Textos Reflexivos sobre Crianças
🌸 Carta para minha criança interior
Oi, minha pequena Raquel…
Eu sei que você está cansada.
Cansada de fingir que está tudo bem, de sorrir quando queria colo, de ser forte quando só queria ser criança.
Eu sei que você perdeu o seu pai tão cedo…
E que, desde aquele dia, o mundo ficou um pouco mais frio, mais assustador, mais solitário.
Você olhava pros lados procurando proteção, um abraço firme, alguém que dissesse:
“Calma, meu amor, eu tô aqui.”
Mas ninguém dizia.
Você teve que crescer.
Teve que entender coisas que nenhuma menina de 12 anos deveria entender.
Teve que se proteger quando tudo ao redor parecia desmoronar.
E mesmo assim… olha onde você chegou.
Você continuou.
Com medo, mas continuou.
Com falta, mas continuou.
Casou cedo, tentando construir aquilo que nunca teve: uma família.
E quando tudo parecia, por um instante, que ia dar certo… veio mais uma dor.
Mais uma vez, alguém saiu.
Mais uma vez, você ficou.
Eu tô aqui pra te dizer:
Nada disso foi culpa sua.
Você fez o que pôde com o que tinha.
Você amou. Você acreditou. Você tentou.
E hoje, com 40 anos, você ainda sente falta.
De um pai. De uma mãe.
De domingos com cheiro de comida e barulho de risada.
De ser cuidada. De ser filha.
Mas sabe, minha pequena?
Você ainda pode ser cuidada.
Você ainda merece ser abraçada.
Por você mesma.
Por essa mulher linda que você se tornou.
Hoje, eu prometo te proteger.
Prometo não te abandonar mais.
Prometo que não vamos mais correr atrás de quem não sabe nos amar.
Vamos caminhar devagar, em paz, construindo — com calma — uma nova história.
Você é forte, sim.
Mas não precisa ser sozinha.
Você merece ser acolhida.
Você merece ser feliz.
Com amor,
Da mulher que você se tornou. E que está aqui, por você, pra sempre.
Crescer é Limpar a Própria Bagunça
Você é como uma criança que acorda no meio da noite, suja, e sua única reação é chorar na esperança de que os pais ou alguém venha limpar a sua bagunça. Acorde! Você cresceu e precisa aprender a limpar suas próprias cagadas. Pare de chorar e resolva isso sozinho. Amigos são para beber cerveja e conversar fiado, não para limpar a sujeira dos outros.
O Segredo Roubado
Desde crianças, a Sorriso confiava na Estrelinha como a única capaz de guardar seus medos. Dividiam confissões e promessas no mesmo travesseiro. Anos depois, foi a Estrelinha quem revelou seu maior segredo na roda de colegas, com a voz fingindo inocência. A humilhação da Sorriso teve gosto de fel. E, ali, ela entendeu que nem toda amizade nasce para durar — algumas florescem só para depois envenenar.
“O Adulto que Não Coube no Molde”
Chamaram-me de criança...
Porque ao invés de endurecer, escolhi sentir..
Porque ao invés de calar, decidi questionar..
Porque ao invés de engolir o mundo seco, escolhi mastigar cada parte com consciência, mesmo que amarga..
Minha mãe — reflexo de uma geração sufocada —
Me aponta o dedo e diz que ainda não cresci..
Mas será que crescer, para ela, é apenas silenciar, obedecer e aguentar?
Será que ser adulto, para ela, é viver cansado, sobrecarregado e cego, sem jamais tocar o próprio coração?
Eu vejo o mundo..
Observo..
Silencio, mas não fujo..
Minha calma não é passividade — é profundidade..
Fui chamado de “criança” porque cuido do corpo,
Como se um músculo forte fosse vaidade e não templo..
Porque analiso emoções..
Como se o pensamento crítico fosse desrespeito..
Mas o que não veem
É que ser adulto não é vestir uma máscara de frieza..
É despir-se dela..
Ser adulto é ter coragem de chorar onde outros gritam..
É amar as crianças sem medo de parecer frágil..
É falar de amor, de sexo, de corpo e de alma, com consciência, com ética, com beleza..
Minha mãe me chama de imaturo
porque eu aponto o que ninguém ousou mostrar..
Mas o espelho dói mais do que qualquer ofensa..
E ela não quer se ver — apenas me silenciar..
Ela fecha a porta na minha face, mas não é para mim..
É para si mesma..
