Textos Sentidos
OS SENTIDOS DA VIDA
Porque as pessoas buscam tanto
Um sentido sólido para o viver
Se o próprio viver já é um encanto
E a alegria podemos promover
Viver estampando felicidade
Sem se esconder do mundo
Com a maior intensidade
Vivendo cada e único segundo
Fazendo sempre o que te faz bem
Antes que se acabem
Amar as melhores pessoas
E lembrar das coisas boas
Água e fogo
Chuva caída
Na pele contida
Vestido molhado
Menos esvoaçando
Sentidos a mil
Ventos ao frio
Em cinza
Ela caminha
No bosque que finda
Em uma sacada
De um chalé
Termina
Ainda parada amparada
Pela prisão mortal
Pergunta, pq porta
Me afasta dele
Aquele que abre
E me convida para
O seu lar
Que me afasta do meu
Meu hábitat
Em que tudo
Habita
Com estalos
De chamas domadas
Na lareira
Convidou a me despir
Com carinho
No abraço
Um conforto
De toalha branca.
Temperatura maçante
Muda crepidando
Em labaredas
No seu peito
Corpo quente
Que me prende enforma
A mais bela amorfa
Moldada no querer pequeno
Diminuída pelo pensamento
O Ser que nada pode
Explicar
Agora sentasse
Para tomar
Uma xícara
De caos
Café carnal
Em mente, mundos
Na boca poesia
Presa em trovas poéticas
Com seu rival
Mortal
No nirvana que espero
Enjaulados no fogo
Carbonizados o
Cinder do fim
Da alma...
Em mim, por ti, em tu, paralelo
Em nós, no eixo
Enfim...
Na angústia sensacionalista de todos os dias sentidos...
Toda despedida é dor...
E dói entregar nas mãos de Deus aquilo que você não pode mais ter...
Falo de mim porque bem sei que a vida é assim...
Meu coração não aprendeu nada...
Recolho assim minhas palavras em versos...
Feitas de lágrimas e silêncios...
Do que quero renego...
Me pesa na vontade...
Recebo o que me é dado...
E o que me é dado quero...
Mesmo com medo...
E de alma partida...
Só posso clamar aos céus...
Pela vida tal qual entendo...
Sandro Paschoal Nogueira
Vives tu -
Na pobreza dos meus sentidos
nas vagas ondas dos meus pobres
pensamentos
no vazio dos meus desejos
na dolência dos meus sonhos
na agonia do que faço e sou
no peso do meu braço
no andar que me atrapalha
na falta de vontade que me habita
na solidão que me trespassa
na angústia que me atravessa ...
... apenas vives tu! ...
E aí onde tu estas é onde nada sou ...
Amar é ir além. É multiplicar os sinônimos, conjugar o verbo a dois, é perder os sentidos e ganhar novos sentimentos todos os dias. É perder a bússola para se encontrar. É se perder nos limites sem fim para recomeçar. É fazer uma história em segundos e registrar um momento como secular. É infindável o romance, porque busca sempre o amar.
Amar é ação. Faz amor nos gestos proferindo palavras gentis que tocam o coração. Arrepiando a pele que tocada pelo amor dança uma valsa. É calma a paz que o amor canta sua canção. Dedilhando o interior transborda a essência da alma.
Amor é amar. Sem querer mudar, transforma e direciona o que melhorar. Porque o amor cresce, amadurece, evolui e compreende. O amor é. Não deseja ser. O amor é. Não impõe o querer. O amor é. Do jeito que for. Porque o amor não se nega a nada. Compõe o todo. O amor é tudo que nos faz amar sem sofrer. Porque o amor é o único e verdadeiro poder.
Nesse sentido.
Sentimentos sentidos ...
Não são para
tolos.
Sentir um sentimento
é dom de
coração.
Requer coragem na batida do ritmo.
"Se afaste do medo você me pediu."
E nós voamos...
Tão alto...
Sentimento sentido amor da minha alma.
A liberdade me trouxe asas tão fortes que nos levou aonde se escondem
estrelas ainda não descobertas pelos domínios do medo e julgamento que tudo paralisa.
Naquele tempo e lugar onde podemos Ser.
Você me mostrou
"Amor não dói
o que dói e a falta dele."
Sentimento sentido direção dos meus passos.
