Textos de Amizade Antiga
URANDI ANTIGA
No encontro dos rios
nasceu a cidade;
ainda tinha a lagoa
que deixou saudade.
Tinha os casarões
cheios de janelas,
comércio com portas
e fachadas muito belas.
As casas eram artes
de platibanda portuguesa;
símbolo de riqueza,
pois a família era burguesa.
As casas eram geminadas
sem janelas dos lados,
com quartos interligados
pra serem ventilados.
Não tinha casa recuada,
usava grade na porta
para barrar cachorro
ou gente que não suporta.
Tinha casas muito bonitas
construídas na praça,
de incomparável beleza,
enfeitadas com vidraça.
Tinha suntuosos sobrados,
sinônimo de muita riqueza.
O mercado era um barracão
com maior feira da redondeza.
O TOMBO DA IGREJA
A Igreja Matriz de Urandi
era uma obra muito antiga.
Era o marco da fundação,
mas pra isso ninguém liga.
Se falasse em tombamento,
você comprava muita briga.
A igreja era peculiar,
valia a pena manter.
A torre era no fundo,
tinha uma data pra ler.
Era a marca da fundação,
mas ninguém queria saber.
Ela sofreu muitos ataques,
desde quando era capela.
Derrubaram até o coro
e o sino ficava na janela.
Arrancaram todas as lápides
de quem foi sepultado nela.
A cidade quebrava o silêncio
no tempo que tocava o sino,
mas há muito tempo ele calou;
já era o começo do seu destino.
Nossa praça também alegrava
quando Dona Zelita tocava violino.
Nem o Cristo Redentor escapou,
teve que procurar outro lugar.
A esplanada invadiu a praça,
dificultando carro estacionar.
Fez um mercado debaixo do Cristo,
com barracas servindo de altar.
O altar era uma relíquia,
no Brasil não tinha igual.
Do tempo da colonização,
tinha o brasão de Portugal.
Era o nosso mais valioso
patrimônio material.
Tinha lustres, confessionário
e nichos de madeira entalhada.
Tudo precisava ser preservado,
mas era preciso ser tombada.
Como não quiseram fazer isso,
preferiram que fosse derrubada.
A FESTA DE SANTO ANTÔNIO
A festa do padroeiro
é a mais antiga de Urandi;
começou nos primeiros anos
que a capela passou a existir.
Todo fazendeiro vinha ao festejo
e, pra alojar, começaram construir.
Era a festa mais esperada:
vinha padre fazer celebração,
contratava filarmônica de fora
e faziam um grande leilão,
tinha levantada de mastro
e encerrava com a procissão.
Armava muita barraca,
fazia muita iluminação,
trazia até nega de fogo
e banda pra animação.
Ainda faziam roupa nova,
casavam e batizava pagão.
Quando vinham casar na cidade,
causava muita mobilização.
Procurava casa para arrumar,
vinha a pé,cavalo ou caminhão.
Soltava foguete, carregava mala
e fazia latada com trempe no chão.
Na novena soltava foguete,
durante toda comemoração.
Crianças de anjo e do Santo
acompanhavam a procissão,
até que chegou o padre Paulo
e acabou com toda tradição.
Eu gosto de dormir com a TV ligada
De ficar de meia
Da sobremesa primeiro
De música antiga
De água quente
De rosas brancas
De um brinco só
De andar a pé (me ajuda refletir)
De janelas abertas
De soluçar
Escrever à lápis
Eu gosto de me sentir livre
"A nossa liberdade é o que nos prende"
Eu gosto de ser capaz
De ter coragem
De ter escolhas
Eu só tenho uma escolha...
Uma decisão
Uma chance
E as vezes vou perdê-la
Mas tudo bem!
Tudo bem... Tudo bem.
Que horas são?
Hora de certificar-se
Ser quem se é
Olhar para dentro
Gatilhar-se (existe isso?)
É hora de escolher
E não permitir
Que as horas passem mais...
A muitos e muitos ...
E mais muitos ainda,...
Anos atrás.
Eu fazia Edificações na antiga Escola Técnica.
E tinha um colega e amigo meu que era um amôrrr:
Aula no laboratório de Geologia, 12 horas e 30 minutos.
Imagina a fome, com aquele cheiro de enxofre do ambiente.
Na aula podia-se ouvir o som de um mosquito.
