Textos de Meninas
- Para a Lua -
Jeito de mulher, olhar de menina
Qualquer aventura ao seu lado, é como um disparo de adrenalina.
Ela é segura, ela é forte, ela é linda
Seu sorriso conquista qualquer um, e no meu coração ela é sempre bem-vinda.
Ainda me lembro daquele dia
No metrô, eu ia a tua procura, ouvindo o que meu coração dizia.
"Ei, vai com calma, seja você mesmo, pra não se machucar."
Mas quando eu te vi, não tive outra escolha se não me entregar.
Daquele dia em diante eu percebi
Que o mundo poderia acabar, mas onde eu deveria estar era ali.
Do teu lado, no teu abraço, no teu olhar.
No único lugar onde eu aprendi a amar.
Nos teus olhos eu mergulhei, no teu abraço eu me abriguei, nas diferentes cores dos teus cabelos eu me encantei.
Uma sensação única que eu sei que com ninguém mais sentirei.
Eu errei, eu fui fraco
Demos motivos um para o outro para irmos embora e eu caí naquele buraco.
Hoje eu cresci, evolui, me fortaceli.
Mas de você e da nossa história eu nunca esqueci.
Me tornei alguém melhor,
Pra mim mesmo e pra quem estiver ao meu redor.
E quero que você veja e sinta essa melhora,
pois pra te ver de novo, eu já não vejo a hora.
Hoje eu te espero
Com todo o meu amor e sentimento sincero.
Continuando ou recomeçando,
é você que eu sempre vou seguir amando.
No sofá, na cama, no altar
Se eu tenho uma certeza na vida,
É que nesse dia eu direi sim sem exitar.
A saudade me derruba todos os dias,
Mas eu me levanto e olho pra cima.
Pois nossas lembranças só me trazem alegrias,
Assim como me fazem sorrir enquanto escrevo essa rima.
Por favor, não se esqueça
Que nesse mundo cheio de confusões,
Não importa o que aconteça,
Eu sempre te amarei mil milhões.
De: Igor Siviero
Para: Luana Lima
A menina que vivia de aparência
Para todos que haviam ela era feliz , e sim aparentemente ela era feliz ou pelo menos buscava ser.
Essa menina aparentemente vive uma boa vida, tem uma família e amigos incríveis e podemos até dizer que sim, ela foi feliz um dia, um dia, um dia que para ela parece tão distante que sobram apenas pequenas lembranças de felicidade, hoje ela não vive ela sobrevive, ela está presente fisicamente mais não de alma e coração ela está todos os dias lutando, lutando consigo mesma , com sua mente e com os fantasmas que ali habitam.
Mas mesmo com essa guerra contra o seu próprio eu a menina sorri e tanta fazer com que as pessoas sintam a felicidade que ela não sente mais.
A menina chora e não encontra consolo em nenhum abraço.
Mas uma vozinha sempre esteve a te consolar e agora se parece atrevida, dizendo que dá conta do recado.
Essa voz sempre esteve presente e ajudou nas escolhas.
Nas noites em que ela usava o travesseiro do lado que incomoda pq o outro tava encharcado de suas lágrimas.
Nos dias em que escapava pro banheiro pra chorar sozinha, lá estava a vozinha conversando com ela.
Na primeira desilusão amorosa, na promoção no trabalho, no fim do dia exaustivo, ela dizia sobre um futuro utópico e sobre as recompensas que a vida lhe traria.
Essa voz nem sabe mas se a garota continuou foi por causa dela.
Mas espera da onde vem essa voz?
E olha só, vem daquela garota que ela nunca imaginou que o que ela sempre pedia tava dentro de si o tempo todo.
Vc é linda
uma menina q fascina
és a estrela ofuscante
uma rosa formosa e realmente cheirosa
uma joia rara um brilhante um diamante deslumbrante
como o sol c/ sua luz radiante
Quero q a felicidade esteja dentro de vc c/ firmeza q quero te dizer seja feliz de verdade c/ toda a sinceridade e agradeço a Deus pelo presente q Ele me deu sua amizade é uma oportunidade q quero q dure pra toda eternidade e desfrutar dessa realidade q sua amizade era o q realmente faltava para completar de verdade a minha FELICIDADE.
CAROL CAROLINA
Carol Carolina,
De jeito menina.
O babado termina
Quando ela se aproxima.
