Textos Sinto sua falta Amiga

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Gênesis 13

Abrão e Lot separam-se

1 Saiu, pois, Abrão do Egito e foi para o Neguebe, com sua mulher e com tudo o que possuía, e Ló foi com ele.
2 Abrão tinha enrique­cido muito, tanto em gado como em prata e ouro.
3 Ele partiu do Neguebe em direção a Be­tel, indo de um lugar a outro, até que chegou ao lugar entre Betel e Ai onde já havia armado acam­pamento anteriormente
4 e onde, pela pri­meira vez, tinha cons­truído um altar. Ali Abrão invocou o nome do Senhor.5 Ló, que acompanhava Abrão, também possuía rebanhos e tendas.
6 E não podiam morar os dois juntos na mesma região, porque pos­suíam tantos bens que a terra não podia sustentá-los.
7 Por isso surgiu uma desavença entre os pastores dos rebanhos de Abrão e os de Ló. Nessa época os cananeus e os ferezeus habi­tavam aque­la terra.
8 Então Abrão disse a Ló: "Não haja desa­vença entre mim e você, ou entre os seus pasto­res e os meus; afinal somos irmãos!
9 Aí está a terra inteira diante de você. Vamos separar-nos. Se você for para a esquer­da, irei para a direita; se for para a direita, irei para a esquer­da".
10 Olhou então Ló e viu todo o vale do Jordão, todo ele bem irrigado, até Zoar; era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito. Isto se deu antes de o Senhor destruir Sodoma e Gomorra.
11 Ló escolheu todo o vale do Jordão e partiu em direção ao leste. Assim os dois se separaram:
12 Abrão ficou na terra de Canaã, mas Ló mudou seu acampamento para um lugar próximo a Sodo­ma, entre as cidades do vale.
13 Ora, os homens de Sodoma eram extremamen­te perversos e pecadores contra o Senhor.
14 Disse o Senhor a Abrão, depois que Ló separou-se dele: "De onde você está, olhe para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste:
15 to­da a terra que você está vendo darei a você e à sua descendência para sempre.
16 Tornarei a sua descendência tão numerosa como o pó da terra. Se for possível contar o pó da terra, tam­bém se poderá contar a sua descendência.
17 Per­corra esta terra de alto a baixo, de um lado a outro, porque eu a darei a você".
18 Então Abrão mudou seu acampamento e passou a viver próximo aos carvalhos de Manre, em Hebrom, onde construiu um altar dedicado ao Senhor.

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Gênesis 28

1 Então Isaque chamou Jacó, deu-lhe sua bên­ção e lhe ordenou: "Não se case com mulher cananeia.
2 Vá a Padã-Arã, à casa de Be­tuel, seu avô materno, e case-se com uma das filhas de Labão, irmão de sua mãe.
3 Que o Deus todo-poderoso o abençoe, faça-o prolífero e multiplique os seus descen­dentes, para que você se torne uma co­munidade de povos.
4 Que ele dê a você e a seus descendentes a bênção de Abraão, para que você tome posse da terra na qual vive como estrangeiro, a terra dada por Deus a Abraão".
5 Então Isaque despediu Jacó e este foi a Padã-Arã, a Labão, filho do arameu Betuel, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e Esaú.
6 Esaú viu que Isaque havia abençoado a Jacó e o havia mandado a Padã-Arã para esco­lher ali uma mulher e que, ao abençoá-lo, dera-lhe a ordem de não se casar com mulher cananeia.
7 Também soube que Jacó obede­cera a seu pai e a sua mãe e fora para Padã-Arã.
8 Percebendo então Esaú que seu pai Isaque não aprovava as mulhe­res cananeias,
9 foi à casa de Ismael e to­mou a Maala­te, irmã de Nebaiote, filha de Ismael, filho de Abraão, além das outras mulheres que já tinha.

O sonho de Jacob em Betel

10 Jacó partiu de Berseba e foi para Harã.
11 Chegando a determinado lugar, parou para pernoitar, porque o sol já se havia posto. To­mando uma das pedras dali, usou-a como traves­seiro ­e deitou-se.
12 E teve um sonho no qual viu uma escada apoiada na terra; o seu topo alcan­çava os céus, e os anjos de Deus subiam e des­ciam por ela.
13 Ao lado dele estava o Senhor, que lhe disse: "Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai Abraão e o Deus de Isaque. Darei a você e a seus descendentes a terra na qual você está deitado.
14 Seus descendentes serão como o pó da terra, e se espalharão para o Oeste e para o Leste, para o Norte e para o Sul. Todos os po­vos da terra serão abençoados por meio de você e da sua descen­dência.
15 Estou com você e cui­darei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi".
16 Quando Jacó acordou do sono, disse: "Sem dúvida o ­Senhor está neste lugar, mas eu não sabia!"
17 Teve medo e disse: "Temível é este lugar! Não é outro, senão a casa de Deus; esta é a porta dos céus".
18 Na manhã seguinte, Jacó pegou a pedra que tinha usado como travesseiro, colocou-a em pé como coluna e derramou óleo sobre o seu topo.
19 E deu o nome de Betel àque­le lugar, embora a cidade anteriormente se chamasse Luz.
20 Então Jacó fez um voto, dizendo: "Se Deus estiver comigo, cuidar de mim nesta via­gem que estou fazendo, prover-me de comida e roupa,
21 e levar-me de volta em segurança à casa de meu pai, então o ­Senhor será o meu Deus.
22 E esta pedra que hoje coloquei como coluna servirá de santuário de Deus; e de tudo o que me deres certamente te darei o dízimo".

