Textos de Mar
O meu caminho
Nem sempre
É um mar de rosas
Nem todos os dias
São de glórias
E até a paisagem
Deixa a desejar
O fardo parece mais pesado
Do que em outros dias
O trajeto fica bem dificultado
Os obstáculos tomam conta
Da estrada a ser percorrida
Mas se tivermos fé e esperança
Superar os percalços
Fica mais fácil
E a gente passa a entender
E compreender
Que tudo faz parte das provas
Pelas quais passamos
Rumo à nossa evolução
E que Jesus esteja sempre conosco
Que Ele não desista de nós
E nem nós podemos desistir
A força vem do Alto
E por isto sejamos felizes!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
E assim eu vim voando
Por onde o azul do céu
Se (con)funde com o azul do mar
E neste azul infinito
Eu me encontrei
Sentada a observar
As brancas nuvens a passar
Diante do meu olhar
Que se tornou azul
Só de correr os olhos
Pois estava acima do planeta azul
Ganhei o universo
Me senti flutuando
Respirando bem fundo
E ouvi meu sangue azul
Correndo em minhas veias
Pois a rainha estava voltando
Para o seu berço esplêndido
Foi bom ter sonhado acordada
E ter vivido uma nova experiência
E ter provado uma nova realidade
Enfim pousei feito borboleta
Que acabou de sair do casulo
Ganhei o mundo de presente
Pois viver no presente
É a melhor coisa que existe!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Na vida
Nem tudo
É um mar de rosas
Mas tudo pode vir a ser
Um mar de lágrimas
De sangue
De crocodilo
De dor
De tristes emoções
De saudade
E quisera eu
Que toda lágrima
Fosse de felicidade!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Águas
Eis que me rodeiam águas do mar,
Águas negras, de ondas fortes.
Que me querem afogar,
Com suas imptuosas correntes.
São águas ocidentais e do norte,
Que me querem matar de morte,
Por eu do sul ser.
E a mar mais calmo pertencer!
Mas ficai sabendo,
Vós águas do sul e do norte,
Que ambas vós, não estão em mim poder tendo.
Mas sim águas mais altas que vós,
Águas de vida, sem morte,
Águas mais altas que todos nós!
Quem me dera morrer de mar
Como voar, olhar o horizonte, sentir brisa
Abrir os braços e fechar os olhos
Sentir-se um pássaro a alçar vôo
Peitando o vento como se fosse o mestre dele
Exigindo que tamanha força invisível exista em benefício de si
No desejo de caminhar na praia
Olhar a linha fina que separa mar de céu
Parece tão delicado, uma cama aconchegante para deitar
Mas é uma enganação
Porque esse pedaço de lençol azul que toca apenas as pontas dos seus pés
Pode em poucos passos te afogar
E quem me dera poder escolher minha morte
Por mais dolorida e aflita
A morte no mar é bonita
Em desespero afogando você vê turbilhões de vida em volta
Tocando sua pele buscando te reconhecer
Eu tentaria não me debater
Mas contemplar toda a vida brilhante que me cerca
À medida que meu espírito se esvai
Quem me dera morrer de mar
E fazer do oceano pro meu corpo morada!
Em alto mar
Sigo os mapas
Até às estrelas
Tudo tão igual
Tanto para o alto
Como para as profundezas
O desconhecido
Nos move
Em busca de outros mundos
Embora nem conheçamos
A terra
Saturno é logo ali
Mas o mar fascina
Mesmo na sua igualdade
Superfícial
Mas esconde vida
Tesouros
Cidades perdidas
Barcos a vela
Enormes Titanic
Que nadam
Que afundam
Nada romântico
Mas cruzar os mares
E marés
É necessário
Quando me aproximo da costa
Vejo o farol
E o faroleiro solitário
Junto com suas gaivotas
Albatrozes
Vorazes
A me enviar sinais
A me guiar
Isso dá segurança
Busque sempre a luz
Ela é seu caminho
No seu primeiro piscar
E será no seu último olhar
Fui te buscar mergulhando...
Submerso...
E inerte
Nesse mar, onde a beleza da Poesia cantou...
Aí...
A poesia em ti falou...
Mergulhada em emoções puras...
Sua existência acordou...
Eu...
Morto por dentro...
Cego por fora...
Perdido na escuridão...
Sem o raio do Sol...
Sem o raio da luz...
O que havia em mim...
Era apenas estradas tortuosas...
Pois a cegueira era tanta...
Que mal eu não conseguia enxergar a luz...
Desumano....
E quase que sem alma...
Não me existia mais...
