Textos escritos Em Terceira Pessoa
Cercada de amor, sozinha na dor
Eles estiveram lá
com mãos estendidas
com palavras brandas
com olhos molhados de sentir por mim
Houve quem segurou o meu silêncio
como quem segura um vaso quebrado
sem tentar consertar
apenas cuidando dos cacos
com amor
Não me faltou um ninho de acolhimento
tentando me lembrar
que a vida ainda pulsa
mesmo quando não se ouve o som
e eu sei —
sei que fui amada
sei que fui cuidada
sei que tudo o que podia ser feito por mim, foi
Mas a dor…
essa dor morava num cômodo
que ninguém podia entrar
Era um espaço escuro
que mesmo cercado de luz
continuava fechado por dentro
O amor deles não falhou
mas não curou
Porque há dores
que não querem cura —
só querem existir
até ficarem pequenas o bastante
pra caberem num poema
Aos Que Dizem "Amar"
Eles dizem que a fé os une,
mas o amor que pregam nunca me alcança.
Fizeram da igreja um lar, e da exclusão um hábito.
O que antes era família, agora é apenas um círculo fechado,
onde só entra quem ora com a mesma voz,
quem se curva aos mesmos mandamentos,
quem finge a mesma perfeição.
Todos os convites são selados com aleluias,
menos os que deveriam vir com afeto.
Me excluem das fotos, dos risos, dos planos,
mas convidam desconhecidos que falam a mesma língua celestial.
Sou parente no sangue, mas estrangeira na mesa.
Eles dizem que se importam,
mas nos olham como se fôssemos mancha,
como se nossa ausência fosse melhor do que a presença verdadeira.
Quando algo dá errado, não hesitam —
apontam: “é por não seguir o caminho certo”.
Como se a dor fosse merecida. Como se Deus os tivesse feito juízes.
Minha vida virou um disfarce.
Me chamam de vez em quando —
mas só se eu vestir a máscara,
se esconder minha verdade,
se fingir que aceito calada o riso falso e o silêncio cruel.
Falam de perdão, mas não sabem acolher.
Falam de Cristo, mas não sabem amar.
Preferem um estranho fiel do que um parente imperfeito.
E assim me trocaram, me afastaram, me apagaram.
Nas fotos, estou ausente.
Nos grupos, sou excluida.
Nos encontros, sou evitada.
Mas o que mais dói
é que fingem bondade com as mãos que me ferem,
e no fundo dos olhos, vejo:
se um dia pudessem me matar com a frieza,
fariam isso sorrindo, em nome do amor.
Sou como
um pássaro
preso em uma gaiola.
E, quando estou perto da liberdade,
eles cortam minhas asas de novo
e me colocam novamente na gaiola,
onde só há
silêncio
e
vazio.
Fazem questão de lembrar
que sou um pássaro que não pode voar,
que também não pode ser livre.
Não me alimento mais do que colocam na gaiola.
Não faz sentido querer continuar insistindo
naquilo que nunca vai acontecer.
Sou um pássaro perdido em um sonho impossível:
o de um dia ser livre para voar
para o mais alto
e mais longe possível.
"Entre o Tempo e a Distância"
Eles se conheceram numa tarde fria de outono, quando o acaso parecia conspirar a favor de um encontro que mudaria tudo. Sofia, com sua alma livre e olhar sonhador, cruzou o caminho de Miguel, um homem silencioso, com um mundo guardado no peito, daqueles que carregam histórias nas entrelinhas do silêncio.
Desde o primeiro olhar, souberam que havia algo ali — uma ligação invisível, intensa, como se tivessem se encontrado antes, em algum lugar além do tempo. Não demorou para que as conversas virassem noites, os passeios virassem memórias e os abraços se tornassem abrigo. Não precisavam de promessas; o sentimento era evidente em cada gesto, em cada palavra não dita.
Mas a vida, com sua maneira implacável de provar a força das coisas, colocou um obstáculo intransponível entre eles: Miguel carregava uma responsabilidade que não podia abandonar, uma família que dependia dele, raízes que o prendiam a uma cidade que Sofia não poderia chamar de lar. Já ela, era feita de movimento, de sonhos que a levavam para longe, de uma carreira que a fazia mudar de país a cada ano.
Por muito tempo, tentaram acreditar que o amor seria suficiente para segurá-los, que resistiria à distância, ao tempo e às ausências. E, de fato, resistiu — mas não como eles queriam. O sentimento cresceu, ficou mais maduro, mais silencioso, mas também mais dolorido.
