Textos em versos
"Ressurreição da Alegria: Páscoa em Versos de Luz"
No alvorecer de um domingo sagrado,
o silêncio se curva à luz renascida.
Ressurge a esperança no céu iluminado,
e a vida se veste com nova medida.
Nos olhos das flores, um brilho encantado;
as almas dançam em doce harmonia.
É Páscoa — tempo de amor restaurado,
de mãos estendidas, de paz e poesia.
Celebremos a graça que vence a morte,
o milagre do amor que não perece.
Na cruz, uma entrega — além da sorte —:
é promessa viva que não esmorece.
O pão partilhado revela o caminho
de Cristo, que é luz, ternura e perdão.
Quem ama jamais caminha sozinho,
pois a fé floresce no mais puro coração.
No perfume do lírio, uma voz sussurra
um canto de luz, de renovo e verdade.
A alma, então livre, da dor se depura,
erguendo no peito a eterna claridade.
Deixemos que a Páscoa nos molde por dentro,
como barro nas mãos do divino Oleiro.
Sejamos abrigo, ternura e centro
de um mundo mais justo, mais verdadeiro.
Domingo de Páscoa — renasce a canção
dos anjos e homens num só resplendor.
Um tempo sagrado pulsa no chão,
bordando o universo com fios de amor.
Eis o convite: cantar, viver, recomeçar,
com a alma lavada, de luz vestida.
Domingo de Páscoa — vamos celebrar
a fé, a esperança, a graça da vida.
"A Fúria que Não Tem Nome"
(versos de fogo para uma alma que já cansou de engolir fumaça)
I
Há um nó aqui dentro.
Não sei há quanto tempo ele mora em mim,
mas sei que ele cresceu.
Como tumor que ninguém vê,
mas todo mundo sente o cheiro.
Um cheiro doce de podridão.
Um perfume de promessas esquecidas,
de perdões que eu concedi,
mas que ninguém nunca me pediu.
II
Quantas vezes calei?
Mais do que se conta com dedos,
mais do que se escreve com sangue.
Porque sim, já sangrei.
E ninguém percebeu.
Ou perceberam...
mas disseram que era drama.
III
Eles sempre dizem.
Drama.
Mimimi.
Vitimismo.
Mas não vi ninguém rindo quando precisei sorrir por todos.
Não vi ajuda quando o peso era meu,
mas as mãos? Nunca.
IV
Segura tua raiva, diziam.
Seja maior.
Engole.
Sorria.
Concilie.
Ceda.
Por quê?
Por que sempre eu?
Por que sempre os bons precisam ajoelhar?
Por que sempre quem ama é quem apanha mais?
V
Ah, como me disseram que isso passaria.
Que o tempo cura.
Mas o tempo só deixa a ferida cheirar mais forte.
Ela não cicatriza.
Ela lateja.
Ela me acorda às 3 da manhã,
quando lembro do que fiz por quem não faria nada por mim.
VI
Fui escudo.
Fui abrigo.
Fui chão.
E agora sou caco.
Cacos que ninguém quer varrer.
Porque ferem.
E ninguém quer se cortar com os pedaços da dor que causaram.
VII
Quanta covardia com nome de amor.
Quantas mentiras com cheiro de cuidado.
Quantas mãos estendidas, mas só para me empurrar.
VIII
Sabe aquela vontade de gritar?
Ela já virou música dentro de mim.
Sinfonia de gritos mudos.
Orquestra de socos que nunca dei.
De tapas que minha alma levou —
e que ninguém viu,
porque eram com palavras.
E palavras doem mais.
IX
Às vezes quero quebrar tudo.
Mas não por fúria.
Por justiça.
Por sanidade.
Por mim.
X
Já perdi a conta de quantas vezes repeti:
"tá tudo bem."
Mentira.
Nunca esteve.
Mas era mais fácil assim.
Mais fácil do que explicar um coração que transborda raiva
e ninguém quer ouvir.
XI
Agora chega.
