Textos que Falam sobre Mim
Tempos e tempos vieram…
E influências sobre mim tiveram…
É o tempo do tempo.
O tempo, em que de paz,
O tempo, de a trazer, não foi capaz.
Mas o vento do norte,
Os tempos, varreu
E venceu a morte.
Sim! O vento, o mal venceu!
E eu voei, com ele!
E fui lá… Lá… Lá…
Aquele, lugar dele!
Onde os rios, são calmos, lá!...
Azul, é o céu, lá, sempre.
Afinal, não é tempo!...
Mas! Tempo, sem tempos!...
Não esqueça de você
Quem lembraria de mim?
Das conversas agradáveis
Da alegria no meu sorriso
Da sinceridade no meu olhar...
Quem lembraria de mim?
Dos vídeos que gravei
Das cartas que escrevi
Dos poemas que recitei...
Quem lembraria de mim?
Do meu jeito diferente de ser
Dos encontros para um café
Da minha presença na sua vida...
Quem lembraria de mim?
Dos momentos inesquecíveis
Do calor do meu abraço.
Do carinho que nunca faltou...
Eu lembraria de você
O quanto você é especial
O quanto amor tem no seu coração
E nunca te esqueceria
Hoje é dia de lua cheia
Seu brilho e sua luz me encendeia
Desperta em mim meus instintos adormecidos
Aqueles que há tempos estão esquecidos
Não consigo tirar meus os olhos de você
Seu magnetismo, sua forma, sua força gravitacional...
Faz-me querer uivar como um selvagem animal
Adorando-te, contemplando-te pelo seu poder em meio a toda essa escuridão no céu.
Me perco , em ti em mim e ali
Nessa imensidão de espaço
Será que ainda me resta espaço?
Escuro vasto que ainda existe ali
Nesse acaso eu ainda me encontro?
Ainda há esperança nesse verso?
Ainda há espaço nesse universo?
Perdida eu me encontro.
Será que alguém ainda me ouve?
Sem tempo sem espaço
Então em um instante eu esqueço
O que mantive
As Ilhas
O meu amor é lindo...
Como a flor do campo!
Vem meu amor, a mim,
Nesses gestos de tanto encanto.
Nesses teus passos, vem sorrindo,
Saiamos às vinhas pela madrugada,
E vejamos se os frutos, já cheiram,
Ao perfume do nosso amor.
Se já a vinha está dourada,
Da tua beleza infinda.
As flores do jardim, por nós esperam.
Vem saciemo-nos de amores,
Até ao fim do dia.
Neste jardim de tantas cores.
Sim, isso eu tanto queria.
Porque o meu amor é doce,
Como o vinho das uvas,
Destas verdes e lindas vinhas,
Nas quais nós nos amamos.
O vento do sul aqui nos trouxe,
A esta terra de águas únicas,
Nas quais nadamos até às ilhas,
Que tanto desejamos.
Ilhas de amor eterno...
Ilhas de amor puro,
E tão forte e terno.
Onde o nosso ser se sente seguro!!!
Ventos
Oh ventos de força forte!
Eis que contra mim assoprais.
Para me derrubar tentais.
Vós, que me quereis levar à morte.
Mas eis que as águas do Mondego!
Nesta cidade, de vós, me vêm proteger.
Pois força vossa, não é tanta, nem o temer,
Nem de vós, tenho medo!..
Pois eis que um rio de vida,
Este Mondego, alimenta.
Cujas águas, vêm ainda,
De um rio, mais alto,
Mais alto, que a vossa tormenta,
Que corre de um eterno planalto!
Para mim ja estou morta só de não poder estar lá. Naquele mundo maravilhoso onde o Verdadeiro Deus impera.
Vivo frustada com adversidades diversas que vejo nesse caos que se chamam por mundo. Porém levo comigo a certeza que Deus ainda está conosco, e está de tão bela forma que o poder mais incrível que nós humanos temos é o de nos ligar com o único e verdadeiro Deus através do espirito santo que ele nos deu.
