Textos de Amizade árvore da Amizade
A passividade é vista, por muitos, como fraqueza — uma árvore que se curva ao vento, sem resistência, sem carácter. Dizem que quem tolera é porque teme, que quem se cala tem medo do confronto, que quem se afasta é um submisso, um "banana". Mas o silêncio não é fraqueza, nem a calma é covardia. Há uma força que se revela na quietude, uma sabedoria que prefere a distância, uma paz que não se oferece à tempestade.
Mas aqueles que julgam com olhos curtos não sabem que, por trás de cada gesto contido, há um limite invisível, um ponto de ruptura que não se anuncia, que ninguém vê até que se quebre o silêncio. Eles pedem para que mostremos as garras, para que nos revelemos como lutadores. E quando, por fim, o tom de voz se altera, o rosto se endurece e o coração se solta, os mesmos que pediam a batalha recuam, como quem teme o fogo depois de o ter provocado. Querem a calma, mas não entendem a violência do espelho que, por fim, reflete a sua própria face.
E eu? Eu sou passivo, mas não estúpido. Calmo, mas não resignado. Aceito o fardo da paciência, porque sei que não sou um boneco de marionete. E quando me chatear, quando o peso se tornar insuportável, os que me pediram para mostrar os dentes não gostarão do que verão. A passividade tem o seu valor — e eu sei, melhor do que qualquer um, até onde posso ir sem perder o que sou.
**O Educador como uma Árvore**
O educador é como uma árvore,
Com raízes firmes no saber,
Na dedicação, no amor que brota,
E no valor de ensinar a crescer.
Cresce com paciência, sem pressa,
Enfrentando ventos e tempestades,
Mas nunca deixa de buscar a luz
Do conhecimento, das verdades.
Cada aluno é um fruto que nasce,
Cuidado, alimentado com carinho,
Na terra fértil do saber e do exemplo,
Cresce forte, pronto para o caminho.
Quando amadurecem, partem ao vento,
Levando consigo sementes e sonhos,
E o ciclo segue, eterno e bonito,
Gerando novas árvores, novos horizontes.
A árvore não pede por reconhecimento,
Ela cresce para servir, para dar,
Assim é o educador, com seu coração,
Moldado para transformar e amar.
Que nossas árvores de saber floresçam,
Que seus frutos espalhem a luz,
E que o mundo, tocado por sua essência,
Se transforme, em um constante reinício.
UM CANTO AO VENTO
Na fresca sombra de uma árvore,
as horas passam a velocidade do vento,
as folhas poetizam a voz do vento,
a pele se arrepia ao toque do vento.
Na imensidão de um céu azul,
as nuvens flutuam a força do vento,
os pássaros pairam a razão do vento,
a mente viaja ao sopro do vento.
Na vontade que nos move,
a vida segue ao sabor do vento,
os versos surgem ao canto do vento,
e o vento venta, e o vento leva!
Pois na verdade;
Tudo é vida;
Tudo é verso;
Tudo é vento.
Claudio Broliani
🌳 O Universo Dentro de Nós: A Sabedoria da Árvore 🌌
Imagine que cada árvore é um reflexo do universo, uma ponte viva entre dimensões. Suas raízes profundas tocam o coração da terra, enquanto seus galhos alcançam o infinito do céu. Dentro dela, existe um espaço invisível, onde o tempo e o espaço se dobram, como se todos os ciclos de vida coexistissem em harmonia.
Assim como uma árvore contém em si a semente de futuras florestas, ela também guarda segredos de múltiplos planos da existência. Cada folha, cada raiz e cada fruto são manifestações de um equilíbrio perfeito, de uma interconexão que transcende o visível.
No Arvoricionismo, a árvore não é apenas um ser vivo, mas um símbolo da totalidade. Ela nos ensina que o universo, com todas as suas dimensões e complexidades, pode estar contido em algo aparentemente simples. Assim como o tronco une galhos e raízes, o ser humano é capaz de unir o que está acima e abaixo, dentro e fora, criando equilíbrio entre suas próprias dimensões internas.
🌲 Reflexão: Qual parte da sua “árvore interior” precisa de nutrição hoje? Suas raízes (conexões profundas), seu tronco (força e estabilidade) ou seus galhos (sonhos e aspirações)?
