Textos de Lua
Você acredita na matemática?
Você acredita na física?
Você acredita na existência da lua?
O que voce sabe de Matemática?
O que voce sabe sobre física?
Você so acredita na existência da lua por que a vê, o que voce sabe sobre ela?
Então como é que voce pode afirmar que o oculto não existe?
Então como é que voce pode afirmar que extraterrestre não existe?
Então com é que voce pode afirmar espíritos existem?
No sótão da lua...
existe um poema que jamais foi lido.
Existe um canto, um hino, muito bem ocultado,
muito bem escondido, plasmado
na tinta indelével de um pergaminho.
Fino, tão fino!
Fala de brancas tardes, de infinitas estrelas.
Fala de nós meninos, de nós crianças,
de cordas d'amarras e de longas tranças.
Fala igualmente de ignotas rotas
e de uma epístola sagrada.
Fala de um rumo, de um áureo prumo,
de um pirata, de um corsário,
de um marinheiro… de um Mundo inteiro.
No sótão da lua, existe traçado, um beco
e, tal como o da rua, é quelho, solitário, ermo.
Esconsado, sombrio, covil sem fumo, furna
de marés e de rurais chaminés …
Magoada viela, igual aguarela.
E sobre o esconso, passam dispersos,
rimas, poemas, prosas, líricos versos.
E neles, todos os sons, todos os tons,
dos nossos passos, dos nossos abraços.
Do nosso cheiro. Da nossa história.
Dos nossos pés … calcorreados, doridos
de tão magoados.
Na greda e no sal, na lava e na cal.
No gelo e no sol.
Híbridos. Acasalados, colados,
de braços abertos!
No sótão da lua, inteiros, convictos,
de tão completos, percorrem-se lentos,
famintos, sedentos, de lés-a-lés.
Em troféus de fados, atravessam nuvens,
amam-se em glória, rezam-se afetos.
Estar bem perto de nada é um deserto
Estar do outro lado da lua é uma incógnita
Estar do outro lado da rua é um ponto de vista
Do outro lado da vida não há visita,
Está bem perto de tudo é um sonho,
Do outro lado do sonho tem favelas,
Tem chinelas de dedo, tem o medo, tem balas perdidas
Do outro lado tem a avenida Brasil
Rápida e inconsumível
Do outro lado da avenida Brasil
Tem o mundo tem a novela
Tem Carminha na arte da vagabundagem...
Do outro lado a turma do plin plin...
"VESTES DA NOITE"
A noite cai, é noite de lua nova
Sozinha no meu quarto, olho para o teu retrato
A saudade é como uma espada que dilacera o meu coração
Despi as minhas vestes, vesti-me de solidão
Deixaste-me com uns restos, no corpo, na alma, no coração
Um olhar triste, lágrimas, choro
Mãos vazias, aflitas, coisas mortas, ideias soltas.
Menino que anda sem parar, em rodovias lotadas. Volta meia noite, praticamente ao som da lua e das
estrelas.
Quando se anda sente vontade de voar, quando para sente vontade de voltar, mais afinal como seria se o tempo não passasse?
Ah.. Para isto tem a velha forma do amor, talvez a lua o puxou pelos braços a estrela pela perna, e o levou a um determinado local.
Esse lugar é o céu que o leva a uma cidade, onde mora uma outra estrela, muito simples a lua o soltou e a estrela também. Pois o menino caiu em cima da nuvem onde sua amada estava. E ali ficou olhando o céu, na cidade de papel.
Sol e Lua
Sol e lua vivem um amor maldito onde cada um solitariamente busca o outro.
Cada um com seu brilho próprio.
A lua fornece a poesia para a vida e sol a energia.
Mas o feitiço faz com que enquanto um acorde o outro durma.
Tristes seguem a luta para se esbarrarem rapidamente em uma fração de segundos na chegada e ida de cada um.
Mas o amor dos dois fez com que enganassem o feiticeiro e o feitiço.
Esperam um momento único.
A abertura de um portal mágico onde não há o tempo.
Lá o sol encobre a lua e fazem amor com um brilho que cega quem olhar para eles diretamente e neste momento estão em orgasmos e felicidade plena.
