Texto sobre Sol
Já não recordava como era sentar sozinho e olhar a rua, com o sol em despedida no horizonte ou mesmo a escuridão de todos aqueles pensamentos. Pouco sentido fazia a ordem dos ponteiros na parede, e as quais circunstâncias do tempo influencia tinha nas tempestades interiores.
Pessoas passam em diferente pressa, indiferentes a si mesmas; vidas se vão, nem sempre a morte significa o fim, há quem caminhe morto... Histórias conexas, algumas tão vazias e transparentes do que é uma existência inútil.
Permaneço inerte onde sempre estive e por algum tempo me afastei, mas o fisicamente tocável não diz mais que lembranças aparentemente imutáveis. Sou só eu a espera de um tempo que não volta.
Cada passo pra trás, marcados por saudade que ficou no chão, dizem mais do que posso expressar em palavras que ninguém vai entender, frases que ninguém vai ler... E ainda que fuja do início da dor, é só maneira de desafogar minha psique; que sirva de alívio a todos que olham pra esse mesmo quadro de pintura figurativa em moldura velha e quebrada.
Subscreva o passado. É tua única chance.
Nesse meio tempo em que o sol ainda percorre boa parte do meu rosto, me abarroto com sua lembrança me acertando em cheio como um amor debaixo das vistas. A tarde chega. Tarde em que este sol permanece iluminando a cidade, mesmo querendo ir adormecer. Como é cuidadoso o modo como ele se despede: Devagar, em tons líricos, levando aos poucos, traços de um dia que ainda me vejo em saudade. Daqui debaixo continuo a pedir pra o sol ficar, insisto nessa sisma de que ele não deva desaparecer... É que eu queria voltar e correr por aquele mesmo caminho marcado por nossos rastros. Mas neste dia você só pôde me levar até a segunda ruazinha à esquerda das árvores extensas, que habitam na moradia dos corpos. Vejo a cidade rumorosa. Nesse ocaso mais denso, meus olhos não mais alcançam as pegadas do seu chinelo. O meu caminho parece ficar cada vez mais afastado. Chego a me encontrar em outros lados, caminhando em lugares onde o cenário não me cabe dentro. Com olhos medrosos, eu suspiro entre numerosos ecos zangadiços de risadas roucas e grotescas que me anunciam suspeita ameaça. Os letreiros já ligados substituem a luz do dia que já vai morrendo e todas as janelas fechadas parecem se recuar de mim. No propagar da melodia melancólica dos pingos da chuva, eu começo a inundar o sertão dos meus olhos, nessa vontade graúda de lhe abraçar... Meus passos estão estritamente abandonados e, tanto dentro quanto fora, a noite se acomoda. Às zero horas de um dia pálido e até então falido, olhava agora os dois lados da rua em um deserto de luz, me arriscando a atravessar multidões de carros. Procuro seu cuidado pra me proteger. Estendo meu olhar por uma extensão infinda de fumaça e me deparo com um risco de lua quase que inexistente me apontando um caminhozinho meio semelhante ao que eu, já casada e descontente, buscava encontrar o seu amparo. O seu abraço. Lamentava por já estar cansada e com receio em continuar. Então sentei sobre a calçada cuspida de ensejos... Entrelaçando meus braços para aquecer o corpo, percebi um cheiro afetuoso que parecia recender como um adorno afável. Ficava extensa, com uma vivacidade mais ressuscitada. Arranquei-me em um peso de cuidado, soltando os cabelos pra encontrar o que, desde antes do dia amanhecer, eu estive buscando. Espera! Me dizia particularmente os meu múltiplos e infatigáveis sentimentos. E mesmo sem esperança, antes mesmo que eu fosse longe, me deparei com um sorriso alvo. Não podia ser de outra pessoa, senão de você. Um sorriso gigante, largo, amplo... Você estava tão junto a mim. Tão perto. Já há alguns minutos. Não contive a emoção. Te toquei numa gula insaciável, como se me carecesse todas as coisas. Os meus olhos estatalados e intrigados questionavam quietinhos como todas aquelas coisas podiam ter acontecido. Todo o medo, todo o sufoco estavam emudecidos. E então só venciam os meus suspiros ofegantes. Com pouco ar, carecendo a pose e o equilíbrio. Sem conseguir dizer uma palavra sequer, pranteava o meu pensamento que ousava em sussurrar tudo de uma única vez. De repente me apanhei do chão e lhe abrangi inteirinho em minhas mãos. Tão pequeno e tão sereno (...) escorando meu rosto na sua boca, sentia todas as palavras vindo desde seu inalcançável íntimo, até percorrer a ponta dos lábios tão macios. No deslizar dos meus dedos eu conseguia guardar pra mim, toda sua imagem moldada por traços maduros e delicados. Tive um colo dengoso que eu parecia estar perto de algodões enternecidos. Víamo-nos em um caloroso momento de alegria, entontecidos, com vontades de correr e gritar e brincar e falsear e permear e sorrir. Deitávamos embriagados de entusiasmo, quase ou completamente insanos, loucos, alucinados e com múltiplas vontades em realce. As pessoas olhavam estranhamente e riam, zombavam e desacreditavam. De qualquer forma até o meio fio já sentia inveja e estava perfumado com toda aquela alacridade.