O universo não está apenas ao nosso redor; ele pulsa dentro de nós, como a seiva em uma árvore. 🌌✨
No vasto teatro da existência, onde o ser se desvela em múltiplas dimensões, a árvore da vida ergue-se como símbolo da jornada espiritual. Suas raízes, profundas e misteriosas, conectam-se ao âmago da terra, absorvendo os nutrientes da experiência e da sabedoria ancestral. Cada raiz é um fio invisível que nos liga ao passado, às nossas origens, aos arquétipos que moldaram nossa essência.
O tronco, robusto e resiliente, é a coluna vertebral da consciência, sustentando o peso das escolhas e das transformações. Ele se adapta às intempéries, mas mantém sua integridade, refletindo a flexibilidade necessária para navegar pelas adversidades da vida.
As copas, que se estendem em direção ao infinito, são os pensamentos e as aspirações que buscam a luz da compreensão. Elas dançam ao vento das ideias, absorvendo a energia do sol da sabedoria, mas permanecem conscientes de que sem as raízes, sem o solo que as sustenta, não poderiam existir.
Os frutos, que amadurecem no tempo, são as ações e as manifestações do ser no mundo. Eles carregam as sementes do futuro, mas também o peso do passado, lembrando-nos de que cada escolha gera uma consequência, e que a verdadeira colheita é aquela que nutre a alma.
Assim, a árvore da alma nos ensina que somos simultaneamente profundidade e altura, sombra e luz, finitude e infinito. Reconhecer essa dualidade é o primeiro passo para o despertar espiritual, pois é na integração do que é oculto e do que é visível que encontramos a verdadeira harmonia
📖 A Parábola da Árvore de Raízes Fracas
Havia um homem que, ao plantar uma muda de árvore no jardim, decidiu protegê-la de tudo. Construiu uma cerca em volta para que o vento não a balançasse, regava sempre para que nunca sentisse sede, e cuidava para que nenhum galho se quebrasse.
Com o tempo, a árvore cresceu bonita, cheia de folhas, mas suas raízes eram fracas, pois nunca precisaram buscar água no solo profundo, nunca precisaram se fortalecer contra tempestades.
Então veio a primeira ventania forte. Sem raízes firmes, a árvore tombou no chão, arrancada pela base. O homem correu para tentar salvá-la, mas era tarde demais. Com lágrimas nos olhos, ele percebeu:
— Protegi tanto que esqueci de fortalecer.
Pais, ao impedir que seus filhos enfrentem dificuldades, você pode estar criando árvores sem raízes. Quando tudo é resolvido por eles, quando não precisam lutar, falhar e aprender, não desenvolvem a força necessária para se sustentar sozinhos.
Um dia, a vida virá como um vento forte. E então? Será que estarão preparados? Ou cairão diante do primeiro desafio real?
💡 O verdadeiro amor não é apenas proteger, mas ensinar a resistir. Dificuldades não destroem, fortalecem. Não crie filhos frágeis em nome de um amor que os tornará indefesos.
#PaisQueEducam #RaízesFortes #Autonomia #Crescimento #Superação #Deus #PreparaçãoParaAVida
🌳 Tempo de Raízes
Por Joaquim Luzano
Há estações em que a árvore não dá frutos.
O tronco parece cansado, os galhos se curvam
e as folhas, antes vivas, se despedem levadas pelo vento.
O impulso natural, tanto na árvore quanto em nós
é o de tentar resistir florescendo —
mostrar vida, mesmo quando por dentro tudo está em silêncio.
Mas há momentos em que crescer para fora
é menos sábio do que mergulhar para dentro.
Quando a chuva demora e o sol castiga
a árvore sabe: é hora de investir no invisível.
Ela não se preocupa em parecer bonita.
Ela não compete com outras árvores.
Ela simplesmente desce.
Fortalece aquilo que os olhos não veem.
Ela mergulha suas forças para baixo, para dentro da terra.
Para as raízes.
É ali, nas profundezas, que ela se sustenta.
É ali que ela bebe, em silêncio, a água que outros não alcançam.
É nas raízes que a vida continua — mesmo quando o exterior parece sem vida.
Assim também somos nós.
Há dias em que parecer forte não é o mais importante.
Há fases em que a luta é subterrânea.
Em que não se trata de mostrar frutos,
mas de não deixar a alma secar.
