Texto Sobre Silêncio
Eu gosto é do silêncio.
Eu gosto é de sentar num trapiche bem perto do mar,
Ouvir o vento passar,
As gotas que eu sinto sobre o meu rosto,
Aquele gosto, vida ao mar.
A brisa que invade aquela cidade,
As nuvens que passeiam como que desenhadas pelas mãos de Deus, aquele azul que em lápis de cor nunca se viu.
O som do violão que se mistura a canção que vem do vento.
Tom que gera vida em palavras que se transformam em poesias,
Vida fora do relógio, dentro do propósito e longe da multidão.
Aumento o som do silêncio, que é para ouvir a Tua voz.
Troco meu óculos por um binóculo,
Minha visão é falha, meu Deus é grande, infinito.
Troco fala por cessar palavras,
Sábio o homem tardio em falar.
Aprendo ao cessar, erro ao falar.
Refreie o pensamento antes de chegar à língua,
Ou pode ser tarde demais para alguém.
Quem sabe, joga o lixo pra fora,
Mas quem não sabe faz do lixo seu enfeite.
Pra quem não sabe, o normal é normal,
Pra quem sabe o normal é mau.
Troque seus óculos por um binóculo,
Ajuste as lentes, olhe à frente.
Sare as feridas antigas,
E não as guarde como velhas amigas.
Cesse as palavras, ouça o silencio, o vento.
Pare e pense na vida, não a antiga,
Mas a mais bonita.
Olhe para Deus e não pro seu eu.
Costure o coração dilacerado,
Se olhe no espelho e de um sorriso para si.
Recomece, sem nunca mais cair.
Agora, não espere outra hora.
A cada segundo gira o mundo,
O passado se transforma em presente que antecede o futuro,
Não se pode alterar a lógica do Universo.
Esqueça seu eu, olhe pra Deus.
Nada se perdeu amigo, existe um abrigo, vem comigo?
Jogue tudo pra fora, a hora é agora,
Pule se lance, sim está o teu alcance.
Troque seus óculos por um binóculo,
Ouça a voz que vem do céu,
Siga em frente companheiro,
Larga esse isqueiro, larga o cinzeiro.
Essa pinta de bad, pra que serve?
Se tua vida está tão morta quanto o couro dessa jaqueta de cor preta.
Troque seus óculos por um binóculo.
Você não entende,
Posso ser seu abrigo.
Seu porto seguro,
A fortaleza para sua proteção.
Me dê a mão,
Para que então seus medos se dividam comigo,
E eu me torne seu ombro "amigo".
Irei atender teu socorro,
Ás uma, duas, três da madrugada.
Sua angústia será minha,
Seu lamento será meu.
Meu silêncio,
Será seu ouvinte.
AS VEZES É MELHOR CALAR. CONFIAR POR DENTRO. ENCHER DENTRO DE SI UM BAÚ DE SEGREDOS, HISTÓRIAS COMPARTILHADAS, VIDAS, SONHOS, ALHEIOS E PRÓPRIOS... MAS CALAR...NÃO FALAR... O SILÊNCIO É ALMA TÃO PODEROSA QUE ATRAI AS VOZES DO MUNDO INTEIRO E FORMA OUVIDOS DE MESTRE.
O SILENCIO É TERRA FECUNDA QUE PREPARA A PALAVRA PARA SER DITA NO MOMENTO CERTO.
Simplesmente me abrace
Abraça-me numa dança
ao som sedento na pele.
Apele com pudor
e não se cansa de viver doce amor.
Abraça-me numa dança.
Escreva em mim tua melodia,
dou-te um poema em canto
encanto que és dos meus dias.
Abraça-me numa dança.
Decore todo o meu corpo;
faça de mim harmoniosa poesia,
um instrumento de sopro.
Abraça-me numa dança.
Mais uma vez me abrace.
Deixe que a pele abrase;
refresque teu suor no meu corpo.
Abraça-me numa dança doce amor!
De joelho rezo sobre teu corpo.
Liberta a minha dor oh! Meu amor.
.
A chuva cai em prantos
gota a gota segue seu destino,
sem cor.
A noite lamenta e chora.
As paredes, gela.
Minha alma em sentinela
deserta, para.
Liberta a minha dor oh! Meu amor.
Ampara as minhas lágrimas.
Perdido, deságuo num rio lamacento
e não te respiro.
Doce que és oh! Meu amor.
Suspiro teu último beijo.
Tento viver!
O que a vida me fala
e nada faz sentido.
Comprimido o corpo seco
desidratado de amor me fere a bala.
Liberta a minha dor oh! Meu amor.
Estou a partir.
Viver e me ferir.
