Textos Reflexivos sobre Crianças
Hoje imaginei o Natal do pobre,
na mesa vazia,
sem presentes,
as crianças não sorrindo,
o silêncio sendo a música que toca,
pensei! Eles não ouvirão falar de Jesus,
e não sabem o que é o Amor!
Hoje para eles será um dia normal,
A lua não lhes sorriu,
e as estrelas iluminam somente o firmamento,
Hoje imaginei o Natal dos homens que vivem nas ruas,
os carros passando,
seres se atropelando entre sacolas de presentes,
o calor do verão, e o vazio no coração,
Hoje imaginei o Natal, dos presos, dos humilhados, dos desempregados,
dos solitários, dos doentes, dos aflitos, dos oprimidos...
E de repente senti vontade de estar com eles,
e com esta vontade algo aconteceu dentro de mim,
eis que dos maltrapilhos e todos os desventurados do mundo,
vi a Luz mais forte a brilhar entre estes,
e a Luz era tão intensa, que os abraçava,
todavia, algo me dizia, e era o que de certo via,
que A Noite de Natal, para aqueles se estenderia,
e seguiria por todos os demais dias,
qual manto protetor, de Luz e Amor,
Assim, entendi, o Natal, na força do amor, de Deus, Nosso Senhor!
Fernando Lobato.
Eis que no alto da montanha surge um menino,não muito criança,nem muito adulto,seus pensamentos eram tristes e infelizes,o menino não tinha mãe,não tinha pai,de familia sò ele e sua caixa que seus pais deixará antes de morrer num acidente de carro,o menino não tinha coragem de abrir,pois não gostava de lembrar daquela acidente terrivel.
Ele morava com seu unico amigo um cachorro,na casa que tinha de herança,ele havia fugido do orfanato,pra viver sozinho nesse mundão.
Desde de muito pequeno sofria com os maus tratos do Tio que era um completo idiota,seus pais não sabiam,ele tinha medo de contar.
Ele tinha dentro de si,uma culpa,pois o acidente foi provocado porque seu pai olhou pra trás para ver porque o menino chorava,ele então falou de seu Tio,o carro foi atingido por um caminhão,eles morreram,mais o menino não entendia porque ele não.
Uma noite o menino chorava,não aguentava mais a solidão,e por ali estava passando a coragem,que ouviu de longe o choro,e bateu na porta dele.
- Olá,tem alguèm ai?
O menino assustado não respondeu.
- Abra eu posso ajudar você.
O menino sentiu um cheiro doce,e uma voz deliciosa,confiou na coragem,então.abriu a porta.
- Oi,por que choras?
- Sou um solitario,queria me jogar nesse mundão.
- Mas por que não realizas tuas vontades?
- Tenho medo.
- Oras medos de que?
- Da ganância,dos maus modos,da violência,da corrupcão,dos homens maus.
- Não tenhas medo,você pode vence- lôs se quizer meu menino.
- Por que me chamas de meu menino?
- Eu vivo em ti,não sou real,sou tua coragem,tua vontade,vim te mostrar as maravilhas do mundo,sim o mundo tem muita gente má,muitas coisas que iria enojar um menino bom como o senhor,mais a natureza,o amor,a amizade,o prazer,sò irás encontrar no mundão.
Mas por que ainda não abriu essa caixa?
- Pois tenho medo.
- Meu menino não tenhas medo do desconhecido,viver com medo não te deixa viver.
- Abra,estou aqui,seguro tuas mãos,e tuas lembranças ruins.
- Então eu abro.
O menino abriu,lágrimas escorriam de seu rosto,era um livro chamado Biblia,e uma foto linda da familia.
Mais vinha a questão por que deixariam um livro,se ele tinha vários,como aquele?
Caso não acredite na biblia,coloque a biblia como um livro que ensinaria o menino a ter fé.
- Um livro?
- Oras,isso te ensinara a ter fé,coragem,e determinacão,na vida você terá problemas,quase sem solucão,terás dias que você vai buscar a morte,dias em que irá chorar,e nesses dias você pedirá fé ao homem dos céus.
- Você irá comigo nessa viagem?