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Gênesis 30

1 Quando Raquel viu que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã. Por isso disse a Jacó: "Dê-me filhos ou morrerei!"
2 Jacó ficou irritado e disse: "Por acaso estou no lugar de Deus, que a impediu de ter fi­lhos?"
3 Então ela respondeu: "Aqui está Bila, minha serva. Deite-se com ela, para que tenha filhos em meu lugar e por meio dela eu também possa formar família".
4 Por isso ela deu a Jacó sua serva Bila por mulher. Ele deitou-se com ela,
5 Bila engravidou e deu-lhe um filho.
6 Então Raquel disse: "Deus me fez justiça, ouviu o meu clamor e deu-me um fi­lho". Por isso deu-lhe o nome de Dã.
7 Bila, serva de Raquel, engravidou nova­mente e deu a Jacó o segundo filho.
8 Então disse Raquel: "Tive grande luta com minha irmã e ven­ci". Pelo que o chamou Naftali.
9 Quando Lia viu que tinha parado de ter filhos, tomou sua serva Zilpa e a deu a Jacó por mulher.
10 Zilpa, serva de Lia, deu a Jacó um filho.
11 Então disse Lia: "Que grande sorte!" Por isso o chamou Gade.
12 Zilpa, serva de Lia, deu a Jacó mais um filho.
13 Então Lia exclamou: "Como sou feliz! As mulheres dirão que sou feliz". Por isso lhe deu o nome de Aser.
14 Durante a colheita do trigo, Rúben saiu ao campo, encontrou algumas mandrágoras e as trouxe a Lia, sua mãe. Então Raquel disse a Lia: "Dê-me algumas mandrágoras do seu filho".
15 Mas ela respondeu: "Não lhe foi suficien­te tomar de mim o marido? Vai tomar também as mandrá­goras que o meu filho trouxe?" Então disse Raquel: "Jacó se deitará com você esta noite, em troca das mandrá­goras trazidas pelo seu filho".
16 Quando Jacó chegou do campo naquela tarde, Lia saiu ao seu encontro e lhe disse: "Ho­je você me possuirá, pois eu comprei esse direito com as man­drágoras do meu filho". E naquela noite ele se deitou com ela.
17 Deus ouviu Lia, e ela engravidou e deu a Jacó o quinto filho.
18 Disse Lia: "Deus me recompensou por ter dado a minha serva ao meu marido". Por isso deu-lhe o nome de Issacar.
19 Lia engravidou de novo e deu a Jacó o sexto fi­lho.
20 Disse Lia: "Deus presenteou-me com uma dá­diva preciosa. Agora meu marido me tratará melhor; afinal já lhe dei seis fi­lhos". Por isso deu-lhe o nome de Zebulom.
21 Algum tempo depois, ela deu à luz uma menina a quem chamou Diná.
22 Então Deus lembrou-se de Raquel. Deus ouviu o seu clamor e a tornou fértil.
23 Ela engra­vidou, deu à luz um filho e disse: "Deus tirou de mim a minha humilhação".
24 Deu-lhe o nome de José e disse: "Que o Senhor me a­crescen­te ainda outro filho".

Os rebanhos de Jacob aumentam

25 Depois que Raquel deu à luz José, Jacó disse a Labão: "Deixe-me voltar para a minha terra natal.
26 Dê-me as minhas mulheres, pelas quais o servi, e os meus filhos, e partirei. Você bem sabe quanto trabalhei para você".
27 Mas Labão lhe disse: "Se mereço sua consideração, peço-lhe que fique. Por meio de adivinhação descobri que o Senhor me abenço­ou por sua causa".
28 E acrescentou: "Diga o seu salário, e eu lhe pagarei".
29 Jacó lhe respondeu: "Você sabe quan­to trabalhei para você e como os seus rebanhos cresceram sob os meus cuidados.
30 O pouco que você possuía antes da minha chegada au­mentou muito, pois o Senhor o abençoou depois que vim para cá. Contudo, quando farei algo em favor da minha pró­pria família?"
31 Então Labão perguntou: "Que você quer que eu lhe dê?" "Não me dê coisa algu­ma", res­pondeu Jacó. "Voltarei a cuidar dos seus reba­nhos se você concordar com o seguinte:
32 hoje passarei por todos os seus rebanhos e tirarei do meio deles todas as ovelhas salpicadas e pinta­das, todos os cordeiros pretos e todas as cabras pintadas e salpicadas. Eles serão o meu salário.
33 E a minha honestidade dará testemunho de mim no futuro, toda vez que você resolver veri­ficar o meu salário. ­Se estiver em meu poder alguma cabra que não seja salpicada ou pintada, e algum cordeiro que não seja preto, poderá considerá-los roubados."
34 E disse Labão: "De acordo. Seja como você disse".
35 Na­quele mesmo dia, Labão sepa­rou todos os bodes que tinham listras ou man­chas bran­cas, todas as cabras que tinham pintas ou manchas bran­cas e todos os cordeiros pretos e os pôs aos cuidados de seus fi­lhos.
36 Afastou-se então de Jacó, à distância equiva­lente a três dias de viagem, e Jacó continuou a apas­centar o resto dos rebanhos de Labão.
37 Jacó pegou galhos verdes de estoraque, amendoeira e plátano e neles fez listras bran­cas, descascando-os parcialmente e expondo assim a parte branca interna dos galhos.
38 De­pois fixou os galhos des­cascados junto aos bebedouros, na frente dos rebanhos, no lugar onde costumavam ­beber água. Na época do cio, os rebanhos vi­nham beber e 39 se acasa­lavam diante dos galhos. E geravam filhotes listrados, salpicados e pinta­dos.
40 Ja­có separava os filhotes do rebanho dos demais, e fazia com que esses ficassem juntos dos animais listrados e pretos de Labão. Assim foi formando o seu próprio rebanho que separou do de Labão.
41 Toda vez que as fêmeas mais fortes esta­vam no cio, Jacó colocava os galhos nos bebedouros, em frente dos animais, para que se acasalassem perto dos galhos;
42 mas, se os animais eram fracos, não os colocava ali. Desse modo, os animais fracos ficavam para Labão e os mais fortes para Jacó.
43 Assim o homem ficou extremamente rico, tornando-se dono de grandes rebanhos e de servos e servas, came­los e jumentos.