E os dois vivem a esperar o momento deste eclipse.
E o feiticeiro Saudade, sem saber, contribui para a vontade que fica maior e mais intensa na espera por cada ciclo para se encontrarem no portal mágico.
O TEU OLHAR
Olho a lua e vejo o teu rosto
Espero-te à noite com ansiedade
Nas águas calmas vejo o reflexo da lua
Onde nós vamos nadar
Sinto a paixão que arde no meu peito
Não sinto frio da água salgada
Tu meu amor, vieste com a luz do luar
Iluminaste o meu coração e tiraste-me..da solidão.
O perfume das flores invade o meu ar
São como as gotas do orvalho que ilumina a escuridão da noite
O teu olhar e o teu sorriso uniram-se para iluminar
O meu dia o sol das minhas noites
Voar contigo,nas asas da paixão é viver uma grande emoção
Adormeci nos teus braços e esqueci os meus anseios.
Diluvio E Rotina
A lua cobria o telhado
Molhado ainda da chuva,
E chovia ainda na rua
Porque barulho ainda se ouvia
Dos pingos pingando lá fora
Como se fossem na pia
A lama jorrava na porta
Sujando meus pés e a cama
O vento trazia de longe
Um cheiro de café e de cana
Era o dia já amanhecendo
E pra lida muita gente descendo
Era Joana coando o café
E José cortando a cana
Depois Joana ia varrer o chão
E José ia comprar pão.
Quem sou Eu?
Eu sou...Uma Lua com fases entre mim e você...
Uma lunática com sentimentos perdidos enraizados na terra da solidão...
O gosto da loucura e da lucidez, onde o meu olhar morre na minha insensatez...
Sou, simplesmente, o desequilíbrio que me torna equilibrada, dentro de meus pesos e medidas, postos na balança da vida...
Sou desequilibrada dentro do amor que me dá luz, para mostrar o que de melhor tenho e sinto no coração...
Sou o oculto que dilacera minha agonia, porque vivo pelo amor e para o amor...
Sou o sustento da vontade de viver, e isso é o que mais me seduz...
Sou a palavra que esvoaça sobre a expressão dos olhos de quem me lê...
Então eu sou e serei sempre assim...
Uma lua viva dentro de mim e talvez em você...
Vou ali e volto já,
Vou caçar sonhos
Borboletas,
Vê a lua
Dançar no mar.
Vou ali, e volto já
Vou pegar estrelas,
Agarrar o vento.
Vou te amar no verde
Saciar desejos
Vou te chamar
Para beijar meu corpo
Tocar minha boca,
Vou ali, e volto já
Vou fazer amor contigo
Na chuva,
No verde,
No ar.
Vou ali, e volto já
Vou te deitar na rede
Te balançar,
Vou te devorar com os olhos
Matar minha sede,
Vou ali, e volto já.
Anoiteceu
Agora minha conversa
É entre a Lua e Eu.
Vai lá querida Lua
Diz a ele que estou aqui à sua espera
Que meu tempo é curto
E que eu o desejo muito.
Vai Lua! Anda depressa !
Não deixe que nenhuma outra abrace seus olhos,
toque em seus lábios
e beije o seu lindo sorriso.
Falta pouco pra eu enlouquecer sem o seu amor .
Corre Lua!
Diz a ele também
Que estou ansiosa pra vê-lo
Nem que seja pela última vez!
Só dessa vez!
Dilacera-me...
A lua e as estrelas desprenderam-se do céu e caíram no mar...
Dilacera-me...
Alma feiticeira... Trás deste teu mundo mágico
O perfume de incenso e das sedas...
E enche de saudades este tonto coração
Por que me abandonas a minha sorte
Misterioso amor de olhos que
Cintilam constelações... Alma gêmea
Morada da minha paixão louca...
Porque vieste tanto tempo depois de mim?
Tantas perguntas... Nenhuma resposta...