Carol da pele queimada,
Da aura iluminada,
Enfrenta a parada,
Rasgando a encruzilhada.
Carol de sustenido e bemol,
Adora sol.
Brancura de lençol,
Elegância e cachecol.
Carol Carolina,
De jeito menina.
O babado termina
Quando ela se aproxima.
Carol Carolina,
De beleza divina.
O céu se ilumina,
Quando ela se aproxima.
Carol Carolina, tem na face ternura,
No andar, elegância e postura.
No falar, uma suave doçura,
No sorriso, meu Deus! Que loucura!
Élcio José Martins
Um sonho erguido com a arquitetura da essência
Desde menina, aprendi que o silêncio educa, que os livros ensinam mais do que os aplausos, que a introspecção é um território fértil onde germinam as ideias que um dia mudarão o mundo. Enquanto outros buscavam o ruído das multidões, eu encontrava abrigo entre páginas e pensamentos. Não eram apenas sonhos — eram chamados, vocações que se impuseram antes mesmo que eu soubesse nomeá-los.
Hoje, mulher, mãe atípica, pesquisadora incansável, comunicadora que honra a palavra como um instrumento de transformação social, reconheço: nada foi por acaso. Cada degrau exigiu mais do que esforço — exigiu entrega, renúncia, silêncio estratégico e uma fidelidade inegociável à minha essência.
Na última sexta-feira, estive na Gazeta do Povo. Não como um ponto de chegada, mas como uma confirmação inequívoca de que, quando se honra a própria verdade, o universo responde — com encontros, convites, oportunidades e reconhecimento.
Minha gratidão ao Gui Oliveira, que não apenas me convidou, mas também acolheu minha trajetória e me permitiu falar, com seriedade e profundidade, sobre um tema que transcende a retórica: o desenvolvimento humano, a potência da infância, a urgência de compreendermos que moldar futuros não é teoria — é compromisso, é responsabilidade, é amor em estado de ação.
Este é apenas o começo. Em breve, anos de pesquisa ganharão forma em dois livros — um legado que coloca à disposição de mães, terapeutas e educadores, ferramentas concretas para a grande janela de ouro da neuroplasticidade, entre os 3 e os 6 anos, quando o cérebro da criança está mais aberto ao florescimento de competências fundamentais para a autonomia e a qualidade de vida.
Não se trata de ser vista. Trata-se de ser. Não se trata de discursar. Trata-se de fazer, com ética, com rigor, com amor.
Enquanto eu respirar, seguirei construindo, persistindo, acreditando. Porque há jornadas que não se definem pela linha de chegada, mas pela decisão inabalável de nunca parar de caminhar.
Autoria: Diane Leite
A menina que abraçou o mar
Sinta-se em paz
Ele é seu
Aperte com vontade
A onda que invade
É o mar lhe fazendo carinho.
Você o completa
Ele retribui
Força imparável da natureza
Dois formando um de rara beleza
És a menina que abraçou o mar.
A Lua aprova a união
Ela é o horizonte imensidão
Testemunhas do amor incondicional
As ondas quebrando em espiral
Formando nuvens de espumas aos seus pés.
A areia acariciando seu existir
A correnteza que não lhe deixa partir
O infinito implorando para você ficar
E as estrelas sempre irão lhe admirar
Afinal, você é a menina que abraçou o mar.
A menina que abraçou o Sol
Ela não teve medo
Abriu os olhos
A luz se rendeu
Sua beleza o ofuscou
Brilhe linda flor.
Ela estendeu os braços
Ele então se entrelaçou
Como um laço se fechou
Os dois formando um
A menina abraçou o Sol.
Sua tristeza ficou para trás
A alegria ganhou como presente
Na mente ela sabe que é amada
O futuro está guardado numa caixa
Ele lado dela a faz feliz.
O amor encontrou o caminho
O pássaro, o ninho, o carro, a estrada
A voz que encontra a canção
A guitarra que toca o coração
Reverenciando a menina que abraçou o Sol.
Há coisas frequentemente associadas a meninos, a meninas e a todos os gêneros.
No entanto, esses elementos não deveriam ser usados como padrões rígidos para definir ou limitar o que cada pessoa pode ou deve fazer.
A crítica está em transformar essas referências sociais em regras inflexíveis, que acabam por restringir a liberdade individual e alimentar estereótipos.
