Textos em homenagem às mães para expressar carinho, amor e gratidão
Ira de Deus e os castigos...
Ela sabia como só as mães sabem o que se passaria em sua vida, desde sempre seus dias muito se assemelhavam a uma história cuidadosamente escrita, com roteiro, personagens, onde todos os tempos já se faziam demarcados, cada cena e cada capítulo ocorreriam no seu tempo e quais seriam seus derradeiros atos.
Havia, contudo, uma singela diferença, todas suas falas e ações eram tão adequadas a cada situação que fluíam sem esforços de maneira simples e natural, não havia nada de mecânico em tudo que fazia.
Quando adentrava um ambiente irradiava uma energia de paz e conforto, sua aura envolvia a todos que ali estivessem, com se uma uma brisa adentrasse em espaço abafado.
Contida, delicada, discreta e cautelosa em sua generosidade, não deixava vestígios do que fazia em favor de quem precisasse.
Ao saber de alguém distante e em sofrimento físico, moral ou espiritual, pedia a Deus que fosse permitido, se não a cura, o alívio e o conforto, sempre nos alertando, quando estiverem em dificuldades, especialmente em relação à saúde ou injustiças, lembrem-se, sempre haverá alguém em piores condições, sem nenhum tipo de assistência que não aquela sustentada pela fé e reiterava, quando se dirigirem a Deus peçam pelos que nada possuem e que se encontram em desespero, embora sejam os que mais precisam são os que menos recebem física e materialmente.
Demorei algum tempo para perceber meu egoísmo por reclamar sua presença e questionar a Deus pela suposta injustiça por Ele permitida, esse sentimento em mim ficou logo quando ela nos deixou, aparentemente tão cedo, com apenas 37 anos.
Seria esse Deus, que tudo deveria ver e cuidar, a permitir iniquidades para com os mais humildes?
Demorei alguns anos para assimilar e conseguir entender o paradoxo, quanto mais nos parecem complexos os sofrimentos humanos, com um pouco de atenção e desprendimento, sem fanatismos de qualquer ordem, saberemos que nada se faz ao acaso, há uma ordem natural da vida, a da simplicidade da ação e reação e da semeadura livre, sustentadas pelo livre arbítrio, definitivamente não há castigos decorrentes da ira de Deus.
Para o bem ou para o mal a cada ação que cometemos há uma resposta na mesma proporção e intensidade, e a semeadura que se faz livre é naturalmente obrigatória, Deus não está envolvido.
Quando alguém bom e que amamos nos deixa, dentre alguns comentários e pêsames, ouvimos, porque uma pessoa tão boa e generosa desencarna enquanto tanta gente ruim aqui continua?
A resposta é simples, feliz daquele que já cumpriu sua tarefa e pode retornar para a vida verdadeira e plena num plano mais evoluído que esse nosso, ainda carregado de sensações pesadas e de apegos ao que não é significativo, caldo onde se misturam mágoas, orgulho, vaidade, ódio e inúmeros interesses distanciados da fraternidade e do amor ao próximo.
Quanto aos desencarnes antes da hora, se precipitados por ações individuais ou coletivas que levam às tragédias, estejamos certos, Deus continua no controle e a quem, pelo livre arbítrio, der causa ao sofrimento de outros, não tenhamos dúvidas, o reequilíbrio virá e não será em forma de castigo.
Mães adoram chamar diante do perigo
Mães querem escolher tudo para nós,
até nossos pares.
Mães querem nos proteger da chuva em
pleno inverno ou do sol em meio ao verão
escaldante.
Mães nos cercam de perguntas e querem
detalhes que nos encabulam.
Mães são mestras em disfarçar as dores da
alma; dizendo, tudo vai ficar bem.
Mães adoram impor limites, mas não se
limitam a vasculhar nossas vidas.
Mães adoram dar colo, mesmo que tenhamos
50 anos e nos chamam: esse menino ou essa
menina.
Mães dão até suas vidas para salvar as nossas,
e disfarçam uma vida de sofrimentos somente
para nos ver sorrir.
