Textos de Ausência

Cerca de 1376 textos de Ausência

Pareçe que meus dias não tem graça, que as horas passam sem pressa, e a sua constante ausência me faz viver sem gosto, sem vontade, deixando meu tempo parado como se nada me agradasse, com um sabor amargo, sem vontade de viver, apenas esperando o momento em que você vai voltar e me tirar daqui me levar para o teu mundo.

Não tenho, e justamente por não ter é que desejo... É a falta que me move, é a ausência que me consome e dá forma ao meu querer. Se eu tivesse, talvez o amor adormecesse na segurança da posse; mas é no vazio que ele se acende, como chama teimosa em meio à noite. Amar, para mim, é isso: sentir a ferida aberta da falta e, ainda assim, agradecer por ela, porque é dela que brota o fogo do meu desejo.

⁠Não se culpe pelas decisões que não dependiam apenas de você. Não se culpe pela ausência de reciprocidade alheia. Não cabe a você ficar se questionando ou procurando justificativas que não são suas. Abra a porta. Deixe ir. Liberte-se de quem não deseja ficar. Pare de insistir e mantenha o foco em você. Quando você “perde” alguém, você ganha novas oportunidades de conhecer quem realmente possa valer a pena.

⁠A morte emocional, causada pela ausência de reciprocidade em nossas relações afetivas diárias, seja com Deus, com o próximo ou até mesmo conosco mesmos, configura-se como a mais cruel e devastadora de todas as mortes. Quando o amor, outrora a fonte primária de nossa nutrição emocional, se transforma em mero paliativo para suprir carências, sucumbimos a um estado de profunda angústia e sofrimento.

Garantir cada qual a sua própria felicidade é um dever (pelo menos indireto), pois na ausência de contentamento com sua própria situação, aquele que é molestado por muitos cuidados sem ter satisfeitas as suas necessidades poderia facilmente ser uma vítima da tentação de infringir seus deveres.

Immanuel Kant
Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Martin Claret, 2004.

Meus amigos têm reclamado da minha frieza, da minha ausência nos lugares e, principalmente, da minha falta de interesse nas coisas. E digo até que eles estão com razão. Ando sem paciência, sem vontade mesmo, e dei pra ignorar o que não deveria ser ignorado com bastante facilidade. Tenho vivido uma vida toda para dentro, às vezes nem percebo. Há semanas não vejo graça em mais nada. Tudo perdeu a cor e está inebriado.

Uma vez me falaram que com o tempo a gente vai se acostumando com ausência de pessoas que se foram. Que com os dias, com o que vamos ocupando a mente e o coração, novas pessoas, velhas pessoas, novos hábitos, novos desafios, tudo vai se arrumando. Pode até ser que seja assim, muito fácil, quando imaginamos que deva ser assim. Mas o que eu posso dizer é que a bagunça que fica demora a se arrumar. E a realidade é um medo de tentar ter algo parecido por mais que, em algum momento, a vida se encaixe. E o que eu sei, com tudo isso, é que o amor é um sentimento infinito. Mesmo nas trapalhadas do dia a dia, das tentativas frustradas, dos dias que esperamos por algo melhor, por algo que preencha, é o que guardamos ileso, no fundo, para aqueles que realmente souberam cultivar. Estejam onde estiver.

Todo apaixonado é meio bizarro. A outra metade é só ausência de lucidez, tenho quase certeza. Apaixonados, esqueceremos a fome, o sono, as horas do mundo. Desmentiremos a agenda lotada. Moveremos aqueles compromissos marcados cautelosa e antecipadamente. Reagendaremos as missões mais impossíveis em nome da paixão, enquanto até mesmo todo o tempo ocioso já terá dono, o pensamento no outro.

"Prosperidade não é riqueza. Riqueza é ter muito dinheiro e patrimônio. Prosperidade é ausência de necessidade; não no sentido pleno, mas no sentido de ter tudo o que se precisa para viver bem - saúde (física, mental e espiritual), recursos materiais e alimento - e ter contentamento com isso. Há muitos ricos que não são prósperos e muitos prósperos que não são ricos".

Coragem não é a ausência de medo, mas a decisão de seguir em frente mesmo com ele. Não é sobre não se abalar, mas sobre se levantar cada vez que a vida tenta nos derrubar. A coragem está no simples ato de tentar, de arriscar, de fazer o que parece impossível. Porque, no final, são os nossos pequenos gestos de coragem que nos transformam em gigantes.