- Sempre vou estar com você,nos teus pensamentos lutando contra o negativo e o medo do desconhecido,seja forte meu menino você veio a terra pra mudar muita coisa,você conquistar muita gente,e ter assim suas lembranças e seus medos jogados pra longe de você.
O menino seguiu viagem,ele sofreu,chorou,quis morrer,mas pedia fé e força,e sempre adquiria,o menino levava músicas as crianças com câncer,aos idosos,e as pessoas que estavam tristes,alegrava amores,conquistava amores,o menino virou um homem,não desses hipocritas,que sò pensam em dinheiro,ele virou um músico,um grande cantor,que encantava aqueles que ouviam suas cancões,hoje o homem tem um filho,uma esposa uma casa de ajuda,ele deu orgulho pra coragem,pois não tinha medo do desconhecido.
Ele havia se tornado um grande conhecedor do desconhecido.
O menino virou homem.O medo virou coragem.
Ano novo
O ano ainda é uma criança
que não sabe o que fazer.
Faz dos sonhos brinquedos
tentado para si os esconder.
É uma criança zombando
para ver quem tem poder.
Faz gracinhas com o tempo
tentando se promover.
Pega o passado pela mão
mostrando-lhe o presente
Dia e noite é o seu pão
E o futuro?
Diz ele:
Deixa com a gente!
30/12/13
Hoje o dia chegou mais cedo..
com ele a alegria das crianças
A casa está cheia de amor dos risos
inocentes das crianças..
De onde os sonhos são flores..
perfumadas de felicidade e carinho
Anjos doces amados que desejam ..
ser lembrados e querem ser amados..
hoje o dia veio cheio de paz...
onde o respeito e a sinceridade andam
Sempre juntos de mãos dadas,
casa cheia de amor
onde pode faltar tudo menos a esperança..!
Lagrimas
Lagrimas de alegria
Ao amanhecer a cada dia
No sincero sorriso de uma criança
O florescer de uma nova vida
Lagrimas de sofrimento
Na dor de uma partida
Ao vê nas ruas com as mãos estendidas
Um irmão implorando por comida
Tanta injustiça
Lagrimas de Felicidades
De boas notícias
De vitorias e conquistas
Lagrimas de tristeza
Por tanta ambição
Quanta violência
Uma guerra sem razão
Fabiana Cruz poetisa Salvador-BA.
Na solidão da vida
PARTE I:
Ele à conheceu ainda criança, quando moravam em um orfanato. Tinham exatamente 7 anos. Quando ela chegou, todas as garotas do orfanato à rejeitaram, pois os garotos por ela se apaixonaram. Ela era uma menina linda. Tinha os olhos azuis como o céu. Os cabelos cacheados da cor do mel. Era tão linda e tão sozinha quando chegou. E ele a ficava observando, e por ela acabou se apaixonando. Ele se sentiu atraído por ela, mas não só pela sua beleza, mas pelo seu jeito de ser e por ter se identificado com ela. Pois quando ele chegou ao orfanato, também foi mal recebido pelos garotos, e também pelas garotas. Elas o chamavam de feio, e os garotos não quiseram se enturmar. Então quando ela chegou, seu mundo mudou.
Um dia ele viu ela subir uma colina que ficava dentro dos arredores do orfanato. Esperou alguns instantes e seguiu-a. No cume da colina havia uma enorme árvore com um balanço. Ele viu ela se balançando sozinha. Quando ela o viu, levou um susto. Então perguntou:
- Está me seguindo?
- Não. Quer dizer... eu queria falar com você.
- Pois fale.
- Queria saber se quer ser minha amiga.
- Por que está me perguntando isso?
- Porque você parece legal.
Ela sorriu, ele também. Então ele foi empurrá-la no balanço, e então passaram ali a tarde toda, revisando.
Então um dia ela foi adotada por uma família de magnatas. E ele ficou só novamente.
Até hoje ele se lembra do dia em que ela foi embora. Ele lembra de ter visto ela acenar para ele com lágrimas nos olhos. Ele fazia o mesmo. E depois se lembrou da promessa que ela fez: "Um dia nós iremos nos encontrar novamente. Mas nesse dia eu nunca mais irei abandona-lo."