Em uma despedida que nenhum dos dois queria dar, sentados em um banco à beira do rio onde costumavam caminhar, eles se olharam pela última vez como quem segura o mundo nas mãos, mas sabe que não pode carregá-lo para sempre.
— “A gente se ama, mas não basta, não é?” — perguntou Sofia, com a voz trêmula.
Miguel segurou a mão dela, apertou forte e respondeu:
— “Às vezes o amor não é pra ser vivido, é só pra ser sentido... e lembrado.”
E assim foi. Eles seguiram caminhos diferentes, construíram vidas em que o amor entre eles não coube, mas também nunca morreu. Era aquele tipo de amor que ninguém mais entendia, silencioso, eterno, escondido entre as dobras do tempo e da memória.
Sempre que olhavam para o céu em noites frias, pensavam um no outro, sabendo que, apesar de estarem longe, haviam encontrado, ao menos uma vez, aquilo que muitos passam a vida toda procurando: um amor verdadeiro, ainda que impossível.
O mundo se opôs.
Eles viam semelhanças entre si —
havia uma comunidade significativa para eles,
mas não era suficiente para convencer quem os cercava.
Ele despertou num berço de ouro,
enquanto ela cresceu na senzala sórdida da pobreza.
Ele frequentava cárceres protegidos por nobres e ricos;
ela vivia no mundo da lua, distante e esquecido.
Ele degustava bons vinhos,
sabendo distinguir o valor de cada um;
ela se embriagava com líquidos baratos.
Ele pensava em tudo,
racionava emoções,
expunha apenas o que parecia de bom senso.
Ela era adepta da loucura,
agia pelos impulsos do coração.
Ele aprendia algo novo a cada dia,
falava sobre qualquer assunto,
tinha embasamento científico e circunstancial para tudo.
Ela queria despir-se do conhecimento adquirido,
libertar-se da pressão que lhe impunham para acumular informações.
Contudo, com tantas diferenças escancaradas,
eles se assemelhavam — principalmente na afeição um pelo outro, o queparecia bastar.
Todavia, o mundo venceu.
O mundo era mais forte.
O mundo se opôs!
Namorados no mirante
Eles eram mais antigos que o silêncio
A perscrutar-se intimamente os sonhos
Tal como duas súbitas estátuas
Em que apenas o olhar restasse humano.
Qualquer toque, por certo, desfaria
Os seus corpos sem tempo em pura cinza.
Remontavam às origens – a realidade
Neles se fez, de substância, imagem.
Dela a face era fria, a que o desejo
Como um hictus, houvesse adormecido
Dele apenas restava o eterno grito
Da espécie – tudo mais tinha morrido.
Caíam lentamente na voragem
Como duas estrelas que gravitam
Juntas para, depois, num grande abraço
Rolarem pelo espaço e se perderem
Transformadas no magma incandescente
Que milênios mais tarde explode em amor
E da matéria reproduz o tempo
Nas galáxias da vida no infinito.
Eles eram mais antigos que o silêncio...
Eles te fazem ladrão antes de tu nascer, a arte tem um preço, o medo é a melhor forma de dominar a carne e o espírito! Tu sentes que eles apodreceram o teu futuro, se na verdade nunca existiu futuro — isso é tão lindo.
Roubamos e matamos sonhos dos outros e os nossos próprios sonhos. Tem vários caminhos para um só pé, continuas cego pelo machismo, racismo que te impede de alcançar a luz.
O fundo do poço é o único mundo real, a depressão se tornou meu Jesus e o meu demônio. Tantos anos a viver comigo mesmo, mas não me conheço. Só quem conhece a luz é aquele que tem os olhos da alma. Este mundo ilusório onde os anjos e demônios te vendem a destruição em troca da tua alma.
Até á próxima vida.
Eu sou o que restou depois da tempestade.
Eles me procuraram.
O quebrado.
O derrotado.
Aquele que caiu e não voltou.
Mas não encontraram.
Porque eu renasci no silêncio das noites frias,
nas calçadas onde ninguém me ofereceu abrigo,
na solidão que me forçou a conversar com meus próprios fantasmas.
Eles queriam que eu desistisse.
Mentiram, me traíram, me empurraram até o fundo... e eu fui.
Mas lá no fundo, eu descobri uma verdade:
quem aprende a andar no escuro,
descobre o que é confiar em Deus.
