Textos de Tragédia
CLICHÊS vs TRAGÉDIAS
Sou shakesperiano assumido,
prefiro as tragédias aos clichês.
Gosto de entender que há realidade
em tudo que é belo,
e que há aprendizado
em tudo que é feio.
Sou romântico progressista assumido,
prefiro a devoção ao autocuidado.
Gosto de fazer existir histórias
onde só havia ilusão,
gosto de ver luz
no meio da escuridão.
Deveria eu assumir as tragédias
e então reproduzí-las?
Ou inspirar-me em clichês do cinema,
em histórias não vividas?
Prefiro viver uma história de cada vez,
um sentimento de cada vez,
para que quando a hora enfim chegar
haja tanta realidade que já não se sabe
se é uma tragédia ou um clichê.
O ano de 2020 está prestes a acabar.
E que acabe logo, sem mais tragédias, por favor!
Um ano que nos tirou tudo!
Amores, vivências, esperança...
Perdemos momentos e oportunidades...
Difícil encontrar alguém que não tenha perdido um familiar, um vizinho ou amigo...
E não há nada pior do que isso!
Um ano de revelações da insensibilidade humana, de falta de empatia, de egoísmo... de falta de consideração...
Um ano em que a politicagem foi mais importante do que a preservação da vida.
Este ano deixa uma sensação de saudade do que poderia ter sido... Das palavras não ditas... Dos abraços não recebidos e dos amores não vividos......
Foi um ano de muito medo e raros sorrisos por trás das máscaras...
Há sempre quem tira lições disso tudo e aprende a valorizar o que tem e a sentir gratidão por estar vivo. Há sempre quem aprende que bens materiais são o que menos importa. E que sem saúde, não se tem nada!
Há sempre quem entenda que a vida é agora e que amanhã pode ser muito tarde.
Há sempre alguém que ainda se importa, que esconde as lágrimas, por mais difícil que tudo esteja. E que acredita em um amanhã melhor, porque o hoje está difícil!
algumas das maiores tragédias na minha vida
eu consigo lembrar dos exatos segundos antes
de acontecer. de como eu ficava lá e não conseguia
fazer nada numa espécie de hipnose, porque parecia
tarde demais. com você, no entanto, foi diferente.
foram semanas de aviso. eu via os sinais, mas o
que eu poderia fazer? então eu fiquei lá e assisti
a nossa tragédia até o fim
[nunca é do dia para noite]
ORAÇÃO PEDINDO PELA PAZ
Senhor, São tantas as tragédias
O Haiti destruído...
O Afeganistão em guerras! Queimadas destruindo o planeta!
Piedade,senhor! Tem misericórdia do povo sofrido do Haiti.
Acolhei em seu coração tamanho sofrimento daquele povo.
Sem abrigo! Sem água potável, sem alimentação, sem nada...nada
E os afegãos??? Dói no coração ver as crianças serem "jogadas"além muro na tentativa de os pais a protegerem. E a vida colocada em risco na tentativa de fuga a qualquer preço...
Dói ver a incerteza e medo das mulheres e crianças.
Dói ver o quanto estão amedrontados tentando fugir do jugo dos talibãs. Jugo que não é nada leve, Senhor.
E as queimadas destruindo o planeta,Senhor. Incêndio criminoso , falta de responsabilidade e amor com o maior presente que vós nos deixastes: Nosso planeta tão cheio de vida.
Vida animal, vida vegetal, vida mineral,vida humana!
Tudo sendo destruído, senhor! E pela mão do homem, aquele que só deveria ter motivos para vós louvar.
Piedade, senhor!
Em tuas mãos entrego a vida de todos.!
Senhor,em vós espero,em vós confio!
Perdão, Senhor , mas meu coração só sabe clamar neste momento por teu socorro .
Muito foge do meu alcance.
editemendes/ Agosto/2021
A revolta dos que não foram e talvez nunca irão...
Tiros e tragédias violência que hospeda
O faroeste não é só caboclo contra disfarce e controvérsia
No dos outros nunca foi refresco não
E a união só faz açúcar por aqui
O miserável não se vê no bobo
Para de correr se não se cansa
Quem espera nunca alcança ,a vida é movimento
Ela corre contra o tempo e não espera por ninguém
O apressado come cru ou queima a boca
O lento vai ficar apenas no lamento
Alfinetes na garganta e gritar já não adianta
Sorrindo dizem que vão te ajudar
Enquanto planejam mentalmente como vão te atrapalhar
Revolta para desabafar ,deixem ao menos tentar
A vida é dos espertos ,por isso muitos deixam de ser honesto...
Grandes tragédias sempre trazem à tona muitas reflexões de quão frágil a vida é.
Mas realmente precisamos nos deparar com situações tão tristes e inesperadas para nos questionarmos de como a vida pode acabar em um piscar de olhos?