⁠O paradoxo revela a dor de existir sabendo que a própria presença ou ausência não altera o curso do mundo. É a consciência da própria irrelevância diante de um universo indiferente, onde o desejo de significado colide com a certeza do esquecimento. A ferida nasce do conflito entre querer importar e perceber que, no fundo, o vazio permanece o mesmo.

A humildade não é a ausência de força, mas a sabedoria de reconhecer que a vida é um empréstimo temporário, e que todo o sucesso material que alcançamos pode ser varrido pelo vento da impermanência em um instante, deixando apenas o saldo das nossas ações invisíveis, aquelas que nutrimos no silêncio do coração. O maior tesouro que um homem pode acumular é a lembrança de ter sido um canal de paz e auxílio, pois a verdadeira riqueza não está no que se guarda nos cofres, mas naquilo que se distribui sem alarde, e na leveza da alma que sabe que a mão que se estende jamais se sente vazia.

Estava tudo combinado — na ausência dos meus sonhos perdidos, naquela noite de insônia e pesadelos — para que eu te esquecesse. Parecia feitiço, magia sombria, bruxaria invocando o esquecimento. Acordei sem noção do tempo, sem lembrança de você — da mulher que um dia iluminou minha alegria. Acordei vazio. Acordei sem você...

A ausência tua é uma tormenta que rouba minha paz, um vazio que só teus gestos e palavras doces conseguem preencher. Quero estar contigo para celebrar a vida, dividir sonhos e construir uma felicidade feita de cumplicidade e paixão. Cada instante contigo é um presente que me enche de vida e esperança...

Primeiro veio a ausência sonora, de repente não conseguia mais escutar qualquer som! E, logo após perdi a noção do espaço, simplesmente não conseguia ter qualquer noção de distância! O que houve com o tempo?! Tudo ao meu redor estava andando mais devagar! Por mais que eu pensasse, não conseguia entender como todas as leis da física estavam se quebrando na minha frente naquele momento! Por mais que eu tentasse, não pude lutar contra aquela força magnética que atraía brutamente a minha atenção e o meu olhar para aquela perfeita imagem... para aquela linda moça que estava a caminhar.

Inserida por paulohalcantara

Bom não é somente a ausência do ruim. Bom é doce, bom é salgado, bom é bom debaixo de chuva, bom é bom encima da mesa, bom é bom no banheiro, bom é bom no quarto, bom é bom no sol, bom é bom com ou sem bombom. Bom é simples, bom é bom completo, bom é bom. O bom não se limita ele se define. O que é bom é bom e a si mesmo bom si basta.

Inserida por deliciander

Hoje a tua ausência me veio de assalto e confessor que fiquei um pouco feliz em poder sentir tua falta. Dizem que a falta mostra o quanto necessitamos de algo ou alguém. E eu necessito tanto de ti, te preciso como eu preciso das minhas pernas pra locomover pelas vielas e becos desse mundo aloprado, ou como eu preciso das minhas mãos agora pra escrever essas palavras, que talvez só faça sentido pra mim. Te preciso. Perto, longe, tanto faz, mais sei que preciso. Preciso saber que tu estás bem, se respira, se comeu ou tomou água - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três litros de água ao dia, e pense em mim, estou com calor também, mais não tanto, quando a saudade absurda que estou sentindo agora de ti. Penso em você, e, voluntariamente um milhão de coisas permeiam minha mente, como um filme de TV projetado na tela do cinema, mais até que me faz bem, pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu ainda estou te esperando, mesmo sem saber quando tempo essa espera vai durar. Te espero, com o cabelo ao vento, sentido saudade e meu coração pulsando forte. E quando toda essa espera chegar ao fim quero/vou te abraçar forte, muito forte até sentir o mundo girar apenas em nós e para nós. É, eu te gosto tanto… .