De repente papel desembrulhando no final da sala.
De bombom.
Cheiro de chocolate.
Todo mundo olhava pra traz. Era o Niltinho com um Sonho de Valsa aberto.
Ele olhava pra mim e perguntava: _ Quer um pedaço?
Eu só acenava.
Ele lambia o bombom inteiro e dava pra gente. Depois ainda dizia: _ Desculpa, tem três dias que não escovo os dentes, mas você não acha ruim né?
Aff! Que fome!
ANTIGA - 2017
Não vá de carro onde não foi de bicicleta.
Não vá de bicicleta onde não foi a pé.
Não vá a pé onde não foi em pensamento.
Não vá em pensamento onde sua criatividade não alcança.
Sua criatividade é pedante ao seu caráter.
Não dê passos mais longos que seu caminhar.
Não se perca!
Alcance-se
Me despeço e vou
à procura de mim!
O primeiro estudo significativo sobre saúde mental remonta à antiga Grécia, reconhecida como o berço da civilização ocidental e da filosofia. Galeno de Pérgamo, um médico grego do século II, contribuiu de maneira substancial para o entendimento da saúde mental. Suas observações e escritos sobre a melancolia, então considerada uma manifestação de desequilíbrio no humor, representam um marco fundamental no estudo clássico da psicopatologia.
Livro: Mentes dilaceradas: uma jornada pela saúde mental e a reconstrução do Ser.
Feliz ano novo ❤️
Sabe aquela maquina antiga de escrever que vc tinha que arrastar pro lado pra começar a escrever?
Nossa vida é assim, ela é escrita e no final do ano arrastamos pro lado pra começar uma nova história, uma nova escrita no caso, um novo 365 dias pra encararmos
Ano novo, vida nova, novas conquistas, novos sorrisos, novos desafios, novos obstáculos, novas pessoas entraram em nossas vidas e pode ser que outras saem tbm mas faz parte é a vida
"A vida é uma guerra"(?!)
Essa ideia é um senso comum, mas a vida é mais antiga do que a guerra, então é "A GUERRA É UMA VIDA"
A guerra é a vida de forma condensada, intensa e em cores fortes e por mais que dure, há um final, que é comemorado e afeta a todos; na vida, o final é a morte que, em sua maioria, é anônima, e mal influencia os que estão próximos.
28/03/2023
Ésquilo o grande dramaturgo da Grécia antiga, percebendo que muitas pessoas ofereciam presentes ao filósofo Sócrates, disse: Nada tenho para dar-te. Sendo assim, eu mesmo me ofereço a ti. Sócrates lhe respondeu: Eu te devolverei a ti mesmo, melhor do que tenha recebido.
Isto me fez lembrar de muitos seguidores de Jesus Cristo, que ao se entregarem a Ele se tornaram bem melhores do que eram. Eu sou um deles.
O Amor Sincero Do Candeal
Tão longe numa antiga cidade
Um jovem em plena mocidade
Por uma bela mulher se apaixonou
Tinha uma beleza por raridade
E logo que teve oportunidade
A ela, ele se declarou
Ela sorrindo uma graça achou
E dizendo assim com voz doce
Palavras que ele amou
Eu adorei o seu jeito sincero
E este amor puro é o que eu mais quero
Assim sua mão o tocou
E untaram os dedos num abraço profundo
Já compreendia que naquele segundo
O amor nasceu e prosperou
Dançaram a noite toda na festa
Um amor puro que se manifesta
E seu coração assim suspirou
Soube que aquela noite mágica
Uma paixão nascia serena
E da sua boca pequena
Proferiu uma vida nostálgica
Para dar vida ao amor
No jardim colheu uma rosa
E deu a amada esta flor
De perfume assim tão cheirosa
Mas mal sabia ao fim
Que ao sair daquele pavilhão
Encontraria assim
A morte por ocasião
Pedindo por que sofre tanto
E escorria ao rosto o pranto
De alguém agora na solidão
Passou um carro correndo
Numa velocidade tão grande
E viu sua amada morrendo
Alí na rua ofegante
Foi uma noite chuvosa
De tempestade trágica
Que numa extensa verborrágica
Proferia palavras chorosas
O corpo foi enterrado
Numa alcova profunda
Enquanto o pranto vasado
O mundo assim inunda
Mas um amor tão sincero
Dura pela eternidade
E cura qualquer enfermidade
É algo que tanto esmero
Ao raiar do segundo dia
Ao chão daquela alcova
Ouvia-se uma gritaria
Era uma voz dolorosa
Que da terra então se via
Uma mão que saía
E na palma havia uma rosa
Voltou aqui neste mundo
Pois o amor era tão profundo
Que nem mesmo estando ao fundo
Esqueceu quem tanto a amou
E daquele solo fecundo
O corpo que estava ao fundo
À superfície retornou
Veio buscar quem um dia
Com tamanha alegria
Sua mão tocou
Dançou pela noite eterna
E ao amanhecer do dia
Para sua cova voltou
Levando consigo a alma
Daquele que por ato verdadeiro
Tocando-a palma a palma
Num amor que não foi passageiro
Esta história é real
Acredite você ou não
Mas dizem que no candeal
Pode-se ver um cadáver
Com uma rosa na mão
Antiga Rima
Rosas são vermelhas
O Céu é bem azul
Mesmo com eu aqui
O mundo só em água
Só se desaba.