Apesar de tudo e desse mundo, ainda somos permitidos por Ele em sentir o Seu Grandioso Cuidado e Amor.
O GRILO ANOSO
Um grilo cantador, de rimas cheio,
Canta as dores de mim, em plena mata.
Sabe ser companheiro, enquanto canta
O que existe em minh’alma de mais feio.
Lá sarcástico, carpe o pranto alheio
Dos amores, dos sonhos… do que resta!
Faz mais bela a canção, demais funesta,
Do desdenhado amor que trago ao seio!
Por calvários da vida, lastimoso,
Quem me alegra é somente o grilo anoso
Que a cantar me traz paz, embalo e sorte!
Bem-fadado é este grilo venturoso
Que mais nada lhe importa para o gozo…
E em paz canta aguardando a doce morte!
.....
António Chaúque / 2007
(In: Fímbrias do Mar de Amor)
Vácuo
Eis que caminho no vácuo do esquecimento,
Em mim próprio, não, passo de um tormento,
que no mundo anda, num perigoso vento.
Que contra mim sopra, no sempre tempo.
Este vento, sou eu, isso sei eu sempre muito.
Eu próprio, sou meu grande inimigo, sim,
Esse é meu primeiro, e grande intuito!
Mas sou eu pois no meu ser, enfim!
Mas oh triste realidade d'alma minha!
Quem me livrará de morte esta que me mina?
Então do norte vem um vento, sobre mim.
Este vento, me dá um abraço tão forte,
que sinto vida em vez da dita e forte morte.
Pois ele de mim me liberta, e me dá vida, sim!
Vida inteira
.
Estou passando pela vida
Onde vivo nos meus dias
Essa busca em mim infinda...
.
Eu que te procuro
E só te vejo
Em mim em parte...
.
Da metade que me falta
Falta o amor
De minha amada.
.
Se me passa a vida inteira
Inteira é a vida que me falta
Sem o amor de minha amada.
.
Edney Valentim Araújo.
Pensando novamente em ti e me pergunto, ainda pensas em mim?
Não me surpreenderia se me esquecesse tão depressa mas estou a me sentir o próprio sono nas suas noites de insônia
pois sei que de tanto insistir eu cairei novamente em choro e voltarei para a agonia de não saber se realmente pensas em nós e mesmo depois de dias assim, sempre volto a me perguntar quais suas dúvidas sobre o que sinto
mas se está confusa então novamente venho afirmar-te pela última vez que ainda te amo.
Diálogo com o amor.
Tenho aqui, não te nego,
Dentro, tão dentro que sinto em mim pulsar.
De minha sala, te vejo, em quadros e nas imagens manchadas de meu pensar.
É forte e doce teu perfume, que até as rosas parecem falar-me.
Mas em tudo que há de ti, Em meu crer, ainda sou eu teu alimentador.
Que tu saibas , não te esqueças...
Se não amasse eu, tu não existirias.
Se meu coração fechasse para ti, portas e janelas,
De minha sala não te sentiria.
Tu és amor, é preciso amar para que tu existas,
Dá-me então tu, uma rosa,
Pois não tenho eu a quem dar.
Não sei eu para quem te dar,
Digas-me tu, que és amor.
Não posso eu me dar, se não me tenho,
Tu que melhor me conheces .
Amando e apenas,
Escrevo desde muitos "ontens,
Desde muitas noites,
Dias só a tua espera.
E porque me tens, porque me tens?
Não me beijas, pois não me ames
E por mim não chores.
Estais em mim, a me ocupar e a me doer,
Já nem me sinto,
Que nem a mim minto,
Que nunca soube, quisera saber.
Mas o que sei é que tu és... "amor".
O que em mim plantas,
Que não floresce e tanto cresce.
Quero perder-te, achar-te, amar-te, odiar-te...
Não me importa !
Que me deixes...
Melhor sem ti,
Já que amor,
Sem amor ...
Não me importa.
José Henrique
Preencha espaços.
Tu és para mim toda inspiração,
O estímulo certeiro que aquece a paixão,
Tens o perfume da mais bela flor,
E tens de mim muito amor.