Antes de tudo desmoronar,
eu escrevi nas paredes do meu quarto como quem já sabia que o fim estava próximo.
Palavras como alertas.
Como profecias.
Como quem já tinha morrido em silêncio,
e deixou ecos no lugar de explicações.
Falei das orações.
Do amor que nunca foi verdadeiro.
Da distância que eu previa.
Eu previ o que fariam comigo.
Como um homem caminhando de braços abertos para a traição,
eu deixei acontecer.
Em silêncio.
Sem vingança.
Sem olhar para trás.
Porque há olhos que você nunca mais encara.
Porque há feridas que provam sua honra.
Eu não precisei gritar minha dor.
Não precisei provar nada.
A vida recompensa quem caminha com honestidade.
E eu ainda estou aqui.
Mais inteiro do que muitos que tentaram me destruir.
Eu fui importante — mesmo quando não reconheceram.
Fui espelho.
E espelhos quebram quem foge da verdade.
Aos que buscam meu nome,
que encontrem minha força.
Aos que desejaram meu fim,
que assistam ao meu recomeço.
Eu sou o que restou depois da tempestade.
E o que restou… é indestrutível
Eles eram dois universos distintos,
planetas que giravam em órbitas diferentes,
mas ainda assim, encontraram um caminho entre as estrelas.
Um amor que floresceu entre sombras e silêncios,
feito de encontros e despedidas,
de mentiras sussurradas e perdões silenciosos.
Não era perfeito, nem eterno
mas era real, pulsante, bonito na sua imperfeição.
Eles lutaram contra as tempestades internas,
abraçaram o caos e o medo,
deixando que o coração falasse mais alto que o orgulho.
Mas chegou o momento de cada um seguir seu destino,
porque amar também é deixar ir.
É entender o tempo um do outro e respeitar.
Agora eles estão longe, dividindo o mesmo céu,
só que em lugares diferentes,
onde o silêncio fala mais alto que as palavras não ditas.
Chegamos até eles
Estamos sempre à espera: do ônibus passar, da nossa vez de falar, do tempo melhorar, da notificação chegar, da vontade vir e da vontade ir. Ficamos na expectativa até mesmo do momento em que a nossa vida, enfim, aconteça.
Só que na verdade, não seja a vida nem os momentos que chegam até nós, acredito que em algum momento, nesse lapso de tempo em que nos perdemos esperando, somos nós que pouco a pouco, chegamos até eles.
OS LOUCOS: ELES ESTÃO POR PERTO
Você já sentiu um frio na espinha ao notar a presença de alguém?
Alguém que deixa uma sombra na sua alma, como se soubesse segredos que você nunca ousou contar?
Talvez tenha sido na escola, entre risos abafados num corredor mal iluminado.
Ou numa conversa que te fez parar — como se o tempo tivesse dobrado sobre si mesmo.
Talvez você ainda não os tenha encontrado — o que seria uma pena.
Uma falha do destino.
Um vazio que você nem percebe.
Mas cuidado: eles estão aí.
E há quem os evite com um muxoxo arrogante, como quem teme o que não consegue controlar.
Sabe aquelas figuras que, sem jamais te conhecer, mudam o jeito como você vê o mundo?
Talvez por tê-las observado de longe, talvez por ter ouvido um sussurro sobre elas.
Uma coisa é certa: você as conhece.
E isso te assusta.
Elas, através da loucura, acabam encontrando os milhares de personagens que você finge não existir em si mesmo.
Há aqueles cuja loucura atravessou eras.
Moldaram gerações.
Suas vozes ainda sussurram em cantos escuros, evocadas com um misto de orgulho e temor.
Como fantasmas que nunca partem.
Eu sei disso.
Fui tragado por vários deles.
Não sei quando começou. Mas sei que é um caminho sem volta.
No início, achei que poderia apenas espiar.
Manter distância.
Ficar imune àquela febre que consome.
Mas a loucura deles é um veneno que não avisa: ela te pega, te envolve, te faz querer mais.
Porque veja bem: alguém que mergulha sozinho nos labirintos da mente,
Que enfrenta os dilemas mais antigos da alma humana,
Que desce ao abismo e volta com algo que te faz rir até doer, chorar até secar,
Ou abrir mão de certezas que você jurava inabaláveis…
Esse alguém não é como nós.