Mães nos esperam a qualquer hora e não tem
hora para nos dar conselhos ou palpites; para
ELAS o relógio não existe.
Poderíamos ser o pior dos seres sociais , mas
para uma MÃE, seremos sempre os melhores
filhos do mundo; e digam a ELA que não. para
ver a confusão que dá.
MÃE , A LUZ que um filho precisa para viver.
Somos partes de sua luz a caminhar pelo
mundo
Mês de maio mês das mães.
Hoje em especial tinha tanta coisa pra contar mais vc não estava aqui para me ouvir. Foi ai que comecei a fazer a matemática de nossas vidas,Me ensinaste as 4 operações básicas somar, subtrair, multiplicar e dividir. a medida que somava via que não Havia esquecido de subtrair seus ensinamentos resolvi multiplicar o amor que recebi e foi ai que me dei conta só dividindo pois já não podia guardar só para mim. Mãe estará sempre viva no meu coração e no daqueles a quem ensinou a maior lição do
Marias... Mães
Mulheres, Mães, Marias
Milenares, estrelas
Narradas nas poesias
Castas, donzelas
Prostitutas, mediomanias
Branca Maria
Preta Maria
Magra Maria
Gorda Maria
Simplesmente Marias
Amadas, amorosas
Abandonadas
Marias carinhosas
Enamoradas, casadas
Bravas
Solteiras, sorrateiras
Escora da cria
Fervorosas, nunca frias
Resadeiras, sempre Marias
Traz a vida, parteiras
Altas, baixas, metade, inteiras
Marias verdadeiras
Marias passadeiras
Faxineiras
Marias de fé
Marias de Nazaré
Marias mulheres
De afazeres
Marias de poderes
Cultas, analfabetas
Marias poetas
Marias... Marias...
Brindemos o champagne!
É seu dia, todo dia, dia a dia...
Todas as Marias numa só... Mãe
As Marias de Deus!
Desejo para todas as Mães...
Acima de tudo,coragem,firmeza
Pois somos desbravadoras das dificuldades
Que se apresentam em nossas vidas
Somos as escolhidas de Deus para gerar uma outra vida
Sofremos,choramos,sentimos dor. Tal dor que passa ao vermos nossa cria diante de nós com um sorriso nos olhos
Mãe também é toda aquela que carrega o filho no coração
Deixo-lhes uma pedido,que Deus esteja ao lado de cada Mãe
Amparando,acolhendo e orientando a caminhada de cada dia.
__Eliani Borges.
Mamãe era uma dessas mães que vivia repetindo esses ditos populares:
"Quem nunca comeu melado quando come se lambuza!"
..escutei muitas vezes.
Como qualquer criança curiosa, fiz a pergunta sobre o tal ditado popular:
- Mamãe, por que você fala isso?!
-Ela me respondeu:
"Filha, essa expressão quer dizer que, quem nunca teve uma boa oportunidade (ou alguma coisa boa), quando a consegue, acaba não aproveitando da melhor maneira possível".
Difícil falar das mães? Talvez, falarei então da minha mãezinha...
Qualquer semelhança é mera coincidência rs
Minha mãe briga comigo atoa, mais sempre esta certa, como quando ela fala pra eu levar blusa que vai esfriar ou guarda chuva que por que vai chover eu não levo e chego em casa com frio ou molhado.
E quando estou doente que ela já vem com chá disso chá daquilo, quando ninguém percebe que estou mal e ela de longe pergunta o que eu tenho.
Não sei se ela é da metrologia, medica ou psicóloga, se existe um livro secreto que todas as mães ganham e aprende tudo sobre nós.
Sei que o que a minha mãe faz por mim é prova de amor incondicional, é exemplo de vida, que me ensina e protege de forma única.
Vou tentar devolver todo esse carinho mostra até quando briga comigo.
Não da pra agradecer, o que podemos fazer é amar!
Mãe eu te amo! Feliz dia das mães!