Porque minha evolução revela o que ela nunca soube fazer por si:
Escolher crescer com ternura e consciência..
Eu sou o adulto que não quer cargos, apenas caráter..
Não quer aparência, mas essência..
O adulto que escuta crianças como mestres,
Que corre enquanto os outros dormem,
Que sente enquanto os outros fingem,
Que ama sem precisar ser amado primeiro..
Eu não me tornei esse adulto por sorte —
Eu lutei..
Na infância ignorada,
Nos insultos calados,
Nos treinos solitários,
Nas noites de fome e vazio..
Eu me lapidei..
Com as mãos trêmulas e a alma firme..
Então não..
Não sou criança..
Sou o novo adulto..
O que não cabe no molde,
Mas cabe em si mesmo..
E se minha mãe ou o mundo não entende,
Não é problema meu..
Porque no fim,
Ser homem não é ser duro,
É ser inteiro, compreensível..
É saber ouvir quem não foi ouvido, é cuidar das crianças sem obrigação, mas com afeto genuíno..
Soltar para ser: o voo da alma começa no desapego
Tal como o desmame da criança, que aos poucos se afasta do colo e do leite, também a alma precisa aprender a abrir mão, de hábitos, de laços, de antigas rotinas que já não nutrem. No início, há silêncio e saudade. Dói. Aperta. A ausência pesa, como quem esqueceu o caminho de volta.
Mas então… o vazio floresce em espaço, e o espaço, em possibilidade. É ali que o novo murmura e cresce.
Aprendemos a seguir, mesmo sem mãos dadas. A rir sozinhos. A nos fazer companhia. E quanto mais distantes daquilo ou de quem parecia essencial, mais descobrimos a força da leveza.
Há quem seja como leite materno: essencial por um tempo, mas estorvo quando insiste além do ciclo. O amor de verdade também sabe partir, não por falta de afeto, mas por sabedoria. Por entender que, às vezes, ficar é impedir o outro de voar.
Desapegar não é descartar. É reverenciar o abrigo sem confundi-lo com destino. É agradecer… e abrir a porta.
Muitos dizem: “Não coloque uma criança nesse mundo, ele é cruel demais.”
Mas me pergunto: desde quando o mundo foi gentil?
A história não começou com paz, nem com justiça. A vida nunca foi entregue em bandeja.
Desde os tempos antigos, o mundo é rude, violento, impiedoso. E ainda assim, fomos em frente. Geramos, lutamos, ensinamos, amamos.
A recusa em ter filhos, muitas vezes, não vem de compaixão pura — vem de feridas abertas.
Vem de quem não superou o que viveu. De quem, em vez de ver a própria dor como uma forja que os tornou mais fortes, só vê os escombros de si mesmo.
Não é o mundo que impede a vida — é o medo não curado, a tristeza que não encontrou sentido.
Mas e se... e se ensinássemos nossos filhos a serem melhores do que nós?
E se a próxima geração não fosse apenas herdeira do trauma, mas portadora da transformação?
Se uma mãe me perguntasse:
“Vale a pena trazer um filho para esse mundo?”
Eu diria: “Sim. Ele merece existir. E o mundo precisa dele.”
Não porque o mundo será fácil, mas porque uma família forte, enraizada no amor, na verdade e na coragem, pode torná-lo inabalável.
O lar é trincheira e templo. Onde houver afeto e estrutura, haverá resistência.
O mundo não precisa ser perfeito para merecer uma nova vida.
Ele precisa de pessoas dispostas a enfrentá-lo.
E uma criança, ao nascer, carrega a promessa silenciosa de que, apesar de tudo, ainda há esperança.
"A Ansiedade das Crianças Invisíveis"
A infância não é feita só de brinquedos e brincadeiras,
é feita de olhos que nos enxergam,
de ouvidos que nos escutam mesmo no silêncio,
de braços que nos acolhem sem precisar palavras..
Mas quando a atenção vira ausência,
e o afeto é trocado por rotinas frias e metas inatingíveis,
o coração da criança começa a correr mais rápido que os pés..
A mente pula, tropeça, se esconde em perguntas que ninguém responde..
Ela não precisa de remédios, dinheiro , teto ou comida, isso é necessário? Sim.. Mas elas também precisam de presença, afeto, amor..
A ansiedade não nasce do nada,
ela floresce no jardim da indiferença,
rega-se no silêncio dos pais que não ouvem, que carregam o filho como fardo,
que não têm tempo,
que pensam que amor é só comida no prato e um teto seguro..