No limite de mim a vida se cala.
Diagnóstico da Vida
No plano de Deus...
tenho em minhas mãos o que fiz e o que farei.
Nesse constante exercício de viver,
parte é estratégico, outra, permito que me leve.
Não é possível viver o tempo
tracejado e rabiscado em uma prancheta.
Para quem só se importa consigo
vivesse em uma gaveta.
Não corre risco, nisso não me entediarei.
Espera! Vou a buscas, de leve me lava e me leva.
Improviso! Deixo a vida me levar.
Atitude é virtude!
Montes e montanhas... vou escalar.
Sou impreciso! Alvo móvel.
Me arrisco! Não me escondo.
Desafio o viver como missionário.
Não sou feito de pedaços.
Primeiro! Sou integro. Sou inteiro.
Não vivo para sobreviver!
Viver é ir de encontro com a morte.
Fugir dela serei eu um embrião?
Como entenderei a vida?
Ignorar ou conhecer?
Parceiros dependentes!
Não há cerca.
Há razão, sentimento.
Há arrojo e coração.
Gentilmente peço; não duvides!
É preciso aprender ser só
É preciso aprender
Ser só
Estar só
Não é o que queremos
Não é o que sonhamos
Mas se temos que passar por isso
Então façamos ser da melhor forma possível.
Em meus dias de ilha
Em tempos repletos de abismos
Visto a minha fragilidade do avesso
Para que a vida retorne aos meus olhos
Isso com muita sutileza
Para não ferir meu silêncio.
Careço também dele
Mas demarco fronteiras
Enclausuro a dor em lembranças.
E na brusquidão destes dias
Dou-me o direito de ser imensidão
Dou-me o direito der ser fenda
Para que escoe de mim
A aversão que sinto pela solidão.
Enide Santos 01/01/15
Sem Voz
Eu ouço o som do seu sumiço
Do seu adeus
Da falta do som dos seus passos
Do som silencioso dos nossos abraços
Dos nossos corações batendo em compasso
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...
Lembre-se que você deixou pegadas
Que sigo cego onde quer que vá
Não vou te encontrar,
Mas é só o que restou: acreditar
Que você ainda vai voltar a me olhar com aquele olhar
Que volta a me falar,
Que ainda dirá, mesmo mentindo, que vai sempre me amar
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz...
Se um dia o som dos gritos silenciosos que dei chegarem até você
E seu coração bater de novo daquela maneira de antes
Saberá que estou muito perto de você
No lugar que sempre estive
Mesmo sem você entender
A barreira do som da nossa voz
É esse tempo e essa distância que vive entre nós
Há uma música feita dos silêncios da sua voz
Uma música que toca o tempo todo dentro de mim
Essa música que me deixa assim,
Sem fala, sem voz,
Sem voz...
E o que era um começo começou a ser fim
Acabaram as poesias e palavras de ternura
Ficou teu silêncio estranho de doce amargura
E o teu caos tomou conta dos meus dias
Tua inquietude deixou-me vazia
E eu simplesmente não consegui entender
Como existe um ser igual a você
Que uma hora chega e me toma por inteira
Planta em mim um amor de brasa e fogueira
E depois me apaga, fica indiferente
Esquece o sabor da mistura ardente
E eu preciso de paz e refazer os meus planos
E tocar a minha vida sem tantos enganos
Aprendi que é na solidão que buscamos as mais ocultas respostas para os acontecimentos em que a vida nos impõe,
sem mesmo nos perguntar.
Aprendi que é o silêncio que nos propicia as mais sábias respostas...
Afinal por mais que pareçam severas algumas desilusões,
elas têm o mérito de serem exímia mestras. Ensinam-nos...
Por mais que pareça carrascal a dor do amor inesperado e não correspondido,
prevalece a doçura de poder senti-lo.
Todos os pensamentos todas as solidões, todos os sentimentos
Resumem-se em apenas uma palavra o amor.
Se é Carnaval
#11;#11;Os blocos estão nas ruas, meu amor...#11;
Feito os sorrisos que acompanham as lágrimas#11;
ou as lágrimas que acompanham os sorrisos.#11;#11;
Se as pessoas, felizes, sambam suas amarguras#11;
é porque há muita felicidade em trânsito.#11;
E se faço silêncio, é porque hoje é carnaval.#11;#11;
Por que, meu amor, é assim que tem de ser...
#11;Amar com fantasia, fantasiando a perfeição.#11;
Como se o carnaval jamais tivesse fim.#11;#11;
E se é carnaval,
#11;vamos brincar até o dia amanhecer e a noite se cansar de nós.
#11;Depois a gente vai pra casa e se ama como se não houvesse o fim.
