Textos de Chuva
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
O tempo passou e as gotas que cairam na chuva passada também passaram, secaram, viraram nada. A vida é um constante nada que teimamos em continuar vivendo pois é preciso muita coragem para viver. Hoje mais do que nunca sei que nasci um dia, já vivi muitas coisas e devo ter algumas ainda para viver mas morrerei. Certamente morrerei como todos os outros que já foram um dia. Morrerei para a terra e o tempo passará por cima de mim e nada restará. Somos carne que caminha numa terra árida, repleta de pedras no caminho e muita derrubada de sonhos na estrada. Somos hoje um nome que existe mas não somos eternos nem para a terra e nem para o céu. Não existe depressão nas minhas palavras, se você está achando isto, existe um acordar para a verdade. A verdade que todos se negam a enxergar para poder viver. Mas hoje vivo melhor sabendo quem sou e para onde vou. 10/05/14
Na estrada da vida, sob o sol e a chuva, caminhamos com passos incertos, sem trégua. Altos e baixos, curvas e retas, nossos corações, às vezes, em apuros e dilemas. Mas não desistimos, não nos rendemos, pois sabemos que a jornada é o que vivemos. Recomeçamos a cada amanhecer, mesmo quando a dor parece prevalecer. Nos momentos de perda e desalento, encontramos força para seguir adiante. Como uma fênix renascendo das cinzas, nossa resiliência nos guia, sem pressa. E quando nos sentimos perdidos e feridos, lembramos que a esperança não está vencida. A vida é uma dança, um eterno movimento, e sempre podemos recomeçar, a qualquer momento.
"Te amei com a intensidade de mil sóis, com a pureza de uma chuva de verão, e com a eternidade de estrelas no céu. Em cada sorriso teu, encontrei um universo de felicidade, e em cada abraço, um refúgio seguro. Te amei não apenas pelo que és, mas pelo que me tornei ao teu lado. Nosso amor foi um encontro de almas, uma melodia perfeita que ecoa no tempo, tocando corações e deixando marcas indeléveis no meu ser. E mesmo que os caminhos se separem, o amor que sinto por ti será sempre um farol, guiando-me com a luz da lembrança de cada momento precioso que compartilhamos."
Nem todos os dias são de sol, e a chuva, quando muito falta, pede-se. Por isso tomo a infelicidade com a felicidade e naturalmente, como quem não estranha que haja montanhas, planícies, rochedos e ervas... O que é preciso é ser-se natural e calmo na felicidade ou na infelicidade, sentir como quem olha, pensar como quem anda... Ninguém disse que seria fácil e nem que valeria a pena. O futuro é uma incerteza em nossas vidas que pode durar décadas ou dias. É mergulhar no mar sem saber se irá se afogar, nadar ou virar peixe. E com essa incerteza nos arriscamos. Queria ter uma conclusão nesse texto, mas falar de futuro é isso, incompleto...
"Então a chuva caiu, e eu me senti sólida, deixei que meu estado líquido não decidisse mais por mim, o frio bateu a janela de meu quarto me fazendo tomar o controle novamente, essa sensação é diferente, o sentimento enlouquente, que tipo de escolha eu acabará de fazer? Devo para e me esquecer, deixa o tempo descrever"
"a chuva cai, cantarosa, abençoada. O chão, esse indigente indígena, vai ganhando variedades de belezas. Estou espreitando a rua como se estivesse à janela do meu inteiro país. Enquanto, lá fora, se repletam os charcos a velha Tristereza vai arrumando o quarto. Para Tia Tristereza a chuva não é assunto de clima mas recado dos espíritos. E a velha se atribui amplos sorrisos: desta vez é que eu envergarei o fato que ela tanto me insiste." -
Microconto: A chuva que molhava seus cabelos curtos e o brilho de lua que iluminava as profundezas de seu olhar, eram os mesmos elementos que umedeciam aquelas longas madeixas e que traziam luz àqueles olhos apagados do outro lado da cidade. E mesmo sem pronunciar uma palavra sequer, as almas estavam entrelaçadas por um misto de tristeza e saudade.
