Textos reflexivos para professores que motivam a paixão pelo ensino
P ondo seus planos em ação
R ealizando sonhos e desejos
O bra de seu trabalho e dedicação
F acilitador de um aprendizado
E ncaminhando o crescimento
S edimentando o conhecimento
S olidifica o caminho da conquista
O pera o saber, o despertar da vida
R eflete sua luz, nos ensinamentos
E m cada conquista, um novo futuro
S empre lembrado com carinho!
A FICHA DE LEITURA
Um dia a professora de português, Dona Maria José (Dona Cuca, por esse carinhoso apelido, também conhecida, por parecer com uma certa personagem do Sitio do Pica-Pau Amarelo) Mandou comprar certa vez um livro, A Escrava Isaura do escritor Bernardo Guimarães, para fazermos uma tal de ficha de leitura, que consistia, basicamente, em lermos e depois fazermos um resumo do que lembrávamos, ótimo incentivo a leitura e reflexão e assimilação do texto. Só que nessa época, adolescência, não gostava muito de ler, não. Não só não comprei o livro, como esqueci totalmente o dia de entregar o trabalho (assim como chamávamos) ai foi que me lembrei, poxa! Ai, muito do desenrolado, em cima da hora, tive uma ideia genial, um plano infalível, fui na casa de uma vizinha, colega que mora agora no Rio, mais carioca que pernambucana, que ate já perdeu o sotaque, daqui, rapidinho, e há muito, fala o mais fluente carioquês: “ – E ai, ô Fábio, como vai? “, coisa assim, irmã de um grande amigo meu. Pois bem fui pra casa dela, como ia dizendo e sentei-me a mesa e pedi pra ela, pelo amor de Deus, quebrar esse galho e ir lembrando do que pudesse, da Escrava Isaura, lembra? A novela com Lucélia Santos, Rubens de Falco e grande elenco, vê se lembra qualquer coisa ai, se não lembrar tudo direitinho, tinha nada não, tá valendo, ficha de leitura é assim mesmo, a gente só escreve o que lembra, enchendo duas, três folhas, ta bom demais, da pro gasto, é só fazer algum volume! Começou, solicita, assim sendo, a puxar pela memória em prol de tão nobre causa, daqui a pouco chamou outra vizinha, pra ajudar; - Fulana! Tu lembra? Foi assim, assado? Ela se achegou e, daqui a pouco, também chamou a irmã, senão me engano. E eis que tinha a minha disposição, uma respeitável assessoria, três cabeças pensando melhor que uma, três cúmplices legais, rs. E aos poucos, de grão em grão, fui
enchendo uma, duas, três, quatro folhas de papel pautado, rs. Nesse negocinho, elas com toda boa vontade do mundo e eu escrevendo, já tinha passando da hora de ir pra escola e eu ainda lá, tinha nada não a aula de português seria a terceira. Daqui a poucos instantes, enfim, dei por satisfeito, tava de bom tamanho, juntei todo material coletado e fui correndo pra casa, tomei banho rapidinho, almocei, acho que almocei e fui pro colégio correndo, chegando bem na hora da terceira aula, a de português, tudo cronometrado, perfeito, entreguei a “ficha de leitura”, a professora ainda perguntou por uma coisa que viria no livro e tava faltando e eu disse veio não, não sei por que. Passou... por pouco! Dias depois, no grande dia, enfim, da onça beber água, ela inovou, (acho até que foi pessoal, o que ela fez foi combinado, hoje dava processo, rs.) chamou um a um no seu birô os alunos, na frente de todos, para devolver as fichas, fazer umas rápidas considerações e dizer a nota e eu fui o ultimo, tô dizendo, tava escrito. Na minha vez ela fez uma pergunta estranha, incisiva, disparou: - Me diga uma coisa, você fez o trabalho baseado na novela da Rede Globo, não foi? (Estranho, como ela adivinhou? É vidente?) Respondi, evidente que não! E podia? Ela prosseguiu: - Rapaz, não tente me enrolar, foi ou não foi? Eu dissimulado: - Não! E ela insistindo: - Diga logo, vá, se avexe... E a turma olhando, maior climão, constrangimento, que mico! E eu renitente e ela intransigente, vendo que ela não ia desistir, parecendo um interrogatório policial, confessar ou confessar, não tinha pra onde correr, ia dar a hora da saída e ela ali, marcando em cima, confessei: - Foi!!! Como a senhora soube? Ela disse: - Meu filho tenho uma biblioteca em casa e esse personagem Tobias, que morreu queimado aqui, não existe no romance original, o diretor da novela inventou, fez uma adaptação, eles fazem isso nas novelas, (poxa, fazem isso?! E pode? Dancei direitinho) Depois de descoberta a ficha fajuta, com ares de esperta ela jogou uma piadinha dizendo que me daria 6, pelo esforço de tentar enganá-la. Tá, até podia ser pior, ficar sem nota, entre mortos e feridos, sai até no lucro, seis, tava na media, deu pro gasto, rs.