Se você leu até aqui,
sinta.
Não fuja.
Essa ardência nos olhos não é fraqueza.
É acúmulo.
É história.
É verdade que ninguém quis escutar.
XII
Deixa arder.
Deixa queime.
Não por vingança.
Por libertação.
Mas escolha bem:
não se torne quem te quebrou.
Não mude tua essência —
mude tua direção.
XIII
O ódio, sim, é uma faca.
Mas quem segura decide onde cortar.
Se nas correntes…
ou nos outros.
XIV
Olha em volta.
Olha dentro.
Lembra de tudo.
Lembra de cada vez que engoliu seco.
De cada ‘deixa pra lá’.
De cada ‘tanto faz’.
De cada ‘isso passa’.
XV
Agora, grita por dentro.
Mas grita alto.
Até que só reste o eco.
Até que tua garganta interna sangre.
E então…
silêncio.
XVI
Porque depois do grito, vem a decisão.
Não te direi quem merece tua fúria.
Teu ódio.
Tua ruptura.
Teu fim.
Mas eu sei que você sabe.
E saber já é o começo da vingança que liberta.
'MEU SONHO'
Nestes meus simples versos,
Meu querido estejas certo
Que és você meu sonho de amor ;
E nos teus braços viverei com fervor !
Você para sempre será meu eterno sonho,
Com esse olhar sedutor á brilha risonho,
Viverás para sempre em meu coração,
Neste sentir sublime, existe uma louca paixão !
Deixas-me extasiada, inquieta só em pensar,
No gosto gostoso, tão logo, sua boca beijar;
Venha que eu te quero, do seu amor eu preciso
No calor de nossa paixão viveremos um paraíso !
Te quero de corpo alma, te quero por inteiro.
Não sei amar por ilusão, meu amor é verdadeiro.
Ninguém neste mundo, irá te amar como eu,
Serei eternamente tua e tu somente meu !
Sou sua flor preciosa com aroma de jasmim
De amor regar nossas vidas e cuidar do nosso jardim
Na altivez da açucena , e o aroma da alfazema,
Certeza de amor perfeito, com cheiro de alecrim
Eu Não Sou Pra Depois
Versos de um coração inteiro
Não me deixes no rastro do tempo calado,
como sombra que dança no fim da ilusão.
Não sou esse eco de um sonho adiado,
nem abrigo incerto de meia paixão.
Sou chama que arde sem medo da brisa,
sou porto seguro no mar da verdade.
Não sigo os passos de quem indecisa,
vagueia entre o medo e a saudade.
Não me escondo sob véus de aparência,
me revelo em flor, tempestade e luz.
Sou feito de essência, de alma, de urgência,
sou verso que sangra, mas nunca reduz.
Não sou um talvez à mercê do destino,
nem moldo meus dias em planos alheios.
Sou hoje, sou pulso, sou fogo divino,
sou ponte que rasga os próprios receios.
Quem parte de mim, se despede de tudo,
do toque sincero, do amor mais fecundo.
Pois não sou retalho de amores confusos —
sou o agora, o inteiro, sou um mundo profundo.
E quem me perde… perde o mundo também.
Porque eu não sou pra depois.
Sou pra quem vem.
Já escrevi sobre o amor,
rabisquei sobre a paixão entre versos e vivência, hoje escrevo gratidão:
não como quem agradece por conquistas,
mas como quem reconhece a travessia.
Gratidão pelo impermanente,
pelo que nasce apenas para morrer,
pelas perguntas sem resposta,
pelos caminhos que, ao se perderem, me encontraram.
A vida — este breve suspiro entre o acaso e a eternidade —
se escreve em mim com tintas invisíveis,
e a gratidão é o silêncio que compreende o indizível.”
"JULGAMENTO"
Já fecha-me o semblante… É o julgamento
que faz dos versos fortes deste poeta
ou pela ilustração tão indiscreta
com que completo a ideia ao pensamento!