Adormecido e sem vida
Até mesmo a minha alma já havia fugido de mim...
E como um conto de fadas...
Adormecida mas ativa...
E mergulhada nas certezas...
Nesse mundo sem chão...
Sua ação...
Foi mais que uma valentia...
Te beijei em longa distância...
Senti teus lábios nos meus...
Tocando um som que apenas seu coração ouvia....
Em meu coração tocou...
Despertaste a minha alma morta...
O que era inerte...
Apareceu...
Por ti, por mim e pela Poesia ...
Porque o dia hoje...
Eu posso dizer.....
O que há...
Requer felicidade
E ser feliz por ti...
E por nós...
E mais que primordial
Então....
Vamos lá...?
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que voa.
O céu,as estrelas,e a lua
Fico feliz em admira-los
O mar,as montanhas e toda
A natureza me alegra e me
Encanta
Até o soar do vento;
Pra ser feliz não preciso
De muito
Amar, dançar,cantar
Sentir a natureza
Escrever meus poemas e
Minhas poesias,
Viajar nos meus devaneios
No mundo da fantasia.
[mar]
Omar é misterioso, intenso e cauteloso.
Falta o ar só de olhar. É como se o corpo começasse a inundar no seco. É um mergulho de fora pra dentro. São litros de mar percorrendo as veias do mais puro sangue. Os poros começam a expelir apenas sal. O que resta é nadar dentro do seu nada. Se afogar é opcional.
Agora se é o mais bravo dos marinheiros. Aquele que o desequilíbrio traz o equilibro; o erro traz o acerto; a tristeza traz a felicidade e a contradição traz a razão.
À beira mar se reza para os deuses. Seu Deus pode ser Poseidon ou Iemanjá. De joelhos, com os dedos fincados na areia, busca criar raízes de alma, e ter suas orações atendidas na mais pura calma.
Se deita na areia molhada, buscando se banhar com as espumas que o mar lhe dá. Coloca o coração em repouso, em posição de descanso, e sente que o mar é amar.
Camarote na Aldeia:
Eu morei algumas vezes de frente para o mar e também para jardins e áreas verdes. Por último, agora mudei para um apartamento no terceiro andar e vejo um mar de tetos de casas residenciais, copas de algumas árvores em ruas ainda não verticalizadas, que colorem a cortina de vidro da minha nova sala. Ao fundo, o que seria mar ou montanha, vejo arranha-céus.
Todas as manhãs ouço galos e o som das maritacas, que invadem o meu quarto e se vou até a janela, posso ver também os gatos, espreguiçando-se sobre os telhados.
Eu não sei como cheguei até aqui, mas posso dizer que a vida me deu um camarote na Aldeia, ou melhor, na aldeota.
Sim! Eu sou desses que transforma qualquer coisa à sua frente em algo belo só com o olhar. Por isso já fui tão desafiado pela vida. Ela confia no meu "taco".
Fico olhando o teto das casas e imaginando o que tá rolando ali embaixo, a chuva de emoções, sonhos, fantasias, tesões palpitantes sobre as camas ou pias da cozinha e até mesmo pessoas lavando pratos.
Quando as folhas das árvores balançam com o vento eu fico procurando pássaros: deve ser incomodo estar no galho na hora do vento. Tem que ter equilíbrio para não cair, já que os pés dos pássaros são tão pequenos, não é mesmo?
Ah! Tinha esquecido: Tem uma igreja bem ao fundo, já próximo da barreira dos prédios, um pouco longe, mas todos os dias da para ouvir na hora do "Ângelus" vespertino um fundo musical sacro, às vezes, Ave Maria! Mas sempre instrumental...
Quando chove eu vejo a água escorrer pelas ruas ou pelos tetos das casas, os galhos molhados das árvores, aves mudando de galho...
E antes, eu que achava poético o curto cenário das varandas da praia, limitado a pessoas no vai e vem do calçadão, o mar batendo na areia e em linha reta ao fundo, mas agora, agora eu vejo e sinto essa riqueza de vida pulsante longe do mar.