“O que abastece meus dias com fé e força, São os sorrisos de uma criança, o abraço de um amigo, o amor da minha família e até mesmo o desprezo de um inimigo. Nada pessoal anjo mais pra você dedico o melhor de mim que eu trago dentro... Meu olhar sarcástico de quem está devidamente preocupada.”
—By Coelhinha
Em uma sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:
- Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou:
- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou:
- Meu bem, porque você nada trouxe?
E a criança, timidamente, respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu, pois ela fora a única criança que percebera que só podemos trazer o amor no coração.
“Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Todas as criaturas em desgraça têm o mesmo direito a ser protegido”. - São Francisco de Assis
Quando eu era criança, sonhava em ser tantas coisas!
Não me preocupava como eu iria alcançar, apenas sonhava!
Mas o tempo passa e tudo muda. Assim também mudou o meu jeito de olhar para o futuro.
Está tão distante, tão longe, tão difícil!
Não, impossível não, porque sei que o impossível não existe pra quem tem fé!
Mas entre tantas escolhas à se fazer, e se também pudesse voltar.. queria voltar a ser criança!
Sou criança, sou menino, sou jovem, sou homem maduro.
Sou a noite, o amanhecer, o dia, a tarde, o anoitecer.
Sou paz, sou guerra, sou calmaria e perturbação.
Sou o tudo, sou nada, sou luz, trevas e escuridão.
Sou eu, sou ele, sou a sua imaginação.
Sou o que tu pensa, sou o que tu acha, sou sim, sou não.
Sou estrelas, sou céu, sou terra, sou chão.
Sou a lua, sou o mar, todo feito de ilusão!.
O POEMA DAS CRIANÇAS TRAÍDAS
Eu vim da geração das crianças traídas
Eu vim de um montão de coisas destroçadas
Eu tentei unir células e nervos mas o rebanho morreu.
Eu fui à tarefa num tempo de drama.
Eu cerzi o tambor da ternura, quebrado.
Eu fui às cidades destruídas para viver os soldados mortos.
Eu caminhei no caos com uma mensagem.
Eu fui lírico de granadas presas à respiração.
Eu visualizei as perspectivas de cada catacumba.
Eu não levei serragem aos corações dos ditadores.
Eu recolhi as lágrimas de todas as mães numa bacia de sombra.
Eu tive a função de porta-estandarte nas revoluções.
Eu amei uma menina virgem.
Eu arranquei das pocilgas um brado.
Eu amei os amigos de pés no chão.
Eu fui a criança sem ciranda.
Eu acreditei numa igualdade total.
Eu não fui canção mas grito de dor.
Eu tive por linguagem materna, roçar de bombas, baionetas.
Eu fechei-me numa redoma para abrir meu coração triste.
Eu fui a metamorfose de Deus.
Eu vasculhei nos lixos para redescobrir a pureza.
Eu desci ao centro da terra para colher o girassol que morava no eixo.
Eu descobri que são incontáveis os grãos do fundo do mar
mas tão raros os que sabem o caminho da pérola.
Eu tentei persistir para além e para aquém do contexto humano,
o que foi errado.
Eu procurei um avião liquidado para fazer a casa.
Eu inventei um brinquedo das molas de um tanque enferrujado.
Eu construí uma flor de arame farpado para levar na solidão.
Eu desci um balde no poço para salvar o rosto do mundo.
Eu nasci conflito para ser amálgama.
II
Eu sou a geração das crianças traídas.
Eu tenho várias psicoses que não me invalidam.
Eu sou do automóvel a duzentos quilômetros por hora
com o vento a bater-me na cara
na disputa da última loucura que adolesceu.
Eu sou o anti-mundo à medida que se procura o não-existir.
Eu faço de tudo a fonte para alimentar a não-limitação.
Eu sei que não posso afastar o corpo que não transcende
mas sei que posso fazer dele a catapulta para sublimar-me.
Meu coração é um prisma.
Eu sou o que constrói porque é mais difícil.
Eu sou o que não é contra mas o que impõe.
Eu sou o que quando destrói, destrói com ternura
e quando arranca, arranca até a raiz
e põe a semente no lugar.