Ficamos por um tempo reflexivos, pois grandes tragédias esfregam na nossa cara, aquilo que já está muito claro e que é a única certeza da vida: A MORTE.
Não podemos esquecer que vivemos em uma grande fila de espera, na qual não sabemos quando seremos escolhidos, mas temos a certeza que seremos.
Então, não espere uma tragédia acontecer para você valorizar o que realmente importa. Pensamentos, desejos e sentimentos ruins você escolhe carregar na sua fila.
Escolha caminhar com bons pensamentos e com desejos e sentimentos que lhe tragam sempre paz e harmonia. Mas faça essa escolha agora! A fila está andando e o próximo escolhido pode ser você.
O amor me assusta...
não pelo fato de ser regular vermos e presenciarmos brigas e tragédias em relacionamentos que existe "amor", mas sim por ser algo incontrolável, ao mesmo tempo que amamos demais, que podemos dar tudo para o ser amado, já não queremos mais a companhia da pessoa. E o que me assusta mais ainda, é que isso está se tornando muito comum.
E aí eu me pergunto... quando encontraremos o nosso "para sempre" ? ou ele não existe ?
São tantas tragédias ocorrendo no mundo,cada um com sua verdade,a volta de Cristo,as previsões de Chico,a volta do anticristo,qual verdade é absoluta?
A minha,a sua ou a nossa?
Quem somos?De onde viemos?Para onde iremos?
Ninguém prova absolutamente nada,mas ao mesmo tempo provam tudo com um único elemento chamado Fé.
Veja só achamos algo que todos temos em comum,acreditar e sustentar em que acreditamos,por isso cabe o respeito entre os iguais.
uma das maiores tragédias da vida
é que você sempre vai ser mais amado do que você imagina.
alguém da sua sala acha sua personalidade incrível e te admira, mesmo se vocês só trocaram algumas palavras.
você sorri pra alguém na rua e isso faz o dia da pessoa, ilumina todo o resto do caminho dela e você não faz ideia.
algum amigo seu, do passado, ainda pensa em você.
alguém do seu trabalho fica triste quando você falta.
alguém sentiu saudades de você hoje .
alguém percebeu que você não foi.
alguém te ama quando você tá lá.
e alguém te ama mesmo sem te ver faz tempo.
você acha que você desapareceu quando foi embora, mas você sempre esteve aqui!
Ouço falar em melhorias e simultâneamente,em tragédias.
Um misto de fé com incredulidade,a humanidade adoecida,moral e fisicamente.
Todo o veneno sendo disseminado debaixo de nossos narizes e a inércia,comodismo e conformismo,atracados ao corpo e alma como sanguessugas.
Foram cruéis o holocausto,apartheid e todas as mazelas a que fomos submetidos mas essa a que estamos aceitando agora,passa do contexto "humanamente" suportável.
E permanecemos dormindo ao som da marcha fúnebre.
Morte culpada e inocente!
Morte nunca culpada, mas sempre presente, seja em tragédias ou no curso natural evolutivo da vida. Morreu de que? Pergunta frequente em todas as situações de “morte”, ninguém responde morreu de morte ou a morte matou, sempre existe uma justificada mesmo que inebriada de dor a morte logo e absolvida, morreu pela idade, por alguma doença ou morreu de um acidente, mas morreu de "morte" nunca é dito.
O medo da morte a raiva à sensação de impotência diante dela será certo ou errado ela não mata, mas exerce um papel fundamental nesta enigmática existência que é a vida, a morte em culturas antigas e comparada com um barqueiro que tem a função de transportar as almas.
A morte faz um papel que ninguém gostaria ou quer fazer, um papel necessário de acompanhar as almas, ao contrário do que se diz ou que já foi escrito ela não é o ceifeiro da vida, pois a cada morte existe uma justificativa nunca “morreu de morte morrida”, mesmo que incompreendida a morte é, e sempre será culpada, nunca será inocente.
Como em todo conto sempre existirá um herói e um vilão um não sobrevive sem o outro, a vida só faz sentido pela existência da morte, mesmo que trágico e cruel viver é um ato de ação e reação, de fatos e atos, eterna interpretação e incompreensão, uma viajem com várias paradas no qual o destino final de cada passageiro é a estação de nome morte.
O que se deve saber, que cada ser vivo que existe neste grande mundo tem uma missão e quando sua missão já foi realizada sua alma “espirito” evolui para outro plano, e não somos nós mortais em nossas limitações que iremos questionar o plano do Grande Mestre “Deus” e seu fraterno amor pelos seus filhos.
"A Morte Silenciosa de Mim"
Eu morri — não com o estrondo das tragédias anunciadas, nem sob o lamento das multidões, não recebi flores, nem falaram bem de mim.