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Gênesis 44

A taça de prata no saco

1 José deu as seguintes ordens ao admi­nistrador de sua casa: "Encha as bagagens des­ses homens com todo o mantimento que pude­rem carregar e coloque a prata de cada um na boca de sua bagagem.
2 Depois coloque a minha taça, a taça de prata, na boca da bagagem do caçula, junto com a prata paga pelo trigo". E ele fez tudo conforme as ordens de José.
3 Assim que despontou a manhã, despedi­ram os homens com os seus jumentos.
4 Ainda não tinham se afastado da cidade, quando José disse ao administrador de sua casa: "Vá atrás daqueles homens e, quando os alcançar, diga-lhes: Por que retribuíram o bem com o mal?
5 Não é esta a taça que o meu senhor usa para beber e para fazer adivinhações? Vocês comete­ram grande mal­dade!"
6 Quando ele os alcançou, repetiu-lhes es­sas palavras.
7 Mas eles lhe responderam: "Por que o meu senhor diz isso? Longe dos seus ser­vos fazer tal coisa!
8 Nós lhe trouxemos de volta, da terra de Canaã, a prata que encontramos na boca de nossa bagagem. Como roubaríamos prata ou ouro da casa do seu senhor?
9 Se algum dos seus servos for encontrado com ela, morre­rá; e nós, os demais, seremos escravos do meu se­nhor".
10 E disse ele: "Concordo. Somente quem for encontrado com ela será meu escravo; os demais estarão livres".
11 Cada um deles descarregou depressa a sua bagagem e abriu-a.
12 O administrador come­çou então a busca, desde a bagagem do mais velho até a do mais novo. E a taça foi encon­tra­da na bagagem de Benjamim.
13 Diante disso, eles rasgaram as suas vestes. Em seguida, todos pu­seram a carga de novo em seus jumentos e re­tornaram à cidade.
14 Quando Judá e seus irmãos chegaram à casa de José, ele ainda estava lá. Então eles se lançaram ao chão perante ele.
15 E José lhes per­guntou: "Que foi que vocês fizeram? Vocês não sabem que um homem como eu tem poder para adivinhar?"
16 Respondeu Judá: "O que diremos a meu senhor? Que podemos falar? Como podemos provar nossa inocência? Deus trouxe à luz a culpa dos teus servos. Agora somos escravos do meu senhor, como também aquele que foi en­contrado com a taça".
17 Disse, porém, José: "Longe de mim fazer tal coisa! Somente aquele que foi encontrado com a taça será meu escravo. Os demais podem voltar em paz para a casa do seu pai".
18 Então Judá dirigiu-se a ele, dizendo: "Por favor, meu senhor, permite-me dizer-te uma palavra. Não se acenda a tua ira contra o teu servo, embora sejas igual ao próprio faraó.
19 Meu senhor pergun­tou a estes seus servos se ainda tínhamos pai e algum outro irmão.
20 E nós respondemos: Temos um pai já idoso, cujo filho caçula nasceu-lhe em sua velhice. O irmão deste já morreu, e ele é o único filho da mesma mãe que restou, e seu pai o ama muito.
21 "Então disseste a teus servos que o trou­xessem a ti para que os teus olhos pudessem vê-lo.
22 E nós respondemos a meu senhor que o jovem não poderia deixar seu pai, pois, caso o fizesse, seu pai morreria.
23 Todavia disseste a teus servos que, se o nosso irmão caçula não viesse conosco, nunca mais veríamos a tua face.
24 Quando voltamos a teu servo, a meu pai, contamos-lhe o que o meu senhor tinha dito.
25 "Quando o nosso pai nos mandou voltar para comprar um pouco mais de comida,
26 nós lhe dissemos: 'Só poderemos voltar para lá, se o nosso irmão caçula for conosco. Pois não pode­remos ver a face daquele homem, a não ser que o nosso irmão caçula esteja conosco'.
27 "Teu servo, meu pai, nos disse então: 'Vocês sabem que minha mulher me deu apenas dois filhos.
28 Um deles se foi, e eu disse: Com certeza foi despedaçado. E, até hoje, nunca mais o vi.
29 Se agora vocês também levarem este de mim, e algum mal lhe acontecer, a tristeza que me causarão fará com que os meus cabelos bran­cos desçam à sepultura'.
30 "Agora, pois, se ­eu voltar a teu servo, a meu pai, sem levar o jovem conosco, logo que meu pai, que é tão apegado a ele,
31 perceber que o jovem não está conosco, morrerá. Teus servos farão seu velho pai descer seus cabelos brancos à sepultura com tristeza.
32 "Além disso, teu servo garantiu a segu­rança do jovem a seu pai, dizendo-lhe: 'Se eu não o trouxer de volta, suportarei essa culpa diante de ti pelo resto da minha vida!'
33 "Por isso agora te peço, por favor, deixa o teu servo ficar como escravo do meu senhor no lugar do jovem e permite que ele volte com os seus irmãos.
34 Como poderei eu voltar a meu pai sem levar o jovem comigo? Não! Não posso ver o mal que sobreviria a meu pai".

Inserida por 1bibliasagrada

Imagine o espaço territorial de um país como um corpo e seu povo como a sua alma.
Quando um grupo ou uma ideologia ruim chegam ao poder e passam a prejudicar esse país, é como se fosse um tumor malígno que precisa ser extirpado.
Quando esse grupo ou ideologia passa a se apossar da mente desse povo com leis que afetam nas relações interpessoais desse povo, isso já se assemelha a um espírito malígno: Isso é um demônio que precisa ser exorcizado.
Mas só se houver uma influência prejudicial, Isso é você que responde, de acordo com seus conhecimentos e consciência.