Enquanto os filhos viverem assim debaixo das asas de suas mães, eles jamais serão capazes de enfrentar seus medos...mesmo saindo debaixo delas o carinho o amor que uma mãe tem pelos filhos jamais será comparado a qualquer outro, pois mesmo de longe a mãe é capaz de sentir os perigos que um filho possa estar correndo...Por isso "filhos" nunca diga a sua mãe: " não vejo a hora de sair de casa" ou " vc não sabe nada mãe" Saiba que sua mãe jamais deixaria vc ir embora, e mãe sempre sabe tudo, afinal ela te deu a vida! Ela não irá te impedir de sair de casa, afinal os "filhos" crescem e aprendem a ter a suas próprias opiniões, eles caem, levantam, se aprumam novamente e segui adiante até acertar o seu próprio caminho...Eu não tive este dom de ser MÃE, mas escrevo este texto com sentimentos de uma verdadeira mãe, sei o que toda mãe passa quando escuto uma frase assim: "tá bom mãe, não enche" isso me dói, então vc que é jovem e que ainda mora na casa da sua mãe, pense bem antes de magoá-la, apesar de não ter sido Mãe, eu posso dizer com absoluta certeza de que sua mãe fica muito magoada quando ela sente que não é bem vinda na sua vida e nas suas idéias, eu saí da casa de minha mãezinha com apenas 14 aninhos, fui rebelde e nem dei importância de olhar pra trás e ver aquele rostinho chorando e dizendo vai com Deus filha, que ele cuide de vc pra mim! Uma música que marcou na minha vida é "NO DIA EM QUE SAÍ DE CASA" eu choro todas as vezes que ouço, e tenho vontade de voltar ao passado e corrigir tudo, mas não é bem assim, tenho certeza que vc ainda terá tempo de corrigir tudo o que tenha feito a sua mãe ficar triste! Vc que mora longe de sua mãe, já pensou de quantas vezes ela entra no teu quarto e olha tudo ali, imaginando cada cantinho daquele quarto ter um pouquinho de vc, o quanto ela desejaria te dar um abraço, pois é, traga mais a sua mãe pra sua vida, mesmo não dizendo tudo que aconteça nas suas baladas, mas pelo menos que se lembou dela em algumas das quais vc foi e teve vontade de estar em seus braços, muitas vezes a diversão não vale a pena, um abraço de uma mãe que só deseja a companhia de um filho é muito mais gratificante!
Por acaso vc já ligou pra sua mãe hoje? Já disse que a ama, e que morre de saudades e vontade do seu colo quentinho? Então o que vc está esperando?
...................Um beijo a vc que acabou de ler este meu desabafo.......
Eis que vejo hoje mães...
Mães que anularam seu filhos de sua existência.
Mães que se entregaram aos prazeres da carne e passaram a pensar somente em si.
Mães que geraram filhos em troca de prazeres.
Mães que se entregam na ignorância sem ao menos haver inocência.
Será que essas mães não pensam no irá surgir na cabeça de seus filhos daqui há dez anos?
Ou será que são simplesmente maldosas.
Não sei...
Mais acredito que tudo há um preço a pagar.
MÃES
Hoje não vou me dirigir às mães com frases de impacto como as que eu já escrevi em ocasiões anteriores ...
Um fato muito alarmante e triste chocou-me, vindo da mídia:
Uma senhora, depois de muita espera, em trabalho de parto, quando conseguiu ser atendida, foi puxada pela enfermeira, às pressas, e neste momento, o parto aconteceu, ali no corredor, e a criança caiu no chão deste corredor do hospital.
Misericórdia para estas parturientes, que antes mesmo de darem a luz,
já passam por momentos tão difíceis!
Aí vem a reflexão:
Quantas mães não passam por isto?
Quantas sequer têm o mínimo de dignidade e direito de terem seus filhos?
Mães jamais deveriam passar por tamanha miseração!