Silenciar a alma nem sempre acalma
E quantas vezes você segurou o choro, a opinião e tudo o que te magoava?
Quantas vezes deixou acumular detalhes que te incomodavam numa relação? Não disse o que pensava, muito menos o que sentia por medo de ocasionar problemas maiores?
Quantas vezes você pensou que o silêncio fosse a melhor decisão?
As vezes o silêncio é uma burrice, ele aborta explicações, clareza. Acumula mágoas e rancores, ele fere e adoece emocionalmente muita gente.
O Silêncio é um remédio que controla a doença, mas ele não evita acidentes.
O silêncio da solidão tem sons agradáveis e outros ensurdecedores dos pensamentos. Estar solitário é um aprendizado, com o tempo você descobre que sua companhia é agradável e que isso faz de você uma ótima pessoa para se estar com você mesma, após isso qualquer presença não te serve mais, um mal tratamento te incomoda e é inaceitável receber menos daquilo que você se dá ou já recebeu , solidão mesmo é estar ao lado de pessoas que não te fazem bem.
Não existe solidão, existem vazios que precisam de preenchimento.
A solidão é uma escolha, porque se observar verá que sempre tem alguém querendo você por perto. Ser ou estar sozinho, te faz valorizar as boas companhias, te faz enxergar o mundo pelo lado de fora.
Estar só, é ter toda a atenção que precisa voltada para você, bastando apenas se doar a si mesmo. Se dê a si.
Silêncio
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi na inútil tentativa de não ceder ao desejo de implorar-te um beijo.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para não deixar escapar os últimos resquícios de ar que mantem meu cérebro oxigenado, evitando que a loucura dominasse meu ser.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para não deixar que palavras saíssem em sua direção, rebatessem em seu peito e retornassem como flechas rumo a minh'alma.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para não deixar escapar um simples eu te amo, e junto a ele perder você.
Se meus lábios selaram por um instante qualquer, foi para afogar no silêncio, qualquer sentimento que um dia me fez desejar você.
O teu silêncio
O teu silêncio me ensurdece de saudade.
A memória insiste no perfume de instantes
abreviados por uma fronteira que nunca existiu.
E quanto a mim, perdido estou em sonhos flutuantes,
recostado à cabeceira, numa noite de lua minguante.
Meu coração míngua também, ele apequena
e a saudade só aumenta.
O teu silêncio, eu quereria no instante de um abraço.
Mas o silêncio é a presença de tua ausência.
E eu nada poderei.
Eu quero que diante do meu corpo morto, estejam apenas as pessoas que foram felizes, comigo! Depois, sozinhas! Aquelas que não poderão dedicar ao meu corpo inerte o seu escárnio no dia do meu velório, se quiserem no silêncio que sempre as motivou a meu respeito, me dedicarem uma prece diante da minha cova, eu lá do céu ou do inferno, neste momento não posso determinar o que Caronte irá fazer, as ouvirei pois será o que me restará fazer, o tempo do perdão terá passado, existindo apenas o do arrependimento.
ACD Nº 2768
84-09/10/2016
O que foi silêncio?
aqui o som é outro, aqui o som é apropriado ao meus ouvidos, aqui o som é educado, aqui o som é simpático até quando não fala. Prazer sou uma obra prima de silêncio, foi quando andei ao lado, e me sentei do outro, para dialogar quem queria saber do meu silêncio poético.
O MEU SILÊNCIO, A TUA CALMA
Se o laço dos meus abraços é teu acalanto,
como criança rebelde adormeces vagarosa
e na suavidade dos meus braços tu suspiras;
balbucias a pronunciar uma história amorosa.
Ao cair a noite, na escuridão eu sou teu anjo,
te protejo dos perigos que nela se escondem;
me sinto um guerreiro que por ti vai as lutas,
que não tem medo de guerras e da desordem.
O amor e o coração são os conflitos da alma
roubam a paz, anestesiam todos sentimentos
deixando inebriados de paixões nossos egos,
tornando cálidos nossos corpos e momentos.
Ao acordares, saiba que adormeceste comigo,
que ao meu corpo confiaste em entrega teu ser.
Claro que sabias a grandiosidade do querer-te
em devoção. Nada no mundo será maior que meu querer.
DEDICO ESTE POEMA AOS MEUS SONHOS DE POETA.
Na mesa
Chaves,
moedas
diversas...
Prata
dourada
e
cobre.
Diploma
de
'mestre',
CD
bala
sobre
a
mesa,
remédio
para
gripe,
telefone
que
nunca
toca,
paciência
que
nunca
acaba,
e
sono
que
nunca
chega.
Efeito
bumerangue...
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