Inserida por edsonricardopaiva

Juízes 9

Abimeleque é feito rei

1 Abimeleque, filho de Jerubaal, foi aos irmãos de sua mãe em Siquém e disse a eles e a todo o clã da família de sua mãe:
2 "Perguntem a todos os cidadãos de Siquém o que é melhor para eles, ter todos os setenta filhos de Jerubaal governando sobre eles, ou somente um homem? Lembrem-se de que eu sou sangue do seu sangue".
3 Os irmãos de sua mãe repetiram tudo aos cidadãos de Siquém, e estes se mostraram propensos a seguir Abimeleque, pois disseram: "Ele é nosso irmão".
4 Deram-lhe setenta peças de prata tiradas do templo de Baal-Berite, as quais Abimeleque usou para contratar alguns desocupados e vadios, que se tornaram seus seguidores.
5 Foi à casa de seu pai em Ofra e matou seus setenta irmãos, filhos de Jerubaal, sobre uma rocha. Mas Jotão, o filho mais novo de Jerubaal, escondeu-se e escapou.
6 Então todos os cidadãos de Siquém e de Bete-Milo reuniram-se ao lado do Carvalho, junto à coluna de Siquém, para coroar Abimeleque rei.
7 Quando Jotão soube disso, subiu ao topo do monte Gerizim e gritou para eles: "Ouçam-me, cidadãos de Siquém, para que Deus os ouça.
8 Certo dia as árvores saíram para ungir um rei para si. Disseram à oliveira: 'Seja o nosso rei!'
9 "A oliveira, porém, respondeu: 'Deveria eu renunciar ao meu azeite, com o qual se presta honra aos deuses e aos homens, para dominar sobre as árvores?'
10 "Então as árvores disseram à figueira: 'Venha ser o nosso rei!'
11 "A figueira, porém, respondeu: 'Deveria eu renunciar ao meu fruto saboroso e doce, para dominar sobre as árvores?'
12 "Depois as árvores disseram à videira: 'Venha ser o nosso rei!'
13 "A videira, porém, respondeu: 'Deveria eu renunciar ao meu vinho, que alegra os deuses e os homens, para ter domínio sobre as árvores?'
14 "Finalmente todas as árvores disseram ao espinheiro: 'Venha ser o nosso rei!'
15 "O espinheiro disse às árvores: 'Se querem realmente ungir-me rei sobre vocês, venham abrigar-se à minha sombra; do contrário, sairá fogo do espinheiro e consumirá até os cedros do Líbano!'
16 "Será que vocês agiram de fato com sinceridade quando fizeram Abimeleque rei? Foram justos com Jerubaal e sua família, como ele merecia?
17 Meu pai lutou por vocês e arriscou a vida para livrá-los das mãos de Midiã.
18 Hoje, porém, vocês se revoltaram contra a família de meu pai, mataram seus setenta filhos sobre a mesma rocha e proclamaram Abimeleque, o filho de sua escrava, rei sobre os cidadãos de Siquém pelo fato de ser irmão de vocês.
19 Se hoje vocês de fato agiram com sinceridade para com Jerubaal e sua família, alegrem-se com Abimeleque, e alegre-se ele com vocês!
20 Entretanto, se não foi assim, que saia fogo de Abimeleque e consuma os cidadãos de Siquém e de Bete-Milo, e que saia fogo dos cidadãos de Siquém e de Bete-Milo, e consuma Abimeleque!"
21 Depois Jotão fugiu para Beer, onde ficou morando, longe de seu irmão Abimeleque.
22 Fazia três anos que Abimeleque governava Israel,
23 quando Deus enviou um espírito maligno entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém, e estes agiram traiçoeiramente contra Abimeleque.
24 Isso aconteceu para que o crime contra os setenta filhos de Jerubaal, o derramamento do sangue deles, fosse vingado em seu irmão Abimeleque e nos cidadãos de Siquém que o ajudaram a assassinar os seus irmãos.
25 Os cidadãos de Siquém enviaram homens para o alto das colinas para emboscarem os que passassem por ali, e Abimeleque foi informado disso.
26 Nesse meio tempo, Gaal, filho de Ebede, mudou-se com seus parentes para Siquém, cujos cidadãos confiavam nele.
27 Sucedeu que foram ao campo, colheram uvas, pisaram-nas e fizeram uma festa no templo do seu deus. Comendo e bebendo, amaldiçoaram Abimeleque.
28 Então Gaal, filho de Ebede, disse: "Quem é Abimeleque para que o sirvamos? E quem é Siquém? Não é ele o filho de Jerubaal, e não é Zebul o seu representante? Sirvam aos homens de Hamor, o pai de Siquém! Por que servir a Abimeleque?
29 Ah! Se eu tivesse esse povo sob o meu comando! Eu me livraria de Abimeleque e lhe diria: Mobilize o seu exército e venha!"
30 Quando Zebul, o governante da cidade, ouviu o que dizia Gaal, filho de Ebede, ficou indignado.
31 Secretamente enviou mensageiros a Abimeleque dizendo: "Gaal, filho de Ebede, e seus parentes vieram a Siquém e estão agitando a cidade contra você.
32 Venha de noite, você e seus homens, e fiquem à espera no campo.
33 De manhã, ao nascer do sol, avance contra a cidade. Quando Gaal e sua tropa atacarem, faça com eles o que achar melhor".
34 E assim Abimeleque e todas as suas tropas partiram de noite e prepararam emboscadas perto de Siquém, em quatro companhias.
35 Ora, Gaal, filho de Ebede, tinha saído e estava à porta da cidade quando Abimeleque e seus homens saíram da sua emboscada.
36 Quando Gaal os viu, disse a Zebul: "Veja, vem gente descendo do alto das colinas!"
Zebul, porém, respondeu: "Você está confundindo as sombras dos montes com homens".
37 Mas Gaal tornou a falar: "Veja, vem gente descendo da parte central do território, e uma companhia está vindo pelo caminho do carvalho dos Adivinhadores".
38 Disse-lhe Zebul: "Onde está toda aquela sua conversa? Você dizia: 'Quem é Abimeleque, para que o sirvamos?' Não são estes os homens que você ridicularizou? Saia e lute contra eles!"
39 Então Gaal conduziu para fora os cidadãos de Siquém e lutou contra Abimeleque.
40 Abimeleque o perseguiu, e ele fugiu. Muitos dos homens de Siquém caíram mortos ao longo de todo o caminho, até a porta da cidade.
41 Abimeleque permaneceu em Arumá, e Zebul expulsou Gaal e os seus parentes de Siquém.
42 No dia seguinte, o povo de Siquém saiu aos campos, e Abimeleque ficou sabendo disso.
43 Então dividiu os seus homens em três companhias e armou emboscadas no campo. Quando viu o povo saindo da cidade, levantou-se contra ele e atacou-o.
44 Abimeleque e as tropas que estavam com ele avançaram até a porta da cidade. Então duas companhias avançaram sobre os que estavam nos campos e os mataram.
45 E Abimeleque atacou a cidade o dia todo, até conquistá-la e matar o seu povo. Depois destruiu a cidade e espalhou sal sobre ela.
46 Ao saberem disso, os cidadãos que estavam na torre de Siquém entraram na fortaleza do templo de El-Berite.
47 Quando Abimeleque soube que se haviam reunido lá,
48 ele e todos os seus homens subiram o monte Zalmom. Ele apanhou um machado, cortou um galho de árvore e o pôs nos ombros. Então deu esta ordem aos homens que estavam com ele: "Rápido! Façam o que eu estou fazendo!"
49 Todos os homens cortaram galhos e seguiram Abimeleque. Empilharam os galhos junto à fortaleza e a incendiaram. Assim morreu também o povo que estava na torre de Siquém, cerca de mil homens e mulheres.
50 A seguir, Abimeleque foi a Tebes, sitiou-a e conquistou-a.
51 Mas dentro da cidade havia uma torre bastante forte, para a qual fugiram todos os homens e mulheres, todo o povo da cidade. Trancaram-se por dentro e subiram para o telhado da torre.
52 Abimeleque foi para a torre e atacou-a. E, quando se aproximava da entrada da torre para incendiá-la,
53 uma mulher jogou uma pedra de moinho na cabeça dele, e lhe rachou o crânio.
54 Imediatamente ele chamou seu escudeiro e lhe ordenou: "Tire a espada e mate-me, para que não digam que uma mulher me matou". Então o jovem o atravessou, e ele morreu.
55 Quando os israelitas viram que Abimeleque estava morto, voltaram para casa.
56 Assim Deus retribuiu a maldade que Abimeleque praticara contra o seu pai, matando os seus setenta irmãos.
57 Deus fez também os homens de Siquém pagarem por toda a sua maldade. A maldição de Jotão, filho de Jerubaal, caiu sobre eles.