A mulher, que eu busco
sua voz, lembra a brisa que sai do mar e brinca com meus ouvidos, nas tardes de outubro
seu olhar, imagino, lembra o do sabiá no silêncio que se faz entre seus trinados
seus cabelos, rainha que é, tem a cor da acácia imperial, ao sol do verão
seu riso,é remanso de um rio que se faz em seu val
seus lábios, ornados por um batom levemente carmim, decora uma fileira de pequenos marfins a protegerem a bailarina rosa que baila ao som de suas palavras
os perfumes que seus hormônios exalam, me remetem ao Clive Christian Imperial Majesty e me embriagam em sonhos, nunca antes sonhados
sua expressão quando pensativa, é oceano em calmaria
seus pés que volitavam nas areias do meu mar, hoje planam levemente sobre um quintal de magias verdes cuidadas por sua
alma, estendida até aquelas mãos, que meus cabelos anseiam em te-las entre eles
ela se foi da praia, mas o destino a colocou num lugar que de alguma forma lembra o mar
quando me visita através da imaginação, seu colo é berço para o aconchego do menino que inspirado por ela, brinca de poeta e vive em mim
Odair Flores
Luiza tem o cheiro de poema e daquele mar azul em tarde ensolarada
Ao lado dela eu me sinto em um lugar feito de risos e sorrisos.
Ela é forte, decidida, sabe exatamente o que quer e o que não quer ! Ela é mulher de fé, mulher Deus como ela mesmo diz que é.
Ela é intensa, ama, sente, abraça e é verdadeira! Ela sabe se expressar e simplifica a vida.
Ela é prática. É livre de agradar aos outros. Diz aquele NÃO, puro, simples e sorrindo.
Ela tem raciocínio rápido. É inteligente. Criativa. Amável. Amorosa. Carinhosa e
Corajosa. Muito corajosa.
Ela é e sabe ser é graciosa, plena.
Me diz que quer ser bailarina, quer amar e se casar. Ela quer ser MÃE !
Eu a admiro.
SIM. Minha doce LUÍZA GARCIA SODRÉ.
A minha garota de faculdade que me foi apresentada pela Tia Grazy em pleno Maternal.
O Vento, a Água e o Mar -
Do teu semblante carregado de infinito
pendem as mais belas histórias de encantar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
Dos teus olhos cheios de madrugada
pendem os mundos mais bonitos
que poderei um dia encontrar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
Dos teus punhos cheios de silêncio
pendem as rendas mais antigas
que te possam adornar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
Do teu corpo cheio de malmequeres
pendem as pétalas mais brancas
sem pensar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
A Vida é dura né? cansaço, tristeza ,insônia, tudo junto num mar onde não tem fim, vivemos de aparência para impressiona os outros? ou será a nós mesmo ?
Preencher a vida com coisas insignificantes, para tentar cura a alma, que esta mais ferida, pois a guerra já esta vencida.
A tristeza , o vazio não consegue mais se preencher . E tanta guerra ,que as vezes mesmo a ponto de explodir, voce para reflete que esta tão cansada que é melhor desistir.
Na casa do mar (Trecho - Livro Momentos /2007)
... Na casa do mar
minha alma e a tua estarão livres
para namorar à vontade
no quarto, e na sala ... sobre as coisas ...
na varanda, e na orla marítima
sentindo o frescor da noite
aspirando o cheiro da maresia.
Amor! Qualquer dia desses te pego no colo
te levo para a casa do mar
para nos amarmos loucamente ...
Vá.
Infinita poesia...
Vá...
Vá pra bem longe....
Vá i cintilando o mar azul....
Só quero que vá....
O luar é todo seu...
O sol e todo seu...
Observe poesia....
Além do teu explendor...
E além do teu olhar...
Existe um lugar que é todo seu...
Vai pelas galáxias...
Vai pelo espaço onde o fim não existe....
A cada instante...
Mergulha nos meteoros...
Traga-me o essencial pros meus poros...
Oh poesia viajante...
Não seja tão relevante...
Segue adiante...
És toda vibrante...
Na brisa da tua viagem...
Derramo-te em cada paisagem que vejo...
Vai contagiando...
Vai proclamando...
Na plenitude dessa simples resenha...
És o cenário da minha imaginação...
Essa sombra que tu meu causas...
Fico em um abrigo de força tamanha....
Teu mistério com a chuva...
Caí e rega as plumas do meu pranto...
Verdejantes cortejos...
Absolutas espumas no imenso Mar....
A águia marinha...
Voa baixo em tua superfície...
Golfinhos salteiam....
Felizes com sua presença...
Oh escrita chorona....
O norte de sua zona...
Madrigais e colossais....
Tal verso do vento...
Tal vento dos tempos....
E na penumbra desse teu olhar....
Me fascino com a tua melodia...
Vibras porque sabes vibrar...
És tu que encanta...
Em cada inspiração minha....
Nesse belo Sol que te abrange....
Horizonte pra quem tem olhar....
Com teus gritos e murmúrios...
Vai tonalizando um colorir azulado..
És realmente tu...
O mistério do meu pensamento....