E quando, partindo de um canto esquecido deste planeta,
Eles atravessam fronteiras que não vemos,
Tateando o desconhecido,
Trazendo de volta uma chama que ilumina, que queima, que transforma — Tudo isso apenas com o poder de uma mente inquieta,
Organizando o caos em algo que prende crianças em sonhos,
Adultos em verdades cruas,
Ou canções que despertam em nós nostalgia, amor, e a transformação de um ambiente…
Você há de convir:
isso não é normal.
É perigoso.
É magnético.
É loucura.
Agora, aproxime-se.
Vou te contar um segredo.
Mas guarde-o com cuidado:
Eu me tornei um deles.
Sou um louco. Sou escritor.
E se você leu até aqui…
Bem-vindo ao jogo.
Num mundo onde o caos sussurra e a pressa nos arrasta, os livros se erguem como faróis — de silêncio e sabedoria.
Eles não são apenas páginas: são portais que os loucos abriram.
São abraços que acolhem, vozes que ensinam, espelhos que revelam.
Para cada coração inquieto, há um livro que espera, pacientemente, para ser descoberto.
E entre todos eles, a Bíblia — é o mais poderoso. ✨
A leitura é mais que um hábito.
É um refúgio.
nunca desista de seus sonhos, por mais que eles pareçam impossíveis. o mais importante é saber acordar e fazer do novo dia um instrumento de fé e conquistas. Sem luta não há vitória. Desejo à todos vocês uma quarta-feira super abençoada. Lembre-se Deus colocou esse dia em suas mãos.
Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel.
Hebreus 10:23
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.
1 João 1:9
Calvinistas tagarelam: “Sola Scriptura!”
Agora, quando pedimos para que eles apresentem apenas um versículo em todos os mais de 31 mil da Bíblia, que ensine Deus DETERMINANDO a queda Adão, tudo o que eles apresentam são narrativas falaciosas, malabarismos e muita engenharia teológica totalmente desconhecida da Igreja Cristã nos quatro primeiros séculos. Assim, o tal “Escritura Somente” tagarelada pelos calvinistas é um engodo total!
Habemus Christus X Habemus Papam
Nós seguimos Cristo, eles seguem o papa. Essa é a diferença fundamental entre os Cristãos Bíblicos e os cristãos não Bíblicos. Nós seguimos as Escrituras e não confissões de fé e tradições humanas que sobrepõem à palavra de Deus. Assim, todo Cristão Bíblico tem a Bíblia como autoridade em questões de fé e prática.
Um choro e um sorriso
O engraçado é que eu tive que ser forte por mim e por eles na minha pior fase, tive que me reerguer para que ninguém olhasse o tanto que estava abalada, perdida em meu próprio mundo sem cor, meu emocional estava completamente abalado. Chorei todas as noites pedindo para ser ajudada, para ser tirado do meu mundo sem cor, para que alguém me tirasse desse vazio que me encontro. Chorei até dormi, no dia seguinte, tinha que levantar colocar o meu melhor sorriso no rosto e fingir que nada aconteceu, quando na verdade só torci para que eu fosse socorrida. Coloquei na cabeça que chorar não muda nada, apenas esqueci que não choramos pra mudar alguma coisa, choramos porque dói, dói tanto que uma das nossas válvula de escape mais inofensiva foi chorar. Um dia recebi um elogio lembro dele como se fosse hoje " meu sorriso" para as pessoas que não sabem o como é difícil passar por tudo isso e abrir um sorriso pra fingir que está tudo bem quando o seu mundo esta desabando e você não consegue ver outra saída não é nada é apenas um apelido carinhoso. Mais para mim é mais que isso, é saber que eu estou conseguindo ninguém ta percebendo o quando estou desgastada e perdida. Fiquei feliz porque apesar de tudo isso eu coloco o melhor sorriso no rosto porque ninguém além de mim mesma vai me ajudar a sair do túnel que eu mesma me coloquei ( que me jogaram como se eu não fosse nada). E enquanto isso continuo a sorrir, até finalmente achar a saída pelo túnel que me perdi ou alguém me salvar.
Eu saio com seus filhos, mando mensagens, brinco com eles. Estão tão grandes... O Cláudio e a Camilly me lembram tanto você, lindos, inteligentes e bagunceiros. Cláudio disse que tem namorada, acredita? Você iria gostar tanto de estar aqui.
Na última vez que conversamos, você disse que queria que eu fosse pai. E será, irmão, e terá seu nome. Alguns dos sonhos que te contava estão se tornando realidade, e quando se concretizaram, você foi a primeira pessoa em quem pensei. E mesmo com minha felicidade, sei que a sua seria ainda maior. Você sempre demonstrou alegria de forma mais evidente que eu, e sinto falta disso.