Sagrado é o ventre de toda mulher que dá a luz;
assim como Maria que numa manjedoura da estrebaria colocou no mundo seu filho JESUS...
mel - ((*_*))
Os sábios
Sábios os animais
Que nascem e crescem
Grudados em suas mães
O tempo todo que lhes é permitido
Sábias elas (mães)
Que os manda embora
No tempo que a natureza
Sabiamente determina
Sábios os animais
Que pressentem o luto
Choram por seus companheiros
E exaltam a vida (que segue)
Sábios eles
Que procuram a solidão
Quando a hora fatal se aproxima
E não compartilham o sofrimento
Muito sábios eles
Que rendem homenagens
Aos que os precederam
E afagam os que ficaram
Sábios os animais
Que sabem e sentem
Serem seres de passagem
Por esta vida efêmera
Sábios
Sempre sábios
Sem saberem
Os animais
(Nane-15/11/2014)
Uma vez
Quando eu era criança
Uma das mães
Que a vida deu
Me contou
Que a vida cansa
E
Que não seria mansa a minha
Mas
Que era a missão
Que alguém escolheu
A ausência de mansidão
Que o tempo trouxe
Não deu-me tempo
de parar para pensar
Em muita arte
Que fiz ou
Queria ter feito
Mas nunca permitiu
Que se afastasse
A lembrança do Rosário
Que desfiou
Aquela Mãe
de nome doce
Que nunca afastou-se
de verdade
E eu a vejo às vezes, ainda
Quando abro os olhos pela manhã
Isso permite
Que eu suporte a saudade
De minha velha Mãe Maria
E aquela expressão, tão linda!
De me olhar
Como quem olha a um filho
Que nunca haveria de pisar
Um tapete vermelho
Eu queria apenas vislumbrar
As lágrimas
Que ela previu naqueles dias
Sentado em seu colo quente
Não calculei mágoas tão frias
Hoje sei
Que caminhei por boa parte
Sei também
Que não foram mais sombrias
Devido àquela doce companhia
Que me fez e faz ainda
Minha doce e amada Avó Maria
Que cedo assim
partiu para o Mundo
Porém,
nunca apartou-se de mim.
Há alguns anos atrás...
Mães Paulistanas costumavam dizer:
"Filho, não esquece de levar um casaco e o guarda-chuva, não vá pegar friagem... Não volta tarde, por favor..."
Hoje...
"Filho, não esquece o colete e o capacete, cuidado com as balas perdidas... Volta vivo pra casa, por favor..."
"Mães e filhos."
Estranha relação, bela relação!
As vezes penso que o choro ao nascer
Não é de "milagre da vida!"
Mas sim de dor ao vir ao mundo...
A vida é tão intensa que dói...
E dói...
Mas existe remédio para essa dor;
Se chama mãe.
As vezes queremos seguir só, mas quando nos vemos sem a guia constante de seus pés na areia ficamos perdidos.
Mas seguimos, sempre mesmo sem querer o alcançar divino de seus passos onde nossos pés seguem...
Um dia dizemos: CHEGA DE CAMINHAR EU QUERO VOOAR!
Vooar tem seus preços de inevitáveis quedas,
As vezes muito dolorosas.
Mas quando achamos que estamos perdidos lá esta ela!
Com suas belas asas de anjo ao nos salvar e reencorajar
Para nosso intento de tentar sonhar e vooar sem elas...
Sendo assim, essa relação de dependência da salvadora e salvado, tornam elas seres perfeitos?
Não! definitivamente...
Nossos pés ao caminhar são seu motivo de seguir
E nossas asas seu motivo de sonhar...
Vivemos com a ilusão de que nossos caminhos jamais irão se separar
E que nosso céu juntos sera infinito!
És quando, em um dia cinzento surge o anjo!
O anjo que beija a face de quem outrora era uma doce reticência nos seus dias...
É quando a relação se separa!
Aindo olho nos olhos dela com as dores do adeus...
Adeus que sega e me mutila!
Que fere e amordaça a vontade de gritar e profanar o santo!
Em seu olhar eu vi tudo que eu fui, e aquilo que sou.
Relação quebrada, e ela acalenta-se em relva de descanço.
Chegou sua vez de descansar
E eu seguir...
Afinal é o que me resta abruptamente...
Eu chorei de dor ao nascer;
E agora choro de dor ao ver a dádiva de minha dor seguir com suas asas onde jamais poderei ir!
Com amor: De um filho que caminha só para uma mãe que aprendeu a vooar de verdade.