Morri em silêncio... e segui de pé, sorrindo, servindo.
Morri — e ninguém viu.
Porque continuei com os olhos acesos e os gestos ensaiados,
a alma exaurida, mas a maquiagem intacta.
Não houve luto.
Nenhuma prece, nenhum adeus,
porque o mundo só crê na morte quando o corpo cai.
Mas eu, caí por dentro, sem fazer barulho, sem assumir a queda, sem pedir ajuda.
Morri nos dias em que engoli o pranto
com o café da manhã.
Nas noites em que abracei travesseiros frios, e em algum momento fui conforto para todos, menos para mim.
E ainda assim, sigo.
Não por esperança — essa já me deixou tempos atrás.
Mas por um resto de costume,
por um traço de amor próprio esquecido em alguma gaveta, por um instinto antigo de sobreviver, mesmo quando a vida já partiu, ou talvez apenas por falta de opção.
Sou espectro de mim,
com os passos firmes e o coração despedaçado, com o sorriso no rosto e o grito preso na garganta, carrasco do meu eu, recolhido a um canto, deitado no chão, faminto com frio.
Ser eu desde sempre significou morrer em silêncio todos os dias e ressuscitar sozinha antes do café esfriar.
Mas quem sabe…
quem sabe um dia o abismo me olhe de volta.
Ou quem sabe chegue o dia em que eu não precise ser forte.
Talvez a vida me resgate e perceba que desde o começo eu merecia viver inteira.
Raísa Sousa
INSURGÊNCIA
A fome e a seca no Nordeste não foram tragédias naturais — foram estratégias. Sintomas de um projeto político que tem donos: da terra, da água, do poder.
Desde o período colonial, o Nordeste foi desenhado para sangrar. As mãos que aravam a terra nunca foram as que a possuíram. E, assim, condenaram um povo inteiro à miséria.
E o que ficou no Nordeste? A terra rachada… e as mulheres.
Elas não migraram. Ficaram.
Ficaram para segurar o mundo nos ombros, com os filhos no colo e a esperança entre as mãos.
Mesmo quando não havia farinha, comiam palma. Enganavam o estômago das crianças com caldos ralos, enquanto rezavam para que a noite não levasse mais uma vida.
E é aqui que começa a insurgência.
A insurgência dessas mulheres foi não morrer. Foi não ceder.
Foi insistir em existir onde tudo ao redor pedia silêncio e desaparecimento.
Suas mãos calejadas, seus pés rachados, seus olhos secos de tanto chorar — tudo isso é marca de uma luta que nunca foi reconhecida como deveria.
A verdadeira insurgência nordestina tem o rosto dessas mulheres.
Elas são a terra que não cede, a raiz que não morre, a memória que não se apaga. Lilian Morais
Há momentos em que a arte não representa.
Ela confronta. Ela insiste. Ela se ergue.
Insurgência, como nos propõe Lilian Morais, não é revolta ruidosa, mas fogo subterrâneo que ascende em silêncio e cor.
Esta exposição não se limita a apresentar obras: ela se recusa a calar afetos.
Cada traço, matéria e composição é um fragmento de um corpo que pulsa — corpo individual, corpo social, corpo-mulher, corpo-luta.
A insurgência que Lilian nos convoca é ao mesmo tempo íntima e coletiva: nasce de dentro, mas se espalha para fora, como se cada tela estivesse tentando respirar pelo mundo.
Numa época marcada pela normatização dos gestos, dos desejos e das imagens, sua arte desvia.
Desvia do esperado, do domesticado, do permitido.
E ao desviar, revela:
revela o que foi silenciado, o que foi esquecido, o que nunca teve nome.
A escolha do título Insurgência não é aleatória: é afirmação.
É o reconhecimento de que a arte pode — e deve — ser território de fratura e reinvenção.
Aqui, as cores não decoram; elas denunciam, acolhem, provocam.
Os vazios não são ausências; são respiros.
As formas não obedecem; elas insistem em ser o que são.
Lilian Morais entrega sua insurgência com elegância firme, com delicadeza dura, com beleza que não fecha feridas, mas as mostra com dignidade.
É arte que se posiciona sem se explicar.
É arte que não se curva — e por isso toca.
Numa cidade como Salvador, onde os tambores da história ainda ressoam nos corpos das ruas, a exposição Insurgência não poderia encontrar lugar mais vivo.
É nesta Bahia de lutas e encantos, de dores e reinvenções, que a artista instala sua travessia.
E convida:
não apenas a ver, mas a sentir.
A escutar o que vibra dentro de cada imagem.
A insurgir-se, também — ainda que só por um instante.
Por Humberto Silveira
Maiores tragédias
As maiores tragédias tragam a vida,
Não são meras banalidades alheias.