Nesse começo clichê
Eu nem ganhei cachê
Não entendo o porquê
Mas aceito por ser
Alguém de se esquecer
Da humanidade que vim a ter
Mesmo sem merecer
Um monstro deve viver
Será mesmo ?
Será que devo ver ?
O futuro devo ter ?
Penso e reflito sobre o que
O que mereço
O que não mereço
Sempre tendo
Em mente
O mesmo discurso
Com o ódio em curso
Pode ser errado, sei
Mas um monstro
Pode ser rei ?
Deveria entender
Mas não quero estender
Fui baleado na chuva
E devo esquecer
De tudo que fiz
Por que assim
Poderei te ver
De novo nos iremos ser
Uma dupla diferente
Velho amigo
Continue crente nessa ideia
Mesmo sem ceia
Eu estarei contigo
Me abrace
Me leve contigo Amigo.
Vou sentir falta da minha versão antiga,da menina boba e ingênua que não enxergava o mal no mundo,cheia de "amigos",confiava em todos sem medo de se magoar ou se machucar,pena que eu tô perdendo essa menina aos poucos,construindo muros que não serão derrubados tão facilmente,aprendendo que não se pode confiar em ninguém porque na primeira oportunidade eles te dão uma rasteira,aprendendo que é melhor você andar sozinho porque a gente sabe que se ficar íntima ou contar algum segredo pra ela no final a gente se ferra,se arrependendo de ter feito certas amizades.
Sim,eu estou crescendo,e estou começando a ver o mal no mundo,e me isolando mais ainda porque sabemos que esse é o melhor a ser fazer
Magia antiga,
no crepúsculo as eras tomam formas,
na relva da sentido de liberdade,
quando sons da noite atravessam o momento.
quando os bestiais da floresta se dão
conta que a noite é passageira,
de outras auroras a fome consome corações,
seus olhos sobrevivem a mudança brusca...
adversos estante frusta a transição...
quando o vento suprime o verso se descontrai...
em formas que jogo de palavras te tomam na solidão.
Diz uma história antiga que um grande capitão em uma situação difícil de guerra, estava com pouco número de soldados frente ao exército que precisa enfrentar. Ele teve que tomar uma decisão bem difícil: navegou até o território inimigo e assim que seus soldados desceram dos barcos ele deu a ordem para queimarem os barcos.
“Estão vendo esses barcos queimando? Significa que que não podem sair destas praias desde que vençam a batalha!”
O que você acha que aconteceu? Sim, eles venceram a batalha!
Napoleon Hill chama isso de DESEJO ARDENTE. É preciso carregar em si um desejo ardente de vencer em todas as situações.
Se você vai para um emprego novo, mas por dentro diz “ah, se não der certo ou volto para o antigo”, você abriu uma porta no corredor do fracasso. A qualquer momento você pode entrar nela.
Se você começa um projeto e diz “se não der certo eu fecho as portas e tudo bem!”. Você nesse momento abriu de novo mais uma porta no corredor do fracasso.
Se você deseja terminar um casamento infeliz, tóxico, problemático e no fundo diz “se não der certo sem ele, eu volto”. Então você não tem certeza do que quer.