Não é fraqueza recuar.
Não é derrota se recolher.
Às vezes, é apenas tempo de raízes.
Porque quando o vento vem — e ele sempre vem
o que nos mantém de pé não são os aplausos
nem os galhos vistosos.
É aquilo que está debaixo da terra.
Aquilo que ninguém vê.
A árvore que resiste ao deserto
é a que, um dia, escolheu investir naquilo que não aparece.
Que você tenha coragem de fazer o mesmo.
De crescer para dentro.
De fortalecer sua base.
De cuidar do que sustenta tudo — mesmo em silêncio.
Porque o tempo de raízes
é o que prepara a árvore para a próxima estação.
A raiz da árvore sustenta o tronco. A raiz quadrada é incompreendida pelos próprios matemáticos poetas, que não enxergam números, mas metáforas. A raiz de uma palavra é sua essência que grita, dizendo que chegou primeiro.
A linguagem em determinado momento estagna. A poesia dá nova voz à linguagem, com suas criações originais. A linguagem é um cardume de pequenos peixinhos.
O tempo passa arrastado como minha dor que não encontra sentido em nossa sociedade. Minha dor é o líquido que sai da fruta, quando colhida antes do tempo.
Todos os pensamentos que penso são únicos. Alguns pensamentos que todo mundo pensa são únicos.
Espelho é para rosto assim como silêncio é para linguagem. O espelho espera o rosto para refletir. O silêncio espera a linguagem para se transmutar em palavra.
A árvore precisa de tempo para amadurecer. Seu crescimento encontra analogia com o relógio que mede o tempo. A árvore simbólica cresceu em trinta e três minutos, contados no relógio.
A luz era o eco brilhando. Seu brilho revelava uma ferida na alma que se esconde em pântanos escuros.
Solidão é sinônimo de ausência e vazio. Um retroalimenta o outro. Solidão é ser a única árvore do deserto.
Ontologicamente a verdade não pode ser a mentira. Onde mora a verdade, há ausência de mentira. Onde mora a mentira, há ausência de verdade, como o fruto que não cai longe do pé. Essa explicação racional é limitada como uma árvore que não produz frutos. Sua missão é ser flor.
Nenhuma árvore sobe até o céu, sem que suas raízes toquem no inferno.
Não importa quantas vezes cortarem o seu tronco, se você estiver com as raízes interradas, lá no fundo, na escuridão, abafado, o peso do mundo de oprimindo, muitos nem se lembraram mais que ali era uma árvore linda, que desenvolvia seu propósito com êxito, levava alimentos para vários, protegia os do sol, trazia oxigênio e sombra para os dias de sufoco.
Porque você está lá enterrado, sufocado mas por dentro você começa reviver mesmo que tenha se afundado cada dia mais.. ai vc começa a entender que toda essa história de dor não teve fim, que mesmo machucado, cortado, ignorado , esquecido.
Você entende que voce merece renascer, agora sim com as raízes aprofundadas, com suas feridas curadas e se encontrou e preferiu viver. Então renascer novamente uma árvore linda, com mais cor, melhores os frutos, com uma sombra fresca, trás um acalento, uma sensação de paz e aconchego.
Muitos sentaram novamente a sua sombra, comeram do seus frutos e ainda se te cortarem novamente, você já não se importa mais porque suas raízes já estão a um manancial de água pura, águas que te farão reviver, ainda que abstratante caso vc não brote mais.
Porém nunca se esqueceram de uma árvore que foi tão forte, que resistiu tanto, sentiram falta do seu fruto, da brisa leve das suas folhas nos dias de calor, e o principal que você era a árvore que fazia a fotossíntese acontecer, que um pouco daquele oxigênio era você quem levava.
E essa árvore depois de tantas cortadas acabou sendo dizimada..
Texto escrito por: Cleber B Siscato Jr.
Olhem bem que interessante a descrição dessa árvore que resistiu à ressaca em Itaipuaçu. Deus é tão perfeito e certeiro em todos os sentidos que, embora tenha permitido que a ressaca acontecesse onde esta árvore de aparência tão frágil se fixa, a ressaca passou e ela continuou ali, firme e forte, onde Deus a plantou! Contrariando sua aparência e a expectativa de todos que não conhecem as suas características radiculares, resistiu às turbulências e permaneceu ali: Forte e importante para o meio ambiente em que está inserida.