E não há quem possa...
Isso me explicar...
Tu...
Sabes disso...
E é por isso...
Que peço que vá...
Em busca de resposta...
De todo esse meu inspirar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O Remo
Um dia caminhando achei um remo aquilo me parecia sereno,
E o mar na minha frente resolvi a remar,
Chegando no remo, coloquei minhas tralhas e me dispus a remar,
Talvez eu ainda não sabia o que era aquele remo
Mas depois descobri que era a única plataforma que me separava de me afogar.
Eu ser tão pequeno perante um oceano
Justo eu que me achava tão soberano,
Percebi minha inferioridade,
Talvez seja minha última carta antes que meu remo entre em desgaste
ou talvez um navio me localize e me ache
Mas antes disso estou a deriva, remando…
Sem destino, sem norte, sem sorte.
Talvez eu encontre o caminho das andorinhas,
e siga os pássaros,
Mas já estou tão longe que me parece impossível uma vida sobreviver acima desta água, isto me dói profundamente
Saber que morrerei sozinho nesta mágoa.
Ontem de novo eu tive uma miração
Eu vi um pouco de terra firme,
Me parecia certo seguir para aquela região,
Afinal é sensato no meio de um oceano seguir para onde pede seu coração
E mais uma vez eu remei,
gastei todas as minhas energias, os braços doem de lembrar, aos poucos fui percebendo que não estava crescendo, estava diminuindo e assim foi-se, sumindo.
Isto acontece sempre
Nunca acho terra
Maldito dia que resolvi remar
Agora não consigo voltar,
Meu caminho não é pra lá e nem pra cá,
Talvez eu esteja tão corroído que deva me afogar…
Experiência na remada
Numa jangada mar a dentro sigo firme em direção ao pôr do sol,
O continente tá ficando distante, mas um novo porto seguro eu tinha que buscar,
Depois de cada onda vencida conquistei um aprendizado novo, em cada remada entendi o valor do esforço e me dediquei a alcançar o meu objetivo,
Entre o Sol e a Lua de dias na solidão estávamos eu e o infinito mar,
Não consigo descrever a emoção que senti ao enxergar aquele pedaço de mundo crescendo a minha frente do outro lado do horizonte com a aparência de uma miragem,
Agora continuo olhando todos os dias o pôr do sol com o ar de agradecimento pelas aventuras vivenciadas e pelas conquistas realizadas, sabendo sobre muitas que hão de vir.
A noite é como um mar turbulento dentro de nossa cabeça em pesar
o vento frio do dia passado sopra em nossos olhos motivos que roubam o descanso
busco em orações alento e bálsamo...
na prédica livro-me de mim e de ti
da corrente imposta entre o devaneio e a epifania,
profanos e livres, continuamos a nós afogar noctambulamente
sonambulamos somos em pensamentos
temos vida enleada dentro de nós
acossamos nossas Almas e mais
renascemos para ocultar nossa indiferença
somos filhos de alguém
rebentos de Deus
mentiras infantis
e fastio da velhice
quisera ter sido antes algo
do que atravessar a noite sem mim mesmo
em pensamentos e lembranças impostos pelos anos
queria, antes, ser tempestade no mundo do que calmaria em mim
mas sou a imagem de teu amor e com ele me consolo e em ti me reconheço
Além do Meu Amar
Envolto pelas neblinas eu caminho
Um mar de possibilidades aflora o meu imaginar
Em cada lençol no qual acariciava sua pele
Na beira deste lago um homem como eu
Acende a memória dos teus beijos
Vivo dentro de mim um eterno devaneio
Onde as chamas de seu corpo acalma meu olhar
Sinto-me profundamente manso no calor de seu lado da cama
Como se fosse um brinde para um homem sofredor
Tua palma tem sido a mansidão de minha pele ao anoitecer
Deslize seu olhar para minha paixão
Saiba que ao sentir o perfume dos teus cabelos
Irei amanhecer comparando-me ao sol
Ciente que ao brilhar mais do que teu luar
Escondo-me na hora certa para você fluir
Passear pelos meus domínios e germinar
Sorrir ao anoitecer ciente de que irás reinar
Com teu belo sorriso
Com tua inestimável mansidão
Por onde a beira de um lago frio pego-me passeando
Viajando pelos nevados fios de seus cabelos
Suavizando em meu coração a transparência da sua paixão
Ao brilhar com o horizonte
Ao sentir o calor de meu sol em teus profundos vislumbres
Diante do momento que me vires passando do outro lado
Tendo a certeza de que eu estaria lhe aguardando.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