Mas o teto desaba, quando não há alma no abraço..
E a comida esfria, quando não há quem sente junto à mesa do afeto..
Dizem que quem trabalha não tem tempo pra ansiedade..
Mas essa é a maior mentira, algo elegante para esconder a dor que não querem admitir..
Trabalhar é nobre —
mas esquecer de sentir, de olhar nos olhos do filho e ensinar com respeito,
de rir com ele, de chorar com ele,
é tornar-se um estranho com o mesmo sobrenome..
Muitos pais não sabem o peso que deixam nos ombros dos filhos,
quando dizem: "Ainda bem que você não é mais criança",
como se infância fosse fraqueza
e crescer fosse apagar a sensibilidade..
Mas há filhos que crescem e florescem,
não para vingar, mas para compreender, ouvir..
E mesmo com cicatrizes da ausência,
aprendem a ser diferentes —
e mais humanos..
Porque evoluir é justamente isso:
Reconhecer as falhas do passado
sem repeti-las no futuro..
Do amor e respeito o que posso falar é:
Que as crianças são seres incríveis, puros, amorosos, respeitosos num mundo onde tudo é corrompido por falas distorcidas, orgulho, disse me disse, inveja, indiferença, arrogância e tantos sentimentos e ações ruins... Deveríamos mudar pra deixar um mundo melhor para nossos pequenos...🙏🏽
Visita doce e agradável desses seres incríveis
Gratidão Deus por tudo.💙
09/07/25
Enquanto Sonho
Sonho, sim, ainda sonho,
como criança que crê em fadas,
como quem busca um tesouro perdido,
como quem dança sem medo do tempo.
Sonho, sim, ainda sonho,
pois no sonho sou livre, sou tudo,
sou rio que corre sem medo do mar,
sou vento que abraça o infinito.
E enquanto o sol nascer a cada dia,
enquanto houver céu para voar,
sonharei, porque sonhar
é viver além do impossível.
Como você acha que me conhece se nunca me viu chorando feito criança em um filme de romance?!
Ou como eu adoro cantar Pitty em alto e bom tom, com ar de indignação ao pensar nas injustiças sociais?!
Como você acha que me conhece se nunca me viu declamar um poema do meu poeta predileto, o Emílio Dionísio?!
Como não sabe como fico triste quando vejo cãezinhos na rua e n posso adotá-los? Ou até saber que prefiro gatos?
E saber que toda música que ouço sobre um amor não correspondido, um amor frustrado são todas para você?
Como você acha que me conhece se vc nem sabe o que nome do meu pai é Emílio Dionísio?
Como vc não pôde nos dar mais um chance para nos conhecermos?
O Olhar da Criança
A criança é essência que escapa à razão,
é puro mistério em forma de expressão.
Carrega um jeito só dela de ser,
de olhar o mundo, de o compreender.
Atribui sentidos ao que a rodeia,
resignifica o que a vida semeia.
É intensa, é pura, transparente,
carrega a verdade, clara e presente.
Aprende no tempo que o coração dita,
com passos leves, de forma bonita.
Cada gesto, uma forma de dizer:
“Estou aqui, quero aprender!”
O adulto, ao tentar decifrar seu viver,
procura palavras pra descrever
esse ser que um dia também foi,
mas que agora vê de onde já se foi.
Brinca, imita, tenta se encaixar
nos jogos, nas falas, no imaginar.
Mas por mais que tente, é aproximação,
pois lhe falta o código da emoção.
O olhar da criança sobre o adulto, então,
reflete o que vê em sua ação.
Se não lhe agrada o que lhe é mostrado,
não é culpa — é apenas o reflexo formado.
O respeito, o afeto, a forma de amar,
é o que a criança vai memorizar.
E o adulto, se quiser ser lembrança bonita,
precisa ser ponte, precisa ser vida.
As Infâncias de Almeirim
(Um retrato poético das crianças que aqui vivem)
Toda criança que habita este chão,
carrega em si a cultura e a tradição,
de um povo que vive entre matas e rios,
com os pés na floresta e o coração nos desafios.
Filhos de agricultores, de mãos calejadas,
brincam com a natureza, celebram a alvorada.
Colhem frutos direto do pé, em festa com o dia,
vão à capela agradecer com fé e alegria.
Ah, crianças do rio, filhos de pescadores,
que navegam de barco em cantos e amores,
vão ao curral ver a boiada passar,
tomam leite da vaca, sem pressa de amar.