Como a chuva que molha a terra, como o vento que sobra seus cabelos, como o sol que ilumina o dia, o meu amor por ti nunca vai acabar. Meu coração bate rápido quando te olho, meus pelos se arrepiam quando ouso sua voz. Seu jeito amavel me conquistou, mesmo que você não sinta o mesmo eu sempre vou te amor
Cheiro de café fresco e bolo quentinho, andar descalço, tomar banho de chuva, arroz com feijão e batata frita, brincar na terra, perguntar pra mãe se tinha que lavar o cabelo... tocar a campainha e sair correndo, brincar na rua até tarde, melhor amiga, professora preferida, primeiro amor, as brigas com meus irmãos que amo tanto... coisas simples, mas que me trazem o cheiro, o gosto e a sensação da infância tão deliciosa que tive. Tempos que não foram fáceis, mas que deixaram as melhores lembranças. O nome disso é SAUDADE. Quem não sente por algo ou alguém, é porque não viveu de verdade!
Numa tarde fria, as gotas de chuva lambiam as lágrimas de um pequeno filhote solitário. Esperançoso pelo afeto de sua mãe que já não acariciava mais seu pequenino sorriso. Mal sabia que neste momento de confiança não encontraria mais o acalento de sua maior protetora. Pois havia sido alimentada pelo veneno da maldade humana, que destruiu a única esperança da sobrevivência daquele pequeno felino. Antes de qualquer desumanidade proferida ao seu próximo, mesmo que seja para seu semelhante humano ou de outra espécime, é da sua livre escolha, a única oportunidade de semear a fraternidade. Não maltrate, não mate os animais, pois quão felino não proferira injúria a alguém... Mas te digo que, se existe o mal, lembro-te que você é o seu maior inimigo. Não se esqueça disso quando você estiver no lado de lá!🖤
Um dia descobri que a vida é um vento que passa, é a chuva que cai lavando o que encontra em sua frente, mas é nos dias de sol que encontramos a luz que precisamos para seguir o nosso caminho. O ciclo da vida é viver evoluir e retornar a vida, somos energia renovável, nunca apagamos sempre seremos luz.
A chuva torrencial tinha notas em graves e agudos molhados e saltitantes pelos caminhos que percorria sem parar. Era uma desvairada vontade de vencer obstáculos e chegar ao destino, mesmo sem saber onde este seria. Essa chuva repentina veio acordar o coração que dormitava, embalado por sonhos de verão, pés na areia, brisa marinha e gosto de sal nos lábios. Depois de abrir os olhos, senti-la e vê-la, vieram as lembranças de dias assim, cortinas fechadas, ausências e frio, quando outrora houve o adeus. Enquanto uma chuva assim caía, houve a partida, portas bateram sob o vento arrasador e que gemia junto às lágrimas do momento derradeiro. Não foi a chuva que provocou isso, foi a vida e junto às nuvens do tempo, em outro plano estás ainda a dizer: amo você e cada gotinha que caia, trazia o recado - a nostalgia do não mais...
Ninguém cuida de mim como você cuida. Ninguém entra na chuva pra se molhar no meu lugar como você faz. Ninguém me ama como você. Ninguém é capaz de dar tudo o que você me dá. Os teus carinhos, beijos, abraços, colo e os teus dengos são diferentes de todos os outros. Ninguém acredita no meu potencial como você. E ninguém pode ter de mim o que você tem, a minha vida é te amar. A minha vida é viver pra você, te cuidar, te fazer feliz e preservar esse nosso jeito lindo de amar. Afinal, me completar e me fazer feliz como você, ninguém o faz.
A vida é como as águas da chuva...ela vai e vem...as águas transformam-se em vapor, se condensam e depois caem sobre a Terra em forma de chuvas...esse é o processo natural determinado pelo Criador...assim, o espírito se encontra sobre as águas e as águas sobre o espírito...através do processo natural das chuvas tudo se renova e vem a fartura, e através do processo natural da reencarnação tudo vai se renovando e se transformando e vem a fartura espiritual, conforme o merecimento de cada um.Deus, assim, age como Pai infinitamente generoso, com infinita sabedoria e com infinita ternura para com todos os seus diletos filhos.Isso não é um romance de ficção e nem um conto de fadas, mas uma verdade cristalina emanada dos Espíritos Superiores para todos aqueles que acreditam na força da espiritualidade; na vida após a morte e na sua comunicação com os vivos.Sejam quais forem as suas crenças; católicos, espíritas, evangélicos ou não.Porque Deus não escolhe nenhuma religião e, sim, o coração humano de cada um como santuário...pois é através do coração, portanto,que Deus sonda a extensão do nosso valor espiritual, dando a cada um conforme as suas obras.