A opinião tão forte, tão seleta,
não vê a cruz me posta e o meu tormento
de aquilatar o mundo em sofrimento
e toda a insanidade que o completa.
Não quero que a poesia perca o rumo
por isso, ao lhe dar corpo, então, assumo
o risco deste julgamento errado…
O teu semblante, fecha-me em pudor
na crítica leviana a se compor
sem ver todo o teor do que postado!
Versos de Revolta
Deixo meus versos
como rastros de fogo
num caminho que arde
pela culpa dos insensatos.
Minhas palavras ficam,
gravadas como cicatrizes
na pele da memória,
reação contra a hipocrisia
que escorre
das bocas ornadas
de tantos "intelectuais",
cuja erudição é verniz
sobre o vazio.
Não há o que temer!
Pois tudo já é temido!
O perigo não se manifesta
onde a covardia se veste
de autoridade,
onde a segurança se impõe
como jugo elegante,
um escudo frágil
contra a incerteza
que ruge no mundo.
Vivo em segurança?
Ou em confinamento?
Essa segurança sufoca,
nos molda em cúpulas
de certezas frágeis,
ergue muros invisíveis
que nos protegem
do caos lá fora,
mas nos exilam
dentro de nós mesmos.
Há de parar!
Ou então, pararemos nós!
Porque quem vive assim,
enjaulado em verdades prontas,
aprende a temer
até o próprio pensamento.
E se o medo crescer
maior que o desejo de liberdade,
é a alma que se condena
ao cárcere da resignação,
onde as palavras morrem
antes mesmo
de se tornarem grito.
Os versos que deixo
são insurgências contra o conformismo,
ecos de um coração inquieto
que se recusa a aceitar
a rotina disfarçada de escolha.
É urgente quebrar o silêncio
que nos encobre de poeira,
é preciso incendiar
as ideias moribundas
antes que a chama interna
se apague de vez.
Casa de Versos
Escrevo pra poucos.
Poesia escolhe os seus.
Vem mansa, mas não mente,
toca onde o barulho não chega,
acende o canto dos olhos,
sussurra o que o peito calou.
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Não escrevo pra multidões,
nem pra mãos apressadas.
Escrevo pra quem cultiva silêncios,
pra quem sente o mundo em segredo
e se emociona com o que não se diz.
---
Poesia não bate à porta —
chega como brisa de fim de tarde,
se aninha sem alarde,
faz morada sem pedir.
---
Quem habita meus versos
ouve música como quem respira,
sente o vinho como memória,
dança com a própria sombra
e descansa na solitude,
como quem voltou pra casa.
Jonatas Evangelista
Em cada batida, ouço seu nome,
Uma melodia suave que nunca some.
Teus sorrisos são versos de uma canção,
Que embalam meu ser com pura emoção.
Você é a brisa que dança no ar,
Um sonho colorido que veio me encantar.
Teu jeito sapeca traz vida ao meu dia,
Com você, amor meu, é só alegria.
Nos teus olhos há um brilho encantado,
Um universo inteiro que eu quero explorar.
Cada momento ao seu lado é um legado,
Um capítulo lindo na história do amar.
Prometo ser teu abrigo em tempestades,
Teu porto seguro nas adversidades.
Juntos, vamos escrever nossa jornada,
Com amor e risos, a vida é mais iluminada.
Então venha, minha sapekinha querida,
Vamos juntos dançar nessa doce vida.
Com você, aprendi o que é amar de verdade,
E meu coração sempre será seu lar de felicidade.
Versos de Aventuras
Por Gilson de Paula Pires
Não nasci pra beira do rio,
sou correnteza, sou mar,
sou passo largo e desafio,
não me contento em esperar.
Carrego o vento na mente,
um mapa feito de sonhos,
e um coração que pressente
caminhos novos, tristonhos.
Cada pegada é história,
cada tropeço, lição,
a aventura é minha glória,
é fogo, é chão, é paixão.