Eu abrir mão dos meus sábados por eles! Crianças hospitalizadas carentes de um sorriso, mães que se vêem aflitas em ver seu filho naquele ambiente. Mais nós entramos lá para tentar solucionar esse quadro, mudar essa realidade, da falta de humanização nos hospitais e nos profissionais.
E eu digo que se Deus um dia achar que eu mereço algum pagamento por isso, que distribua em forma de felicidades e alivie a dor daqueles que sofrem para que possam viver dias tranquilos. Enquanto vida eu tiver e foças Deus me der, estarei sempre lá, botando em prática uma frase que diz 'VIVER REALMENTE É VIVER PARA OS OUTROS...!'. O PAI FEZ ISSO PELA SUA CRIAÇÃO NO FILHO...!!!! E NÓS, O QUE TEMOS FEITO?' #reflexão (Cabe a cada um, uma reflexão individual)
Dias das mães
Sincronização afetiva
momento inadequado
numa simples palavra
ardente em seus pecados
Que situação é essa?
dias sem explicações e sem respostas
me salve, pois o mundo está fechando
inadequadamente sem caminho
Coração inexperiente
magoando tudo ao seu redor
com um toque de simplicidade
uma angústia bem maior
Dias ruins vem e vão
como vento numa imensidão
esperando seu simples sorriso
no meio dessa escuridão
Não desista como cair num abismo
tem fim inacabado
sem deixar no passado
sua marca um pouco assustado
Caminho é esse!
sem destino e sem um mapa
a uma traço a linhar
com simples palavras"
Os que não possui filhos e os que já possuíram filhos.
Os que não possui filhos,acaba sendo mães e pais dos que já tem filhos.
Os que já possuíram filhos,acaba sendo mães e pais 2x dos filhos de seus filhos ou de outros.
Mas alguns possui filhos,mas são mães e pais próprio deles.
Fogo cruzado
Anoiteceu
E na boca da favela
O pequeno grupo dos moleques se reúnem
Mães dobram os joelhos
Diante da imagem do santo
Invoca o nome do Deus Pai
Aguardando a volta
Do filósofo do morro
O bagulho na boca
Os olhos fixos na outra dimensão
Pra fugir da realidade desse mundo cão
A metralhadora na mão
Daquele que não parcela no cartão
O filho da mãe
Pede perdão
E um outro bagulho na mão
Não paga a dívida não
Eles querem reembolso
Do bagulho que venderam
Na bocada do Mato Grosso
E tem Pedro de 14
Tem João de 16
Os menor não trabalha não,
Aprenderam desde cedo
Que o sistema não é esse não.
Não quis enriquecer os truta de terno
Ajudou o irmão lá dentro do inferno
Pra ser apunhalado sem dó nem piedade
E ele morreu dizendo: - "eu faria tudo outra vez pra não viver essa dura realidade. Mãe, fé em Deus".
O OUTRO LADO DA MESA DA DOLOROSA SÍNDROME DO NINHO VAZIO
Mães,
Escrevo isso como filha que se doeu lendo textos sobre como vocês se sentiram quando nós, filhas, saímos de casa.
A dor de vocês foi chamada pela psicologia de Síndrome do Ninho Vazio, mas a nossa ainda não ganhou nome.
Seria um outro ninho vazio? Não sei, mas venho falar sobre os medos, as angústias e as delícias de sair do ninho pro mundo, lugar para o qual vocês nos criaram.
Nosso primeiro ninho, o ventre materno, tinha tempo de estadia. Perto dos 9 meses, às vezes antes, nós sairíamos daquele lugar onde nada podia nos tocar. Nós, filhas, não lembramos da experiência de querer sair de lá.
Imagino que, em um certo ponto, começamos a nos sentir apertadas e desconfortáveis. Talvez algum questionamento do tipo “Mas o que tá acontecendo? Era tão gostosinho aqui antes!” tenha aparecido nas nossas cabeças. Quem sabe até uma mágoa “Por que ela não me dá mais espaço?”, assim ficaríamos mais um tempo por ali. Vocês, mães, por outro lado, não viam a hora de ver a nossa cara.