Eu sou o grande delta dos antros
Os amigos mais autênticos são as águas que me acorrem.
Eu sou o que está com você, solitário.
Quando evito a entrega, restrinjo-me.
Quando laboro a superfície é para exaurir-me.
Quando exploro o profundo é para encontrar-me.
Quando estribo braços e pernas na praça sobre o não alterável
É para andar a galope sobre a não-liberdade.
III
Sem bandeira que indique morte qualquer,
avanço das caliças.
Sem porto fixo à espera, nem lar de maternas mãos
ou rua de reencontro.
Ostento meus adeuses.
Sem credo a não ser à humanidade dos que me amam e desamam,
anuncio a catarse numa sintaxe de construção.
Eu escreverei para um universo de concessões.
Eu saberei que a morte não é esterco,
mas infinda capacidade de colher no chão menor adubado,
que poderei sorvê-la como à laranja que esqueceu de madurar,
que serei alimento para o verme primeiro da madrugada,
que a vida é a faca que se incorpora em forma de espasmo,
que tudo será diferente, que tudo será diferente, tão diferente...
Eu quero um plano de vida para conviver.
Eu ostentarei minha loucura erudita.
Eu manterei meu ódio a todos os cetros, cifras, tiranos e exércitos.
Eu manterei meu ódio à toda arrogante mediocridade dos covardes.
Eu manterei meu ódio à hecatombe de pseudo-amor entre os homens.
Eu manterei meu ódio aos fabricantes das neuroses de paz.
Eu direi coisas sem nexo em cada crepúsculo de lua nova.
Eu denunciarei todas as fraudes de nossa sobrevivência.
Eu estarei na vanguarda para conferir esplendores.
Eu me abastardarei da espécie humana.
Eu farei exceções a todos os que souberam amar.
o Segredo
pra se mudar qualquer coisa em nós mesmos
é nos vermos como uma criança,
sendo educado por uma versão mais adulta de nós mesmos
com toda paciência e amor rindo dos tombos e tropeços ao
tentar a aprender a andar nessa vida.
Se conseguir se olhar assim,
nunca vai ter ansiedade,medo ou tristeza por falhar, falhar passa ate ser "bunitinho",
errar e continuar tentando até acertar, até que acertar passe a ser um hábito..
MEDO DE VIVER.
Tive medo da infância, porque era criança e achei que não seria capaz de me defender.
Tive medo da juventude porque, nesse mundo louco, não seria capaz de sobreviver.
Tive medo da meia idade porque, com tantas responsabilidades, talvez não conseguiria vencer.
Hoje, com a experiência dos anos vividos, não tenho mais medos porque: nos medos de criança e de juventude tive mãos que me conduziram e, com os exemplos recebidos na meia idade, fizeram-me crescer, compreender e aprendi a caminhar.
Aprendi e rompi as barreiras dos medos e essas vitórias me deram confiança, maturidade e tranquilidade para dizer:
VENCI O MEDO!!! NÃO TENHO MEDO DE VIVER!!! PORQUE ANTES DE TUDO, APRENDI A ACREDITAR EM MIM MESMO.
Autor: Márcio Souza.
A verdade do sonho de uma criança
Se quando eu fosse nascer, soubesse que a vida seria difícil, não teria nascido. Já iria preferir voltar para trás.
A vida nunca é da forma que imaginamos quando somos pequenos, ver sorrisos das pessoas adultas, elas dirigindo, trabalhando, se casando, namorando, é um sonho para quem é criança.
A gente cresce e a vida cresce junto. As coisas mudam, passamos de sonhadores para os personagens de quem nos vê. Sempre nos espelhávamos em alguém quando éramos menores, mas muitas vezes essa pessoa nos decepciona. Por causa disso devemos ficar com medo? Ou devemos mostrar para nós mesmo, que cada um foi dito uma história, e se algo der de errado, é porque nós erramos.
Deus não escreve reto por linhas tortas não, ele escreve reto, somos nós que na teimosia entortamos nossa linha da vida.