(15.10.2016)
Ah, tá!
A expressão “Ah, tá!” pode ser usada para indicar concordância, transmitindo que se entendeu alguma coisa. Pode também ser usada com sentido irônico, para fingir que se concorda com alguma coisa que é uma bobagem ou um absurdo, bem como para encerrar rapidamente um assunto aborrecido ou desagradável.
Essa expressão eu escuto com frequência quando sou abordada sobre minha escolha profissional. Sou PROFESSORA! AH TÁ! Se afirmo, fiz Pedagogia: a resposta é : - ah, tá. E seu Mestrado? Em educação! – ah tá. E o Doutorado? Em educação! – ah tá!
Fique com seu Ah, tá e Escute-me neste dia do Professor!
Não existe qualquer profissional que não tenha passado pelo professor. Mas o professor parece ser aquela escolha de profissão que sobrou. Quando não se tem nota suficiente no ENEM para outra vaga, a opção é a licenciatura. Aquela chance de trabalho fácil, em qualquer lugar, vai para o professor. Engana-se quem assim pensa, porque só se torna professor com horas e horas de estudos, acumulando saberes e ainda entramos numa formação continuada em serviço. Pois mudam-se os meios, os métodos e os agentes do processo de ensino-aprendizagem.
A nobre tarefa da educação sempre foi e ainda é uma das ações mais importantes para a política, para garantia da prevenção as doenças e promoção plena da cidadania e desenvolvimento do país. Em vários momentos da história do Brasil a educação foi proclamada como salvadora do atraso social e econômico. Foi a educação a porta da modernidade, do nacionalismo, dos bons costumes, da fé e da permanência da cultura entre gerações.
Mas, o que se resumi hoje o trabalho de um professor? Não há um sistema homogêneo. Existem práticas diversas, valorização em algumas redes de ensino, desvalorização e precariedade do trabalho docente. A escola é sucateada e banalizada. Viramos reféns de alunos viciados, agressivos e intolerantes.
Qual a satisfação de um professor atualmente? O piso salarial docente saiu em forma de lei para ser implantado no Brasil, mas isso ainda é algo valido apenas no papel em muitos Estados. Você conhece algum ex-médico? ex-advogado? ex-engenheiro? Certamente, só quando são jubilados, aposentado. Mas certamente você conhece alguém que desistiu de ser professor.
Hoje, o ambiente de trabalho é diverso para o professor. Há escolas prisões, professores reféns, autonomia vigiada, tratam a escola como empresa, mas o que deveria ser era uma parceria. Quando um pai ou uma mãe vai à escola, deve oferecer sua ajuda e colaboração para educação do filho e não cobranças, como uma empresa que descumpriu seu serviço. Que serviço presta um professor? Um dos mais importantes. O indivíduo cresce como ser humano, educando-se e aprendendo sobre respeito e cooperação. Porém, ainda se prepara para o mercado de trabalho.
A escola aglomera o maior número de professores. Mas não estamos apenas nela. Há professores em vários setores. Na fábrica, na igreja, nas repartições públicas, nos hospitais, basta expandir o conceito de professor para aquele que transmite o saber, que a educação vai além dos muros da escola formal.
Quem ainda nas futuras gerações será Professor? Se fossemos um profissional em extinção, será que haveria campanhas de valorização aos professores? O que vão esperar para iniciar esta campanha de respeito e valorização para o professor? Já não basta os baixos salários, as ameaças, as agressões, a desvalorização social? Teremos que nos extinguir, esperaremos que não haja mais os professores ? Quantos mais serão esbofeteados, mortos e humilhados? Haverá alguma geração que faça opção pela docência? Que motivos estamos deixando para influenciar nesta escolha?
