os dois, a temos.
Ou somente a esperamos.
A morte do tio António
Tio António nasceu na vila de Gondola, Província de Manica, Centro do país, já crescido e a vida não lhe dava nada de bom, ele tentou aranjar alguns m'pakamissos, mas apenas em Gondola o único m'pakamisso que existia e existe é de fazer tijolos e capinar nas machambas bwanas ou mesmo ser djoridjo. Ele tentou outra vez procurar emprego oficial mas não conseguiu porque não possuia certificado de nenhuma das classes, concluíra apenas a 4ª classe do antigo sistema da educação. A única ideia que tio António achou fiável para encontrar melhores condições de vida seria viajar para Sul do país, na terra dos Machangana e foi parar na cidade de Maputo, a então capital do país. Nos primeiros dias não tinha onde morar porque não tinha família na cidade Maputo, ele dormia nas acacias, debaixo de ponte e percorria toda a cidade em apenas uma hora procurando emprego mas, a sorte não lhe batia a porta, colectava lixo na lixeira de Laulane para vender e conseguir comprar um prato de arroz e feijão nas barracas de Matola para fazer a refeição do dia.
O tempo não parou, aliás nunca para e finalmente tio António conseguiu um job de lavar carros na baixa da cidade, ganhava 100 MT por cada carro bem lavado e a felicidade começou a brotar na vida de tio António, tudo cada vez mais aventuras na cidade e com ajuda de alguns amigos, ele conseguiu outro 'job nice' na construção civil e ja ganhava uma boa mola por mês.
Tio António comprou um terreno e construiu uma casa enorme e bonita no bairro Kongolote, comprou dois carros HIACE e um COROLA particular. Ele sentia saudade da sua terra natal, Gondola e a sua família mas ele só dizia:
- Saudade é um sentimento nostálgico de dor que ata e desata mas não mata.
Passando o tempo ele resolveu procurar uma mulher, companheira para casar. Encontrou-se com uma moça Machangana gorda e bonita, ela só olhar a aparência do tio António logo disse que:
- Eu aceito tudo o que você quer dizer, antes de mais nada digo digo que sim sem demoras nem se quer meio segundo.
Namoraram durante uma semana, ao invés de tio António pedir em casa, a própria moça foi a protagonista pedindo em casemento. Eles casaram cercados com uma multidão da família do lado da mulher e ele estava completamente sozinho sem nenhum membro da sua famía mas, tudo foi às mil maravilhas.
A esposa do tio António era tão sorridente por fora mas por dentro era uma leoa devoradora. Eles ficaram juntos e tiveram três filhos que nem sequer os mesmos conheceram os seus avôs, tios, primos que estavam na sua terra natal porque a esposa não aceitava viajar para Gondola e o tempo sempre voava, isso é consabido que o tempo não espera e nem perdoa a ninguém.
Como de hábito um pouco tribalista, a esposa do tio António procurou formas de como eliminá-lo fisicamente para depois usurpar todos os seus bens que conseguira outrora, ela procurou Macharapita e Magamba para tirar a vido do seu marido. A vontade da mulher foi bem-vinda e sucedida, logo o tio António começou a padecer com doenças anónimas e os médicos do Hospital Central de Maputo não conseguiram detectar que tipo de doença era, pois continha sintomas incomuns porque estava conectada e sincronizada na base da magia.
Ele emagreceu 50 kg em apenas meio dia, o seu corpo uma carga de osso e a esposa nem se quer lhe visitava no hospital para cuidá-lo e estress tomou conta de tio António, assim acabou perdendo e ninguem ao seu lado a nao ser homens com batas brancas, os enfermeiros. O seu corpo foi entregue ao conselho municipal para realizar o enterro, a sua familia nao tivera a informacão.
A Vida E A Morte
Porque a vida
É mais curta
Que a morte?
Se as duas chegaram
Juntas no mundo
Uma mostrando
Que viver é uma sorte
E a outra querendo
Provar que é mais forte
Por quê a vida
É mais curta
Que a morte?
Se as duas chegaram
Juntas no mundo
Uma te furta
Quando vai embora
Deixando por dentro
Um profundo corte
Por quê a morte
É mais certa que a vida?
E se viver é uma sorte
Ela tem andado meio destraida
Porque a estrada já nasceu torta
E a vida uma grande iludida
Por quê a morte
É mais certa que a vida?
E se viver é uma sorte
Por quê existe a despedida?
Se o amor já nasceu pobre
E o coração uma grande ferida
Mais cedo
Ou mais tarde
A sua alma descobre
E não precisa estar despida
Nem ser ela assim tão nobre.
Lilith
A dama da noite me toca com a morte
um toque suave, um sentimento ruim
um tristeza tão grande para mim
Rezo e imploro para que nada seja assim,
Para que isso não seja o fim
Posso ver em seu olhar todos os sentimentos
Posse sentir toda a tempestade em um simples vento
Olhei esse infinito...