Dois Completos
Ela era riso, era vento, era grito, ninguém via além do jeito esquisito.
Menina sonhadora, alma exagerada, feia diziam... só mais uma engraçada.
Vivendo entre tentativas e rejeição, adolescente em busca de aceitação.
Até que um dia, como quem não quer, ele apareceu... em frente à casa, de bicicleta.
Não disse nada, só um sorriso calado, os dias passaram, o silêncio, aliado.
Ela esperava, o coração em festa, mas ele, quieto, "tímido" e como quem ainda não correspondia nada.
Foi na sala, com Djavan no ar, que ela tentou o amor declarar; 1⁰ ela colocou "Oceano", mas ele não entendeu, coitado, ela pôs " Fato consumado", queria apenas ser beijada.
Ela o beijou, ele saiu, e em palavras desdenhou: "Era isso que você queria me falar ?" Ele se foi... ela sem ação, foi a procura dele no mesmo instante...
...Uma pedra jogada, num gesto sem nexo dela , e ele? Seguiu ainda mais perplexo, sem entender.
Mas o coração é bicho sem juízo, ele apaixonou-se assim, sem aviso.
Dois loucos, crescendo em confusão, mas firmes, de mãos dadas na contramão.
O tempo passou, fez deles maduros, superaram medos, encararam futuros.
Os filhos não vieram, mas o amor ficou, e como família, a vida os moldou.
São dois, mas vivem como um só ser, completos, imperfeitos, só pra se entender.
Entre lágrimas, risos, noites em claro, apoiam-se no tudo, até no raro.
Não são metades, são inteiros, sim, amam-se no caos, no começo, no meio e no fim.
Ela: " A boneca doida"
Ele: " O boboyo" Eternos apaixonados.
Porque o amor, quando é de verdade, não precisa de molde ou de metade.
Basta ser dois, com alma e defeitos, dois corações batendo do jeito perfeito de cada um , em prol de um amor que não idealiza, mas é realista.
Pela cor do teu olho
Pela cor do teu olho, menina,
Verde forte, de hipnotizar,
Meu peito acelera na hora
Em que você começa a olhar.
É verde de floresta fechada,
Daquelas que escondem segredo,
E quando teus olhos me acham,
Eu já nem sei o que é medo.
Tem dia que eu tento disfarçar,
Mas teu olhar me atravessa,
Verde assim não dá pra negar,
É o que mais me interessa.
Se um dia eu criar coragem
E tudo resolver dizer,
Vai ser pela cor do teu olho
Que eu vou me declarar pra você.
🐍 “A Menina do Teçado Quebrado”
Havia uma menina que morava numa casa onde o silêncio pesava mais do que os gritos.
Ela carregava um teçado velho e quebrado. Ninguém via esse teçado — era invisível. Mas ela sabia que estava sempre ali, pendurado no coração.
A menina tinha um irmão. Pequeno, de olhos bons.
E ela acreditava que tinha sido escolhida para ser sua guardiã.
Não como irmã — como mãe.
Quando a casa rachou por dentro, e os adultos viraram sombras apressadas e barulhentas, ela virou chão para o irmão não cair.
Ela virou calor quando faltava colo.
Ela virou muro quando vinha ameaça.
⸻
Um dia, num sonho antigo e real, uma cobra azul gigante apareceu.
Ela vinha rastejando com olhos que viam memórias.
Trazia ovos enormes no ventre — pesados como verdades não ditas.
A menina sentiu medo.
Mas não correu.
Ela segurou o teçado — quebrado, sim, mas ainda seu — e avançou.
Com o irmão escondido atrás do corpo frágil, ela lutou.
A lâmina rachada feriu a cobra.
E da ferida não saiu sangue.
Saiu água. Muita. Clara como lágrima contida.
A cobra chorou por ela.
Chorou o que ela nunca pôde chorar.
Da boca da fera, saiu um lamento.
E no meio da água, veio a verdade:
“Você não foi feita para ser mãe. Você era só uma menina.
E mesmo assim, você sobreviveu.”
⸻
Quando a cobra adormeceu, a menina ajoelhou.
E pela primeira vez, largou o teçado.
Olhou para o irmão e disse com os olhos:
“Agora você cresce. Agora você cuida de si.
E eu… agora, eu vou cuidar de mim.”