Por outro lado, ainda são os professores que para muitos alunos são a representação de um pai, uma mãe, uma pessoa de autoridade e que aposta nas suas habilidades para ser um cidadão do bem, acima de tudo, e um excelente profissional. Quando talentos são revelados por nossas mãos? Quantos sorrisos com a primeira palavra lida, a formatura do ABC, o vestibular bem sucedido, o primeiro emprego conquistado. Enfim, entre rosas e espinhos estamos EDUCANDO!
Orgulho desta profissão que foi inspirada nos meus pais, EDUCADORES.
Orgulho de ser uma PROFESSORA.
Porque na vida vejo ex- alunos em condições de vida com qualidade e dignidade. Engenheiros, Jornalistas, Advogados, Empresários, Administradores, Vendedores, Cantores, Artistas, Dançarinos, profissionais que passaram pela escola e conquistaram seus sonhos, igual eu sonhei o meu!
By: Andréa Andrea Agnes
Todo ser se constrói e tem a sua personalidade moldada diante das experiências e exemplos daqueles que lhe podem ser chamados os seus mestres, sejam os seus familiares, os seus amigos e inclusive os seus professores. Gosto destes últimos porquê geralmente o fazem por opção.
Feliz dia dos Professores!
Feliz dia dos professores 👨🏼🏫👩🏫
Quão bom “escolar” degraus!
De aluna a professora de alunos❤️
Obrigada, meu Mestre Jesus por buscar seguir os teus ensinamentos e a querer aprender mais de ti. Ajude-nos, ó Deus, para que sejamos bons discípulos. Emunah.
#diadoprofessor #diadoprofessor📚 #mestre #senhor #deus #jesus #teacher #master #professor #monicacampello
“SE PUDESSE DAR UM ÚNICO CONSELHO AO SEU ALUNO, QUAL SERIA?”
SURPREENDA-NOS!
A única palavra que daria como conselho ao meu aluno, em geral, seria “Surpreenda-nos!”, pois ela resume todos os objetivos dos processos de ensino-aprendizagem tão almejados pelos amantes do saber. Logo, o aluno se depararia com um grande desafio a ser superado a sua frente, e isso seria uma das chaves de um despertar cognitivo decisivo, direcionado e empolgante; o que desencadearia a uma sequência de ações/reações epistemológicas benéficas ao mesmo, pois o ato do descobrir é, ainda, mágico, encantador e estimulante. Uma vez que o aluno que estuda é um estudante pesquisador.
É bem verdade que a experiência diária em sala de aula nos leve a perceber niveladamente o grau de interesse, conhecimento e comprometimento da grande parte dos alunos e isso de fato é preocupante devido os dados serem abaixo tanto do esperado como em relação ao lecionado; tal disparidade nos faz até, consequentemente, questionar nossa metodologia, transposição didática, experiência e domínio seja de classe ou, mais ainda, de conteúdo. Podemos até ter certa culpa por essa realidade arcaica e que ainda é perene, porém a maior parte fica com os discentes negligentes que não cumprem o que lhes é (im)posto. No dia em que o aluno der ouvidos ao que é indubitavelmente certo e converter a preguiça e o desânimo em propósitos e estímulos ele conseguirá romper com a falta de desejo de pesquisar, descobrir e aprender, como resultado o céu será o limite. Vale salientar que se o professor não for capaz de estimular o questionar dos alunos, muito menos conseguirá extrair respostas seguras. Pois o aluno é mais que um instrumento de trabalho árduo; ele é uma joia rara que deveria ser lapidada diariamente com amor, carinho, prazer e dedicação. E não como um instrumento de desprezo e tolerância.