Tu és esperança de ser feliz,
És o sonho perfeito que eu sempre quis,
Vem pros meus braços, quero seus beijos,
Preencha os espaços, satisfaça os desejos.
Então fique!
Em lugares que pisaram meus pés
Houve de mim muito amor
Cedi as lágrimas de muita saudade
Enxuguei as que por mim amor sentiram
Jamais neguei a água de minha vida
E o mundo sempre esquecido assim
De partes de mim deixei sem as perder
São as marcar de um pouco de vida
Sorrisos e sonhos ao desejo entreguei
Nunca saber o fim ou ao menos pensar nele
Nas lágrimas, sorrisos que iluminavam os olhos
Felicidade e chocolate, preso a liberdade do momento
Onde andar levarei os passos dados por amor
Nunca houve erro, ele nunca esteve presente
O certo é que o sempre foi não ficar
O partir era só de simplemente ir
Uma taça de vinho e a volta com sabor de cereja
Nunca parti nunca voltei, apenas fiquei e sempre
E todas as vezes que fostes, comigo sempre ficastes
Meus olhos nunca deixaram de te ver
Sempre fiquei contigo quando me vias partir
É assim que ando em lugares que pisam meus pés
Nas mãos o calor de todo meu carinho
E um coração com a sede de tua água
Jamais te negarei da minha água
Sou tua fonte e tu minha sede
Então fique, não solte a minha mão
Meus passos são na tua direção
Eu fiquei em ti, voce está em mim
Então fique!
Fique, você nunca se foi, não irá sem mim
Em lugares onde pisaram seus pés
Teu corpo tem o calor de minhas mãos
Então fique!
Onde teus lábios encontram sabor
Onde tua vida vive
Onde teu sorriso tem lágrimas brilhantes
Onde cedi as lágrimas de minha saudade
Onde fiquei sem nunca partir
Fique!
José Henrique!
Águas de mim.
Sou rio o tempo todo
Passo as margens do amor
Toco vidas e paixões
Afogo as pedras do caminho
E não paro nas esquinas
Me esparjo, sou àgua
Na vida que de mim verte
Nas margens dos olhares
Veraz é meu leito
Devolvendo teu rosto
A beira de minha margem
O que quero é seguir
Como rio a outro rio
Um amor a outro amor
Deslindar outro sabor
Por enquanto!
Vou seguindo para o mar
Toda lágrima, toda busca
Todo amor e toda dor
Lá desagua tudo em mim.
José Henrique
Olhos fechados.
Em pensar em ti,
Me noto a fechar os olhos
És o amor em mim
Onde te sinto
Sem qualquer nome
Sem o múnus de ser
Apenas em mim existir
Nada me perguntas
Nada tem respostas
Tens a cor do meu amor
Me levas onde queres
Me mostras teu mundo
Piso descalço na areia
Vejo o mundo de cima
E teu sorriso me acalma
Me plantas teu amor
E tenho em ti a vida de uma criança
Meu olhar tem o fulgor de tua luz
Abres o meu peito
Tocas em meu coração
Tomas de mim toda dor
Beija-me na alma
Toda vida em mim em tuas mãos
Todo amor em mim
É retirado por ti
A saudade finda
Minha busca perfaz em ti
E tudo que guardei
Entrego a ti
Um atenuo em lágrimas
Olhos fechados a chorar
Olhos fechados para te ver
Para contigo viver
Olhos fechados para amar você
Não preciso sonhar
Você não é um sonho
És vida em meus olhos fechados
Tens a pele que eu quero
O perfume que eu gosto
Teus lábios tem a cor do meu amor
E em teus olhos me vejo
É todo teu o meu amor
Que de olhos abertos não te vê
Que neste mundo não estais
Abro os olhos num sorriso
Teu amor em meu peito
Fecho os olhos quando quero
Fechos os olhos pra te ver.
José Henrique
São rosas para mim.
Moça que chora!
Me dizes que sonho;
Os chamo desejos,
Desejo de muitas quimeras.
Dizes que amo;
São das rosas este amor,
Todas são as rosas,
Todas são elas.
