Textos de Desalento
O que sinto por você
Estar a me sufocar
Só te quero por perto
Respirar o mesmo ar
Química perfeita
Melodia aos meus ouvidos
Toda vez que te vejo
Sem querer aflora todos os meus sentidos
É você só você que faz isso comigo
Esse teu jeitinho de pidão
Que sempre o que quer consegue
Tô apaixonado nesse meninão
E não há quem Negue
não tenho culpa do que sinto
Mas às vezes se torna doloroso pra mim
Não ter a certeza se é recíproco
Não quero atropelar você,
Não quero estragar o que já tenho
Mesmo sem ter
Estou me doando ao máximo
e dando o melhor de mim
pra não te perder🤍
“Enfim, as horas deste dia voaram feito as gaivotas, ao deitar o sol leva consigo a certeza que amanhã voltará às memórias que continuam vivas da vida que vivi um dia. Ah… se não fossem o mar, o vento, o sol, as estrelas e as músicas que fornecem encantos às poesias medicinais que curam diariamente esta alma cansada.”
#bysissym
Amizade Remanescente
O início de uma amizade é como estrelas,
Sempre brilhantes, até que uma explosão aconteça.
O fim, infelizmente é inevitável,
Com você, ele sempre foi as caravelas
Destruídas pelo mar
De nossos pensamentos,
Que não podíamos evitar de pensar.
E no fim do dia fracassado,
Quando o Sol não é mais quente
Você se pergunta “O que aconteceria,
Se os egoísmos do passado
Não tivessem afetado o nosso presente?”
Que se tornou algo amassado,
Pelos erros da nossa amizade poluente.
A epifania que foi a nossa amizade,
Era algo incrível, como o Sol ardente.
É triste pensar que aquele sentimento
É apenas algo remanescente.
Em pedaços, o que restou foi nojento
E eu sinto culpa, por ter insistido tanto,
Em algo, que não tinha conhecimento.
Eu pretendia ser para sempre o Sol,
Mas agora permaneço
Em um inverno escuro onde enlouqueço.
Sem nem um mísero cachecol
Para aquecer a minha alma,
Que permanecerá solitária,
Até o fim das galáxias e dias, além de noites arredias.
Agora, na beira do precipício, eu te imploro por um motivo
Para continuar lutando por essa amizade
Que mais parece um exílio.
Se esse for o tipo de amizade que você deseja,
Eu vou apenas correr, e me libertar
Antes que eu vire algo
Que ninguém almeja conquistar.
O tempo é um ladrão.
Ele rouba nossa juventude, nossa beleza e nossa saúde.
Ele nos deixa com cabelos grisalhos, rugas e dores.
Mas ele também nos dá sabedoria, experiência e amor.
A velhice é uma época de beleza e tristeza.
É uma época de alegria e melancolia.
É uma época de perda e ganho.
É uma época de vida e morte.
Estou cansada de tentar escrever e simplesmente não sair mas nada na aleatoriedade da minha cabeça.
Meus olhos doem, minha cabeça pesa e sinto sono mas nao consigo dormir. Os grilos cantam, marido ronca, nenêm tosse dormindo naquele quarto claro, e eu no escuro. Acabei de tirar uma foto e ficou perfeita mesmo nessa tremenda melancolia das 20.
Gato mia, carro passa na rua, vizinho conversa rindo, cachorros se alteram e na minha cabeça apareceu uma luzinha e eu me encontro nela.
Por incrível que pareça, era para eu ter escrito isso. E eu escrevi, pois estava com saco de tudo e esse tudo virou uma crônica que achei incrível. Mesmo nessa melancolia das 20.
Passamos pelas coisas sem as ver...
Se alguém nos pede amor não nos fazemos amar...
Como passamos pelas flores numa calçada...
Sem as notar...
Somos agora mais lentos...
Nem tudo é novidade...
Passamos pelo tempo...
Chega a velhice...
Não aproveitamos a mocidade...
Em noites inclinadas de melancolia...
Não percebemos a lua...
As estrelas que nos fazem companhia...
De palavra em palavra...
Dia após dia...
Finda-se a vida...
Não percebemos...
Já não transborda o cálice em alegrias...
Onde a luz é feliz...
Ela se demora...
Vivamos imensamente...
A fuga das horas...
Hoje e agora...
Sandro Paschoal Nogueira
...
Existem situações que nos levam a uma saudade imensurável, e aí vemos o Universo parar no tempo. Se melancolia remete a coisas não experimentadas, nostalgia é a lembrança vivida na prática.
Ontem senti uma agrura psicológica e quis ser 36 anos mais novo. Balbuciei uma juventude de barba e cabelos brancos.
O que resta?
O que resta escrever? Senão aquilo
que é o que não deve ser?
Porque o coração ainda
bate mas não sinto ferver
E o olhar que tinha já
não é possível manter
O que resta pensar? Que eu vivi uma
enganação onde eu queria estar?
Onde um conto de fadas é melhor
do que nada para contar
Onde os sentimentos existem mas
não é possível expressar?
O que resta falar? Pois as palavras
estão machucando em vez de curar
Quando a expectativa de acabar é
maior do que a de ficar.