Portanto, tudo dependerá das prioridades do aluno, visto que se ele se portar deontologicamente, tal escolha proporcionará um estudante autodidata e pesquisador assíduo capaz de ir além das fronteiras das ementas curriculares, não se conformando com o que é exposto em aula ou limitando-se ao conteúdo didático do livro, de modo que tais motivações levará o aluno a caminhos magníficos e direções excelentes o que na realidade surpreenderá a todos! Já que ir muito além da média será algo, agora, determinado e previsto. De modo que acreditar sempre no grande potencial latente do aluno será fundamental para ele despertá-lo e pô-lo em prática. Por fim, ele entenderá o meu conselho “surpreenda-nos!”, pois será algo recíproco.
" ...Ser mestre é promover transformações, através do conhecimento mais simples ao mais difícil e esperar a conquista e a realização. É exceder a função de mestre e tornar-se, às vezes, pai, orientador e amigo. Ser mestre é compartilhar lições, e ter ciência que de si e de seu trabalho nascem o conhecimento, o progresso e a união de um povo..."
Helena da Rosa
COISAS DE MENINO DE RUA
Um menino de rua pode ser doutor?
No meu tempo podia..
O menino de rua era o dono do lugar;
Ele podia ser o que bem queria.
O menino de rua no meu tempo:
Tinha termo, se divertia;
Tinha vida, sorria e gargalhava;
Tinha casa e cama macia.
O menino de rua no meu tempo
Ia pra escola, fazia fila;
Cantava o hino nacional;
Jurava devoção à pátria mãe.
Memorizava as cores da bandeira;
Rezava de mãos posta no peito;
Chorava e não se envergonhava...
Pois, amava a pátria que nasceu.
O menino...
usava uniforme azul e branco,
Meias brancas, branquinhas,
Conga azul ou kchute preto...
No pescoço tinha uma gravata.
Fui menino de rua...
A mãe sabia, o pai espiava sisudo;
A vizinhança sentada na porta da casa
Da meninada, cuidava.
Menino de rua do meu tempo...
Se quis virou doutor, professor, jogador
Por isso sou poeta ...
Em versos escrevo história.
Em 1990, no começo do ano, minha primeira professora chegou com um Monza para a aula; dei-me ao luxo de ficar observando a então moderna antena que se recolheu quando ela desligou o carro. Era para sermos muito felizes, mas as reuniões já no começo do ano letivo, do mesmo jeito que acontecem hoje, fizeram com que ela deixasse a turma, que foi assumida pela professora Ester.
A Ester não tinha o Monza encantador, mas foi a minha professora do restante do ano. Ela me presenteou com o livro "A loja da Dona Raposa". Já são quase 30 anos, e o livro está guardado, podendo ser guardado por outros 30.
A dedicatória dela ainda está comigo: "só se aprende a ler, lendo; a escrever, escrevendo ; a amar, amando." Não a vi mais. Mas tenho a lembrança de alguém que marcou a minha vida.
Toda vez que vejo um amigo professor desempenhando seu papel de forma amorosa, lembro-me dela. E sei que estamos em alguma memória por aí, assim como ela está.
Revendo um recorte da história e refletindo um pouco, percebi que a maior mentira já contada sobre a educação no Brasil é: 'Na ditadura é que as escolas eram boas. Para ser admitido em escolas, os estudantes precisavam passar por uma prova. O ensino público era de boa qualidade'.
Pois bem, o problema é que na verdade, as escolas estavam evoluindo nas décadas de 60 até o início da de 70, por causa dos 'avanços' anteriores a essa época. É ingenuidade (ou esperteza demais) pensar que em tão pouco tempo, todo o ensino mudou, porque a ditadura se instaurou. É muito mais lógico, acreditar que foi um crescimento alcançado por décadas de esforço. O que a ditadura fez, a mando dos EUA e com o aval da imprensa (e da elite) Brasileira, foi acabar com o avanço da qualidade do ensino. Os maiores brasileiros do século passado foram presos, torturados e os que não conseguiram exílio foram mortos. Não foi o aumento do número de vagas que diminuiu a qualidade, mas sim o plano do capitalismo, em manter o Brasil como subdesenvolvido. Se nossas escolas, nossos educadores, nossos políticos honestos não tivessem sucumbido aos 24 anos de atraso extremo, poderíamos até não estar lá nos 90%, mas com certeza estaríamos muito melhor.