Uma pessoa que muda de cidade, mas por dentro abre a possibilidade dizendo “se não der certo lá, eu volto para trás”. Você já está dizendo NÃO VAI DAR CERTO!
Você não colocou toda sua força naquilo que precisa ser feito. Percebe que em todas essas situações não existe um desejo ardente de fazer dar certo!
É bem diferente ir para a nova cidade com toda a força para FAZER DAR CERTO!
Esse é o desejo ardente da coisa toda!
Uma piada antiga conta que um menino muito otimista, cujos pais tentavam ensinar a ver o mundo de modo mais realista, ganhou deles um saco de esterco de cavalo de presente de aniversário.
– O que você ganhou? – perguntou-lhe a avó, torcendo o nariz por causa do cheiro.
– Não sei – gritou o garoto, encantado, revirando ansiosamente o esterco. – Mas acho que deve ter um pônei em algum canto aqui dentro!
E quando eu me dei conta, lá estava eu novamente ouvindo aquela antiga canção.
Por tanto tempo eu guardei na minha caixinha de música bem no fundo do meu coração para fingir que ela nunca foi composta.
Mas o vento como sempre se encarrega de trazer de volta o que um dia lhe foi jogado.
Em um dia chuvoso, naquela estranha sensação de que tudo está bem e ao mesmo tempo não, vem á minha mente, bem lentamente aquelas notas que um dia toquei, aquela melodia que um dia juntos compomos e mesmo sem saber se tornou uma linda canção.
Talvez houvesses estrofes não tão felizes e nem tão harmoniosas, mas assim é feito
as canções, de alegrias e tristezas, sorrisos e choro, momentos felizes e momentos
tristes, momentos de começos e momentos de fim.
A nossa canção foi assim, um pouco de tudo, para agradar a todos, no grande show das nossas vidas.
No final todos cantamos, e então as luzes se apagaram e todos se foram, e nada mais sobrou, apenas as lembranças.
Hoje fico apenas relembrando esta linda canção em meu violão, que como nós, se perdeu entre os acordes da vida...
Meus sobrinhos acostumados a tecnologias atuais, param boquiabertos diante da antiga máquina de escrever, lembrança que guardo do meu pai.
- Tia, o que é isto?
- O equipamento que usávamos para escrever, antes do computador.
- Como assim...
Coloco uma folha de papel e começo a digitar.
- Uau! Que irado! Nela a gente pode digitar e imprimir ao mesmo tempo!
Exclamam, maravilhados.
Penso! Que pena os adultos perderem a inocência onisciente, do olhar da criança.
Imagem antiga do meu interior
Sossego!
Ruas de terra batida, cheiro da poeira fina, barulho de pés pisando o cascalho.
Sombra fresca do caramanchão.
Descanso da lida após almoço farto. Prosa boa ou cochilo. Tanto faz!
Na vendinha da esquina, fumo, cereais, pinga da boa, chapéus…e a caderneta do fiado.
Mães amorosas, pano branco na cabeça, levando os filhos para a escola.
Pracinha coroada pela pequena matriz de São Bernardo.
Janelas e portas sempre abertas, acolhedoras.
Na torre única, ninhos de andorinhas e o toque do sino que me toca.
Repica alegre anunciando uma boa nova?
Ou tange triste no adeus a alguém que sobe para morada final.
Que fica lá no limite da vista.
Entre a terra e o céu.
Como um aviso: É preciso apreciar, sem limites, o que o olho vê ou o coração sente.
A imagem antiga do meu interior, encanta o meu presente.
Composição dum Nada
Ao som da orquestralma, que solenelucida
nossa antiga caosciladora descida,
subimos agora escada avulsa e comprida.
Tal como composição por aglutinação,
tornamo-nos um. Para isso, perdi-me
em ti, que te perdeste em mim. Por tanto,
perdemo-nos em nada. Por quê?
Somos um, somos nada.
Ser que me envolve e tem, ancião
tu és de mim. Já que sou tu,
me chame pelo teu nome;
já que és eu, fogo cru,
chamarei-te pelo meu.
Porque te necessito assim como ar.
Porque te almejo assim como andar.
Porém estou sufocada por esse nada
e paralisada por aglutinação indesejada.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
No canal WhatsApp do Pensador, você encontra exatamente isso: uma ideia por dia que faz sentido!
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