Agradeço a luz de seus olhos, que me protegem da frieza nas covardias da ignorância.
Te levo tatuado na retina dos meus.
Te entrego meu eterno amor para
que você nunca esqueça meu nome pela nossa eternidade.
Sentimento sentido meu querido.
Agora tenho o pedido.
Me traga a coragem em continuar a sentir.
Me mostre o caminho da fé inabalável que habita seu coração,
para que eu possa compreender novamente o sentimento amor.
Coragem no rodopio eterna bailarina.
Ainda dançaremos
entre o sol e a lua.
Aquela nossa canção ainda
nem tocou.
Para sempre...
Intocada e
Intocável.
Sentimento sentido.
Não alcançar o limite
Estar livre sobre o mar
Sentir todos os sentidos estabelecerem por si só
Fechar os olhos e sentir o vento tocar na alma
Na tempestade imensa calma
Caminhar sobre as núvens rosas e azuis o olhar no entardecer e alcançar a primeira estrela que aparer
Dançar sozinho dentro de casa de meia no frio imerso na canção
Cantar e deixar a alma se expressar; até saciar dando aquele suspiro de satisfeita de calmaria
Estabelecer a fé com toda sua força e caminhar com certeza e coragem que vai dar certo
Se afastar das ansiedades e observar os passáros
A graça da vida é viver a imensidão plenamente a sua paz. Porque imensidão é viver em paz.
Sentidos da insegurança
Eu não conseguia distinguir fato de ficção
ou se meu sonho era real,
A única previsão correta
neste mundo inteiro era você.
Eu tinha tocado suas feições centímetro a centímetro
escutei o amor e arquei com o custo.
A conversa fiada me jogou no irreal
e me encontrou sem sentidos.
Poeta!
Poeta! Sofre nos versos perversos
Suspira aos teus amores sentidos
Nas tuas lágrimas, teus beijos idos
E, sempre, nas sensações imersos
De um coração emocional... fluidos
Sentimentos e, os martírios diversos
Purifica n’alma os sonhos dispersos
Que emana dos enganos... sofridos
É grande o teu pensamento, sonora
A tua imaginação, tens poética afora
Indiferente as ilusões dos caminhos
Poeta! Traz contido toda a tua graça
Tua pureza, tua superação, tua raça
Pois, até a rosa, tem teus espinhos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 21”24” – Araguari, MG
Poema para o café ☕
Café, aroma quente
que invade os sentidos
desde a manhã cedo
até os fins de dia
sabor que encanta
e faz sonhar
com histórias e viagens
nos mundos a desbravar
Café, companheiro
de horas solitárias
que inspira a criatividade
e desperta as ideias
refúgio dos inquietos
e dos sonhadores
alimento de almas
e dos amores
Café, tesouro
que cresce em terras distantes
e chega a nossas mesas
como prova do amor
da natureza por nós
esse néctar divino
que aquece e acalma
e nos faz sentir vivos
nessa jornada mortal.
Foge-me dos sentidos a liberdade
Foge-me de mim a esperança
Meu mundo jás em chamas
Em meu inferno jás um inverno eterno
Por onde antas o teu deus de promessas?
Que justifica o sofrimento com a gloria do conhecimento
Que exacerba sua glória humilhando sua própria criação ?
Agradeço-me por não possuir uma fé tola
Que desmerece o meu semelhante que não compactua com meu delírio.
O PRESIDIÁRIO ....
Ó meu coração, meu pobre coração que choras
Os soluços sentidos dum nefasto desventurado
Se a lei do amar te angustia em seguidas horas
Diante do afeto ninguém deve ser condenado
Se tem sede de mimo e se confiante imploras
O suave amparo de o cupido a ti deliberado
Que seja flechado de luz nas suaves auroras
Superando a regra da sorte que a ti é dado
Não há prisão, nem há solidão tão pobre
De um olhar abraçado, cumplice e nobre
Que não possa estar ao lado e ao dispor
Somos todos uma solta sensação serena
Quando o desejo deseja eximir de pena
Safando da sentença o condenado amor! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/01/2021, 16’50” – Triângulo Mineiro
VIAJAR
Viajar é sintonizar a alma em outra estação
É fazer brilhar os sentidos com novas cores, texturas e perfume,
soltar a curiosidade e explorar novos sabores
É apreciar e detestar sem se importar onde vai chegar
Estranhar sem julgar e livremente voar,
se arrepiar e se emocionar sem se preocupar
Acordar cedo pra esperar o dia chegar e te abraçar
É lembrar da morada sem pressa de voltar
É deitar na grama e provar a chuva sem se machucar
Viajar é dizer adeus querendo voltar
Essa simples palavra pode ter diversos sentidos, caso pesquise na internet ela te dirá que a imortalidade corresponde ao conceito de viver como uma forma de vida física ou espiritual durante um período infinito ou inconcebivelmente vasto de tempo. Porém, caso perguntem a alguém, ela
pode dizer que a imortalidade corresponde a uma forma de se viver, de estar imortal na história, uma arte.