Abril vermelho
Vejo o mar agitado se abrir
e a multidão em polvorosa ir em direção à costa
vejo ondas cada vez mais altas
e a rebentação cada vez mais forte
vejo professores em todo território nacional
rebelados e rebelando-se contra o sistema
ao meio dia
à meia noite
a todo tempo
vejo punhos se cerrarem
e a malta se unir nas ruas
não vejo a inércia de antes
vejo sangue, dor, lágrimas
vejo esperança, força, garra
prevejo mudanças profundas
oriundas dessa tormenta
vejo o povo retomando o controle
promovendo revoluções em série
vejo o povo nas ruas de mãos dadas com a Educação
e a marcha diária de ocupação nas praças e palácios dos governos
somando um, dois, três milhões...
Ainda não consigo enxergar o fim dessa peleja
mas vejo nitidamente o início de tudo isso
vejo acontecer em tempo real revoluções por minuto.
Se eu só gostasse de música... Seria cantora;
Se eu só gostasse de artes... Seria pintora;
Se eu só gostasse de artesanato... Seria artesã;
Se eu só gostasse de pessoas... Seria política;
Se eu só gostasse de livros... Seria escritora;
Se eu só gostasse de cozinhar... Seria cozinheira;
Se eu só gostasse de cuidar... Seria médica;
Se eu só gostasse do desenvolvimento... Seria psicóloga;
Se eu só gostasse de aprender... Seria estudante;
Se eu só gostasse de brincar... Seria recreacionista;
Se eu só gostasse de inovar... Seria engenheira;
Se eu só gostasse de exercício... Seria atleta;
Se eu só gostasse de amar... Seria amante;
Mas eu gosto de tudo isso, por isso, sou professora!
Querido Mestre
Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque
Teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque
Tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que foi a lembrança
De tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante…
O teu trabalho é o mais nobre,
De ti nasce a razão e o progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora… Sorria!!
Esqueça o cansaço e a preocupação,
Porque há muita gente pedindo a Deus
Para que você seja muito Feliz!!!
Parabéns pelo seu dia!!!!
Só pensando: eu aprendi na escola que a gente se levanta quando a diretora entra na sala; eu aprendi que é feio o preconceito; eu aprendi a escutar os mais velhos e que, se é pra frente que se anda, aprendi que sem retrovisor o motorista não segue em frente.
Mesmo sabendo disso eu errei inúmeras vezes.
Hoje, a isso tudo, dou o nome de respeito.
Mas eu sou uma pessoa de sorte:
Tive bons professores.
15/10/2018
Bom dia - Ao Mestre com Carinho!
Hoje o abraço vai para à mágia e mestria do(a) querido mestre(a)
Que sua função e missão seja plenamente amparada, respeitada e difundida.
Há um tempo na vida somos alunos e em outro, professores.
O ensinamento recebido não fica parado,
ele é apenas o ponto de partida,
para ser seguido e aperfeiçoado.
Cada aluno utiliza o ensinamento como ferramenta que lhe será útil ao longo de toda a vida.
Somos professores quando colocamos luz no caminho das pessoas,
damos-lhe guias e motivos para seguir em frente,
principalmente quando oferecemos com amor: nossos dons e talentos.
Somos alunos quando:
na humildade de nossa busca pelo aperfeiçoamento,
reconhecemos o aprendizado em cada pessoa por mais diferenciada que possa ser,
e que possa nos possa oferecer.
"Quem não aprende pelo amor, aprende pela dor!" (ditado popular)
A vida há um tempo é mãe,
e há um outro, madrasta.
Viemos ao mundo para aprender, aperfeiçoar-se e poder elevar-se!
Mundo sem aprendizado é evasivo, vazio, reino de escuridão!
Sede sempre luz que ilumina, voz que orienta e coração que acalenta!
Professores...
quem não vai buscar no fundão da memória
lembranças de mestres queridos?
Os Professores realmente merecem
estas homenagens por este dia,
e por mais 364 dias do ano...
A eles (e elas) dedico meus mais efusivos
Ósculos e amplexos,
Marcial
"DIA DO PROFESSOR" SÃO TODOS OS DIAS DO ANO
Marcial Salaverry
Verdade seja dita, para falar em Dia do Professor, é preciso realmente falar de todos os dias do ano, pois são verdadeiros heróis anonimos, e todos os dias do ano estão presentes na vida de toda e qualquer pessoa que um dia frequentou os bancos escolares...