No cruel e triste descobri o que é bonito
Sua voz por mim percorria
Lilith era tudo que eu via,
tudo que eu queria,
meu desejo, minha única fantasia
Em minha morte eu ria
Pois tudo aquilo que eu temia
agora me causava alegria
Uma triste, estranha e abundante alegria
Assim foi, o meu ultimo dia
Somente eu e você, MINHA DAMA SOMBRIA!
Morte em honra
Dançam as espadas.
Faiscas de dor.
Olhares surpresos.
Lágrimas de amor...
O corte profundo
Atravessa a alma
E me leva desse mundo
Destrói os sonhos em menos de um segundo
Dores e convulsão
Medos e alucinação
Todos me olham
E eu não sinto mais meu coração
Em meu leito de morte
Irei implorar
Para que outro sonho
Outro amor ela deva encontrar
Vejo todo o meu sangue se esvair
Minhas pernas já não me sustentam
Deitado no chão vejo o passado
E começo a sorrir...
A visão se ofusca
O sonho se torna tão distante
não sinto mais dores
E seu olhar é a única coisa que me lembro nesse instante...
No fim não há nem uma luz
Somente o infinito
No qual vago sozinho
A espera daquela que o olhar me mostrara o caminho
Dias se passarão
Anos se acabarão
Estarei a te esperar
Estarei aqui pronto a te abraçar...
desejo infernal morte repentina
sentimento morto por algo mais belo,
desatino, fora do auge puro terror,
quando se diz amou nunca fui amado,
meramente a sordidez... (vamos ser amigos)
vamos rir ou chorar... diante tal tentou...
a morte para poucos corações dignos
no vespertino da realidade somos almas perdidas.
Minha arrogância é destruída cada dia mais;
quando um amigo perde pra morte;
Sobra um pensamento vinho e lilas;
Com meu olhos vejo o fim ou começo da sorte;
A meu amigo, foi bom o ultimo momento,
Eu fiz o que dava pra fazer;
E você aceitou como se tudo eu tivesse feito;
Fico aqui ainda com meus anseios;
E você com a resposta de tudo;
nem pra dar com os ombros e sons alheios
Nem um sorriso de direito contudo;
Uma gargalhada muda vou ter na saudade;
Pensamento barulhento; vou guardar nas lembranças;
O abraço grato é de verdade
E o falar com as mãos a esperança
O tapa nos ombros pra chamar a atenção,
Falar com os olhos e assim sem som, nunca dizer não.
Vai em paz Germano.
!Você!
A vida vive assim como a morte mata
Viva por ele, ele por ele, ele por ela, ela por ela
Morra por ele, ele por ele, ele por ela, ela por ela
Beije ele, ela, eles, elas, eles e elas
Ame ele, ela, eles, elas, eles e elas
Transe com ele, ela, eles,elas, eles e elas
Esteja com ele, ela, eles, elas, eles e elas
Seja com ele, ela, eles, elas, eles e elas
Mas acima de tudo contigo!
Viva, Morra, Beije, Ame, Transe, Esteja, Seja você com você por você para você!
Triste fim da morte
A morte entrou na vida trazendo as suas mazelas
Em cada esquina que passava pegava um despercebido
Ela tinha um amigo que se chamava pecado
Um envolvia o despercebido
Enquanto o outro o levava para o buraco
Chegando lá o escravizavam num inferno perdido
Sem esperanças ele chorava por ser mais um despercebido
A morte triunfou e teve os seus dias de glória
O que ela não sabia
É que haviam contado os seus dias de vitória.
Quando a morte viu um homem desconhecido, ela falou!
Lá vai mais um despercebido
Achando que o pecado o havia envolvido
Planejou a morte do desconhecido
E no princípio até pensou ter conseguido
Mas aquele homem não era um despercebido
E pecado não havia cometido.
A morte não pode retê-lo em seu presídio
Ele ressuscitou e tragou a morte em sua vitória
Então morte, onde está agora o teu aguilhão?
Onde está agora, oh inferno a tua vitória?
Graças a Deus que nos dá a vitória
Por nosso Senhor Jesus Cristo
Que venceu a morte e foi para glória.
Independência ou morte!
Ou sorte, se eu tiver direito.
Dói no peito, de um jeito que não tem tamanho.
Sei que sou apenas um diante do rebanho,
Mas preciso ser, antes de qualquer coisa!
Se não tem lugar pra mim,
Enfim, deixo meu adeus.
Aos meus amores, flores!
Cores de despedida, não da vida.
Mas devidas!
Hoje já nem tenho forças mais.
Estou correndo pra ser isso,
E isso não é ser!
Desprazer gigante, boiadeiro sem boi.
Errante e errôneo!
Antes de minha morte
Antes de minha morte
Darei meus últimos abraços
Darei meus últimos beijos
Darei meu último adeus.
Escreverei meus últimos versos
Escreverei minhas últimas poesias
Derramarei minhas últimas lagrimas
Darei meus últimos suspiro na terra.
Farei tudo isso hoje
Por não saber o meu dia
O dia de minha morte.