E a noite dormia...
E o sonho vigorava
E os dias nasciam e morriam
Eu então te encontrava e sempre me perdia...
Me deparando em conclusões exclusivas e momentaneamente eternas:
Já era tarde. E agora também é.
Agora é tarde.Tarde demais pra não te amar...
Peguei meu amor e pendurei no varal depois de limpo. O vento secou sem o calor do seu sol. Mesmo assim eu o guardei. Ainda desbotado era peça única, ficou marcado. Marcado por um ferro que com brasa quente, derretia a seda amarrotada de ansiedade e aguava minha parte bonita, bem passada, aquela... do passado. Sobre o afetuoso elo calado que se içava aqui por dentro, saltei em um beco de flores. Chamei o tempo de solução. Cantei proezas e sorria amores.
Aquele mesmo tempo já sabia sua vez...
E com conhecimento me disse: vida é emoção! É agora, é movimento, é feito. Depositei saudade nas vontades do meu corpo e carreguei com muita fortaleza. Talvez por este excesso, senti seu peso e pousei na agonia cansada. Bom ou ruim fui motivo de sensação para abrigar nossos desejos em meu amor:
Coberto sem teto; Regado com terra; Plantado em pedra.
Um brinde ao nosso mundo consumado. O vento daqui é muito forte ...
Agora eu não concluo, mas por você guardo este amor, ele também sentiu frio. pendurado alí, no varal, tão só. E agora dorme limpo, em paz, tranquilo, macio... Outro dia me des-pregador. Se ao acaso eu me soltar é porque continuei aí do lado, no nosso ocaso escuro, em cenário para enamorados.
(tin tin)
OESTRUS
Naquele por do sol inusitado
enterrei os versos
e a prosa deixei de lado
No sangue que banhava as vísceras
a dor do estanque na hora da criação
Como o tato do cego homem
eis agora minha misera condição
Nada mais denota velha e hábil, inspiração
Nem a astúcia, um belo estratagema
porem em meu ser, outro serio dilema
De joelhos rogo aos deuses, iluminação
Arrebatam-me agora, esta ficando tarde
Húmile serva, curvo-me, a alma arde
Permitam-me verter somente, composição
TU ÉS
Tu és o sol que doura o meu dia,
a saudade que me faz voltar,
és a paz que me traz alegria,
a brisa do meu verde mar.
Tu és solidão que me faz companhia,
quando tua lembrança me faz relembrar,
és a lira da melhor canção,
a parte da alma da inspiração,
és a concretitude do meu sonhar.
Tu és a rica rima do meu verso,
és o mais perfumado jasmim
que ornamenta o divino universo.
És o sentido da vida pra mim.
Nada é por acaso!
O que seria do sol se não existice o céu? o que seria da chuva se não existice o mar? tudo tem uma razão para existir,e acontecer... basta a gente entender o porquê !