Bem, estou vivo a tão pouco tempo que se quer posso dizer qual dos dois está realmente certo, talvez ambos, mas quem pode saber?
"A paixão entorpece a alma, abala os sentidos e acelera as batidas de um coração tomado se amor, ainda assim, não há como viver indefinidamente naquele primeiro estado, porquanto é comum ele evoluir para o segundo, perene e compassado.
Haverá todavia uma forma de reproduzirmos infinitamente aquele estado da paixão em nossas vidas, em todos os momentos que nos encontramos com nossas boas e verdadeiras amizades."
QUE SAUDADES!!!
Que saudades tuas é esta?
Não é uma saudade qualquer,
mexe com meus sentidos
faz de mim o que quer.
Saudades assim é tortura
que machuca até a razão,
fica-se perdido no mundo,
inquieta-se a cada segundo,
judia da gente por dentro
aperta e muito, o coração
da gente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Eu não consigo sentir nada.
Eu costumava achar incrível algumas sensações dos nossos 5 sentidos. O cheiro de terra molhada, o vento no meu rosto, uma música calma com um significado enigmático, a beleza das estrelas quando eu olhava para o céu.
Tudo parecia amplificado, e de certa forma, para mim, como eu sentia tudo isso era lindo. Eu conseguia achar beleza nas pequenas coisas, na arte de sentir.
Mas ao longo do tempo, cada pessoa que passou pela minha vida levou um pedaço de mim, e agora acredito estar além de reparos.
Cada trauma que sofri, cada dor que senti, cada rejeição, cada chacota, cada risada maldosa, cada julgamento, cada dor física, cada vez que eu fui magoada e magoei, cada mentira que me foi contada, cada mentira que contei, cada pessoa que perdi, cada vez que o luto pareceu mais forte do que qualquer coisa dentro de mim... isso levou partes de mim que eu sei que nunca vou recuperar.
Por mais que a vida seja cruel e injusta, toda dor vale a pena quando experimentamos ao menos um ínfimo momento de felicidade, dos detalhes até grandes gestos.
Viver é estar em constante dor, tanto física quanto psicológica, mas é o que nos faz sentir vivos, entretanto é também a forma que o nosso corpo nos ensinou que algo está errado.
Como sabiamente disseram uma vez: "Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos".
A vida deveria ser mais do que apenas sobreviver. Do que apenas entrar no piloto automático e sentir emoções que não são nossas quando ouvimos a história de alguém.
Quando nós deixamos de sentir? Quando o abstrato significado de amor deixou de ser o suficiente? Quando nos tornamos escravos da nossa própria autopiedade, acorrentados a uma vida que não é nossa?
"Life is pain". Quando deixamos isso acontecer? Quando eu deixei isso acontecer? Quando eu tive que reprimir tão intensamente minhas emoções para que eu não sinta novamente a excruciante dor da perda?
Eu não sinto nada.
Eu emerjo em um mundo de fantasias, personagens e histórias pra não encarar a realidade. Eu fujo. Eu afasto as pessoas porque acho que elas não merecem alguém tão vazio e indigno.
Mesmo que a vida seja um mar de dor e decepção, é melhor que não sentir.
Eu sei o que dirão quando eu confidenciar o meu vazio: as pessoas tiraram grande parte de quem você é, mas você pode descobrir novamente, aos poucos, a sua essência, e construir um novo alguém.
A questão é que eu nunca soube construir nada. Tudo o que eu tentei minha vida inteira foi consertar o que estava quebrado em outras pessoas que eu não percebi o que estava quebrado dentro de mim.