Conclusão: Não importa se você se sente frágil ou não parece resistir às tempestades que todos passarão em algum momento, se Deus te plantou neste lugar neste momento, é porque você reúne todas as qualidades necessárias para sair vitorioso (a) disso! A natureza nos prova isso o tempo todo, basta tirar a venda dos olhos, olhar ao redor e sentir com o coração!
O impossível de Deus se torna possível para nós mediante nossa relação íntima com Ele, assim como nossa entrega ao que Ele espera de nós: obediência, missões cumpridas, fé destemida, amor por Jesus Cristo e fiel cumprimento de todas as lições passadas por Ele! Milagres acontecem todos os dias mediante a nossa fé em um Deus tão justo e misericordioso! Basta acreditarmos e observarmos mais! 🙏🏻
Que Deus nos plante somente onde possamos ser fortes e resistentes! Que nenhuma tempestade seja capaz de nos fazer desistir ou arrancar o que temos de melhor! E que nossas raízes estejam sempre fincadas na palavra de Deus! E que delas, brotem somente o que Deus espera de nós! Que nossos frutos, além do (s) nosso (s) filho(s) propriamente dito (s), sejam também as pessoas que, através do Espírito Santo, foram e serão alcançadas por nós para continuarem e alastrarem a obra de Deus! 🙏🏻❤️
Uma ressaca, uma árvore e muitas lições! Deus é mesmo perfeito!
(Aline M. Abdalah)
Para crescer, é preciso doer.
O músculo rasga antes de firmar.
A árvore não floresce sem cortes,
sem ciclos que se fecham,
sem as podas do tempo.
Novos caminhos te levam a novas almas,
e novas almas abrem portas para mundos que você nunca sonhou.
De vez em quando, desvie.
Saia da rota, abrace o risco.
A evolução cobra o preço da perda.
A trilha é estreita,
as pedras machucam,
mas não esqueça de olhar a paisagem —
há beleza até na dor.
O topo? Só um ponto.
O pódio? Só um palco.
O verdadeiro palco é o silêncio do treino,
onde ninguém vê,
onde só você se ouve.
Ninguém virá te salvar.
É você… por você…
e mais ninguém.
Leia bons livros.
Cuide da alma.
Cerque-se dos que sabem mais —
e aprenda.
Fracasse com dignidade.
Aceite as quedas.
Levante mil vezes, se preciso.
O fraco desiste antes de tentar.
O forte?
Sangra, chora, cai…
mas não para.
Na persistência, ele vence.
Seja obstinado —
como quem planta mesmo sem ver flor,
mas acredita que um dia…
vai florescer.
Quando foi que eu deixei de ser criança
Lembro de quando pequena
Subia na árvore e os galhos eram como trapézio.
Não tinha medo, nem mesmo tontura
Só a diversão de estar ali pendurada.
Depois com o tempo
As árvores viraram meu refúgio
Lá eu ficava, ninguém me via
E assim acredito acabei crescendo
E com o tempo deixei de subir nelas
Hoje sinto falta delas. De sua altura
Mas com a idade é falta de jeito
Já não sei mais subir em uma árvore
O tempo passa , as coisas mudam
Não diga que não se esquece, esquece sim
Com o tempo perdemos o jeito.
Perdemos nossa desenvoltura
E acabamos por ficar adultos
E esquecendo de como é ser criança.
Feliz aquele que mesmo com o tempo
Jamais perdeu sua infância.
Somos como a folha de uma árvore, presos a ela enquanto ainda estamos verdes.
Com o tempo amadurecemos, caímos e começamos nossa própria caminhada, levados pelo vento.
Envelhecemos, perdemos a cor e a textura, tornamo-nos frágeis e quebradiços.
A cada nova brisa, seguimos para um novo destino.
Não sem deixar para trás um pedaço do que éramos.
Rápido nosso destino, a árvore sempre vive mais, ela tem raízes profundas.
Talvez a árvore seja a própria vida, talvez não, o certo é que as raízes que a sustentam também a aprisionam.
Ela nasce, vive e morre no mesmo lugar.
A árvore plantada por um amor
Regada de beijos entre toques
Nos faz viver. Nos faz ver
O ponto certo de regar
Suspiro e vejo as flores se abrirem
Em um único olhar.