Só não há motivos para termos medo de nosso futuro, pois tudo é conseqüência do que aprendemos na escola quando menores. A matemática nos ensinou quatro operações, será que foi a toa? Creio eu que não.
Ela nos ensinou para a usarmos, devemos somar o quanto mais de amor possível pelas pessoas, saber dividir aquelas que nos fará bem, multiplicar nossa semente da mesma forma e com os mesmos ensinamentos que aprendemos, e subtrair toda a ira, a raiva desse mundo, com amor, tudo é perfeito.
Algo que ninguém nunca nos disse foi que, não devemos olhar para o nosso amanhã, devemos viver o presente, como se fossemos criança. Sonhando com um amanhã melhor, mas não esquecendo de viver hoje.
O mundo só irá melhorar se cada um viver o dia de hoje da melhor forma, com as brincadeiras, sorrisos bobos, os abraços de crianças e a inocência dos mesmo.
Só vence aquele que não teme a derrota, e com ela aprende. Perder é do jogo, mas ficar parado sem tentar consertar é algo de você.
Um faz de conta que nada conta...
Nosso erro começa na infância, ah criança se tu soubesses!
Se tu pudesses ter uma amostra grátis aqui de fora, pediria ao Papai do Céu que nunca lhe deixasse crescer.
Aqui fora nada é tão bonito assim, na verdade chega até assustar.
Não é o país da Alice, nem tão pouco o mundo de Branca,
Aqui você percebe que nem toda dor se cura com Band-Aid, nem todo beijinho sara e quando casa não passa.
É criança, o mundo adulto é assombroso. Aqui você entende que mais dolorido que a palmadinha da Mamãe, é a agressão das palavras.
E que divertido mesmo é apenas a disputa pelo brinquedo mais novo.
Olhe pra cima pequena, veja, a crueldade das pessoas é do tamanho de tua inocência.
Se pudesses espiar aqui, tu não acreditarias, os adultos tem a audácia de transformar a pureza do sorriso em algo sarcástico, usar para machucar.
No mundo adulto minha criança, os monstros não moram mais embaixo das camas, eles se mudaram pra dentro de muita gente.
Sabe aquele tapinha nas costas pra desengasgar? Aqui é sinônimo de traição. Nem todo mundo que se aproxima é pra te ajudar.
Uma vez que aqui não tem atrás de guarda-roupa pra se esconder, colo da mamãe para chorar, quintal para correr, inocência para brincar. Aconselho-te minha criança, fique por ai por muito tempo, não tente adiantar e quando não houver mais tempo, peça a Deus sabedoria pra lidar como esse mundo tão diferente, que está acostumada a pintar.
A CRIANÇA DIFERENTE
Engraçado como colocamos os outros em nossa vida.
Bela jamais sonhou em se apaixonar por uma Fera.
O que levou a coitada da madrasta a ser doente?
Doente e não louca.
A madrasta mata, ou tenta, para ser a mais bela.
Titanic num descuido afundou e muito matou
A criança diferente fugia da escola por quê?
A mãe e o pai algum dia para a criança diferente perguntou?
Será que deram para ela o sentimento da preocupação?
Ensinaram valores alem da sobrevivência diária?
Mas como dar algo se eles talvez não tivessem para dar?
A criança diferente não foi preparada para ser pai.
Na explosão dos hormônios só pensou no prazer,
Achou que fazer outra vida seria um passe de mágica.
Talvez uma queda dentro da toca do coelho branco,
Uma olhada para o futuro no espelho da bela madrasta,
Uma fantasia onde iria vestir uma armadura de guerreiro,
Guerreiro, anjo, ninja ou seria talvez uma fantasia de Chaves?
Assim a criança diferente foi pai diferente num mundo diferente.
Reconheci o amigo no poder do sorriso e dos encontrões da vida,
Achei que a realidade da armadura era normal,
Que o rótulo ali estampando era apenas um rótulo perdido,
Que embaixo da poeira e da ferrugem havia ouro,
Mas a criança que agora era um adulto diferente é assim...
No destino eu o escolhi como amigo.
Então, eu achei tudo certo.