...e a brisa entra pelas janelas... Tristes janelas
Depois deste meu sonho fragmentado
Donde vejo o mar... Que me separa de ti!
sangue na lua,
por-do sol,
dormente para sempre...
alucinações terror meu coração...
presado nas dores...
que nunca se diz
obtuso ardi o
ador feroz
temido retraído
vento frio ordinário,
elevações frondosas nuvens
que desmonta um cenário,
positivo nas trevas
o brilho exorbitante,
no fascino que encanta
seduz amantes,
deixa o algoz sem fala...
murmuriante entre as brumas
lapso de tempo valoriza o glamour...
bendito no paradigma de muitos...
valorizado por tais temeroso por outros,
formidável na solidão celeste desta vida.
A moça que eu quero casar
Já falei pra lua declarei pro mar
Que sem você não quero ficar
Você faz parte do meu respirar
É a moça que eu quero casar
Todo mundo ver todo mundo nota
Que você é a panela e eu sou a pipoca
Feito pra se misturar
Eu sou café e você é açúcar Ta na hora de se entregar Não deixe o amor passar Vem ficar juntinho de mim
Agente vai passear no jardim Porque amar é bom
E te querer é o meu dom
Não consigo te dizer não Porque meu coração
Te quer pra sempre
Eu te quero eternamente
Já falei pra lua declarei pro mar
Que sem você não quero ficar
Você faz parte do meu respirar
É a moça que eu quero casar
Poeta Antônio Luis
GRANDE LUA
Você menina dengosa
Que sabe estar sendo observada
Se mostra tão ardilosa
Que de nuvens se cobre malvada...
Inda a pouco estava tão exposta
Em sua esplêndida nudez
De repente fica indisposta
E se cobre com polidez...
Óh grande lua cheia
Tira logo esta negra teia
Abra as cortinas do palco
Senão perderei o espetáculo...
mel - ((*_*))
A terra fez sua rotação e levou a lua para o japão,
mas logo ela virá com toda sua totalidade,
plena e suave, refletindo luz na escuridade
de quem sabe aprecia-la ao lado de sua paixão...
Como pode um satélite trazer tanta inspiração
chegando até despertar paixão.
Eis a via láctea proporcionando emoção,
para aqueles que da lua tira inspiração.
E agora é dia no japão,e desse lado a lua veio despertando
minha inspiração...
me lembrando que o universo é infinito assim como minha paixão.
Eu sei que o Sol vai voltar a nascer pelas manhãs...
Assim como a Lua voltará a brilhar todas as noites...
Sei que o mundo não vai parar de girar, que o tempo vai passar e que a dor me acompanhará todos os dias, mas me acostumar com o mundo sem você, mas faz ter apenas uma certeza, de que um dia lhe reencontrarei novamente e darei em você aquele abraço que tanto me fez falta
Eclipse
A Lua subira vermelha no Céu, e cessou o movimento ordenado dos elétrons...
Voltava ao tempo dos candelabros, onde a chama tremia a cada sopro, a cada movimento brusco.
Ainda que se pudesse capturar a luz, era o fogo que se via, que se fazia refletir nos corpos, nos olhos.
A Lua subira vermelha no Céu.
Embriago-me de solidão...!
Amargura-me a noite sem lua...
A nostalgia toma conta de mim
E entre soluços deixo navegar lágrimas que queimam
A minha face e sem pressa escorrem...
Entre as pálpebras fechadas...
Esqueço-me das horas que passam
Para pensar num passado ainda tão presente
E atravesso a sagacidade das lembranças
( eu quase as esqueci)
E eu ali quieta esperando encontrar
Não sei bem o que?!
Num momento em que o céu não tem estrelas...
Nem brilho... Num desencontro fulgente...
Dos eternos amantes...
Noturna inquietação de sentires
Embriago-me de solidão
Afago meu peito e lá está a paixão...!
A Lua
No céu...
Um círculo branco
Reluzente, eminente
E ao iniciar à noite,
Torna-se tão atraente.
O seu luar
Reflete, tanto no céu
Quanto no mar,
Causando um efeito
A se admirar
Solitária, fria
Grande e vazia
E num mar de escuridão,
Ela se irradia.
Tendo várias fases
E belos efeitos,
Tornando cada eixo
Incrivelmente perfeito
E apesar de está
Em um ambiente escurecido,
Ela consegue se destacar
Com seu gracioso brilho .