Não busco fim nem chegada,
sou feito de ir e viver,
minha alma é sempre alada,
meu destino: acontecer.
— Gilson de Paula Pires
Deixa eu te compor nos versos meus.
Minha poesia são os olhos teus,
tão meus.
Vem ser minha alegria,
vem deitar ao meu lado sob um céu estrelado.
Segure as minhas mãos,
ouça as batidas do meu coração.
Minha poesia é tua voz, doce canção.
Deixa meu olhar rimar com o teu.
Deixa o seu coração abraçar o meu.
Vem morar no meu amor,
temos o infinito para seguir, ser feliz.
O amanhecer vem vindo, a primavera vem florindo, tudo é tão lindo!
O sorriso se ilumina se te escrevo.
Tudo é calmaria quando nos seus braços me aconchego.
Deixa eu te compor nos versos meus,
tão seus.
Não sintas medo, deixa eu segurar as tuas mãos.
Sinta paz.
Vem ver a flor desabrochar,
deixa os sonhos nos despertar.
Vem morar no meu amor,
que há tempos só é teu.
Disse - lhe para não miar,
precisava me concentrar.
Quietinha ficou á me observar.
Versos para ler, emoções a rabiscar.
Ela me olhou, ronronou e foi para a grama brincar.
Gatinha esperta, já sabe rim(i)ar
o verbo amar.
Já sabe que o amor é poesia que se lê no silêncio de um olhar.
Já sabe que o amor é feito abraço,
que a gente chama de lar.
Canta amor em seu coração.
Rabisca seu nome em versos,
quanta emoção!
Sob um céu estrelado,
ela ora por ti.
Deseja que o seu sorriso jamais tenha fim.
🌹
À beira do mar, sente delicada brisa seus pensamentos acalentar.
Caminha devagar, sentindo o amor lhe abraçar.
Um sorriso desabrocha.
Ouve - se canto de pássaros e das ondas do mar.
Estão em sintonia.
Assim como o amor que em seu coração pousou.
Um sorriso desabrocha.
Ah, tudo é calmaria.
Fim de tarde, pés na areia.
Os dias podem ter leveza, alegria.
Como nosso olhar,
que versa harmonia.
🌹
Jamais deixe de sonhar, o sol sempre volta a brilhar.
Os dias se tornam calmaria quando o coração amor irradia.
🌹
E toda vez que te leio,
meu coração dispara.
Dá vontade de atravessar a tela e te trazer aqui para perto de mim.
Meu Bem, é você que eu quero, por isso te espero.
E assim te escrevo…
Desejo contigo contar o infinito das estrelas e despertar com o sol á nossa pele acariciar, beijar - te e sentir toda a poesia nosso corpo versar.
Te amo!
O sorriso que dou é por saber que o seu amor também me quer junto a ti.
Meu Par, Meu Mar…
Minhas mãos as suas entrelaço, somos laço, somos o sentido do amor que não desiste, resiste ao sonho de nos braços um do outro amar.
Meu olhar brilha só de em ti pensar…
🌹
Que o seu dia tenha um sol bem quentinho aquecendo seu coração. Deus tem preparado caminhos lindos para você passar, e por esses caminhos quantos sorrisos você colherá.
Sinta o amor te abraçar, sinta paz.
E se sentir o vento lhe acariciar,
é carinho que alguém mandou lhe enviar. Deus sempre há de nos cuidar .
Creia.
Confie.
Em tudo Deus está.
🌹
Um dia bonito se desenha através do amor...
É um sorriso, um olhar, um beijo, uma canção, versos que afagam o coração.
Um dia bonito, somos nós Amor Mais Lindo.
São nossas mãos entrelaçadas, nossos corações batendo felizes e o nosso olhar reluzindo esperança.
Um dia bonito é ficar aninhada em seus braços, ouvindo sua respiração, de olhos fechados para não perder o encanto desse momento...
Um dia bonito...
Versos de amor encantam e nos faz sorrir...
Meu Amor...