Inserida por 1bibliasagrada

Juízes 11

1 Jefté, o gileadita, era um guerreiro valente. Sua mãe era uma prostituta; seu pai chamava-se Gileade.
2 A mulher de Gileade também lhe deu filhos, que, quando já estavam grandes, expulsaram Jefté, dizendo: "Você não vai receber nenhuma herança de nossa família, pois é filho de outra mulher".
3 Então Jefté fugiu dos seus irmãos e se estabeleceu em Tobe. Ali um bando de vadios uniu-se a ele e o seguia.
4 Algum tempo depois, quando os amonitas entraram em guerra contra Israel,
5 os líderes de Gileade foram buscar Jefté em Tobe.
6 "Venha", disseram. "Seja nosso comandante, para que possamos combater os amonitas."
7 Disse-lhes Jefté: "Vocês não me odiavam e não me expulsaram da casa de meu pai? Por que me procuram agora, quando estão em dificuldades?"
8 "Apesar disso, agora estamos apelando para você", responderam os líderes de Gileade. "Venha conosco combater os amonitas, e você será o chefe de todos os que vivem em Gileade."
9 Jefté respondeu: "Se vocês me levarem de volta para combater os amonitas e o Senhor os entregar a mim, serei o chefe de vocês?"
10 Os líderes de Gileade responderam: "O Senhor é nossa testemunha; faremos conforme você diz".
11 Assim Jefté foi com os líderes de Gileade, e o povo o fez chefe e comandante sobre todos. E ele repetiu perante o Senhor, em Mispá, todas as palavras que tinha dito.
12 Jefté enviou mensageiros ao rei amonita com a seguinte pergunta: "Que é que tens contra nós, para teres atacado a nossa terra?"
13 O rei dos amonitas respondeu aos mensageiros de Jefté: "Quando Israel veio do Egito tomou as minhas terras, desde o Arnom até o Jaboque e até o Jordão. Agora, devolvam-me essas terras pacificamente".
14 Jefté mandou de novo mensageiros ao rei amonita,
15 dizendo: "Assim diz Jefté: Israel não tomou a terra de Moabe, e tampouco a terra dos amonitas.
16 Quando veio do Egito, Israel foi pelo deserto até o mar Vermelho e daí para Cades.
17 Então Israel enviou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: 'Deixa-nos atravessar a tua terra', mas o rei de Edom não quis ouvi-lo. Enviou o mesmo pedido ao rei de Moabe, e ele também não consentiu. Assim Israel permaneceu em Cades.
18 "Em seguida, os israelitas viajaram pelo deserto e contornaram Edom e Moabe; passaram a leste de Moabe e acamparam do outro lado do Arnom. Não entraram no território de Moabe, pois o Arnom era a sua fronteira.
19 "Depois Israel enviou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, em Hesbom, e lhe pediu: 'Deixa-nos atravessar a tua terra para irmos ao lugar que nos pertence!'
20 Seom, porém, não acreditou que Israel fosse apenas atravessar o seu território; assim convocou todos os seus homens, acampou em Jaza e lutou contra Israel.
21 "Então o Senhor, o Deus de Israel, entregou Seom e todos os seus homens nas mãos de Israel, e este os derrotou. Israel tomou posse de todas as terras dos amorreus que viviam naquela região,
22 conquistando-a por inteiro, desde o Arnom até o Jaboque, e desde o deserto até o Jordão.
23 "Agora que o Senhor, o Deus de Israel, expulsou os amorreus da presença de Israel, seu povo, queres tu tomá-la?
24 Acaso não tomas posse daquilo que o teu deus Camos te dá? Da mesma forma tomaremos posse do que o Senhor, o nosso Deus, nos deu.
25 És tu melhor do que Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe? Entrou ele alguma vez em conflito com Israel ou lutou com ele?
26 Durante trezentos anos Israel ocupou Hesbom, Aroer, os povoados ao redor e todas as cidades às margens do Arnom. Por que não os reconquistaste todo esse tempo?
27 Nada fiz contra ti, mas tu estás cometendo um erro, lutando contra mim. Que o Senhor, o Juiz, julgue hoje a disputa entre os israelitas e os amonitas".
28 Entretanto, o rei de Amom não deu atenção à mensagem de Jefté.
29 Então o Espírito do Senhor se apossou de Jefté. Este atravessou Gileade e Manassés, passou por Mispá de Gileade, e daí avançou contra os amonitas.
30 E Jefté fez este voto ao Senhor: "Se entregares os amonitas nas minhas mãos,
31 aquele que estiver saindo da porta da minha casa ao meu encontro, quando eu retornar da vitória sobre os amonitas, será do Senhor, e eu o oferecerei em holocausto".
32 Então Jefté foi combater os amonitas, e o Senhor os entregou nas suas mãos.
33 Ele conquistou vinte cidades, desde Aroer até as vizinhanças de Minite, chegando a Abel-Queramim. Assim os amonitas foram subjugados pelos israelitas.
34 Quando Jefté chegou à sua casa em Mispá, sua filha saiu ao seu encontro, dançando ao som de tamborins. E ela era filha única. Ele não tinha outro filho ou filha.
35 Quando a viu, rasgou suas vestes e gritou: "Ah, minha filha! Estou angustiado e desesperado por sua causa, pois fiz ao Senhor um voto que não posso quebrar".
36 "Meu pai", respondeu ela, "sua palavra foi dada ao Senhor. Faça comigo o que prometeu, agora que o Senhor o vingou dos seus inimigos, os amonitas."
37 E prosseguiu: "Mas conceda-me dois meses para vagar pelas colinas e chorar com as minhas amigas, porque jamais me casarei".
38 "Vá!", disse ele. E deixou que ela fosse por dois meses. Ela e suas amigas foram para as colinas e choraram porque ela jamais se casaria.
Daí vem o costume em Israel
39 Passados os dois meses, ela voltou a seu pai, e ele fez com ela o que tinha prometido no voto. Assim, ela nunca deixou de ser virgem.
40 de saírem as moças durante quatro dias, todos os anos, para celebrar a memória da filha de Jefté, o gileadita.