Nada acontece por acaso,ou o acaso seria nada mais do que um instante de naturalidade promovida da incrível e encantadora razão do simples fato de existir ou coexistir na linha do tempo . O que une um caminho de duas pessoas desconhecidas? á mágica e perfeita sinfonia do estar no lugar certo,na hora certa e tendo a vista a pessoa certa? bem... pode ser...
mas se estar no lugar certo é necessário estar com a pessoa certa? como saber que a pessoa que estamos vendo é "a pessoa" que tanto procuramos ? como saber se todos que vimos não andam com uma plaquinha,"olha sou eu! o amor da sua vida" seria mais facíl se fosse assim .
Um andar vazio e profundo,cheio de ilusões,e tendo como único guia meus pensamentos e nada mais. Olhar para o lado e não ver nada,olhar para frente e temer o que estas a vir,assim resume meu dia,e minha noite . Não que seja ruim estar acompanhada de seus sonhos,desejos e ate mesmo seus medos,mas a falta de algo que tampouco se sabe o que seja,me deixa sem chão . Queria poder entender o que esta acontecendo comigo,nem mesmo compreendo o que estou a dizer,falo de quê? do quê? sobre o quê? ah... ja sei falo do acaso,o acaso que nem mesmo fui pega ainda,nem ao menos vi,tampouco me viu . Olho para trás e nada vejo,será que se esconde de mim,ou será que ainda não chegou minha vez? talvéz seja isso .
Sem nada para fazer,ou com quem falar vou deixando palavras em um pápel fugas,que concerteza alguém irá ler,e compartilhar,so não sei se com alguém estará ou só comtemplará . Mas tenho a certeza de que meu dia esta a chegar,não sei se irá demorar tampouco posso acelerar,mas sei que quando chegar meu tão sonhado acaso,eu ei de brindar e desfrutar,seja com quem me acompanhar . Pois nada é por acaso,portanto viverei cada momento da forma que for,sendo como for,do jeito que for . Mas não esquecendo de olhar a fundo tudo e todos,a minha volta para que não passa pelos meus olhos a única e perfeita chance de ser Feliz por um instante,por um tempo... ou que seja infinito enquanto durar .
E hoje abri o dia e vi o sol, tentei fechar, não consegui.
Pensei. Aqui é alto, cair daqui de cima é morte certa, eterna. Morrer te livra de não esquecer.
Peguei o amor no colo, agora. Vou joga-lo pela janela.
Deus, por favor se o senhor existe, faça com que o amor não tenha asas.
Ele precisa cair.
Sinto com fidúcia a tristeza do quase, mas mesmo quando não vejo, o sol continua lá, irei morrer e estarei aqui, irei correr e estarei aqui, o vento irá passar e estarei aqui, as águas passarão e estarei aqui, vocês irão e eu estarei aqui, enquanto durar o sol, estarei por aqui.
E se eu porventura me perder me acharei aqui.
REPENSO
Nasce a linha do sol, e a beleza implora o teu amor
Em brio de dúvidas e incertezas. Nasce o que um dia seria amor, o porvir que tanto sonhou, a beleza dos olhos que contemplara, o brilho de uma estrela. Aquela que tanto admirou. E o romance, nas pegadas deixadas, que o mar apagou.
Sei que quando andavas ao entardecer, era para ver os rastros, as pegadas que pra trás deixei.
Na dor, no silêncio, eu repenso o nosso amor.
São tantas as coisas bonitas
Que a pura amizade nos traz
Parece o sol de uma ilha
Cujos raios são gotas de paz
Eu quero viver a amizade
Me envolver nessa doce magia
Neste brilho do sol sobre o mar
Vou navegar
Coro:
A amizade parece
Um barco que cruz o mar
Navegando tranquilo
Me ensina a viver e amar
Por rios e mares risonhos
Eu pude sentir o calor
Que veio da ilha de sonhos
E inundou o meu barco de amor
Eu quero viver a alegria
Me envolver nos encantos do dia
Pra que eu posso viver e sonhar
Vou navegar
Eu amo essa poesia ou musik sei lá.(jade)
Pois com muita fé e com ele só para pra orar
Pois pela direção do sol e das estelas
No oásis escondido, água ele vai achar
Pois o homem de véu azul o prometido de Alah
Pois ele é guerreiro
Ele é bandoleiro
Ele é justiceiro
Ele é mandingueiro
Ele é o tuareg
Tuareg, uhhh, tuareg!