Brincam à luz da lamparina, numa noite qualquer,
vivem a infância simples, de um jeito tão sincero e tão belo de ser.
Vão à escola pelo caminho da ponte,
sobem na canoa e seguem adiante.
E há também as crianças da cidade,
em meio ao fuzuê, sons e ansiedade,
entre carros e motos, no ritmo apressado,
são crianças vibrantes no mundo conectado.
Entram no ônibus com seus cadernos e sonhos,
e ao contarem histórias entre risos risonhos,
descobrem que são felizes do jeito que são —
brincando na rua, na praça, com bola ou pião.
Há crianças amadas, cuidadas com ternura,
acolhidas nos braços de uma doce estrutura.
Mas há também as que vivem ao acaso,
sem teto, sem toque, sem carinho ou abraço.
Crianças que clamam por cuidado e atenção,
por amor, proteção e um pouco de pão.
Crianças que brilham como o sol da manhã,
que são o futuro, são alma, esperança e amanhã.
São elas, sim, o tesouro da cidade,
patrimônio terno, riqueza de verdade.
Almeirim pulsa em cada olhar e sorriso —
nas infâncias diversas, mora o paraíso.
me sinto criança
sempre estou exausto
quando penso em você
pois fico muito astuto
te procurando
esperando você magicamente aparecer.
pode parecer infantil
mas você já se tornou minha esperança.
eu te amo,
como uma criança ama doces.
aqueles bem açucarados
que deixam todos atentados
onde a vontade nunca acaba
mas não se confunda
eu só sou atentado com você
pois nosso amor é doce
doce como jujuba.
SONHEI
Quando criança sonhei...
Sonhei em ser piloto,
Caminhoneiro me tornei.
Sonhei em viajar o mundo,
De certo modo realizei.
Sonhei em ser famoso,
Aquela troca de luz e aceno do colega na estrada me faz sentir.
Sonhei ter grandes aventuras,
Com a Proteção Divina, de algumas enrascadas me livrei.
Tive tantos sonhos...
Sonhei, acordei, ri e chorei,
A estrada, na pista e na vida, por onde passei, deixei um pouco de mim, aprendi e ensinei.
(Gilmar Árion)
DIGNAMENTE VELHO
Demétrio Sena - Magé
Quando fui criança, todos me chamavam criança... é muito digno ser criança. Na adolescência, me chamavam adolescente. Menino. Quanta dignidade há no adolescente! No ser adolescente! Na juventude, fui chamado novo; moço; jovem. É tão digno ser jovem!
Eu era um homem maduro, na maturidade. Redundante? Como em todo o parágrafo anterior, não. Tem muita gente imatura em qualquer idade. Quanta dignidade no ser maduro! Quanto respeito e quanto auto respeito na idade da loba, o lobo!
O que me pergunto é por que agora, idoso, não gostar de ser chamado idoso... ou velho, como tive a honra de ser criança; novo; maduro. Por acaso não é digno ter alcançado a velhice? Não é digno ter vencido o tempo e chegado até aqui?
Sobretudo, não sou um idoso - ou velho - de alma ou espírito jovem. Tenho a idade cronológica perfeitamente ajustada com com o todo, externa e internamente. Não acredito em idade híbrida. As nominatas não livram o ser humano dos efeitos naturais do tempo.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Agora eu entendo o porque Jesus gostava tanto de crianças..
As crianças meninas são simples, naturais, sem máscaras, sem aquela chatice, egoísmo e camadas ruins que a maioria das pessoas desenvolvem, para uma criança menina, brincar, exercitar, assistir desenho é algo tão engraçado, incrível no ponto de vista delas, mas para os adultos não, os adultos vêem essas brincadeiras e naturalidade como algo fútil, e acaba vivendo a vida toda na mediocridade, se tornando mortas emocionalmente, algo que para as crianças é tudo, para os adultos se torna irrelevante, é como se a vida da criança fosse feliz e quando cresce se torna fechado e amargo..
Não quer dizer que os adultos devam ser crianças, mas que a sua criança interior deve sempre estar a tona, e não ser ofuscada por esse pensamento minimalista que devemos “crescer", e não ser mais nós mesmos, perdendo essa felicidade que existe na simplicidade...