Inserida por 1bibliasagrada

Juízes 19

O levita e a sua concubina

1 Naquela época, não havia rei em Israel. Aconteceu que um levita que vivia nos montes de Efraim, numa região afastada, tomou para si uma concubina, que era de Belém de Judá.
2 Mas ela lhe foi infiel. Deixou-o e voltou para a casa do seu pai, em Belém de Judá. Quatro meses depois,
3 seu marido foi convencê-la a voltar. Ele tinha levado o seu servo e dois jumentos. A mulher o levou para dentro da casa do seu pai, e quando seu pai o viu, alegrou-se.
4 O sogro dele o convenceu a ficar ali; e ele permaneceu com eles três dias; todos comendo, bebendo e dormindo ali.
5 No quarto dia, eles se levantaram cedo, e o levita se preparou para partir, mas o pai da moça disse ao genro: "Coma alguma coisa, e depois vocês poderão partir".
6 Os dois se assentaram para comer e beber juntos. Mas o pai da moça disse: "Eu peço a você que fique esta noite, e que se alegre".
7 E, quando o homem se levantou para partir, seu sogro o convenceu a ficar ainda aquela noite.
8 Na manhã do quinto dia, quando ele se preparou para partir, o pai da moça disse: "Vamos comer! Espere até a tarde!" E os dois comeram juntos.
9 Então, quando o homem, sua concubina e seu servo levantaram-se para partir, o pai da moça, disse outra vez: "Veja, o dia está quase acabando, é quase noite; passe a noite aqui. Fique e alegre-se. Amanhã de madrugada vocês poderão levantar-se e ir para casa".
10 Não desejando ficar outra noite, o homem partiu rumo a Jebus, isto é, Jerusalém, com dois jumentos selados e com a sua concubina.
11 Quando estavam perto de Jebus e já se findava o dia, o servo disse a seu senhor: "Venha. Vamos parar nesta cidade dos jebuseus e passar a noite aqui".
12 O seu senhor respondeu: "Não. Não vamos entrar numa cidade estrangeira, cujo povo não é israelita. Iremos para Gibeá".
13 E acrescentou: "Ande! Vamos tentar chegar a Gibeá ou a Ramá e passar a noite num desses lugares".
14 Então prosseguiram, e o sol se pôs quando se aproximavam de Gibeá de Benjamim.
15 Ali entraram para passar a noite. Foram sentar-se na praça da cidade. E ninguém os convidou para passarem a noite em sua casa.
16 Naquela noite, um homem idoso procedente dos montes de Efraim e que estava morando em Gibeá (os homens do lugar eram benjamitas), voltava de seu trabalho no campo.
17 Quando viu o viajante na praça da cidade, o homem idoso perguntou: "Para onde você está indo? De onde vem?"
18 Ele respondeu: "Estamos de viagem, indo de Belém de Judá para uma região afastada, nos montes de Efraim, onde moro. Fui a Belém de Judá, e agora estou indo ao santuário do Senhor. Mas aqui ninguém me recebeu em casa.
19 Temos palha e forragem para os nossos jumentos, e para nós mesmos, que somos seus servos, temos pão e vinho, para mim, para a sua serva e para o jovem que está conosco. Não temos falta de nada".
20 "Você é bem-vindo em minha casa", disse o homem idoso. "Vou atendê-lo no que você precisar. Não passe a noite na praça."
21 E os levou para a sua casa e alimentou os jumentos. Depois de lavarem os pés, comeram e beberam alguma coisa.
22 Quando estavam entretidos, alguns vadios da cidade cercaram a casa. Esmurrando a porta, gritaram para o homem idoso, dono da casa: "Traga para fora o homem que entrou em sua casa para que tenhamos relações com ele!"
23 O dono da casa saiu e lhes disse: "Não sejam tão perversos, meus amigos. Já que esse homem é meu hóspede, não cometam essa loucura.
24 Vejam, aqui está minha filha virgem e a concubina do meu hóspede. Eu as trarei para vocês, e vocês poderão usá-las e fazer com elas o que quiserem. Mas, nada façam com esse homem, não cometam tal loucura!"
25 Mas os homens não quiseram ouvi-lo. Então o levita mandou a sua concubina para fora, e eles a violentaram e abusaram dela a noite toda. Ao alvorecer a deixaram.
26 Ao romper do dia a mulher voltou para a casa onde o seu senhor estava hospedado, caiu junto à porta e ali ficou até o dia clarear.
27 Quando o seu senhor se levantou de manhã, abriu a porta da casa e saiu para prosseguir viagem, lá estava a sua concubina, caída à entrada da casa, com as mãos na soleira da porta.
28 Ele lhe disse: "Levante-se, vamos!" Não houve resposta. Então o homem a pôs em seu jumento e foi para casa.
29 Quando chegou, apanhou uma faca e cortou o corpo da sua concubina em doze partes, e as enviou a todas as regiões de Israel.
30 Todos os que viram isso disseram: "Nunca se viu nem se fez uma coisa dessas desde o dia em que os israelitas saíram do Egito. Pensem! Reflitam! Digam o que se deve fazer!"

Inserida por 1bibliasagrada

2 Samuel 1

David sabe da morte de Saul

1 Depois da morte de Saul, Davi retornou de sua vitória sobre os amalequitas. Fazia dois dias que ele estava em Ziclague
2 quan­do, no terceiro dia, chegou um homem que vinha do acampamento de Saul, com as roupas rasgadas e terra na cabeça. Ao aproximar-se de Davi, prostrou-se com o rosto em terra, em sinal de respeito.
3 Davi então lhe perguntou: "De onde você vem?" Ele respondeu: "Fugi do acampamento israelita".
4 Disse Davi: "Conte-me o que aconte­ceu". E o homem contou: "O nosso exército fugiu da batalha, e muitos morreram. Saul e Jônatas também estão mortos".
5 Então Davi perguntou ao jovem que lhe trou­xera as notícias: "Como você sabe que Saul e Jônatas estão mortos?"
6 O jovem respondeu: "Cheguei por acaso ao monte Gilboa, e lá estava Saul, apoiado em sua lança. Os carros de guerra e os oficiais da cavalaria estavam a ponto de alcançá-lo.
7 Quan­do ele se virou e me viu, chamou-me gritando, e eu disse: Aqui estou.
8 "Ele me perguntou: 'Quem é você?' "Sou amalequita, respondi.
9 "Então ele me ordenou: 'Venha aqui e mate-me! Estou na angústia da morte!'.
10 "Por isso aproximei-me dele e o matei, pois sabia que ele não sobreviveria ao ferimento. Peguei a coroa e o bracelete dele e trouxe-os a ti, meu senhor".
11 Então Davi rasgou suas vestes; e os homens que estavam com ele fizeram o mesmo.
12 E se lamentaram, chorando e jejuando até o fim da tarde, por Saul e por seu filho Jônatas, pelo exército do Senhor e pelo povo de Israel, porque muitos haviam sido mortos à espada.
13 E Davi perguntou ao jovem que lhe trouxera as notícias: "De onde você é?"
E ele respondeu: "Sou filho de um estrangeiro, sou amalequita".
14 Davi lhe perguntou: "Como você não temeu levantar a mão para matar o ungido do Senhor?"
15 Então Davi chamou um dos seus soldados e lhe disse: "Venha aqui e mate-o!" O servo o feriu, e o homem morreu.
16 Davi tinha dito ao jovem: "Você é responsável por sua própria mor­te. Sua boca testemunhou contra você, quan­do disse: 'Matei o ungido do Senhor' ".

Cântico de David sobre a morte de Saul e de Jónatas

17 Davi cantou este lamento sobre Saul e seu filho Jônatas,
18 e ordenou que se ensinasse aos homens de Judá; é o Lamento do Arco, que foi registrado no Livro de Jasar:
19 "O seu esplendor, ó Israel, está morto sobre os seus montes. Como caíram os guerreiros!
20 "Não conte isso em Gate, não o proclame nas ruas de Ascalom, para que não se alegrem as filhas dos filisteus nem exultem as filhas dos incircuncisos.
21 "Ó colinas de Gilboa, nunca mais haja orvalho nem chuva sobre vocês, nem campos que produzam trigo para as ofertas. Porque ali foi profanado o escudo dos guerreiros, o escudo de Saul, que nunca mais será polido com óleo.
22 Do sangue dos mortos, da carne dos guerreiros, o arco de Jônatas nunca recuou, a espada de Saul sempre cumpriu a sua tarefa.
23 "Saul e Jônatas, mui amados, nem na vida nem na morte foram separados.
Eram mais ágeis que as águias, mais fortes que os leões.
24 "Chorem por Saul, ó filhas de Israel! Chorem aquele que as vestia de rubros ornamentos e que suas roupas enfeitava com adornos de ouro.
25 "Como caíram os guerreiros no meio da batalha! Jônatas está morto sobre os montes de Israel.
26 Como estou triste por você, Jônatas, meu irmão! Como eu lhe queria bem! Sua amizade era, para mim, mais preciosa que o amor das mulheres!
27 "Caíram os guerreiros! As armas de guerra foram destruídas!"