Coloquei-o embaixo de minhas asas com todos os meus amigos,
Escolhi luzes brilhantes para iluminar o seu caminho,
Orei para Jesus e para os Orixás para abrir os seus caminhos,
Aceitei sua historia como sendo algo normal,
Mostrei que um plebeu pode morar num castelo encantado
E assim a criança diferente se tornou meu amigo,
Fiz olhos de cegos e ouvidos de surdos.
O rótulo social é algo pior que o preconceito,
Mas o que é rotular e o que é preconceito?
Assim são meus amigos, são perolas que perdidas eu achei.
Para muitos eu ando com cobras,
Mas acredito que a madrasta precisa de terapia e não de morte.
André Zanarella 25-08-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4360316
A CRIANÇA
Rezo aos filhos dos meus amigos queridos,
Crianças que talvez sejam meninos perdidos.
Vejo crianças filhos de crianças adultas,
Pais que se entregam a paixões ocultas.
Resta-me orar para a melhora do mundo,
Para que os filhos não caiam no poço sem fundo.
Hoje o pai da criança pouco quer lhe vê,
Não dá exemplo, pois prefere as facilidades da teve.
O pai solteiro acha que apenas o falar é certo,
Esquece que quem não se sacrifica tem futuro incerto.
Num mundo de malandro, gangue e bando;
Temos que dar exemplo, amar e viver educando.
A criança é e será sempre dos pais a projeção,
Mostre amor não com bens, mas com educação.
Mostre exemplo e de valores dentro de uma religião,
Assim sendo a criança terá base para enfrentar este mundão.
André Zanarella 27-08-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4419954
CRIANÇAS DA NOITE LOBOS
Os lobos da noite são apenas medos tolos.
Tem coragem por são matilhas e dentes,
Perseguem os coelhos e pequenos na noite.
Os lobos solitários são agressivos por medo,
Pois foram pequenos um dia na matilha.
Os lobos uivam pela sua dor para a lua,
Urinam para marcam o teu território.
O lobo é belo e sedutor que comeu a avó,
Quase matou a chapeuzinho vermelho,
Foi morto por um caçador que apareceu do nada.
Onde foi parar a infância da chapeuzinho?
Por que o caçador estava próximo à casa da avó?
Por que o lobo atacou aos humanos?
Os lobos são assim tira o sossego das crianças,
São medos tolos da infância da criança bela.
Talvez seja o consolo de uma vovozinha.
André Zanarella 28-10-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4595264
CRIANÇAS DA NOITE FANTASMAS
Os Fantasmas da noite são medos tolos.
São danças embaixo dos lençóis,
Colocados em nossas almas pela gestante.
Alguns fantasmas, nascemos com eles,
Outros são colocados na gente.
Os fantasmas da noite nos mata aos pouco,
Cria doenças em nosso corpo,
Causa aleijão onde nunca existiu,
Não deixa a gente nunca ser feliz
E sempre seremos o patinho feio da historia,
Com um pequeno detalhe:
Jamais viraremos um belo cisne negro.
Os Fantasmas da noite são brancos,
Para disfarçar o tanto que são encardidos,
Eles vêm macular nossas almas,
Roubar do adulto sua criança guardada.
André Zanarella 30-10-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4585501
CRIANÇAS DA NOITE CURUPIRA
Curupira na noite é um medo tolo,
Anãozinho ruivo com uma deformidade,
Ele é o demônio que vive nas matas,
Quem profana as matas leva dele um açoite.
Ele esta escondido nos cantos da mente,
De quem teve sua mata invadida,
A dor da carne dilacerada e perdida,
De se sentir culpada e não a vitima.
Mas o Curupira que é gênio e demônio,
É mesmo assim um medo de algo sem fim.
Atrapalha o estudo da criança infantil,
E leva ao alcoolismo a criança adulta.
Quando o Curupira entra em ação,
Ele nem sabe se é anti-herói ou vilão,
Pois mata o caçador e arranca o coração.
Nesse dia a criança adulta ou infantil,
Acorda assustada talvez gritando,
Ele pode respirar aliviado,
Pois o Curupira matou o vilão.
Curupira demônio ou herói?
É apenas uma criança da noite um medo tolo.
André Zanarella 02-11-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4572822
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