Inserida por LeilaCardoso

Já tinha me acostumado com a sua ausência. Ja tinha me conformado com tudo isso, com os sms não recebidos, as ligações em momentos de saudade. E derrepente você aparece do nada. E como de costume, vai embora. Eu nao quero alguém assim, quero alguem que fiquei sabe ? que fique quando eu insistir que vá embora. Alguém que queira dividir o pouco que tenho, mas que esse pouco seja o bastante para nós dois. Eu quero alguém que segure minhas mão, que olhe nos meus olhos e diga eu amo você. Eu quero alguem que me ligue, faça questão, corra atras, alguem que me trate como escolha e nao como opção. Eu quero alguém que quando eu disser: eu amo você. Diga: nao, eu amo mais! Quero ter aquelas pequenas discussões bobas, mas que são tipicas de casal apaixonado. Eu quero me sentir constantimente sob efeito disso. Eu quero, eu quero e eu quero ... e utilmamente nada tem passado disso.

Inserida por FernandesMoura

É simples. A culpa não é sua, a culpa não é a ausência, a culpa é totalmente minha. Por essa mania de querer atenção o tempo todo mesmo dizendo que não ligo. Por tentar disfarçar constantemente o que eu sinto. E não é para aparentar pros outros que sou forte, não é isso. E ninguém entende. É simplesmente pra me convencer de que não dou a mínima se acabar. E acredite, que batalha cruel é você ter que lutar contra aquilo que te faz bem e ao mesmo tempo te amedronta. Hoje eu tentei te trocar, tentei me preencher em outro abraço, em outro beijo, mas não conseguia sentir braço algum me envolvendo, prazer nenhum me excedendo. Só o que senti foi nojo de mim mesma, vergonha também, por estar ali, em um lugar que não era pra estar. Brincando com o sentimento de uma pessoa que estava adormecido há tempos. E olhar para aquele olhar de quem queria fazer de tudo para me alegrar, me fazia lembrar mais ainda de nós. Porque eu me via. Me via todas as vezes que eu te esperava em casa pra gente ver um filme debaixo do cobertor e te enchia de mimos, agrados e fazia o impossível pra te arrancar inúmeros sorrisos. Logo depois eu me via novamente ali, num lugar que nunca estive, e que me sentia mal por não fazer companhia a quem me queria tão bem naquele momento... Em meio a um beijo, como semelhante aos meus ataques de bipolaridade, me levantei, peguei minha bolsa que estava sob o sofá, a chave do carro e não disse nada, simplesmente saí. Ele ficou intrepidamente parado me esperando voltar ou pelo menos uma resposta sob as inúmeras vezes que perguntou “vai a onde?”. Espera insensata, pois não se deve esperar nada de quem é louca, nem mesmo uma resposta qualquer. Enfim estava como esperava, como devia, como precisara. Sozinha, acompanhada com minhas dúvidas, com minha saudade, lembranças... e uma poderosa arma em minhas mãos: o volante. Nunca se sabe se a desorientação na vida pessoal pode causar desorientação no trânsito. Resolvi parar, em um lugar qualquer, onde eu sentisse o mar, onde eu sentisse que ninguém poderia interferir em minhas decisões. Eu sentei na areia fria e comecei a olhar para o infinito do escuro do céu e do mar... Observei que não dá pra enxergar onde eles começam nem terminam, e era exatamente com isso que eu me identificava... Não sabia em que ponto tinha me envolvido tanto, tampouco sabia quando definitivamente acabaria, ou SE acabaria... Não existia algo pré-determinado para que eu pudesse me prevenir... Eu simplesmente tinha que arriscar, simplesmente teria que deixar de me drogar com outras pessoas para não me viciar em você. Eu estava completamente entregue, e de nada adiantaria lutar contra isso. De nada adiantaria eu evitar te ver, me fazer de difícil, não responder suas mensagens, ou ligações... Isso não me faria gostar menos, isso me fazia pensar mais. E eu deveria levantar daquele lugar, pegar meu carro e seguir em frente. Em relação a tudo, ao meu caminho de casa, ao meu caminho da vida. Eu deveria parar de ser covarde e dar a cara a tapa, não existia caminho mais sensato. Eu não podia carregar o peso da dúvida se poderia dar certo, eu já tinha pesos demais sobre minhas costas. Eu tinha que abandonar os pesos, senão o barco afundava. Então remei, segui em frente. Era a hora de se entregar por completo.

Inserida por CarlaAndrade

Tenho tentado ler teus olhos na ausência das palavras... decifrar teus segredos cada vez mais mergulhado em nós dois, mas me confundi perdido nas sensações profundas de percorrer o teu mundo agora misturado ao meu... Certo mesmo, é que a cada grão derramado pela ampulheta é maior o desejo de de mergulhar em Você...

Inserida por ViniOpoeta