Inserida por 1bibliasagrada

2 Samuel 16

David e Ziba

1 Mal Davi tinha passado pelo alto do monte, lá estava à sua espera Ziba, criado de Mefibosete. Ele trazia dois jumentos carregando duzentos pães, cem bolos de uvas passas, cem frutas da estação e uma vasilha de couro cheia de vinho.
2 O rei perguntou a Ziba: "Por que você trouxe essas coisas?"
Ziba respondeu: "Os jumentos servirão de montaria para a família do rei, os pães e as frutas são para os homens comerem, e o vinho servirá para reanimar os que ficarem exaustos no deserto".
3 "Onde está Mefibosete, neto de seu senhor?", perguntou o rei.
Respondeu-lhe Ziba: "Ele ficou em Jerusalém, pois acredita que os israelitas lhe restituirão o reino de seu avô".
4 Então o rei disse a Ziba: "Tudo o que pertencia a Mefibosete agora é seu".
"Humildemente me prostro", disse Ziba. "Que o rei, meu senhor, agrade-se de mim".

Simei amaldiçoa David

5 Chegando o rei Davi a Baurim, um homem do clã da família de Saul chamado Simei, filho de Gera, saiu da cidade proferindo maldições contra ele.
6 Ele atirava pedras em Davi e em todos os conselheiros do rei, embora todo o exército e a guarda de elite estivessem à direita e à esquerda de Davi.
7 En­quanto amal­diçoava, Simei dizia: "Saia daqui, saia daqui! Assassino! Bandido!
8 O Senhor retribuiu a você todo o sangue derramado na família de Saul, em cujo lugar você reinou. O ­Senhor entregou o reino nas mãos de seu filho Absalão. Você está arruinado porque é um assassino!"
9 Então Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei: "Por que esse cão morto amaldiçoa o rei, meu senhor? Permite que eu lhe corte a cabeça".
10 Mas o rei disse: "Que é que vocês têm com isso, filhos de Zeruia? Ele me amaldiçoa porque o Senhor lhe disse que amal­diçoasse Davi. Portanto, quem poderá questioná-lo?"
11 Disse então Davi a Abisai e a todos os seus conselheiros: "Até meu filho, sangue do meu sangue, procura matar-me. Quan­to mais este benjamita! Deixem-no em paz! Que amal­diçoe, pois foi o Senhor que mandou fazer isso.
12 Ta­lvez o Senhor considere a minha aflição e me retribua com o bem a maldição que hoje recebo".
13 Assim, Davi e os seus soldados prosseguiram pela estrada, enquanto Simei ia pela encosta do monte, no lado oposto, amaldiçoando e jogando pedras e terra.
14 O rei e todo o povo que estava com ele chegaram exaustos a seu destino. E lá descansaram.

O conselho de Husai e Aitofel

15 Enquanto isso, Absalão e todos os homens de Israel entraram em Jerusalém, e Aitofel estava com eles.
16 Então Husai, o arquita, amigo de Davi, aproximou-se de Absalão e exclamou: "Viva o rei! Viva o rei!"
17 Mas Absalão disse a Husai: "É essa a lealdade que você tem para com o seu amigo? Por que você não foi com ele?"
18 Respondeu Husai: "Não! Sou do ­escolhido do Senhor, deste povo e de todos os israelitas, e com ele permanecerei.
19 Além disso, a quem devo servir? Não deveria eu servir ao filho? Assim como servi a teu pai, também te servirei".
20 Então Absalão disse a Aitofel: "Dê-nos o seu conselho. Que devemos fazer?"
21 Aitofel respondeu: "Aconselho que tenhas relações com as con­cubinas de teu pai, que ele deixou para tomar conta do palácio. Então todo o Israel ficará sabendo que te tornaste repugnante para teu pai e todos os que estão contigo se encherão de co­ra­gem".
22 E assim armaram uma tenda no terraço do palácio para Absalão, e ele teve relações com as concubinas de seu pai à vista de todo o Israel.
23 Naquela época, tanto Davi como Absalão consideravam os conselhos de Aitofel como se fossem a palavra do próprio Deus.

Inserida por 1bibliasagrada

Minha dor estanca sua alegria
quem sabe sua presença nem fosse necessária,
mesmo assim minha dor é contagiante,
te alcançaria nos mais profundos recantos do planeta, nos becos, nas sarjetas;
fugir ou fingir
olhar para trás, jamais;
minha dor é contagiante, nasceu das entranhas no dia da fecundação;
alimentou-se de hipocrisia, de histórias assombrosas, de brincadeiras arcaicas, de apelidos asquerosos, de duvidas existenciais, dos castigos na escolar, nada mais;
minha dor é profunda, ultrapassa a luz da alma, o clarão do dia;
impossível manter-me calado enquanto você foge;
impossível não saber que mesmo nos mais profundos labirintos minha dor não te alcançara.
e sugara sua alegria contagiante, para alimentar minha alma queimando dilacerada pelo calor da angustia.

Inserida por diogenesoliveira

Salmo 10

1 Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia?
2 Em sua arrogância o ímpio persegue o pobre, que é apanhado em suas tramas.
3 Ele se gaba de sua própria cobiça e, em sua ganância, amaldiçoa e insulta o Senhor.
4 Em sua presunção o ímpio não o busca; não há lugar para Deus em nenhum dos seus planos.
5 Os seus caminhos prosperam sempre; tão acima da sua compreensão estão as tuas leis que ele faz pouco caso de todos os seus adversários,
6 pensando consigo mesmo: "Nada me abalará! Desgraça alguma me atingirá,
nem a mim nem aos meus descendentes".
7 Sua boca está cheia de maldições, mentiras e ameaças; violência e maldade estão em sua língua.
8 Fica à espreita perto dos povoados; em emboscadas mata os inocentes,
procurando às escondidas as suas vítimas.
9 Fica à espreita como o leão escondido; fica à espreita para apanhar o necessitado; apanha o necessitado e o arrasta para a sua rede.
10 Agachado, fica de tocaia; as suas vítimas caem em seu poder.
11 Pensa consigo mesmo: "Deus se esqueceu; escondeu o rosto e nunca verá isto".
12 Levanta-te, Senhor! Ergue a tua mão, ó Deus! Não te esqueças dos necessitados.
13 Por que o ímpio insulta a Deus, dizendo no seu íntimo: "De nada me pedirás contas!"?
14 Mas tu enxergas o sofrimento e a dor; observa-os para tomá-los em tuas mãos.
A vítima deles entrega-se a ti; tu és o protetor do órfão.
15 Quebra o braço do ímpio e do perverso, pede contas de sua impiedade até que dela nada mais se ache.
16 O Senhor é rei para todo o sempre; da sua terra desapareceram os outros povos.
17 Tu, Senhor, ouves a súplica dos necessitados; tu os reanimas e atendes ao seu clamor.
18 Defendes o órfão e o oprimido, a fim de que o homem, que é pó, já não cause terror.