As crianças meninas chamam a minha atenção para conversamos, enquanto garotas adultas ou adolescentes são ignorantes, vazias, sem graça, e se comportam sem um pingo de vontade de ter a tua atenção, enquanto crianças meninas são totalmente o contrário, elas falam coisas simples do dia a dia, mas falam com uma entonação tão empolgante, elas buscam a minha atenção enquanto dizem suas histórias com entonação e de forma vibrante, enquanto para os adultos isso seria algo normal do dia a dia, conversar com crianças meninas é como se aventurar em risadas, questionamentos e histórias, é como descobrir o mundo mais uma vez, é olhar naqueles olhos inocentes e sorrisos genuínos e ver um brilho inexplicável que se ofusca ou se perde quando crescemos, é uma beleza única, que realmente me deixa frustrado como certos homens e mulheres conseguem fazer mal a algo tão puro...
Essa criatividade é ofuscada com o tempo, essa simplicidade, naturalidade e felicidade e tratada como errada com o tempo, dizendo que precisa“crescer", que é “feio", os pais impedem a criança de ser criança, de ser feliz, brincar, correr, cair, machucar e levantar, de descobrir o mundo, as pessoas são desde pequenas impedidas de serem criativas, de evoluírem, sendo desligadas desde crianças, se tornando pessoas rasas emocionalmente, pacatas, que só servem pra decorar coisas desnecessárias na escola e morrer trabalhando...
As pessoas deviam aprender a ter mais criatividade, a desenvolver algo além da rotina, a criar ou fazer coisas que desenvolvesse o lado criatividade, a cognição mental, não somente trabalhar, comer e morrer..
As pessoas deviam ser mais simples, e aprenderem a ceder, a deixar serem simples, a deixar essas máscaras e camadas que criamos para se apresentar e somente ser nós mesmos, sem mentiras, aprender com as crianças, a rir por coisas simples, a ser feliz na simplicidade de qualquer coisa, e não ficar nessa questão frenética que é a vida adulta, as pessoas crescem e perdem a felicidade, perdem as brincadeiras, como se tudo precisasse ser totalmente sério porque somos adultos, e isso é um pensamento minimalista e totalmente desnecessário, que mata com o tempo a personalidade, a criatividade...
Além disso, eu percebo que muitos garotos que são crianças, adolescentes e homens, são idiotas, fazem idiotices a vida inteira, está aí o motivo de tanta repugnância vinda das mulheres, desde criança as mulheres são colocadas em um mundo masculino onde só tem idiotice, violência verbal e física, e ser idiota não é uma questão de idade, e sim mentalidade, muitas pessoas tem mais 25 e ainda são idiotas, estão idade não é motivo..
Eu acredito que esse comportamento áspero que certas mulheres desenvolvem com relação aos homens, que vem desde criança as vezes, provém desse comportamento tóxico e idiota que a maioria dos homens pratica, mas a real masculinidade não reside nesse lado medíocre, e sim no respeito, ensinamento, construção e amor, a real masculinidade edifica, e não o contrário..
Seja como uma criança mas com a mentalidade de um adulto, brinque, desfrute e seja feliz, deixe essa vida idiota, medíocre e perfeita de lado, e seja feliz na simplicidade, pare de correr freneticamente no trabalho, nos estudos e na vida por completo, somente pare e respire, perceba o seu arredor, a natureza e a existência, e perceba o quão bom é ser criativo e feliz na simplicidade de uma brincadeira..
Atenção, crianças! Atenção, juventude! Ouçam com calma, com olhos e ouvidos: cuidado com a tal inteligência artificial! Ela chega bonita, veloz... e seduz.
Ela fala bem, responde ligeiro, mas guarda um perigo que poucos percebem: te leva ao erro, ao atalho mais fácil, e apaga, aos poucos, o que em ti desperta.
Te afasta da dúvida, da busca, do livro; te prende na tela, no clique, no mito. Te faz consumir o que não precisas, enquanto os de cima te vendem o mundo.
Não negues a máquina, mas pensa com calma. Pergunta, investiga, não percas tua alma. Pois mais que o saber que se encontra num toque, vale o saber que cresce na luta... e no estudo.