Autor
Sergio Macedo
Eternidade
Nunca teremos realmente certezas absolutas da vida após a morte. Nossa construção lógico-racional vai digladiar com a fé e esse combate, chamado dúvida, irá permear nossa existência.
A melhor definição de eternidade se chama saudade. É a existência que permanece na mente daqueles que nos amam. É a ausência transformada em presença através das imagens, feitos, exemplos.
Quer viver para sempre? Ame! Ame muito! Não importa as consequências, mesmo que isso muitas vezes possa doer, tu te tornarás saudade!
Opera de nossas almas.
Seres pujantes,
Dominantes de uma expressão,
Tão semi igual que morte a deixou,
Plenamente pelo fardo do destino,
Reviravoltas num caos de minha mente...
Debulho meus sonhos em busca de amor
O que encontro são farpas de solidão...
Sem paz no momento que sempre desatino
Se da de repente por mais um dia...
PARA REFLETIR.
Nós humanos achamos que a morte só acontece com o próximo achamos que somos eternos por isso não valorizamos a vida, mas ocorre que o tempo passa a idade chega e só ai começamos a dar conta que nosso dia esta chegando ao fim. Ai bate o arrependimento porque não vivi a vida com mais ponderação só que ai e tarde. Podemos durar 90 a 100 anos que ainda e pouco a vivencia devido não saber viver corretamente. Somos comparados como uma arvore que com o tempo ela vai ficando velha vai apodrecendo até morrer completamente. O ser humano também e assim nasce, cresce e com o tempo vai apodrecendo e morre. Isto é o fim de todos os humanos. Não existe magica para driblar a morte.
Vernáculo do Amor
Incondicionalmente a amarei
Em vida e após a morte
Num barco sem nau a navegar
Teu coração é meu passaporte
Ao perfeito mundo onírico
Que se tornou realidade
Negar amor é um ato ilícito
Vai trucidar a felicidade
De apreciar minha cônjuge
Incólume em meio a dor
Almejando o horizonte
Exercendo o vernáculo do amor
Existo e estou vivendo.
Insisto e sigo envelhecendo.
Resisto mas vou morrendo.
A vida e a morte digladiando, alguns nem vê a luz do sol, outros nem aprendem a falar, e outros chegam a andar e viver um pouco mais, e tantos outros chegam a envelhecer. Mas, cedo ou tarde, sabemos o suceder.
E assim ansiamos, em algum lugar da eternidade, ver vencida a morte e toda a maldade.
POETAS NÃO MORREM
Dizem que os poetas morrem...
Esses dias mesmo disseram-me 30 anos da morte de Drummond.
Não entendo, estou aqui com ele!
Não sou espírita! Estou aqui com ele!
Posso ouvi-lo, senti-lo, aprender com ele, ver suas palavras se materializarem nas mais puras e inteligentes lições de vida.
Como pode um defunto fazer tudo isso?
Drummond vive!
Os poetas não morrem!
Você não entende muito bem o que é a morte, até entender o que é a vida.
Até entender que fama ou anonimato, riqueza ou pobreza, beleza ou feiúra, bem ou mal, não fazem a menor diferença.
Um dia você acorda, segue sua rotina normal e de repente algo acontece. Uma tempestade, um mal súbito, uma bala perdida, um cadarço enroscado, um sinal vermelho ignorado.
Sempre há um motivo por trás de um adeus.
Talvez a desatenção em olhar o sinal, talvez a tentativa de salvar outra vida, talvez o desejo em realizar um sonho, talvez a pressa, talvez uma doença, talvez o sono, talvez um amor.
Nós nunca saberemos sobre os minutos e os segundos que antecedem um adeus. E é por não compreender a partida, que dizemos apenas: "Vá em paz... Vá com Deus".
Olá, doce sofrimento
Eu sei que você vai causar a minha morte
Sinta-se como de manhã após um êxtase
Eu estou me afogando em um mar sem fim
Olá, amigo antigo
Aqui está a miséria que não conhece fim
Então estou fazendo tudo o que posso
Para ter certeza de que nunca mais amarei
Queria que eu que não soubesse
Aonde todos os amores quebrados vão
Queria que meu coração fosse feito de pedra
É, se eu fosse à prova de balas
Eu adoraria preto e azul
Se eu fosse sólido como uma joia
(...)
"o chamado da morte"
Ela habita em me, vive correndo no meu
Sangue! Gritando e chorando! Sorrindo e caindo.
-mas como você consegue me ver?
Vejo qualquer coisa, e de tudo posso fazer ;com apenas um piscar de olhar posso seu mundo apagar, e assim sua depressão eu vou piorar.
Sou seu pior medo, sou seu pesadelo, sou TUDO de ruim... mais é apenas o começo dessa guerra! Espere e verás que nem tudo vai ser alegria... chegou a minha hora!!! Chegou o fim.
¥( viva hoje POIS amanhã seu mundo pode se desligar assim como seu cerlular...) ¥
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