⸻
No sonho, a água lavou o chão, os pés, o passado.
A menina enfim pôde ser criança.
E a mulher que ela se tornaria,
nasceu dali: não da dor, mas da coragem de se libertar dela.
Victoria, Vitória da Vida
Victoria, menina-mulher decidida,
Caminha sozinha, enfrenta a vida.
Mãe solo, guerreira, pura bravura,
Carrega no peito uma alma madura.
Com passos firmes, enfrenta a dor,
Mas guarda no riso todo o amor.
Mesmo cansada, não perde a fé,
Levanta o rosto, se ergue de pé.
Ela chora, sim, quando a solidão
Aperta o peito e fere o coração.
Mas nunca se rende, nunca recua,
Tem luz nos olhos, tem força nua.
Quer mais que lutar, quer sentir a flor
Da vida nascendo no seu interior.
Quer dançar na chuva, sorrir ao sol,
Soltar os cabelos, sair do lençol.
Victoria só quer viver a vitória,
Escrever com coragem sua história.
Ser livre, ser plena, ser luz, ser mulher,
conquistar o que é seu, como bem quiser.
Ela é tempestade, é calmaria,
É noite escura e também o dia.
E mesmo que o mundo às vezes demore,
a vitória de Victoria logo floresce e floresce forte.
Eu sou a mesma menina, o que mudou? Foi o que fizeram de mim, agreguei alguns pontos aos quais discordei e me tornei a mulher que sou hoje, mas segura do que tem importância para mim .
A vida é um aprendizado constante, são tantos pitacos, mas é você que faz a escolha do caminho que realmente agrega em sua vida.
Frase de Islene Souza. Souza
As Dores da Rosah
Rosah nunca foi comum, não encaixava nas molduras das outras meninas, nem seguia o compasso dos passos ensinados.
Preferia girar…
até que o mundo girasse com ela, até que tudo perdesse forma, e só restasse o silêncio rodando no peito.
Tinha dias em que ela deitava no chão frio,como quem pedia à terra um abraço. Amava o gelado ,era como se o frio dissesse:
"Você ainda sente, você ainda está aqui."
Carregava dores escondidas atrás dos olhos. Olhos que já viram demais, toques que não foram carinho, palavras que machucaram como faca.
Ela aprendeu a engolir o grito, a sorrir mesmo quando só queria desaparecer.
Mas não, Rosah não desapareceu.
Ela floresceu com cicatrizes, sim, mas flores ainda assim, fez da sua dor um jardim indomável, fez do seu silêncio um poema.
Hoje, ela ainda gira.
Gira como dança sagrada,
como ritual de libertação.
Gira porque o mundo tentou prendê-la, mas ela escolheu voar.
E quando toca o chão frio com os pés, não é fuga é reencontro. É ela dizendo pra si mesma:
"Estou viva. Estou aqui. E sou minha."
Rosah é feita de céu e abismo, de memórias duras e coragem suave.
Ela foi ferida, mas não foi vencida, é diferente, sim e ainda bem.
Porque no mundo de tantos iguais, ser Rosah…
é um milagre que ninguém pode apagar.
Eu vi você.
Vi a menina que sorria tímido, mas também a que se escondia por dentro.
Vi os olhos cansados de noites ruins, de palavras duras, de brigas que não eram suas, mas te atravessavam.
E mesmo assim…
Vi beleza.
Não de fora, mas de dentro.
Vi coragem por acordar todo dia e continuar.
Vi o esforço de parecer leve quando tudo pesava.
E mesmo sem saber como te curar, eu fiquei.
Fiquei quando ninguém via.
Fiquei mesmo nervoso, atrapalhado, mas inteiro.
Eu sei que você teve que partir.
E talvez nunca vá me contar tudo que sentia.
Mas tá tudo bem.
Porque hoje, olhando pra trás, eu não vejo um fim vazio.
Eu vejo um capítulo lindo.
E se você estiver lendo isso em algum plano invisível, eu só quero que saiba:
Eu tenho orgulho de ter te amado.
E tenho mais ainda por estar seguindo.
Com tudo que aprendi com você.
Pode ir em paz.
Eu vou ficar bem.
E vou continuar sendo esse homem que ama de verdade —
até que alguém saiba ficar.
Brilho de uma menina
Para uma menina forte e cheia de luz
Nasceu com um brilho que dava pra ver,
Nos olhos, nos gestos, no jeito de ser.