Parafraseando um velho ditado, digo que de professor e louco, todos temos um pouco. Todos nós temos algo de professor dentro de nós. A verdade é que sempre temos algo a ensinar a alguém e, principalmente, sempre estamos, pelo menos, querendo ensinar algo a alguém. Vai daí que, o Dia do Professor é dedicado a todos nós, e não somente àqueles heróis e heroínas que labutam nos bancos escolares, ganhando uma fábula de salário (lógico, fábula é coisa que não existe...) procurando ensinar suas matérias a alunos, na maioria das vezes muito recalcitrantes, e que tentam deixá-los mais doidos do que realmente podem ser...
Quem de nós não tem um lugarzinho especial na memória para algum professor (a) que teve uma passagem marcante em nossa vida? Eu particularmente, retiro das brumas de um passado longínquo o nome de Dna. Rosina Pastore, que foi minha professora no quarto ano primário e admissão ao ginásio no Grupo Escolar Arthur Guimarães. Sem dúvida alguma, UMA SANTA, e reconheço que muito do que sei e sou, devo a ela, pelas lições de vida que dava em suas aulas.
Acho que a melhor homenagem que se pode prestar a esses profissionais abnegados é esse mergulho no passado e, com um pensamento forte e saudoso ver e relembrar a importância que os professores tiveram em nossa vida. Não deixo também, de estender os parabéns a todas as pessoas que, revelando o professor que existe dentro de si, sempre estão prontos a transmitir seus conhecimentos para outrem. Todo aquele que ensina alguma coisa a alguém, pode com todo direito ser chamado de professor. Então, a todos aqueles que em alguma época da minha vida dividiram seus conhecimentos comigo, meu MUITO OBRIGADO E MEUS PARABÉNS pelo dia 15 de outubro.
Ainda temos que falar sobre quem realmente é o elo que liga as gerações, entre Pais e Filhos. São os incompreendidos e abnegados professores e professoras, e o mais interessante é que muita gente acha que é muito fácil ser professor. É só decorar as aulas, e despejar matéria em cima dos alunos. Depois, corrigir as provas, dar as notas, e pronto. É verdadeiramente uma maravilha ser professor, mas esquecendo as utopias, vamos para a realidade. É uma das classes mais mal remuneradas que existe. Se não tiver outras fontes de renda, tem que correr feito doido atrás da bola, em 3 e 4 empregos, para tentar morrer de fome com dignidade, e não podemos esquecer os longos anos de estudo para chegar ao Magistério. Realmente, Professor não é uma profissão, é um estado de espírito.
Na verdade, é preciso muita psicologia para lidar com crianças, dada a heterogeneidade que se encontra em uma sala de aula, e o problema principal são os adolescentes que já trazem mais arraigados os problemas domésticos, e que são por natureza revoltados contra alguma coisa, que nem mesmo eles sabem definir, e que os professores procuram "consertar", e lembrando disso, sem dúvida temos que registrar aqui uma homenagem a estes que são o verdadeiro elo da ligação "intergeracional". É um trabalho de "sapa", nem sempre compreendido, mal remunerado e super sacrificado. Afinal, estão lidando com o futuro das crianças. Muitas vezes crianças-problema são "consertadas" na sala de aula, graças ao trabalho psicológico lá desenvolvido pelos professores. Muitas vezes o trabalho dos professores é estragado pela falta de uma complementação doméstica.
E assim, considerando que todos temos algo de professor em nosso interior, desejo que este dia seja na verdade UM LINDO DIA, a ser bem vivido por todo e qualquer ser vivente...
Qual é o papel de um educador?
Oferecer aos estudantes, total acesso à todas as narrativas possíveis no que diz respeito às questões da sociedade na sua complexidade política, cultural, social e econômica.
A partir desse movimento do educador, cada ser vai fazer as conexões dessas informações ofertadas com as suas inteligências múltiplas, e com isso será capaz de construir a sua própria liberdade, pautado numa consciência crítica com relação ao tempo e ao espaço, tomando sobre os seus ombros a sua própria responsabilidade enquanto sujeito histórico, participativo e decisivo na sua individualidade e na coletividade como um todo.