Fica comigo Sol
Durma abaixo das noites de breu
Resista comigo sem medo do amanhã
Porque hoje a raíz está forte
Robson Gomes
Seca
A folha secou, a árvore murchou
o sol se pôs e o inverno chegou.
Lembranças inundam uma mente senil,
que dentro de alguns instantes
também as apagará.
Grito. Alguém ouve?
Você está bem. Logo supera.
A vida se supera, mas não reina.
Queima, mas apaga
com a enxurrada que vem com as lágrimas.
Onde estou? Para onde vou?
Caminho e não vejo fim.
Paro, respiro. Existo?
Nem sei para que
tampouco porque.
Sigo para onde não vejo.
Fico, pois o medo estagna.
A árvore já não balança,
fruto não deu.
Está podre por dentro. Seca viveu.
Por algum tempo
A gente ainda vai poder
Sentar-se à sombra da velha árvore
Talvez perceber
que as folhas do ultimo verão
Se foram no outono
A gente necessita somente
do bastante a abater a fome
Mas tem sempre uma sede
A que nada sacia
E lá se vai a alegria de viver
Troca tudo por sonhos
Briga pela prata que não leva
E quando encontra
Não percebe que a procurava
Aposta na sorte traiçoeira
E espera passar mais um tempo
Pra que as coisas fiquem no lugar
Quando o lugar de tudo
Era o tempo que se esvaia
A estrada onde o Sol se põe
Que compôs a vida
Meio cansada
e metade arrependida
Pois a essência da vida é indivisível
E a vida é sem graça, se não for dividida
Descobre que é possível
A viagem no tempo
Mas o tempo só corre pra frente
E corre mais e melhor que a gente.
Edson Ricardo Paiva.
Nossas vidas é como árvore crescendo
Vai começando da pequena semente
Num encontro de alma, vida e mente
Em tudo que vamos então aprendendo
O dia de hoje é o que vamos vivendo
Mesmo pelo passado enlaçado sendo
Em todos os projetos e sonhos que temos
E as consequência do que vamos fazendo
Ontem lutamos, e os degraus vão subindo
Tudo na vida no agora vamos construindo
Nos resultados que colhemos, é no agora
Nas lutas de ontem, ou no hoje sorrindo
Na seara da vida, tudo vamos assumindo
Em toda construção seguimos vida afora
_________________________
"O passado são as raízes e os caules, as folhagens vão crescendo para dar os frutos que colhemos agora".
20/06/18
Poema
Família,
Árvore da vida
enraizada no fértil solo
de amor do Criador.
Entrelaçada no conjugal amor, multiplica sementes que um dia desabrochadas se filiam como fruto e flor.
Da terra ao céu ascende,
em direção a luz ardente,
até um dia findar
como energia à fonte divina retornar e se eternizar.
um cálice contra a boca
Eu me tornei como uma árvore, eu dei o ar, puro ar
Quando, do fenômeno natural da... fotossíntese
Dei a sombra quando no sol não queriam se queimar
Dei o néctar da natureza em doces frutos
Ainda temporãos
Na temporada, uma boa safra prodigamente
Refresquei ainda mais a mina de água aos meus pés
Cantava com as minhas folhas e o meu balançar ao esvoaçar do vento
Mas, para dar lugar ao ferro tirado de outro lugar
E ao concreto em um novo lar,
Me tiram a minha morada e o meu aconchego
Não gritei embora que me doesse quando aquelas mãos tiravam os meus frutos
Antes de ficarem de vez
Ou quando minha copa se elevou sobre a casa e
Cortaram os meus ramos, os meus galhos verdejantes
Até que cortaram o meu tronco e eu não gritei audivelmente
Mas a minha madeira ainda crua, umedecida condensou
Uma fileira lacrimal no tronco, após a derrocada
(edson cerqueira felix)
Eu queria morar numa árvore
passear por seus galhos
sentir-me protegida em sua sombra
alimentada pelos seus frutos
refrescada pelo vento
ser pousada de pássaros
secar ao sol
molhar-me toda na chuva
Ver a todos… E a tudo mais!
Indo e vindo sem parar
E eu ali, abrigada
Protegida
Escondida em sua sombra.
Uma própria arvoriz!
de: Arvoriz
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