Nosso segundo ninho, o lar ao lado de vocês, nunca teve limite de permanência. Vocês não nos empurrariam para fora jamais. Foi ali que aprendemos tudo: comer, falar, andar, agarrar mãos e objetivos, dar risada, ir ao banheiro, ler, escrever… tudo. Passamos por fases fáceis e divertidas, difíceis e intermináveis.
Nós crescemos, vocês também. Assistimos suas crises existenciais, os conflitos com a idade, o amadurecimento como mãe e a beleza de ser o que se é todos os dias.
Vocês assistiram transformações, pernas crescendo demais, brinquedos aparecendo e depois sumindo da sala.
Começamos a sair por aí nos nossos voos curtos. Deixamos vocês sem dormir direito diversas vezes enquanto bebíamos em algum canto da cidade. Discutimos o motivo dos “nãos” para viagens para praia no carro do amigo do amigo da prima.
Ficamos as duas desconfortáveis com as conversas que mães e filhas têm que ter. Mentimos para vocês e vocês mentiram para nós. Choramos num quarto, vocês no outro.
Perto dos 20 anos, às vezes antes, às vezes depois, o ninho começou a ficar apertado de novo. Nossas vontades e sonhos não cabiam mais ali.
Era óbvio que sairíamos um dia: para morarmos sozinhas, para um intercâmbio, para morar com uma amiga ou um amigo, com uma companheira ou um companheiro. A hora ia chegar, mas nenhuma de nós sabia quando. Por fim, saímos, e o ninho ficou vazio.
As primeiras noites chegando em casa sem ter quem nos esperasse foram estranhas tanto quanto para vocês. O beijo na testa antes de dormir fez falta. O cheiro do café quando saíamos do quarto prontas para fazer o que tínhamos que fazer, o lembrete para levar a blusa e o guarda-chuva.
Mãe, eu continuo levando a blusa e o guarda-chuva.
O cheiro do meu café fica cada vez mais parecido com o cheiro do seu. A primeira vez lavando o meu banheiro foi engraçada: organizei os produtos de limpeza, prendi o cabelo e vesti a roupa “de fazer faxina” como você sempre fez. Liguei o rádio e lembrei do som dos dias de faxina, as suas músicas preferidas.
O arroz grudou, a roupa ficou mais ou menos limpa, coisas estragaram na geladeira, eu cheguei em casa tarde demais, dormi pouco, fiquei doente, te liguei perguntando como cozinhar alguma coisa e para saber como lavava a roupa direito.
Coloquei uma foto sua perto da cama. Fiz planos durante a semana para que o final de semana ao seu lado fosse aproveitado da melhor maneira possível. Aprendi a me cuidar sozinha, a comer melhor, a deixar a roupa limpa, a organizar meus horários e a casa.
O amor, a essência da nossa relação, permanece igual. Mudaram os hábitos, a vida, o caminhar das coisas.
Mãe, eu descobri que o ninho nunca foi um espaço físico, foi sempre o seu coração – e de mim ele nunca ficará vazio.
Guerra
Em meio as revoluções,
Guerras destroem varias nações,
Em meio aos heróis,
Mães perdem seus corações.
Homens lutam por seu povo.
Homens sangram por sua terra.
Guerreiros que buscam a paz,
Mas somente nos trazem a guerra.
Não querem perder,
Mas de que vale a vitoria,
Se com tantas mortes
Nunca será digna de gloria?
O jovem que na guerra cresceu,
todos seus amigos perdeu,
não conheceu jamais o amor,
E de tristeza esse morreu,
Fome e miséria há de reinar,
Assim que a guerra se iniciar.
Pobres aqueles que iram de lutar,
Para a seus irmãos poderem matar.
Tiros e explosões,
Tanques e aviões,
Agonia e medo,
Que abalam todas nações.
Em meio a tantos corpos
Vivos e mortos,
há um garoto que esta a chorar,
pois sua família nunca mais ira encontrar.
De que vale a guerra?
Se essa somente destrói a Terra.
De que vale lutar,
Por algo que somente dor irá causar?
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