Inserida por 1bibliasagrada

Salmo 76

1 Em Judá Deus é conhecido; o seu nome é grande em Israel.
2 Sua tenda está em Salém; o lugar da sua habitação está em Sião.
3 Ali quebrou ele as flechas reluzentes, os escudos e as espadas, as armas de guerra.
4 Resplendes de luz! És mais majestoso que os montes cheios de despojos.
5 Os homens valorosos jazem saqueados, dormem o sono final; nenhum dos guerreiros foi capaz de erguer as mãos.
6 Diante da tua repreensão, ó Deus de Jacó, o cavalo e o carro estacaram.
7 Somente tu és temível. Quem poderá permanecer diante de ti quando estiveres irado?
8 Dos céus pronunciaste juízo, e a terra tremeu e emudeceu,
9 quando tu, ó Deus, te levantaste para julgar, para salvar todos os oprimidos da terra.
10 Até a tua ira contra os homens redundará em teu louvor, e os sobreviventes da tua ira se refrearão.
11 Façam votos ao Senhor, ao seu Deus, e não deixem de cumpri-los; que todas as nações vizinhas tragam presentes a quem todos devem temer.
12 Ele tira o ânimo dos governantes e é temido pelos reis da terra.

Inserida por 1bibliasagrada

Salmo 87

1 O Senhor edificou sua cidade sobre o monte santo;
2 ele ama as portas de Sião mais do que qualquer outro lugar de Jacó.
3 Coisas gloriosas são ditas de ti, ó cidade de Deus!
4 "Entre os que me reconhecem incluirei Raabe e Babilônia, além da Filístia, de Tiro, e também da Etiópia, como se tivessem nascido em Sião."
5 De fato, acerca de Sião se dirá: "Todos estes nasceram em Sião, e o próprio Altíssimo a estabelecerá".
6 O Senhor escreverá no registro dos povos: "Este nasceu ali".
7 Com danças e cânticos, dirão: "Em Sião estão as nossas origens!"

Inserida por 1bibliasagrada

A poesia é um mero detalhe influencia,
perante a sua beleza se inicia,
o dia recorre a noite e silencia,
as vezes palavras e medos recorrentes sentia
,mas com o tempo o sol trouxe a luz.Deus criou a natureza
,em formas de canções realezas,
hoje no seu olhar eu tenho a certeza,
que a vida a sentido ,amar é uma renuncia,
pensar faz o tempo andar devagar,
agir de vez em quando,te querer sempre,
mas tenho em minha mente, uma vontade maior é de esta com voce,
não pra dizer que estou, mas pra entender que o mesmo sentimento que sinto é coerente ao seu, os seus valores e qualidades são raridade.
Espero que Deus proporcione passar a vida a vida inteira ao seu lado

Inserida por davidnasc1ment0

Salmo 98

1 Cantem ao Senhor um novo cântico, pois ele fez coisas maravilhosas; a sua mão direita e o seu braço santo lhe deram a vitória!
2 O Senhor anunciou a sua vitória e revelou a sua justiça às nações.
3 Ele se lembrou do seu amor leal e da sua fidelidade para com a casa de Israel;
todos os confins da terra viram a vitória do nosso Deus.
4 Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra! Louvem-no com cânticos de alegria e ao som de música!
5 Ofereçam música ao Senhor com a harpa, com a harpa e ao som de canções,
6 com cornetas e ao som da trombeta; exultem diante do Senhor, o Rei!
7 Ressoe o mar e tudo o que nele existe, o mundo e os seus habitantes!
8 Batam palmas os rios, e juntos cantem de alegria os montes;
9 cantem diante do Senhor, porque ele vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos com retidão.

Inserida por 1bibliasagrada

Chove
olho as luzes amarelas do cafezal
vi colégios e florestas
contorno a contorno com sua fina elegância abstrata.
chove
desço a Bahia com todos os gestos obscenos
descarrego-os em figuras motorizadas
paro no maleta bebo uma pinga com mel
e
sorrio destemidamente sobre seu batom de sangue.
chove
pego-a pelas mãos por entes fumegantes e corro
desabaladamente por becos ainda carregados de lágrimas
é
há ainda um dia anterior e um outro do depois de tudo.
choro
sob uma chuva singela, que limpa o que nos resta de este tudo que foi
foi.. fomos o que fomos, sobre um céu de verão, nas luzes amarelas do cafezal
como era do cê todos aqueles verões insanos
debaixo das lâmpadas de titânio do cafezal.

.

Inserida por robertoauad

Sua elegância


Foto linda,
Nela transpira magia,
Também alegria,
Muita harmonia.

Esta samba enredo,
Toda esta musica tem seu talento,
Toda esta canção da sua emoção, fato.

Entretanto da cabeça aos pés esta,
Faz quaisquer pessoas felizes fica,
Mesmo aqui , pois pessoalmente é proibida,
Por enes fatores que faz a vida muda.

Inserida por beneditobasilio1962

E agora Mané!!!

E agora Mané!!!
Sua festa acabou...
Quando se rebelou para outro lado,
em mim não pensou

Não deu certo hem!
Seu leite derramou...
Agora chora assim
Com lágrimas de santo bonzinho
Chora Mané, chora!!!

Não sou acalento para Manés
Guardo minhas forças
Para acalentar filhos e amigos
Sua carteira venceu
Seu carro chefe morreu
Agora chora Mané... Chora!!!

Achou que podia brincar de pique esconde!
Mostrava uma, escondia a outra.
Era uma...Eram duas...E já.....
Que ziguezague hem Mané !
Sua festa acabou
A fumaça espalhou
E o fogo se adentrou

Suas canalhices escanearam minha inteligência
Agora vem pra mim e chora assim
Meus ouvidos estão tapados
Meus olhos estão fechados
Não sinto mais nada além de mim
Chora Mané... Choraaaaa !!!

Inserida por SELDA28

Aquele que busca o sucesso pelo caminho da falsidade e da maldade para atender a sua ganância desmedida poderá até chegar lá, o que ele não sabe é que dificilmente conquistará a felicidade.

Lembre-se, a Vida Anda e a Lei do Retorno é implacável. Tudo é apenas uma questão de tempo !

Viver em paz é você olhar para o mundo de consciência tranquila e não ter do que se envergonhar. A consciência tranquila é o melhor travesseiro.

Consegues dormir em paz?

Confiança é algo que as vezes levamos anos para conquistar e apenas alguns minutos para perder.

Inserida por izzorocha

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