Tecedor de gente
Gente que mora
Dentro da gente
Não escolhe a hora
Nem vive um momento somente.
Entra sem bater,
Bate sem querer.
Tece, costura, ama, padece.
Quando sai, não sai,
Continua vivendo nos nossos gestos,
No nosso jeito de ser.
Não nos deixa jamais.
Um dia, um ponto.
Outro dia, outro ponto.
Nossa vida vai-se fazendo
Numa outra cor, ou noutro tom,
Num mesmo conto...
O menino que não tinha borracha
Ele molhou o dedo na língua e tentou apagar o escrito esfregando o dedo como se fosse uma borracha, mas, infelizmente, não conseguiu apagar e, pior que isso, acabou furando o papel.
A professora, que tinha assistido aquela cena, falou:
_Vou dar um presente pra quem me trouxer uma folha furada.
_Que sorte! _ gritou o menino. E levou sua folha pra professora ver.
_Você ganhou! Disse a professora.
E adivinha qual era o prêmio? ...Uma borracha.
Até hoje não se apaga de sua lembrança aquela borracha e seu maior presente: a professora.
Escrever pra mim é como fazer uma viagem para um futuro qq. Pq escrever é, de certa forma, um modo de sobreviver mesmo depois da nossa morte física. Pq escrever, antes de td, é materializar os nossos pensamentos nas palavras que a eles dão forma. Pq escrever é um jeito de gravar os pensamentos, pois, assim como as fotografias gravam os nossos momentos, as palavras tbm podem "guardar" os nossos pensamentos. Pq escrever tbm é um meio de viver, de viver e não morrer, de morrer e ainda assim não morrer, de morrer completamente e ainda assim continuarmos a viver como pessoas. Pq escrever é viver e sobreviver...
Sempre gostei de escrever td o que eu lia e gostava. Mas eu gostava mesmo era dos provérbios, citações e dos ditos populares, gostava tanto que me tornei uma colecionadora de frases, ainda tenho um dos meus caderninhos lotado de coisas que eu lia e escrevia, desde a infância.
No entanto, eu só me dei conta de que eu, tbm, podia escrever os meus próprios pensamentos depois dos meus trinta anos. E me viciei nisso. Escrever sem compromisso me faz sentir bem.
Quase sempre, sinto um irresistivel impulso que me leva a escrever qq coisa sobre alguma coisa. E não me ligo qdo ninguém gosta, pq às vezes nem eu mesma gosto.
Meu principal hobby é mesmo escrever, isso me atrai mto. Para mim é uma deliciosa viagem mágica, na qual o pensamento é o único condutor. Pq escrever é, afinal, um modo de viajar, sempre, para onde quiser.
Só há uma coisa que me atrai mais do que escrever: viajar no tempo.
Então, o que me leva a escrever é viajar no tempo, ir além do tempo, bater o tempo, sem prender o pensamento...
Portanto, em outras palavras, se quisermos estabelecer uma conexão com alguém de um futuro distante, um parente, por exemplo, que pode supostamente estar vivendo daqui a quatorze mil anos, no século dezesseis mil, podemos escrever, antecipadamente, e nos conectarmos com a décima nona pessoa da décima quarta milésima geração da nossa descendência (um décimo nono de-ca-li-a-ne-to!), mesmo depois da nossa própria morte.
É como se estivéssemos conectados a uma máquina do tempo, com alguém tão próximo e ao mesmo tempo tão distante, com alguém que nunca vimos, nem nunca viremos a conhecer, que nunca haveremos de conhecer; embora faça parte da nossa mesma árvore genealógica.
Escrever, para mim, é isso, é uma maneira de ser percebido a partir da nossa própria essência, mesmo depois de já não existirmos fisicamente, é uma maneira de nos mostrarmos como pessoas, de nos mantermos essencialmente humanos, mesmo qdo estivermos imaterialmente presentes, aqui, no mundo material; e de não desaparecermos, tão rapidamente, completamente, do mapa.
E já que as redes sociais virtuais facilitaram esse processo, então não custa nada escrever uma mensagenzinha, deixar uma frasezinha, um “oizinho” que seja, para o futuro; que, se porventura, um dia, alguém, por ventura, vier a ler, diga: “Uau!"
E vc, tem alguma palavrinha para o futuro?
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