Seria a distância a
única a nos ajudar?
O que resta chorar? As lágrimas de
um covarde que preferiu não olhar?
Que se quebrou em tantas partes
apenas para poder provar
Que eu era o suficiente mas
não sabia como te amar
Subjetividade
Minha alma morreu
O que tinha pra doer
Já doeu
Lembranças boas do meu eu
se perdeu
Coração frio
Pensamentos sombrios
Ausência de sentimentos
Dias extenuantes
Um nativago qualquer a espreitar a morte
Sem rumo, perdido entre o sul e norte
Recôndito a empatia alheia
Com a esperança resumida
As ruínas de um castelo de areia
Condenado a própria sorte
Vivo minha depressão
Vendo a cada segundo
Minha lenta morte
Eu não quero ser o smartphone, a bota, a bolsa da tal marca, o Hi-Ban, o penteado clichê. Eu gostaria de me sentir bela e importante para o mundo. Gostaria de fazer às pazes comigo mesma e acreditar que ainda há muitas pessoas legais que priorizam a essência e não a aparência, nem que elas sejam minoria. Ninguém vai levar nada disso para o caixão, então por que estão deixando de lado a essência do amor? Namorar não é usar aliança, postar as fotos dos chocolates, das rosas, não é se aliar porque pode tirar proveito. O amor fica triste com essa banalização. O mundo está virado de cabeça para baixo e é triste constatar que a maioria não vê nada de errado, apenas eu.
A Governanta Webnovela
Acabei de acordar estou pensando como fazer para lhe esquecer
a noite foi longa despertei agora
com entorpecimento na alma no corpo
minhas pernas tremem os olhos estão pesados aqui do meu lado esta a solidão companheira inseparável das madrugadas,
Madrugadas longas com dias curtos lembranças que dói cortando o peito fazendo de mim amante da tristeza,
não quero viver por mais tempo essa pesada falta de vocẽ, não quero mais ter lá em meus braços jurando amor falso me deixando na cama namorando a melancolia.
NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.
Nunca me disseram que a ausência de amor poderia cavar subterrâneos dentro da alma.
Apenas fui percebendo, dia após dia, que algo em mim se retraía sempre que o afeto era negado ou a presença me era retirada sem explicação. E assim nasceu o porão.
Um porão não se constrói de uma vez.
Ele começa como um canto escuro da memória, onde jogamos o que não sabemos lidar: o abandono, o desdém, as palavras não ditas, os olhares que desviaram de nós no instante em que mais precisávamos ser vistos.
E quando nos damos conta, já estamos vivendo ali dentro.
Silenciosamente.
No meu porão, não havia janelas.
Apenas lembranças repetidas como ecos:
“Você é demais.”
“Você exige muito.”
“Você espera o que ninguém pode dar.”
Um dia, desejei ser amado. Verdadeiramente.
E, em meu desejo, ofereci tudo o que havia guardado.
Entreguei minha sede, minha esperança, minhas cicatrizes.
Mas do outro lado, veio o silêncio.
Ou pior — uma rejeição educada.
E então, fiz o que aprendi a fazer: voltei para o porão.
Fechei a porta por dentro.
E culpei a mim mesmo por não ser digno das cores do outro.
Mas ali, no escuro, algo começou a mudar.
Percebi que a dor que tanto me esmagava, não era apenas pela ausência de amor…
Era pelo peso de ter construído minha identidade com base na validação alheia.
Era pela minha tentativa constante de provar que merecia ser amado.
E foi então que compreendi:
O porão não é um castigo.
É um chamado à reconstrução.
Um convite da alma para que deixemos de implorar luz dos outros… e comecemos a criar a nossa.
O arco-íris não se forma no porão porque não há janelas.
E não há janelas porque, por medo de sermos feridos, tapamos toda e qualquer fresta por onde o amor pudesse entrar — inclusive o próprio.
Agora eu sei.
Não é que ninguém quis me amar.
É que eu me abandonei na expectativa de ser salvo.
E a verdade é esta:
Não há arco-íris no meu porão…
porque fui eu quem escondeu o sol.
Mas hoje — hoje eu quero recomeçar.
Talvez eu ainda não saiba como abrir as janelas.
Mas já tenho nas mãos a chave do trinco.
E isso… isso já é luz.
Reflexão final:
Você não precisa de alguém que desça até os teus porões para te amar. Precisa, primeiro, ser quem decide não viver mais neles. A partir daí, tudo começa a mudar. O arco-íris não virá de fora. Ele nasce quando você ousa sentir orgulho da tua própria coragem — mesmo que ninguém esteja aplaudindo.
NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.
Capítulo II
— O Amor que Ninguém Vê.
“Há dores que têm nome de silêncio. Há amores que desfalecem no escuro.” Camille Monfort.
Ela ainda estava lá.
Não no tempo, nem na fotografia que amareleceu sobre o piano que já não toca mas em mim.
Nas dobras encharcadas da memória, onde até hoje a musselina da tua ausência dança, viva, como um véu de névoa sobre a ferida que não cicatrizou.