Olho pela janela e vejo a chuva cair. Olho e a rua e observo o quarto que um dia já foi meu lar. Agora, é apenas um lugar de passagem. Em breve vou embora, voltar para o lugar que escolhi viver e que abriu as portas para que eu pudesse viver novos caminhos. Não foi fácil voltar e reviver tantas memórias. Vejo as pessoas passando na rua com pressa para voltar para casa nesse dia tão frio e melancólico. É difícil não refletir sobre tudo que eu vivi nesse lugar. Tantas pessoas e lugares que deixaram marcas eterna no meu coração, mas que agora, não passam de velhas lembranças, que aos poucos, vão se apagando. Os anos passaram e eu fui me acostumando, mas nem tudo a gente pode esquecer. O tempo corre contra mim e eu já não tenho tanto tempo assim.
No universo contemporâneo, o guarda chuva do diagnostico cresceu muito em toda sociedade, e com isto vários comportamentos diferentes nas crianças, jovens e adolescentes são erroneamente vistos e taxados como sinais de bipolaridade e autismo. Mas na verdade não são, são apenas defesas e desvios comuns da personalidade que ainda responde perguntas.
Noite fria, chuva martelando o telhado, vento que uiva nas copas. As ruas estão vazias, a cidade ilumina apenas o que é frio, que não tem vida, não vejo ninguém, como se a cidade tivesse recuado para dentro de si. Caminhar nessa chuva é rasgar-se por dentro, poucos têm estômago para esse abandono.
Permaneçam em mim e eu permanecerei em vós, um ramo pode receber o melhor sol e a melhor chuva, mas nada disso o fará crescer, florescer e frutificar se ele não estiver enxertado na Videira. Da mesma forma podemos estar na melhor Igreja sendo ministrados com os melhores louvores e palavras, mas se não estivermos em Cristo nada disso nos fará crescer, florescer e frutificar, Jesus tem o melhor para o nosso crescimento espiritual, Ele é o sol da justiça e a água da vida.
Encho me de satisfação quando vejo a chuva embeber o solo,não por causa do ciclo da agua,mas filosoficamente,porque a chuva parece uma coisa tão errada,ela atrapalha muita gente molhando a chapinha das meninas que correm quando começa o chuvisco,e ainda pro cima vem acompanhada de todo aquele vento que faz as saias voarem,olho para janela do meu apartamento e vejo garotas e jovens de todo o tipo correndo para fugir da garoa,raios e clarões no céu destacão as nuvens,predizendo a tempestade,as chuvas logo engrossam,só consigo ver luzes do poste e árvores dançando feito loucas,logo fecho a minha janela,por que a chuva não perdoa nada o que toca,como se fosse um remelento imparcial,tudo tem o mesmo veredicto,condenado a ficar frio e úmido,a secar devagar e ficar duro como rocha,a chuva entra egoísta no meu quarto,condenando meu lençol,minha fronha e meu travesseiro e por menos importante minha pele pálida e calorosa,deixo só uma brecha para espiar todas aquelas pessoas correndo na rua,de repente,um besouro entra pelo espaço entreaberto da janela,o espaço que eu abri meticulosamente,fui descoberto,descoberto por esse bichinho pequeno e escandaloso,entrou pela janela e começou a batucar em tudo,caindo desajeitadamente no teclado do meu notebook de barriga para cima,e suas perninhas iconicamente balançado para todos os lados tentando se virar do avesso,do do outro lado do quarto,no meu cantinho de estudos,desdobro meus joelhos,eles se erguem duros e inflexível,fiquei muito tempo espiando a janela,ergo meu dedo na frente do inseto,ele confiantemente sobe no meu dedo e começa a explorar a palma da minha mão,seria muito rude da minha parte fechar a palma da mão e esmagar o pobre inseto,levo ele para janela e ele começa a voar em direçao a algum poste,logo,ele desaparecer na chuva densa,fico olhando para cima como se apreciando o luar,procurando um besouro,um som de chuva monótono,um cheiro de terra vulgar,uma visão embaraçada,que me lembra memorias passadas e enterradas,a rua finalmente esta vazia,olho pro relógio do computador,minúsculos ensetinhos se aglomerão pouco a pouco na luz da tela,olho de novo para a rua monótona,manu,manuela,correndo,com aquele sueter vermelho estampado uma rosa,me olhando com aqueles olhos sombreados,e o cabelo molhado todo bagunçado,e com toda certeza pensando em alguma coisa,era isso que me enchia de frio a barriga,ela sempre estava pensando em alguma coisa...outro besouro entra pela janela,idêntico ao primeiro,nao pode ser o mesmo,agora que eu parei para pensar,seria impossível alguém usar maquiagem na chuva,que ideia boba a minha imaginar