Quando em dias escuros o sol brilhar é porque alguém ainda não te esqueceu. Quando em dias de chuva por um instante se quer você sonhar acordado alguém te ama.
Quando em dias de luto raios de luz brilharem sobre você alguém te guarda. Quando em dias de angústia alguém dizer-te eu Te Amo é porque ele na verdade Te Ama. Quando em dias de lágrimas alguém arrancar um sorriso da tua face Deus está com você.
Quando em dias de guerra você senti que alguém te proteje, não esqueça te o agradecer. Por que em nenhum momento da tua vida Deus te esqueceu e sempre esteve lá do teu lado e Te Ama muito que entregou seu único filho por amor de ti.
PENSAMENTOS
Enquanto o sol nasce,
O pensamento permanece longe.
Ao pensar em um sorriso, o dele lhe vem a cabeça.
Quando fecha os olhos, é com ele que ela sonha.
Ao sentir um perfume a fragrância do dele lhe traz lembranças.
Ao falar de amor e ódio, é seu rosto que ela imagina.
Todos os dias ela se pega pensando nele.
Depois que o sol se põe,
Ela passa noites em claro por culpa da luz dos seus olhos
Que a impedem de mergulhar num mar de escuridão.
Essa mesma luz que ela vê nos olhos dele
A afunda num oceano de mentira e solidão.
Suas palavras soam deliciosamente misteriosas,
Diferente da palavra de outros.
Ao pensar em nada, ela pensa nele.
Ele ao pensar nela, a vê como um brinquedo qualquer.
Para ele, ao virar uma esquina se encontra alguém como ela.
Afinal, ela não tem nada de especial.
Por que teria de ser diferente?
Ela é tão comum.
Tão comum quanto esses versos sem rimas.
Alô
.
- Sabe o quanto odeio isso, não é?
- O que exatamente, o sol, o céu, o dia, o sono, as nuvens, eu?
- Você me acha mesmo tão vaga assim?
- Não se trata de vazio, você tem pensamentos demais, idéias demais, desejos demais, xinga demais, fala demais, com tanta coisa assim eu me perco em saber quem realmente você é, imagina o que não gosta ... Mas então, como vão as coisas por aí?
- Sabe o quanto odeio isso, não é?
Coisas Intocáveis
Pela manhã, canta um galo digital.
O sol reluz numa alamêda infinita.
Café com leite numa xícara quebrada.
Da sacada também vejo a rua inabitável,
Uma porta velha trancada com um cadeado.
Dentro existe uma piscina em desuso
Refletindo a plantação abandonada
Uma criança sorrindo com bolhas de sabão
Em frente de um quadro de bela imagem,
Uma ponte que faz chegar num zoológico
De rosas mal cuidadas e baldias.
Chegando à beira do lago, cena de piquenique:
Pães, frutas e vinho abençoados.
Por uma oração e um girassol bem amarelo.
Duas pessoas satisfeita de mãos dadas
Perdidas por entre o vão da cidade
Que no passado contruiam castelos de areia.
Que agora à beira da praia, tantos reveillons...
Com as mãos murchas lavando os pratos,
Enxugando os pés numa toalha branca
E o colorido a estourar no poder da memória.
Na gravura do tempo o poder da ciência.
Mil experiências coloridas em vidros intocáveis
Que o resultado é uma cor que não existe
Que guardaram num lugar seguro e gelado.
A luz não resiste a escuridão da evolução.
Com esforço, faz sombra na ampulheta que marca mas não vê passar o tempo
Nos fazendo saber que mais um ano findará.
Árvores coloridas, mesa com comida, diplomas e formaturas
Passando nossas vidas com vitórias e agruras
É mágico o tapete do tempo pendurado no armário.
Uma roupa, uma gravata. A porta colada nos retratos
Dos enfeites, perfumes, convites revelados no álbum
De um mundo tão pequeno e valioso
Prendendo nossa história no relógio do calendário.