É a frustração de uma situação perdida,
Que perturba uma mente já muito ferida.
Ao não atingir o objetivo esperado,
O homem entra em confusão mental.
Na vida dos poetas sofrer é um estado.
Mas no homem comum é algo infernal!
Quando as adversidades se apresentam,
É duro não saber o que fazer da vida!
O âmago da tragédia humana é se perder,
Nas ilusões dos sonhos um dia sonhados!
Entre os objetivos e as utopias sentidas,
A farsa dos sonhos inalcançáveis se apresenta,
O aspecto trágico da vida está neste sentimento,
Que infelizmente nos atinge dentro do coração!
Papai Noel quero te pedir mais sorrisos
para nossas crianças que vivem na desesperança.
Muito amor pois, dele todos andamos precisando
e em grandes quantidades...
Tivemos muitas tragédias esse ano
então, se puder, ajuda a acalmar a humanidade
e por favor ajude a todos nós
a sermos mais tolerantes,
não só nesse período ,mas o ano inteiro.
Que nos lares haja alimento e muita saúde
e que cada um tenha compaixão e mais paz.
E para finalizar te peço,
se puder me ajudar, chega de guerras...
a humanidade está ficando cada dia
mais desumana...
Sobre perdas...
Perdemos tantas coisas todos os dias,
perdemos dinheiro, perdemos oportunidades, perdemos a hora, perdemos tempo, perdemos os sorrisos que nossos filhos dão, enquanto estamos trabalhando, ocupados em ganhar a vida....E nada disso chega a ser uma tragédia..Até perdermos alguém que é muito especial pra gente...
Gemidos da criação
A terra treme
Os mares rugem
Nossos tesouros viraram ferrugem
De nossa cidade restaram escombros
Nossa coragem tornou-se assombro
Os ventos são Seus mensageiros
anunciando “tudo é passageiro”
Desta mudança, o que virá?
Nossa lembrança, como apagar?
Não é o fim dos tempos
Como alguém sugere
Seus pensamentos não há quem altere
A natureza está gestante
A hora do parto virá num instante
Tragédias são as contrações
a despertarem os corações
Em sua defesa quem clamará?
e com gentileza a conduzirá?
Os seus gemidos se intensificam
nossos anseios se multiplicam
Afinal… o que será?
Nosso futuro não será abortado
Todo este mundo será restaurado
Estou seguro, Deus não volta atrás
Em um segundo, Ele pode, Ele faz
Mas Ele conta com aquele que crê
que em meio a tragédia é capaz de ver
Disposto a trabalhar
sem duvidar
que o Renovo virá
e não tardará
o Renovo virá
Não tardará
O Supremo Obstetra
o parto fará
Novo céu, nova terra
à luz trará
O Amor entre os povos
triunfará
A Justiça do Reino
se implantará
Desastres Ambientais ... ser humano desastrado...
Eu me preocupo com todos esses frequentes desastres ambientais,
da mesma forma que me atemorizo com toda a banalização
com que o ser humano reage diante de tais desastres,
como se fossem considerados fenômenos corriqueiros.
Vivemos uma era de graves e irremediáveis tragédias ecológicas
onde somos uma sociedade que com profundo desinteresse superficialmente se interessa do clamor da notícia e nada mais.
Desastres!
Boa tarde, que hoje em oração, possamos ajudar na intuição, dos que se dispõem ao resgate, de desaparecidos, ou acometidos por tragédias, provocadas pelo ser físico ou falências estruturais, que por anos se deteriora sem as devidas manutenções.
Que meu pai nos permita intervir a favor destes que necessitam de socorro!
Que assim seja feita a vossa vontade!
Amém.
“Estamos somente no início de uma era completamente perdida.
Onde a minoria tem mais moral que a maioria, o funcionário tem mais poder que o patrão, um adolescente que diz não se identificar é mais respeitado que um idoso.
Vivemos uma era onde os pais não podem mais escolher como educar seus filhos, a TV deixou de ser construtiva dando espaço somente para tragédias e assim prender as pessoas com medo em suas frágeis fortalezas.
Onde as leis feitas pelo homem são rasgadas por meninos mimados pelo sistema para supostamente manter a ordem.
Homens com medo de se aproximar das mulheres com receio de serem mal-compreendidos e processados. Pessoas por serem mais conhecidas tendo mais credibilidade que as estudadas. Amigos tendo que tomar cuidado com as brincadeiras entre eles para não serem taxados pelos guardiões da moral.
Estamos construindo pessoas fracas mental e moralmente.
Mas há uma notícia boa no meio disso tudo. O mundo é para os fortes, e independente do tempo que dure, naturalmente isso não se sustenta e uma hora cai por terra.
Só torça para que seja o mais rápido possível.”
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