D'uma lua sou atenção;
D'um sol sou calor.
D'onde só estiver uma rosa,
Ali está o amor!
Meu coração é dela um jardim;
Cuido com carinho
E rego com amor.
Toda ela tem seu nome,
Nome que não as dei;
Não é delas meu coração,
Só o amor que meu não é;
São das rosas,
Todas elas.
Dos jardins que sucumbiram,
Retiro já sem vida suas pétalas;
E na ventania do meu peito,
Guardo-as na poesia do meu viver
E a cada sorriso, nova pétala.
São das rosas, todas elas são:
Meu silêncio escrito,
Meu sorriso e minhas lágrimas,
A companhia da solidão;
O jardim meu coração.
Só não é o amor, ah o amor!
Este! Não é meu.
São delas. Moças que choram;
As rosas:
Todas elas são.
José Henrique.
Dentro de mim.
Um perder para aceitar
Aceitar para viver
Sofrer para mais ainda amar
Entender não é possivel
Ainda ferida sensível
Toque de algo imperdível
Fotografias permanentes
Em sons e vídeos mentais
Sempre em meu sempre
No que se continua vivendo
Parte de um grande espaço
Tamanho é o abraço sentido
Aqui estou ainda lá
No procurar de mim
Ainda mais me perco
Solto ao vento o perfume
Um leve sabor do colo mais doce
Saudoso o olhar que não mais se tem
Guardado seguro
No porta jóias da lembrança
As mais doces recordações
De uma História de vida
Que sem ti continuo a viver
Que de ti sai e de mim não mais sairás.
José Henrique
Ondas do mar.
Quando passei por ti.
Não lhe dei o meu olhar,
Não lhe pedi um beijo.
De mim levaste amor.
Passaste por mim.
Deixaste o procurar.
Ficaste nos meus dias,
Da forma mais difícil.
No sabor da saudade.
Onde a distância não existe.
E nem posso medir,
Queria eu poder.
Saberia onde estar agora.
Só mais uma vez,
Passa do meu lado.
A teu lado vou ficar.
Numa orla.
Vendo o mar beijar as pedras.
Perguntar teu nome.
Te darei o meu.
Dá-me tua mão.
Te levo pro altar.
O mel vem com a lua.
Que dá luz ao dia.
Estou em tua casa.
Você na minha vida.
Com sorriso de criança.
Te dou minhas noites.
Você todos os dias.
Ainda volto lá.
Vou contigo.
Pra te ver passar.
Quantas vezes lá voltei,
Muitas vezes e não passas.
Mas tudo passa um dia.
Suas noites passarão.
Minhas lágrimas passarão.
No dia que você passar.
Até lá! Sozinho.
Te levo para ver o mar.
José Henrique
LEIA-ME...
MUDEI MUITO DESDE A ULTIMA VEZ,
DÊ UMA OLHADA PARA MIM
ME PERDI NOS LIVROS QUE LI
NOS CAMINHOS ESCREVI O QUE VI
DE UMA OLHADA PRA MIM
NÃO VERÁS MAIS DE ONDE VIM
APENAS UMA ENVELHECIDA ESSÊNCIA
EM UMA JUVENTUDE AMADURECIDA
MUDEI MUITO NA CAPA E NAS FOLHAS ESCRITAS
NADA APAGUEI NADA PERDI
NÃO TENHO ILUSTRAÇÕES,MAIS LENDO ME VERÁS,
ENTENDERÁS QUE MINHA VIDA TEM HISTÓRIA
DE UMA OLHADA EM MIM
LEIA-ME E ENCONTRARÁS O SEU MELHOR CAMINHO,
ENTENDA-ME E APRENDERÁS UM POUCO MAIS DE SI,
DEIXE-ME SEMPRE A MÃO,
BEM PRÓXIMO DE SEUS OLHOS,
NUNCA DEIXE-ME FECHAR,
NUNCA ME INTERPRETE OU FAÇA ARTE DE MIM.
SEM JULGAMENTOS,
APENAS LEIA-ME.
José Henrique