Na roça da Bahia viveu os primeiros dias,
Entre animais, sol e muitas alegrias.
Com o vento no rosto e o pé no chão,
Aprendeu a sonhar com o coração.
Brincava com tudo, ria com vontade,
Crescia cercada de simplicidade.
Mas aos cinco anos o destino chamou:
Foi com sua mãe pra São Paulo e mudou.
Só as duas no mundo, uma história de amor,
Com força, coragem e calor protetor.
Na cidade de Promissão, um novo começo,
E na escola Coronel, um lindo recomeço.
Conheceu pessoas que o tempo não apaga,
E laços verdadeiros que a alma embala.
Entre tantas vozes, uma brilhou mais:
A professora Leandra, com gestos de paz.
Um carinho tão forte, tão doce, tão bem,
Que virou “mãezinha” também.
Nos momentos difíceis, sem saber o que fazer,
Ela esteve ali, só pra te acolher.
Com palavras suaves, com abraço apertado,
Com amor de verdade, do lado, ao lado.
A menina cresceu com histórias guardadas,
Algumas bonitas, outras caladas.
Mas mesmo nos dias de dor e incerteza,
Seguiu com coragem, com delicadeza.
Hoje ela tem treze anos e diz:
“Sou feita de luta, sou feita de raiz.
Tenho brilho nos olhos, esperança no peito,
E um mundo inteiro que me espera, perfeito.”
Porque ela é riso, é abraço, é flor,
É menina guerreira, é puro amor.
E ninguém pode tirar dela essa verdade:
Ela nasceu pra vencer, com toda liberdade.
Título: Não Peter…
Fui apaixonado por anos,
por uma mesma menina,
por uma mesma mulher…
dediquei sonhos e pensamentos,
noites em claro, declamava meus lamentos…
e sentimentos…
Pensava por que te guardo a tanto tempo?
Porque decidi deixar meu coração à relento?
Uma decisão sem lógica, até bem ilógica…
um menino que sonhava com contos de fadas,
um homem na terra do nunca preso em facas,
Despedidas e mulheres sem graça,
Amores como mentiras e desgraças…
Oh, menininha fui tolo, fui pan, não peter, não sã!
Era uma vez, uma menina inocente,
que adorava ler e assistir romances.
Mas ela cresceu e deixou de acreditar nas fantasias pois,
nunca havia sentido as borboletas no estômago...
Muito mais tarde, já conformada, foi surpreendida.
Conheceu aquele que a fez sentir...
As borboletas no estômago
O coração descompassado
Arrepios da cabeça aos pés...
As mãos macias, o abraço quentinho
Cheirinho de amor, de paixão e parceria.
Mas, diferente das histórias de romance,
Não ficaram juntos felizes pra sempre.
Mas, a menina inocente, ainda
espera por ele, e vai esperar por toda a vida.
Ingrid vitória
Dia vinte e cinco de março
iniciou-se uma caminhada,
a procura de uma menina
que havia sido sequestrada,
foram cinco dias de aflição
dentro mata fechada,
nas mãos de um delinquente
ela passou dias extremamente
sendo muito maltratada.
Vou relatar em poesiaa
um pouco dessa história,
autoridades e voluntários
se uniram nessa trajetória,
com a esperança mantida
o foco era encontrar com vida
a menina ingrid vitória.
Cinco dias se passaram
e a triste notícia chegou,
no silêncio do sertão
ingrid vitória se calou,
após ser sequestrada
ela teve a vida ceifada
e assim o vento a levou.
Uma menina tão jovem
apenas treze anos de idade,
foi vítima da violência
desse mundo da maldade,
quanto tempo vamos esperar
quantas Ingridis vão se calar
pra não haver tanta impunidade.
Pernambuco em lagrimas
apoiando uma família sem chão,
que grita de dor pela perda
de uma membra do nosso sertão,
ela foi mas deixou de lembrança
o riso de uma eterna criança
espalhado em nosso coração.
Aos treze anos de idade
foi tão precoce sua partida,
ainda que por pouco tempo
sua missão aqui foi cumprida,
é duro o choro da perda
dói mais ainda a despedida,
sei que de onde você estiver
viu o quanto foi acolhida,
seu brilho aqui não apagará
sua luz agora irá brilhar
em uma eterna nova vida.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp