Textos de Morte de Filho

Cerca de 7265 textos de Morte de Filho

Ontem eu me via sem sorte
Sem direção, amigo da morte
O destino queria somente o medo
As palavras desenhavam este enredo
Num coração vazio, escuro de ilusão
Tudo parecia enorme, uma imensidão
Queria desistir nesta circunstância
O horizonte estava sem fragrância
E neste sentimento de abandono e dor
Percebi que maior era o meu amor

Inserida por LucianoSpagnol

Versos Para Minha Morte

O tempo na hora, suponho
Traga condolência para o fim
E me cubra com filó e vigonho
Apaziguando os sonhos, enfim...
E nesta batalha vencida, de partida
Levarei os versos para minha morte
Desobrigarei lamentos na despedida
E os deixarei ao contento da sorte
A lágrima fica para os que orem
E os que com minha alma importe
Em cada conta do rosário roguem
Meus pecados, assim suporte
Deus, e que me possa perdoar
Com compaixão, e faça meu transporte
Se desacertei, sempre quis amar
Talvez nesta hora peça aporte
Para o silêncio, para me libertar...
E na rixa do fado, a sorte, da minha morte
Será sem saber como, fico a imaginar.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Data indeterminada

Inserida por LucianoSpagnol

fodo da minha morte

o tempo na hora, suponho
me cubra com filó e vigonho
na partida,
desobrigo lamentos na despedida
levarei os versos para minha sorte
lágrimas, aos que comigo importe
e orem aos meus pecados perdoar
sem saber quando, fico a imaginar
o fado da minha morte...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Data indeterminada

Inserida por LucianoSpagnol

CORTEJO

De que vale evitar a morte, indesejada
Se para o silêncio do chão é o fado
Pois, o que parte, no óbito é calçado
E com solidão a personagem é levada

Com que cortejo desfilar no cerrado
Se o culto deveria estar na jornada
No forrar o cascalho da árida estrada
E não suspiros ao morto derramado

Que importância terá a vida finalizada
Se o elo no amor, então, não foi selado
E tão pouco, a vida, daquele, foi amada

Pra nada adianta ter tarde vazio agrado
Se de volta ao pó, a alma é consagrada
Deixe as rosas de lado, e avance calado

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ORAÇÃO (DO CERRADO)

Senhor, que és a diversidade, que és a vida e a morte!
O cerrado és tu, o por do sol encarnado és tu, o chiado do vento és tu.
Tu és a sequidão no lamento, do chão árido, agonizante em tormento, tortos galhos, tu és!
Tu és o mistério da folha seca no bale do fado, falta e aporte, desenhando a sua sorte.
Onde tudo parece deserto, tu habitas, eis a variedade e o concreto.
Onde nada está tu rege a tua toada.

Dá-me entendimento pra te seguir, nos teus passos os meu passos, amar sem desistir.
Dá-me água pra aguar a secura, e assim, ouvir-te límpido na vastidão do sertão em agrura.
Dá-me olhos pra ver, a benção dos ipês, escasso da chuva, e tão formosos e frondes.

Faze com que eu ame como a natureza, diversa, cada qual com a sua beleza.
Respeitando. Amando!
Que eu seja irmão e serva-te como pai. Adonai!

Torna-me seco para o pecado, e aquoso no amor, pra ser amado.
Torna-me fértil como a terra, afim, pra eu rezar tu em mim.
Que não haja cascalho nos caminhos do bem, onde a boa fé possa ir além.

Senhor, protege-me e ampare-me.
Dá-me alegria na melancolia, enfim,
pra eu me sentir teu, na tua glória.
Senhor, habitas em mim!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, abril. 05'40"
Cerrado goiano
paráfrase Fernando Pessoa

Inserida por LucianoSpagnol

A MORTE

Oh! dor negra! O adeus tal breve fumaça
Chora o pesar, a despedida em romaria
E vê despedaçar, amealhar a mágoa fria
Por onde o cortejo da saudade passa...

Mói o aperto no peito, sentenciado dia
A noite sem sossego, o acosso devassa
E só, trevoso, e o silêncio estardalhaça
No horror desta ausência, lamúria vazia

Oh! Jornada! A sofrer, fado de hino forte
Olhar molhado, e a alma cheia de pranto
Tinhas junto a vida, tendo tão junto a morte

Partiste! Denotando está infesta loucura
Trocaste o vital por este sossego santo
Desenhando na recordação tanta tristura

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
03/09/2019, cerrado goiano
Despedida de meu irmão Eugênio
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Ir-se

Escandalizo a tal sorte
Afetação cruel e triste
Espera, alma e morte
Do gabo nada existe

Mesmice reescrevo
E o passo aí, passa
Na saudade relevo
Nos olhos fumaça

Nasci pra renascer
Das cinzas ressurgir
Morro e tento viver
Afeito. Outro partir!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

VELÓRIO (soneto)
Penso às vezes na minha morte, os tutores
Se dela estarei dormindo no meu cansaço
Penso nas instalações do eterno regaço
E se com dores choraram as dadas flores...

Penso no quão terei pêsames sofredores
Ou não. E se olhares ecoaram pelo espaço
Laços de adeus, ou simplesmente passo
Sem rezas, de quem perdeu seus valores

Penso se serei um dissabor, no que fiz
Me diz: ó Deus, nestes vacilos dispersos
Se vou deixar saudades, se assim condiz!

Penso nas conversas, os causos imersos
Se ali estarei descontente ou então feliz
Digo: a quem possa saber... - fui diversos.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/02/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A MORTE DAS VIOLETAS (soneto)

No vaso floreado de variada cor
De suave frescor e delicada trama
Cheias de viço e aveludada rama
Desabrocham as violetas em flor

Pouco estar, e de fugaz esplendor
No seu breve e infortunado drama
Enlanguescida, ela, curva e acama
Tal aos pés da sofrência a fatal dor

E vai perdendo o regalo a violeta
Aos amuos do tempo, ali funesto
Num despojo final, e última reta

E, desbotada e então tombada
Épica, em um derradeiro gesto
Mortal, a violeta se vê imolada

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de agosto, 2016 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TRISTE MENINA

Chora cá a tua morte pra eternidade
os soluços que assim a memoraram
as lágrimas arrancadas não secaram
nos carecentes campos da saudade

Aflitiva entre as aflitas a tua verdade
molesta por todos faltos que faltaram
as tuas consumições nunca cessaram
na tua meiga e agitada sensibilidade

Então, sonha aí, posta na conciliação
no teu moimento da campa santa
agora pode aquietar o teu coração

Dorme, na graça e na união Divina
dói n’alma o silêncio que agiganta
ide em paz, saudosa, triste menina!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/11/2020, 11’23” – Triângulo Mineiro
Sétimo dia da Páscoa da prima Flávia Magalhães Nogueira

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO VIVO SOBRE A MORTE ...

Se casualmente aqui deparar, ledor
Com soneto vivo na morte acabado
Leia piedoso este versar imaculado
Pois, fui caminhante e um trovador

Já cadáver feito, aspeito o pecador
Em cada estrofe uma prece ao lado
Cravado no amor, o poeta lacerado
Choro e saudade, assim, espero for

Já sem norte, leia-me com voz forte
Pra ser escutado donde eu estiver
E a alma no descanso seja na sorte

E, então, o sentido o aplauso quiser
Que escolho vivo, do que na morte
Pois, lá logo se há de me esquecer! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/03/2021, 10’46” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

ALCANÇAR A MORTE !