Nas sombras da existência, eles me vislumbram,
Cegos à minha essência, surdos ao meu lamento.
Admiram o invólucro, ignoram a alma que habita,
Neste baile macabro da vida, sou um espectro errante.
Não busco o afeto da turba ignóbil e vã,
Prefiro nutrir as almas que comigo caminham.
Que se dane o mundo e seu julgamento fútil,
Sou o veneno e o antídoto, o pecado e a virtude.
Mil faces possuo, não por vil falsidade,
Mas pela complexidade de minha natureza.
Na cela úmida e fria de minha consciência,
Teu amor, paradoxo doce, é minha única clemência.
Sou a lua negra no céu da existência mundana,
Ora cruel como o inverno, ora terno como a primavera.
Entre o ódio e o amor, danço eternamente,
Um balé mórbido, belo em sua decadência.
O mundo me chama de monstro, outros de santo,
Eu sou apenas o reflexo de seus próprios encantos.
Ser, fazer, ter - trindade profana da humanidade,
Yin e Yang, em perpétua dualidade.
Valores imutáveis carrego como uma cruz,
Fiz chorar muitos, e chorei em solidão.
Posso ser gélido como a morte para meus inimigos,
E compassivo como um deus para estranhos em aflição.
Na cela fria do destino, teu amor me aquecia,
Às vezes, anseio voltar, para sentir tua falta com mais agonia.
O amor, esse tirano, exige sofrimento e medo,
Para florescer em sua plenitude, qual flor do mal em segredo.
O ódio gera violência, diz a sabedoria banal,
Mas já vi o amor causar dor mais fatal.
Entre pecados e virtudes, sou um ser grato,
Esperando que os céus vejam nisto algum valor inato.
Sou a lua em todas as suas fases etéreas,
Novo, crescente, cheio, minguante - uma dança sidérea.
Bom e mau, em medidas inconstantes,
Sou eu mesmo, em todos os instantes.
Quem sou eu para ti? Quem sou eu para o mundo?
Um enigma sem resposta, um abismo profundo.
Aceita-me em minha totalidade complexa,
Pois sou a poesia viva, bela em sua perplexidade.
Flavio “ The legendary “ Álvaro
Sobre os chamados influenciadores digitais, especialmente aqueles que gostam de fazer, segundo eles, uma boa ação ao próximo.
De que adianta realizar uma boa ação e filmar tudo, inflamando o próprio ego por meio de curtidas, compartilhamentos e comentários? Não percebem que, assim, a ação deixa de ser boa e se torna mero exibicionismo?
Para o Divino, perde todo o sentido!
Se deseja fazer algo de bom pelo seu semelhante, faça. Mas não busque se engrandecer às custas de quem realmente precisa de ajuda.
Precisamos ser mais humanos e sensíveis ao sofrimento do outro. Ajude com a melhor intenção e de coração — não por engajamento!
"Olhares de raiva, palavras de veneno,
Sussurros de inveja, corações de pedra.
Eles não podem ver, não podem entender,
Que o sucesso dos outros não diminui o seu valor.
Eles se sentem ameaçados, se sentem pequenos,
Quando veem alguém subindo, enquanto eles estão parados.
Mas não sabem que a verdadeira riqueza,
Não é o dinheiro, é a paz e a felicidade.
Eles podem tentar derrubar, podem tentar diminuir,
Mas o sucesso verdadeiro não pode ser destruído.
Pois é construído sobre a base da honestidade,
E iluminado pela luz da perseverança.
Então, não dê atenção às palavras de inveja,
Não dê poder às pessoas que tentam derrubá-lo.
Continue a subir, continue a brilhar,
Pois o seu sucesso é um presente para o mundo."
Poema de: [ ALDINO MARQUES ]
Além do amor
há amores que não pedem,
não esperam,
não precisam de nome.
eles existem naquilo que é inevitável,
silenciosos, incontornáveis,
porque simplesmente não poderiam não existir.
não queima como a paixão,
que pede urgência.
não implora como o desejo,
que arde na falta.
não exige retorno como o amor romântico,
que busca ser escolhido.
é um amor que habita, que permanece,
que basta.
a presença do outro se torna essencial,
e sua simples existência preenche um espaço
que nada mais poderia ocupar.
não precisa de promessa,
de futuro, de definição.
ele apenas é—
e nunca deixará de ser.
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