Minha infância
foi conturbada
sustos e medos
e a criança assustada
De um lado eu não tinha
nem amor e nem proteção
é o lado da minha mãe
qual eu não tinha nem atenção
Do outro carinho
proteção e amor
essa foi minha vó
que me deu tanto amor
Até os 10 anos
com minha vó eu cresci
tive amor e cuidados
como eu nunca mais vi
Depois disso eu perdi
a vó que eu sempre amei
Foi um susto sua partida
ia se um amor que eu nunca mais terei
Virei filho da minha mãe
porque eu era o filho da vó
isso foi complicado
tudo doía que só
Com minha mãe foi diferente
Amor e proteção eu não tinha
senti sua falta vó
De dia e a noite todinha
Tive que aprender
com ela a conviver
não tinha outra saída
Se não com minha mãe crescer
Com 11 anos
Eu tive muito que aprender
Cuidar de casa e irmãos
Fui obrigado a crescer
Nossa mãe queria rua
Festas, Bares, ela queria sair
Meus irmãos comigo ficavam
Pra ela ir se divertir
Passei Muito tempo com medo
Carregava pesos e problemas e de mim eu esquecia
Tive que lidar com ameaças e tristezas
E ainda tinha a crise de epilepsia
Essa eu descobri aos 7
E me acompanhou até a adolescência
Em meio á um turbilhão de coisas
Aos 12 perdi minha inocência
Foi bem triste
Ela eu ter perdido tão cedo
Mas não tive uma proteção
E ali ficou guardado em segredo
E chegou a adolescência
E tivemos nossos estranhamentos
Brigávamos, eu e minha mãe
Por opostos pensamentos
Já na fase adulta
Criamos uma forte ligação
Um era amigo do outro
Quase não brigávamos não
Nos meus 25 anos
Ela organizou uma festão
Minha mãe amava isso
E se divertia de montão
Esse foi meu último aniversário
Que eu passaria com ela
Deus á levou pra descansar
E encontrar minha vó junto dela
Foi em 2018
Que ela veio a falecer
Em coma e dormindo ela estava
Mas tínhamos fé que ela iria sobreviver
Hoje sinto um vazio
Que Jamais será esquecido
Amor de uma avó, Companhia de uma mãe
Que nunca será preenchido
Mas sigo a vida
Acreditando que um dia iremos nos ver
Abraçar Minha vó, Beijar minha mãe
Que isso um dia venha á acontecer
Termino agradecendo minha vó
Por todo amor e carinho
Sentia sempre seu amor
Eu nunca estava sozinho
Termino agradecendo minha mãe
Por ser louca e bem forte
Lutou o quanto podia
Agradeço os ensinamentos
Conhecer vocês foi minha SORTE
Cartas para meu irmão. ( Jorge)
Você era uma criança tão frágil, vivia sempre doente. Não houve um dia se quer que você estivesse bem.
E ainda tinha que conviver com a ignorância das pessoas. ( Que menino feio é seu irmão ? )
Quantas vezes eu ouvi isso, eu sei que você tbm ouvia..
Isso doía e dói ainda na memória da minha alma.
Lembro me
Aquelas noites vazias e geladas no ( Fátima) você tossia a noite inteira, enquanto todos dormiam.
Eu colocava o travesseiro na cabeça para não ouvir.
A inalação me incomodava enquanto vc implorava por ar.
Você era uma alma boa, nunca reclamava de nada..Tudo estava bom.
Até que você virou um adulto, você era tão frágil..
Começou a beber, isso me incomodava demais.
Mas, era seu único prazer.
Quando você foi trabalhar com madeira, você estava tão feliz...
Foi o momento mais feliz da sua vida. Você estava sonhando com o futuro.( Esse que nunca chegou para você)
Você mandava mensagem p mim todos os dias. ( Eu tenho algumas guardadas).
A sua felicidade era quando nos nos reuníamos na mãe.
Você corria para abrir o portão, Era sempre o primeiro a nós receber.
Nunca vou ter aquecer o dia que te levei no médico pela última vez.
Você pediu uma coxinha, eu comprei e sai andando na frente com pressa.
Me perdoe
Se eu soubesse que seria sua última refeição eu teria sentado com você.
Lembro das nossas brigas e lembro também dos seus conselhos.
Mesmo sem estudo voce era sábio.
Você pediu para Deus para que ele te recolhesse primeiro, que você não suportaria perder a mãezinha e ele te ouviu..
Cris Lourenço
O segundo choro
Chorar como criança ao perder a mãe é o segundo grande choro da vida.
O primeiro é o do nascimento — quando somos separados do ventre.
Agora, é o coração que se rompe, e não importa a idade, voltamos a ser pequenos, pedindo colo ao mundo.
A dor é o outro lado do amor — e só dói tanto porque foi imenso.
Com o tempo, a lágrima vira saudade, e a ausência, lembrança viva.
O amor de mãe nunca parte.
Ele permanece habitando os nossos silêncios.
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