André Amaral
Eu passava horas diante de uma janela observando o pôr do sol e o nascer da lua e sempre questionava o porquê deles nunca se encontrarem percebe que nunca será possível um encontro entres eles, mas percebe que é diretamente indispensável uma só existe em função da outra. Outro dia parei pra observar que na rua ao lado havia um enorme silêncio que quase podia ver o vazio que nela encontrava-se o vento juntava-se com folhas, areia e fazia um grande moinho que subia uma poeira e ficava imaginando desenhos nelas era uma rua vazia sem nenhum habitante não havia crianças brincando, não havia casais namorando nem velhinhos admirando um pequeno rio que tinha no final da rua os pássaros.
Ora os pássaros, não havia pássaros, havia sim um deserto naquele lugar quanto então enfim a lua chegou era hora de ir deita e quando coloquei a cabeça sobre o meu travesseiro fiz uma grande comparação daquela rua e a minha alma o vazio era o mesmo o silêncio era enormes iguais enquanto o amor vivia oscilava entre o amor e o ódio vir que para minha alma encher de alegria, de pássaros cantando, de crianças brincando, jovens namorando, velhinhos admirando o enorme lado que é minha vida era necessário eu abrir a janela do meu quarto e deixa as cores invadir minha alma e só assim trazer esperança ao amor que tanto tinha medo e pavor de ver meu coração sofrer ... Mas só assim aprendi a não ser sozinha,e que só tentando saberia encontrar quem ilumina minha alma e traz cor a minha vida.
Caio
Parte de mim,
Me faz sorrir,
Nunca esta triste.
Essencial
Assim como a luz do sol, para nos seres vivos.
Essencial;
Assim como oxigenio
Essencial;
Para o meu simples entendimento.
Como que 2 + 2 são 5
Ou porque o numero PI é infinito
Essencial
Assim como tenho a necessidade ,
De todos os dias ter que olhar o céu.
Essencial
Pelo ais simples que podes ser
Essencial para mim
Assim como suas complicações, duvidas e defeitos.
Te gosto por todas cicatrizes e efeitos
És essencial
És parte de mim
Logo existo, vivo e sinto.
Tua presença era o preço dos meus sorrisos, eles raiavam com o sol ao som daquele toque. E o dia ia ser mais claro, eu sabia disso ao abrir as janelas, brancas. Meus olhos sorriam ao ver aquilo, castos de um sonho remoto, tão distante quanto nossas mãos que prometiam um dia se tocarem. Eu posso fazer música de suas palavras e melodia dos meus sorrisos, ouça a canção que fiz pra você.
Sua ausência é o preço de minhas lágrimas, duas ou três que rolam sobre meu vestido. Nada mais. Parece que vou tirando você de mim em pedaços. E como se não bastasse tê-lo que dividir com a distância, agora tenho que dividir com a saudade. E se sustenta um amor de pedaços. Nesse mosaico eu sambo a alegria de amar o preço do meu desperdício.
Final de semana
Infelizmente me parece
que o sol nos abandonou
ontem o dia foi tão lindo
céu azul celeste
poucas nuvens
calor gostoso
lá se foi novamente
Hoje o sol
astro rei poderoso
não apareceu...
que pena
Mas vida segue
enfim, hoje é sexta-feira.
Alegre-se...
vem chegando mais um relaxante
final de semana
Muitos aproveitam bem
saem com amigos
ou com os filhos também
ainda outros aqueles que podem
viajar para algum lugar
perto ou longe
não importa
saem a passear...
descansar não é só dormir
é também se divertir
diversão saudável
harmonia deliciosa
de mais dois dias
que estão por vir.
(Fouquet, maio 2010)
Filhos do Brasil
Pequenos cantos viram casa.O sol os arrasa e a chuva os desgraça. O cheiro de comida,só os mata, não tomam banho de pirraça, pois tem água na calçada. Seu mau cheiro os escorraça; educação está escassa, pedem dinheiro de palhaçada. Fingem que são invisíveis, alguns cometem crimes, por malícia e outros, por necessidade de vida. São de todos os tamanhos e a maioria de uma cor. Tem uns que conseguem se arrumar na favela e os que não esperam a hora de pegarem uma doença e ver a sua partida certa. A miséria foi sempre sua sina e a rua sempre sua casa.