Desclassificados por amor, indagados por vidas em qualquer ocasião, corações visíveis, embaçados por um qualquer movimento de amor, sentir-se de uma forma pela qual se sente de um qualquer destino; quero ser alguém capaz de amar e ser imune ao sofrimento de um dia acompanhar a solidão dedicar todas as minhas frases pro coração que sangra mais do que ama em toda o destino escuro na multidão sanguinária do destino.
Mesmo com todo seu esforço será em vão as incompatibilidades da sua tentativa de esquecimento, esquecer alguém que se ama , é impossível , encontrar quem te ilude é a coisa mais simples do mundo, não apenas pelo fato de que o amor não está próximo de você, mais sim pelo simples fato de que a escuridão te clareia muito mais do que o amor em certas ocasiões .
Interrogações por entre o mundo, apenas no teu olhar se encontram respostas.
Por toda a vida, ainda tento saber o sentido da minha vida por entre lugares e pessoas desconhecidas que um dia posso conhecer.
Estagiar na obscuro sentido de amar, e no sentido de sofrer, contemplar a cada vento a intenção do saber viver por mim e por você ...
Esperar, ir e vir...
Quero ser simples até o fim da morte, pois no inicio da vida, ainda contemplarei a simplicidade de ser algo que muitos desejam, mais que poucos alcançam ser ao tentar superar a forma que terei entre vidas e mortes passadas no futuro que me condena pra morte mais próxima do enigma estacionado em todos os caminhos, um enigma que se desencadeia, quando digo
“Não viemos para vida para alcançar nossos objetivos, viemos para vida com o objetivo de alcançar a morte”

Inserida por walacemiguel

⁠MORTE REDENTORA

Ter o amar é dar-se em sofrimento
É tolerar a agonia por estar doído
Sem clamor vão, sem um gemido
No suspiro doloroso e mais cruento
É ser condenado, do pecado isento
Pôr a palavra naquele sumo sentido
Ser sugerido, e da ideia esquecido
Sem fazer do teu pesar um fomento

É vir da simplicidade e ter podido
Filho de carpinteiro, bem amado
Do suplício não se fazer perdido
Viver enfado e ter a firmeza ao lado
Sem valia, e por moedas, vendido
Sendo amor, pastor, foi crucificado!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 março, 2024, 15’00” – Araguari, MG
*paráfrase José Albano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Jesus nasceu, viveu e morreu por nós, mas a história não parou aí. Ele ressuscitou, venceu a morte e deixou claro: "Eu estou vivo!" Ele veio ao mundo para nos dar esperança e mostrar o caminho, mas desde aquele dia em que trocaram o Filho de Deus por um criminoso, o coração humano tem insistido em olhar para o lado errado.

Hoje, a gente vê a mesma troca acontecendo de novo. O Natal, que deveria ser sobre o nascimento de Jesus, virou só festa, presentes e distrações. Trocaram o verdadeiro significado por coisas passageiras, por figuras e histórias que não têm nada a ver com o propósito original.

É como se estivéssemos repetindo a mesma escolha da cruz: deixando de lado o Salvador por coisas que não preenchem o vazio. Mas ainda dá tempo de mudar. O Natal é sobre Jesus, sobre o amor que Ele nos deu. Bora colocar o foco no que realmente importa e lembrar que Ele nasceu, morreu e vive por nós até hoje.

Inserida por EvansAraujo1

⁠A morte não me assusta.
Não mais.
Ela chega de mansinho,
puxa uma cadeira, cruza as pernas
e me observa em silêncio,
como quem espera o fim de um café frio.

Eu respiro fundo e finjo que não a vejo.
Acendo um cigarro, mexo na xícara,
brinco de ignorar o inevitável.
Mas sei que ela está ali — talvez sempre estivesse.
E isso me arranca um riso sincero.

Não que eu não ame a vida.
Amo. Mas, às vezes, a vida pesa,
vira conta vencida na gaveta,
pedra no sapato.
Às vezes, ela pede trégua,
e eu, sem jeito, sigo a marcha dos desesperados.

Então, a morte chega sem anunciar.
Não bate na porta, não tosse no batente.
Apenas entra, senta,
ajeita o capuz do manto
e me olha, como quem diz:
"Você sabia que eu vinha."

E eu sabia.
Desde sempre.
Ela não é susto, nem castigo, nem fim.
É como uma palavra mal dita
que o poeta decide engolir.
Um fardo que escorrega dos ombros,
um corpo que desaperta e, enfim, flutua.

E, no fim, talvez seja isso.
Não um adeus, mas um aceno comedido.
Só morre quem viveu, quem gastou os sapatos,
quem aprendeu a tropeçar sem medo.
E eu?
Eu aceito.