Teu nome, Camille, é agora um sussurro que me rasga por dentro —
e não há mais quem o ouça,
senão os fantasmas que deixaste quando partiste.
Nunca soube se foste amor ou febre.
Talvez um delírio.
Ou o último lampejo de beleza antes do colapso.
Tua presença era feita de sombra líquida, de olhos que atravessavam as paredes do mundo e diziam coisas que minha razão jamais soube traduzir.
Na tua boca morava um lamento antigo, como quem tivesse amado demais noutra vida e voltasse para cobrar os restos.
E eu —
tão sóbrio, tão lógico, tão homem —
me vi desfeito no avesso da razão.
Como se tua aparição tivesse escancarado em mim uma porta que dava não para o céu, mas para o porão da minha própria alma.
E lá, entre espelhos rachados e cartas nunca enviadas, te reconheci:
não como um anjo —
mas como a mulher espectro que me revelou tudo o que eu escondia de mim.
Foi amor.
Mas desses que ninguém vê.
Porque amar-te era uma doença sem nome,
um ritual sem altar,
uma febre que só ardia quando a cidade dormia.
Não, Camille, tu não foste feita para os olhos do dia.
Tu eras para ser lembrança,
para ser poema escrito com sangue no diário de quem nunca será lido.
E por isso permaneces viva —
não na realidade que nos negou,
mas nos reconditos mais obscuros de mim, onde ainda habita o menino que chorou quando você não veio.
O que mais dói não é o amor que acaba.
É o amor que ninguém viu ou sentiu nascer.
Há quem diz, que seu eterno inverno um dia já foi verão. Que suas melancolias, são apenas tristes lembranças de alguém que um dia ousou derreter seu gelo, lembranças de alguém que não ousou ficar. Há quem diz, que seus lamentos não passam de histórias, e que a verdade, nem ela mesmo sabe, ou entende, o que se passa nas suas estações. Há quem diz, que seu mundo é pequeno, resumido em palavras escritas ou pensadas, nunca ditadas. Há quem diz que essa garota pensa. Pensa tanto que esquece de falar, de viver, de se arriscar. Há quem diz que ela já se foi, que nenhuma parte sua lhe resta…Há tanta gente que diz, há tanta gente não diz… Há garotas que são decifráveis… E há garotas como ela. Há garotas como ela. Não mentira. Há garotas, e há ela.
Há um desânimo de me relacionar, estou cansada de ser a mulher maravilha, de ouvir o quanto sou incrivel e no final acabar sozinha. È sempre muito previsível o desfecho da história. Ando triste, fraca, insegura e carente, estou descrente das relações. È extremamente vazio, sair com alguém sem poder esperar nada dela.
Sabe quando bate um desânimo ? A escola, ou o trabalho pesam, e para piorar as pessoas não apoiam sua decisão, acham que você não é capaz. Então, é nessas horas que você tem que colocar os seus objetivos na frente. Quando pensar em disistir, vai lembrar o porquê você esta lutando todos os dias, acordando cedo, batalhando o dia todo. Tenha a famosa (DPFD), determinação, persistência, foco, e dedicação. Cada dia que se passa, vai ser uma vitória com mais experiências ganhas. Com tudo isso, vai saber dar valor nas coisas, e que foi difícil conquista-las. Depois vai ver como valeu a pena. Não desiste dos seus sonhos. Porque um dia você chega la.
Quando bate aquela melancolia dominical de final de tarde, surge em sua memória lembrança de épocas mais felizes, onde a vida corria sem essa pressa atual, onde o final de tarde era só um pretexto para a família se reunir na cozinha enquanto a mãe preparava uma panela imensa de sopa. Aquele cheiro, juntamente com o calor e o burburinho das vozes misturadas sempre foi a melhor receita para aquecer a alma, para dar forças para todos ali enfrentarem felizes a semana que se iniciava.
* Não se deixe vencer pela tristeza, não desanime e não viva amargurado (a), mesmo que tenha sofrido algumas decepções levante a cabeça e dê a volta por cima. É difícil? Sim, mas quem disse que é fácil? Porém você consegue sim, força de vontade é fundamental. Deus te fez para brilhar não para viver na escuridão!! Tenha coragem, jogue-se na vida com vontade de vencer e ser feliz, ponha um sorriso nos lábios, seja doce, espalhe levezas, cultive bons pensamentos, vibre na sintonia do amor e da paz e a vida te retribuirá com felicidade e realizações. Pense nisso!!
Não deixe que as críticas alheias façam você desanimar ou deixar de correr atrás de seus sonhos. Se for preciso chorar, chore; se for preciso ficar triste e angustiado, fique. Mas que isso não perdure. Porque só você sabe o quanto dói abrir mão de certas coisas para seguir adiante. Fortaleça seus pensamentos, mantenha sua fé em Deus e em você, e siga sempre em frente.
Quando se sentir desanimado, desmotivado, não perca a calma. Pois não vai existir momento melhor para você provar e analisar o que está havendo. Porque os momentos ruins de nossas vidas nada mais é do que fases transitórias e que quando a gente menos espera é que surge os momentos bons de nossas vidas.