Na vida é preciso ter um alguém que nos faça bem. Na vida é preciso ter alguém pra nos fazer companhia e que nos queira bem. Na vida é preciso ter um bem que dê sentido ao mundo de alguém. Na vida é preciso ter um alguém que nos estende a mão. Na vida é preciso ter um alguém que seja como um raio de sol na fresta de uma janela e que ao dentrar, ilumina e dê cor aos nossos dias, só para nos fazer feliz. Alguém que chegue pra ficar sem pensar em partir. Um alguém que não olhe para as horas e o tempo que se passaram no relógio.
Se eu pudesse despertar todos os dias e te cuidar, te fazer o bem e ser o seu alguém, eu te completaria...
SEM CULPA
Na poesia se alivia o estado de pecador
Com os versos molhados em um pranto
De uma paixão, do ciúme, dum amargor
Completando a alma com prazer, tanto!
Tivesse a poética o afago, o dado amor
E tudo mais de um olhar, o seu encanto
Se fosse a prosa perfumada, com ardor
A sensação seria e não mais entretanto
No alívio no cântico, a arte e a fantasia
Que transborda em uma rítmica magia
De sentimento sem qualquer desculpa
Então, pulsa na poesia um lírico sonho
Imaginado... Com aquele valer risonho...
Doando ao poeta, calmaria sem culpa!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 setembro, 2022, 11’46” – Araguari, MG
ENLEVO NA POESIA
Não quero por saudades na poesia
Quero é ter nos versos só sensações
Aquela alegria com ternas emoções
E um pouco de poética em quantia
Não quero por tristuras com clamor
Na prosa, eu quero a rosa, a paixão
Para, então, com a sorte ter razão
E, assim, narrar em versos, o amor
Preciso da poesia causando sentido
Não aquele sentimento tão dividido
Quero um olhar, os gestos, enfim,
Ter os cânticos sensíveis e o agrado
Sem temores, sim, o enlevo velado
Aí, tendo-a eu, e ela tendo a mim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 setembro, 2022, 21’46” – Araguari, MG
O Amor expressado em Versos
Recordo daqueles momentos em que outrora te escutava pelo intermédio das ondas magnéticas do amor, que em instantes fazia o meu coração pulsar acelerado e deixava meu ser totalmente conectado em teu ser.
Como aquela linda melodia que me faz sentir as palavras não ditas dentro das entrelinhas, expressam a sinceridade daquilo que gostaria de te falar, mas é impossível recitá-las, porque elas não são para serem ouvidas, mas sim sentidas com o coração.... Gostaria que você olhasse no fundo dos meus olhos e me dissesse se realmente estaria disposta a passar a eternidade comigo?
Mesmo se isso acontecer ou não, queria me sentir infinito ao seu lado...
Por favor, se disponha de tudo que parece mais precioso, se jogue nesse mar profundo que eu sou, e venha conhecer as entranhas do meu coração...
O meu poema de amor, os versos que eu fiz pra você, tentando demonstrar o quanto eu te amo pra valer...
Minha emoção acabou, minha tristeza veio falar que tua indiferença faria minha poesia se calar...
Minha alegria se foi. E eu tive que sofrer calado,ao olhar você feliz, com outro alguém ao seu lado.
SEM UMA PRESENÇA
Não tenho a quem recitar os meus versos
Dos devaneios, medos, do poetar de amor
Com emoção, sensação, de rumos diversos
Colocando sentido e sentimento ao dispor
No silêncio, sem um olhar pra permanecer
Logo, a solidão poeta e o poeta na solidão
Declama os seus versos para o amanhecer
Tentando poetizar a prosa sem interação
É triste a quem não ter os versos para ler
A cada momento o ledor sem comparecer
E no tormento a imensidão da indiferença
Então, o instante é de companhia distante
E o poema fingindo ser um acompanhante
Quando, a poesia é fira sem uma presença
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 outubro, 2022, 19’25” – Araguari, MG