A vida é cheia de escolhas, liberdade, mas não importa se eu escolher virar à esquerda em vez da usual direita, eu sempre acabo no mesmo lugar. Vazia e sozinha.
Eu me importei tão intensamente que agora eu não consigo me importar mais. O que difere o veneno do remédio é a dose, e acredito que eu tenha tomado a dose errada por tempo demais.
Eu queria chorar, mas levaram essa parte de mim também. Eu não sei o que sobrou.
A dor se tornou algo tão trivial e inesgotável que já não me afeta mais.
Parte de mim queria que afetasse. Que a culpa ainda sufocasse. Que qualquer tipo de sentimento ainda vingasse.
Mas é tão inalcançavel como eu.
Eu fui embora. Eu morri com o meu coração batendo. E acredito que eu jamais escolherei voltar. Afinal, qual o sentido?
Lar, doce lar temporário
Eu teu coração,
Fiz morada sólida e poética.
Dei sentidos a sua existência.
Habitei com minhas canções e meus versos românticos
Fiz moradia colorida.
Me domiciliei,
Fiz cama e colchão em seus sonhos e em seus ombros.
Construí vivendas e puz endereço próprio...
Bem oculto aos olhos fo mal, a numerei...
Chegou um dia que eu disse a você;
Lar , doce lar...
Minha linda casa poética de inspiração...
Minha estância querência aperfeiçoada.
Plantei árvores ,vi dar flores e colhi os frutos...
Registrei em todos cartórios essa florida habitação....
Quanta dor, quanto suor e quantas noites sem dormir serrando tábuas e entortando pregos em paredes temporária.
Jogastes bombas em todo alicerce que eu os levantei...
E fez desmoronar essa tão linda,
Mansão....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Distante de seus sentidos
Ignore o homem vivo
Ignore a arrogância do homem vivo
ignore sua prepotência
Mas não ignore a ignorância do homem vivo
Do homem-mentira
Do homem-dia
Fuja desse perigoso homem vivo,
Evite ouvir sua voz,
Caso o encontre, desça o véu sobre seu rosto e oculte seu corpo sob suas vestes lutuosas
E, se ele bater palmas em seu portão, limite-se a espreitá-lo através da cortina
Mantenha as luzes apagadas, as janelas e portas fechadas.
Espere-o partir,
Espere-o desaparecer
Espere-o morrer
Certifique-se de que foi encerrado em uma cova profunda,
Ou ele sangrará suas páginas espectrais
Silenciará suas elegias fúnebres
Não tema o eco das trovas abissais do homem morto.
O homem vivo é um devorador de demônios e agoniza por sua incapacidade de domá-los.
Mas o homem morto foi por eles vencido e dele nenhum mal advirá.
Sobre julgamentos
.
Tenho minha teoria de quê, talvez, os nossos sentidos nos enganam muito mais do que pensamos. Não é seguro confiar na nossa percepção das coisas, somos tão acostumados a mentir que o nosso corpo aprendeu a mentir pra nós mesmos, por isso nem tudo que olhamos é da forma que vemos, nem tudo que escutamos pode ser ouvido e o sabor das nossas palavras variam para cada língua. .
Temos que nos assistir mais vezes, parar para se ouvir, processar cada palavra que sai da nossa boca, e saber que tudo que dizemos vai parar em algum lugar, mesmo que você ache que não, palavras mal ditas nunca desaparecem, elas são sempre revisitadas pela memória de alguém. .
Devemos sair de nós mesmos, ficar refém dos nossos sentidos é perigoso, porque tudo que dizemos e fazemos pode ser justificado, todos os nossos erros são acompanhados de desculpas convincentes e que conhecemos de cor, enquanto condenamos os erros “injustificáveis” dos outros.
.
Convenhamos que sempre vamos amenizar os nossos atos e não há nenhum problema em ser bondoso consigo mesmo, é até saudável. Mas precisamos entender que os nossos erros não são menores que os dos outros e que se temos justificativas para errar, o outro também terá, é preciso compreender que a balança que usamos para comparar os nossos erros com os de outras pessoas não é justa. Então não peça que aceitem suas justificativas, quando você é impassível para as razões dos erros que não são seus.