Porque talvez só quem morre entenda, por fim,
que viver sempre foi um jeito
— sutil, distraído, inescapável —
de ir embora.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Na subida ou na descida, viver significa: encontrar-se
na escada. A mortetodo dia me convida pra descer. Eu quero subir, amar, viver, aprender, saber… eu quero
o que é preciso pra me manter vivo, respeitar quem esta no mundo comigo; meu reflexo no espelho é meu melhor amigo, reflete meu maior inimigo.

Inserida por Vinischuartz

Viva como se a morte fosse encontrá-lo no próximo segundo. Em um piscar de olhos muda tudo. Muda o mundo. Achamos que estamos separados mesmo entendo presos a tudo. O alquimista faz experiências com palavras e substâncias enteógenas que o fazem enxergar, é um passe para suas expedições ao submundo. No interior à beleza, no esterior uma imagem que muta. Luta, luta após luta, a alma tá cansada. Foram várias idas e vindas por nada. Prazeres mundanos para nos confortar, porque não sabemos aonde estamos, é o tempo que criamos para que possamos sonhar. Inventamos um mundo chamado cidade. Proclamamos sermos a imagem do criador. Nos comparamos. Semeamos a falta de amor.

Inserida por Vinischuartz

⁠"Assim como Deus foi com Raabe, a cananeia, que poupou sua vida e a de sua família da morte, ele fará com você. Essa prova não vai matar seus sonhos; pelo contrário, ela escreverá seu nome no livro dos heróis da fé."

(Salmos 34:19; Romanos 5:3-5; 8:28;
1 Pedro 5:10; 2 Coríntios 4:16-18)

Inserida por incognitasigma

⁠Um Breve Resumo da Vida e Morte dos Apóstolos de Jesus.
(Simão) Pedro
Conheceu a Jesus em: Lc 5.1-11
Morte: Crucificado de cabeça para baixo em Roma.
André
Conheceu a Jesus em: João 1.29-40
Morte: Preso a uma cruz de onde pregou até morrer em Patras.
Filipe
Conheceu a Jesus em: João 1.43
Morte: Crucificado em Hierápolis
Paulo (Saulo)
Conheceu a Jesus em: Atos 9.1-9
Morte: Decapitado por Nero em Roma
Bartolomeu (Natanael)
Conheceu a Jesus em: João 1.45-51
Morte: Esfolado vivo em Albanópolis
Tiago
Conheceu a Jesus em: Lucas 5.9-10 (possivelmente)
Morte: Decapitado em Jerusalém
Tadeu (Judas)
Conheceu a Jesus em: Sem informações
Morte: Morto em Beirute
Mateus (Levi)
Conheceu a Jesus em: Mateus 9.9
Morte: Ao fio da espada na Etiópia
Matias
Conheceu a Jesus em: Sem informação, mas pode-se ler: Atos 1.21-26.
Morte: Primeiro apedrejado e depois decapitado na Etiópia
Tiago, o menor.
Conheceu a Jesus em: Sem informações
Morte: Foi lançado de um pináculo do templo e depois espancado até a morte.
João.
Conheceu a Jesus em: Lucas 5.9-10 (possivelmente)
Morte: Depois de ter estado preso em Patmos, foi solto e morreu de causas naturais em Éfeso.
Tomé.
Conheceu a Jesus em: Sem informações
Morte: Morto por lanceiros próximo a Madras
Simão, Zelote
Conheceu Jesus em: Sem informações
Morte: Crucificado em Beirute
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠Resumão da Graça segundo:
Neopentecostais: Você é ouro puro de Orfir e não merece a morte, apenas dizime e oferte.
Liberais: Não importa o que você merece, Deus te salva.
Pentecostais: Você merece a morte, mas se você aceitar Jesus e obedecer nossos usos e costume, você poderá ser salvo.
Hipergracistas: Você é o ponto fraco de Deus, depois da cruz não existe mais pecado, agora você está trabalhando para reinar.
Calvinistas: Você merece a morte, mas se vc foi predestinado arbitrariamente, não importa o que você faça ou deixe de fazer, uma vez salvo, salvo para sempre.
Arminianos: Você merece a morte, creia em Jesus, permaneça fiel e receba a vida.

Inserida por VerbosdoVerbo

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